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Chegou ao Recife, na tarde desta sexta-feira (27), o ex-deputado do Partido Progressista (PP) Pedro Corrêa, condenado a 7 anos e 2 meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com a Polícia Federal (PF), o deputado segue neste momento para o Instituto Médico Legal (IML) e de lá, será encaminhado para a Penitenciária Agrícola, em Itamaracá. 

 

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Com informações de Giselly Santos

Depois de perder os Jogos Olímpicos de 2020, entre outro motivos, por conta de não resolvidos escândalos de doping, a Espanha viu nesta quinta-feira mais dois casos de doping serem confirmado. Segundo a federação local de atletismo, dois atletas do país foram reprovados em testes por conta do uso de substâncias dopantes e estão temporariamente suspensos.

De acordo com a imprensa espanhola, um desses atletas é Sergio Sánchez, campeão espanhol dos 5.000 metros, e que testou positivo para uma substância não revelada exatamente no campeonato nacional, em julho. Em agosto, o ex-recordista europeu dos 3.000m em pista coberta parou nas eliminatórias dos 5.000m no Mundial de Moscou.

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A agência espanhola antidoping (AEPSAD, na sigla em espanhol), porém, revelou apenas que dois atletas estão suspensos, sem especificar seus nomes. Ainda segundo a imprensa espanhola, o outro atleta seria Alberto Lozano, engenheiro químico que defendeu a Espanha no Mundial de Cross Country, no ano passado. Alberto é irmão gêmeo de Álvaro Lozano, preso numa operação da polícia espanhola, em junho, que desarticulou a importação de substâncias dopantes no país.

O Campeonato Espanhol de Atletismo foi o primeiro grande torneio em que a AEPSAD fez o controle antidoping, resultado de uma reformulação na política local contra o doping no esporte. Isso aconteceu depois de um caso de repercussão, em que bolsas de sangue que comprovariam um grande esquema de doping na Espanha não chegaram até as autoridades esportivas por decisão da justiça espanhola, alegando que não havia legislação que autorizasse isso.

O escândalo, segundo membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) foi um dos motivos que fez Madrid ser eliminada na primeira rodada da eleição para a sede dos Jogos Olímpicos de 2020, realizada na semana passada.

Promotores russos acusaram nesta segunda-feira Alexei Navalny, líder de uma série de manifestações no país, de violar a legislação ao receber doações de organizações estrangeiras para sua campanha eleitoral.

Alexei Navalny, de 37 anos, é conhecido por ser um duro crítico ao presidente Vladimir Putin e está concorrendo ao cargo de prefeito de Moscou. Em sua campanha, Navalny ressalta a luta contra corrupção, apesar de ter sido condenado no mês passado por apropriação indevida de bens estatais - um veredicto bastante controverso.

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"Uma averiguação confirmou a informação sobre o financiamento estrangeiro de Alexei Navalny", afirmou o escritório do procurador-geral em um comunicado publicado em seu site.

O órgão alegou que mais de 300 doadores estrangeiros identificados e doadores anônimos de 46 países forneceram capital a Navalny e seus chefes de campanha. Eles teriam usado um sistema russo de pagamento online.

Os promotores disseram que eles entregaram as informações para o Ministério do Interior para que possa decidir se deseja abrir um processo criminal.

A investigação foi iniciada pelos promotores a pedidos do político nacionalista Vladimir Jirinovski, cujo partido tem um candidato na disputa pelo cargo de prefeito.

A equipe de Navalny negou a alegação. O organizador da campanha, Vladimir Ashurkov, disse à agência de notícias RIA Novosti que as doações para o fundo de campanha de Navalny só poderiam ser feitas por cidadãos russos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Papa Francisco reforçou nesta quinta-feira a vigilância das operações financeiras do Vaticano, como parte da cooperação com o comitê de especialistas europeus Moneyval, que luta contra a lavagem de dinheiro.

Francisco reforçou por "motu proprio" (decreto papal) as funções da Autoridade Financeira de Informação (AIF), criada em 2010 pelo Papa Bento XVI.

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Através do decreto, o papa aprova a introdução de muitas medidas e estabelece que as leis que se aplicam ao Estado Vaticano se estendem aos seus ministérios, organismos e instituições que dependem da Santa Sé, assim como a organizações não lucrativas da Igreja, como, por exemplo, a Caritas.

A AIF também se converte em um organismo de "avaliação e aprovação" de atividades que impliquem movimentos financeiros, uma resposta ao pedido feito pelo Moneyval, o órgão do Conselho da Europa para a luta contra a lavagem de dinheiro, indicou em um comunicado o Vaticano.

Foi criado um "comitê de segurança financeira" com o objetivo de coordenar as atividades da Santa Sé em matéria de prevenção e luta contra a lavagem, acrescenta a nota.

O "motu propio", estipulado em agosto, demonstra a vontade do papa Francisco de limpar as finanças do Vaticano, cujo banco esteve envolvido por anos em operações obscuras de lavagem de dinheiro e corrupção.

"Trata-se de um instrumento que oferece a garantia de que se seguirá o caminho iniciado. No mundo atual tenta-se resistir diante de formas cada vez mais sofisticadas de criminalidade financeira. Temos que enfrentar os desafios para a proteção da legalidade, não ficarmos para trás", explicou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

A casa em que três mulheres foram mantidas em cativeiro e abusadas sexualmente por mais de dez anos foi demolida nesta quarta-feira. Contudo, autoridades temem que os escombros do local sejam vendidos na internet como "relíquias" de uma cena de crime.

A casa foi demolida como parte de um acordo que poupou Ariel Castro de uma possível sentença de morte. Ele foi condenado, na semana passada, a prisão perpétua, com uma sentença de mais 1.000 anos. Ele pediu desculpas, mas culpou seu vício em pornografia pelos crimes.

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Michelle Knight, uma das mulheres que havia sido sequestrada, apareceu na casa nesta quarta-feira para fazer uma breve declaração e soltar alguns balões. A multidão de espectadores aplaudiu quando a demolição começou.

As três mulheres desapareceram separadamente entre 2002 e 2004, quando tinham 14, 16 e 20 anos de idade. As três tinham aceitado uma carona de Castro antes de serem sequestradas.

Elas escaparam no dia 6 de maio, quando Amanda Berry, hoje com 27 anos, quebrou parte de uma porta e gritou para os vizinhos em busca de ajuda. Castro foi preso naquela noite.

A casa, que rapidamente se tornou uma atração na cidade, estava sendo mantida sob guarda policial 24 horas por dia em meio a ameaças de incêndio criminoso.

Promotores dizem que Castro chorou quando aceitou a demolição da casa e mencionou suas "lembranças felizes" no local com as mulheres. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, negou que vá renunciar ou convocar eleições antecipadas, segundo informou a agência Dow Jones. Ele afirmou também nesta quinta-feira que errou ao confiar no ex-tesoureiro de seu partido, que está no centro de uma investigação de corrupção. Rajoy negou, porém, ter feito qualquer coisa errada e rejeitou os pedidos da oposição para que renuncie ao cargo.

Foi a primeira vez que o líder espanhol admitiu ter cometido um erro na condução do escândalo, que tem prejudicado sua popularidade e afastou as atenções de seu governo da pior crise econômica enfrentada pelo país em décadas. Mas seu discurso, transmitido pela televisão em cadeia nacional, não contribuiu muito para acalmar os ânimos.

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Rajoy se dirigiu ao Parlamento num tom combativo ao fazer sua primeira defesa contra as acusações de que ele e outros líderes do conservador Partido Popular (PP) teriam recebido, durante anos, envelopes com dinheiro doado por empresa espanholas que queriam conseguir contratos com o governo. Esses recursos teriam sido distribuídos por um fundo secreto, que teria ficado sob o comando do ex-tesoureiro do PP, Luis Bárcenas.

Seis meses depois do início das acusações, Rajoy concordou em se explicar em sessão parlamentar especial, transmitida cadeia nacional de televisão, depois que partidos de oposição ameaçaram pedir um voto de desconfiança.

A pressão sobre Rajoy, líder do partido e primeiro-ministro desde 2011, aumentou depois que Bárcenas testemunhou no tribunal na semana passada. Ele disse ao juiz que fez pagamentos ilícitos a Rajoy e a outros membros do partido a partir de um fundo secreto da legenda durante vários anos.

Rajoy disse aos parlamentares que seu partido fez pagamentos a membros da legenda, além de seus salários, como reembolso de despesas e bônus pelos anos de permanência no PP, mas negou a existência de contas secretas. O premiê afirmou que paga seus impostos e faz contribuições para a seguridade social tendo como base toda a sua renda. Segundo ele, uma investigação judicial pode provar que ele não financiou ilegalmente o partido.

Rajoy disse que decidiu falar sobre o escândalo, que prejudica sua credibilidade e a imagem da Espanha no exterior, na medida em que o governo busca fortalecer a confiança dos investidores e tirar o país da recessão. "Nada relacionado a este assunto me impediu, nem vai me impedir, de governar", declarou Rajoy. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, rejeitou nesta quinta-feira as acusações de Luis Bárcenas, ex-tesoureiro de seu partido, de que ele e outros funcionários receberam pagamentos ilegais. Contudo, Rajoy admitiu erros no tratamento do caso.

O primeiro-ministro disse a parlamentares que não deveria ter apoiado o ex-tesoureiro Luis Bárcenas por anos, depois que o caso, inicialmente, começou. Este apoio, ressaltado por recentes revelações de mensagens de texto entre o primeiro-ministro e Bárcenas, tem contribuído para a queda da popularidade de Rajoy.

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"Eu estava errado em confiar nessa pessoa", disse Rajoy.

Ainda assim, o primeiro-ministro acrescentou que os erros foram cometidos por causa de equívocos de confiança, e não por razões políticas. "Meu erro foi acreditar que alguém era inocente quando ele não era". Segundo Rajoy, ele não tentou proteger alguém que é supostamente culpado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O papa Francisco vive o primeiro escândalo do pontificado, com a revelação de uma revista italiana do lobby gay presente no banco do Vaticano. A acusação é de que a pessoa escolhida por ele para liderar a reforma no Instituto para as Obras de Religião (IOR), a instituição financeira da Santa Sé, levou por anos uma vida dupla como diplomata no Uruguai.

A revelação coube ao experiente jornalista da revista L’Espresso Sandro Magister. Os relatos sobre o monsenhor d. Battista Mario Salvatore Ricca surgem repletos de escândalos sexuais. Apesar de ser religioso e ocupar o cargo de núncio apostólico, teria oferecido trabalho e casa a um capitão da Guarda Suíça, com quem mantinha um caso. Com frequência seria visto em bares com ele e até chegou a ser espancado.

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A Santa Sé desmentiu a publicação, mas a revelação fez surgir comentários dentro do Vaticano de que o vazamento da informação já faz parte de um contra-ataque das alas mais conservadoras da Igreja - profundamente irritadas com as atitudes do novo papa. A publicação ainda sai às vésperas de sua primeira viagem internacional.

Ricca foi nomeado para servir como representante de Francisco no Banco do Vaticano, instituição que se deseja reformar de forma dramática, diante dos escândalos recentes de lavagem de dinheiro e corrupção. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que a reportagem "não tem credibilidade" e Ricca continua tendo a confiança total do papa. Nesta sexta-feira mesmo, a revista rebateu a crítica, alertando que as fontes são seguras e o Vaticano tem até documentos sobre o caso. De açodo com a revista, o caso já foi avaliado pela administração da Santa Sé e se sugeriu que o monsenhor fosse removido do Uruguai - o religioso seguiu para Trinidad e Tobago e o capitão acabou demitido.

O relato

Antes de assumir o posto no IOR, Ricca atuou como diretor das Residências do Vaticano. O diplomata viveu no Uruguai no fim dos anos 1990 até o início da década seguinte.

O companheiro dele seria o capitão do Exército suíço Patrick Haari. Ricca até conseguiu que o parceiro fosse transferido para fazer a segurança da mesma embaixada onde serviria.

Mas os escândalos iriam além. Em Montevidéu, o religioso teria sido espancado em um bar gay, tendo de telefonar para religiosos locais para que o resgatassem. Ele ainda chegou a ficar preso com "um jovem" em um elevador durante toda uma noite. A revista poupa Francisco, alegando que esses incidentes foram retirados dos arquivos de Ricca e o papa não havia sido informado disso tudo ao nomeá-lo para o cargo há um mês.Na mesma época, o pontífice teria admitido em um encontro com bispos a existência do "lobby gay" dentro do Vaticano, lamentando essa realidade. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Bernie Ecclestone, chefe maior da Fórmula 1, foi formalmente indiciado pela promotoria de Munique, nesta quarta-feira, na Alemanha, depois de ter sido acusado de suborno por seu envolvimento no caso que tratou da venda dos direitos comerciais da categoria ao fundo de investimentos britânico CVC Capital Partners.

O dirigente inglês está sob investigação desde quando um banqueiro alemão foi condenado por ter recebido um pagamento ilegal de US$ 44 milhões. Ecclestone disse a um tribunal estadual de Munique que se sentiu pressionado a desembolsar a quantia porque estava preocupado com a possibilidade de Gerhard Gribkowsky, antigo diretor do banco público Bayern LB, denunciá-lo às autoridades fiscais britânicas.

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Por meio de um comunicado divulgado nesta quarta, o tribunal de Munique disse que a acusação de suborno creditada a Ecclestone foi realizada em 10 de maio, sendo que o dirigente confirmou que "seus advogados aceitaram a acusação". Ele terá de ler a acusação e se defender na Justiça até meados do próximo mês, mas garante ser inocente neste episódio. "Eles estão alegando que eu subornei uma pessoa", disse o dirigente, para depois insistir que não fez "nada ilegal".

Além de pressionar Ecclestone a lhe dar dinheiro, Gribkowsky usou fundos do Bayern LB para pagar uma comissão de US$ 41 milhões ao chefão da F1 e concordou com o pagamento de mais US$ 25 milhões para a Bambino Trust, um companhia com a qual o dirigente estava filiado, apontaram os promotores do caso.

Ecclestone, por sua vez, disse ao tribunal que ele merecia uma comissão pelo negócio firmado, alegando que "fez um trabalho muito, muito bom".

Gribkowsky, que admitiu as acusações contra ele, foi condenado a oito anos e meio de prisão, em 2012, depois de ter sido considerado culpado por corrupção, sonegação de impostos, desvio de dinheiro e fraude fiscal.

Os advogados alemães de Ecclestone, Sven Thomas and Norbert Scharf, afirmaram nesta quarta-feira que logo apresentarão uma "abrangente resposta" ao tribunal e destacaram que as questões centrais da mesma estarão baseadas nas "diferentes 'confissões' de Mr. Gribkowsky", acusado pelo dirigente da F1 de ter o chantageado.

O Vaticano congelou os ativos do monsenhor Nunzio Scarano, que foi detido pelas autoridades italianas em 28 de junho por acusações de corrupção e calúnia. O clérigo teria conspirado para levar 20 milhões de euros para o território italiano num avião privado para não declarar a quantia à alfândega.

Um juiz recusou o pedido de prisão domiciliar para o monsenhor.

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Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o Vaticano disse que sua própria investigação sobre Scarano foi motivada por vários relatos de transações suspeitas abertas junto à agência de supervisão financeira do Vaticano e que a investigação "pode ser estendida a mais indivíduos". Fonte: Associated Press.

A Federação Italiana de Futebol (FIGC) investiga mais um escândalo de manipulação de resultados no futebol local. Nesta quarta-feira, a entidade anunciou que está analisando o suposto envolvimento de clubes como o Genoa e a Lazio neste esquema. O Lecce, recém-promovido à primeira divisão, e oito jogadores também estão sob a mira da investigação.

A FIGC revelou que as partidas sob suspeita teriam acontecido no fim do Campeonato Italiano da temporada 2010/2011. A primeira, válida pela penúltima rodada, é a vitória da Lazio por 4 a 2 sobre o Genoa, em casa. A segunda, no encerramento da competição, é outro triunfo do time romano pelo mesmo placar, desta vez diante do Lecce.

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Segundo a entidade, investigadores reportaram "fraude esportiva" nestas partidas, e um julgamento no próximo dia 24 definirá como será encaminhado o caso. Os três clubes estão sendo acusados por terem "responsabilidade objetiva" na suposta manipulação e, se considerados culpados, devem ser punidos com perda de pontos no Campeonato Italiano da próxima temporada.

De acordo com o promotor da cidade de Cremona, Roberto Di Martino, ha uma "absoluta abundância" de evidências em relação à partida entre Lecce e Lazio. Ele declarou que apostadores teriam faturado até 2 milhões de euros com o confronto e desembolsado 600 mil euros para subornar os jogadores.

Entre os atletas envolvidos, o mais famoso é o experiente Stefano Mauri, de 33 anos, capitão da Lazio nas últimas temporadas. Além dele, Mario Cassano e Alessandro Zamperini, que enfrentam cinco anos de suspensão por envolvimento em outro escândalo, estão sendo acusados. Os outros nomes são: Carlo Gervasoni, Omar Milanetto, Massimiliano Benassi, Stefano Ferrario e Antonio Rosati.

A ex-vice-presidente da famosa joalheria Tiffany de Nova York Ingrid Lederhaas-Okun, de 46, foi presa nesta terça-feira em sua casa, acusada de roubar US$ 1,2 milhão em joias, informou a Promotoria de Nova York, acrescentando que as peças teriam sido revendidas.

Desde janeiro de 2011, Ingrid era a vice-presidente de desenvolvimento da Tiffany e podia retirar peças da joalheria para, por exemplo, mostrar aos fabricantes.

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Em três meses, entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013, Ingrid Lederhaas-Okun levou 165 joias, avaliadas em US$ 1,2 milhão. Entre as preciosidades, há pulseiras de ouro e diamantes, pendentes de ouro e platina e anéis de ouro e diamantes.

Ingrid teria vendido as joias - todas, ou parte delas - a outro joalheiro, também de Nova York, por US$ 1,3 milhão, afirmando que eram de seu acervo pessoal.

Lederhaas-Okun foi demitida em fevereiro. Logo depois de sua saída, seus empregadores se deram conta de que várias joias tinham desaparecido.

A ex-vice-presidente mentiu na época e disse que algumas peças haviam sido perdidas, outras ainda estavam em seu escritório e algumas haviam sido danificadas.

Na investigação, foram encontrados muitos e-mails contraditórios, e outros que mostram que ela vendeu as joias, de acordo com boletim policial divulgado nesta terça-feira.

Se condenada, a ex-vice-presidente pode passar até 30 anos na prisão.

O diretor do Banco do Vaticano e seu vice renunciaram nesta segunda-feira em decorrência do escândalo que atinge a instituição, que já resultou na prisão de um monsenhor, elevando ainda mais a urgência para que o papa Francisco realize reformas no Instituto para Obras da Religião (IOR), nome oficial do banco.

O Vaticano disse em comunicado que Paolo Cipriani e seu vice, Massimo Tulli, deixaram seus cargos "pelo bem do instituto e da Santa Sé".

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Como os ocupantes do mais alto escalão da administração do banco, Cipriani e Tulli encabeçaram os esforços do papa para pôr em ordem a instituição e colocá-la nos padrões aceitos por reguladores externos.

"Embora estejamos gratos pelo que foi alcançado, está claro hoje que precisamos de uma nova liderança para melhorar o andamento deste processo de transformação", disse Ernest von Freyberg, presidente do Banco do Vaticano.

A medida foi tomada no momento em que o papa Francisco pressiona funcionários do Vaticano a tomar medidas mais duras contra a lavagem de dinheiro. Recentemente, o papa indicou uma comissão especial formada por graduadas autoridades da igreja para uma missão de auditoria no IOR. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A história, mal contada, do furto à delegação da Espanha num hotel do Recife, aos poucos, vai sendo esclarecida. Através de uma matéria que o Globoesporte.com divulgou nesta segunda-feira, ficou-se sabendo que a polícia pernambucana abriu inquérito para investigar este suposto crime. Tudo o porquê, tanto o chefe de segurança da delegação espanhola, Raul Jimenez, quanto o gerente de relacionamento do hotel, Eduardo Barbosa, negaram que o furto tenha acontecido. Enquanto a Fifa confirmou.

Entretanto, como a reportagem do Globoesporte.com apurou, a noite daquele domingo, após a vitória sobre o Uruguai, foi regada a pagode, mulheres, cervejas e até strip-poker. A informação foi confirmada por alguns funcionários do hotel e voluntários da Fifa, que não quiseram se identificar. 

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De acordo com a matéria, uma banda de pagode foi contratada para animar a festa dos espanhóis. Quando a banda parou de tocar, cinco mulheres foram para um dos quartos com cinco jogadores e um membro da comissão técnica. E lá a festa teria continuado com a disputa de strip-poker e mais cervejas. Na manhã seguinte, após as mulheres irem embora, a delegação espanhola sentiu falta de aproximadamente mil euros.

O caso agora está sob investigação da Secretaria de Defesa Social. Segundo o Diretor da Capital e Região Metropolitana da Polícia Civil, Luiz Andrei, a investigação ainda está no início e 27 pessoas já foram ouvidas. Além disso, as imagens das câmeras de segurança do hotel também estão sendo analisadas.

Repercussão

O portal AS, da Espanha, deu destaque para a matéria e questionou a Federação Espanhola de Futebol sobre o caso. Contudo, eles preferiram não comentar.

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patino, disse nesta segunda-feira (24) que o país está "analisando" o pedido de asilo de Edward Snowden, delator dos programas de vigilância dos EUA, que está atualmente em Moscou.

"Nós tomaremos uma decisão... Estamos a analisando", disse Patino a repórteres em Hanói, referindo-se ao pedido.

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Ainda nesta segunda-feira, a Casa Branca também se pronunciou sobre Snowden e disse que espera cooperação da Rússia para receber de volta o delator. Segundo os EUA, Edward Snowden deve voltar para território norte-americano para responder por acusações de espionagem.

"Dada a nossa cooperação intensificada depois dos atentados da Maratona de Boston e nossa histórico de trabalhar com a Rússia sobre assuntos de fortalecimento da lei - incluindo a extradição de criminosos de alto nível para a Rússia sob pedido do governo russo - nós esperamos que o governo russo analise todas as opções disponíveis para expulsar Snowden de volta para os EUA para que ele enfrente a justiça pelos crimes que ele é acusado", disse a porta-voz Caitlin Hayden, de Segurança Nacional. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo norte-americano abriu um processo contra o ex-agente terceirizado Edward Snowden pelo vazamento de informações sobre dois programas ultrassecretos de espionagem eletrônica.

A informação sobre a abertura do processo foi divulgada na noite desta sexta-feira por uma fonte no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

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A fonte não detalhou as acusações e disse que a queixa-crime contra o ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) tramitará em segredo de justiça. Fonte: Associated Press.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, vai pedir esclarecimentos ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre um recém-revelado programa norte-americano de espionagem eletrônica dedicado a, entre outras coisas, coletar dados de estrangeiros engajados em atividades "suspeitas".

Em Bruxelas, enquanto isso, autoridades da União Europeia (UE) manifestaram hoje a intenção de aproveitar uma reunião ministerial transatlântica prevista para começar na quinta-feira em Dublin para questionar seus homólogos norte-americanos sobre o impacto do programa Prism sobre a privacidade de cidadãos europeus.

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O porta-voz de Merkel, Steffen Seibert, disse a jornalistas nesta segunda-feira que Merkel questionará Obama sobre a atuação da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) quando o norte-americano visitar Berlim na semana que vem.

O escândalo de espionagem tem potencial para atrapalhar uma reunião de cúpula prevista para o dia 18 e por meio da qual os dois líderes pretendem reafirmar os fortes laços entre EUA e Alemanha. Será a primeira visita oficial de Obama a Berlim desde sua chegada à Casa Branca.

Obama tem saído em defesa de uma série de programas secretos de espionagem que recentemente vieram a público como "necessários para defender os EUA do terrorismo".

Na semana passada, os jornais The Washington Post e The Guardian revelaram a existência de um programa secreto da NSA apelidado de Prism. O programa foi descrito como uma meio de dar acesso direto à NSA e ao FBI aos servidores operados por empresas de tecnologia que incluem Google, Apple, Facebook, Yahoo, Microsoft e Skype.

O programa vasculha e-mails, conversas em vídeo pela internet, mensagens instantâneas e outros tipos de comunicação, com o alegado objetivo de localizar estrangeiros suspeitos de "terrorismo" ou espionagem. A NSA também coleta registros telefônicos de milhões de usuários norte-americanos.

Na sexta-feira, Obama qualificou a invasão de privacidade como "modesta" e assegurou que "ninguém está ouvindo os telefonemas".

Os comentários de Obama, no entanto, pouco serviram para aplacar as preocupações da Alemanha e de outros países europeus que rotineiramente recorrem aos serviços de tráfego de voz e dados de sites baseados nos EUA.

As leis europeias de privacidade são mais avançadas que as dos EUA e seus cidadãos costumam defender esse direito com muito mais vigor.

O Ministério de Interior da Alemanha já está em contato com autoridades norte-americanas para determinar se a espionagem infringiu a privacidade de cidadãos alemães.

Em Londres, o secretário de Exterior do Reino Unido, William Hague, tentou acalmar o Parlamento em relação a informações segundo as quais o governo britânico teria usado informações fornecidas pelos norte-americanos para contornar as leis britânicas. Segundo ele, tal alegação "carece de fundamento".

Ontem, o jornal londrino The Guardian identificou a fonte do vazamento de informação como Edward Snowden, um norte-americano de 29 anos que trabalhava como terceirizado na NSA. A revelação da identidade, segundo o Guardian, foi feita a pedido do próprio Snowden. Fonte: Associated Press.

O jornal londrino The Guardian identificou neste domingo a fonte do vazamento de informação que resultou no mais recente escândalo de espionagem nos Estados Unidos. Trata-se de Edward Snowden, um norte-americano de 29 anos que trabalhava como terceirizado na Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês). A revelação da identidade, segundo o Guardian, foi feita a pedido do próprio Snowden.

"Não tenho a intenção de esconder quem sou, pois sei que não fiz nada errado", declarou Snowden, citado pelo periódico britânico. Segundo a reportagem do Guardian, Snowden encontra-se atualmente em Hong Kong e cogita a possibilidade de pedir asilo, talvez à Islândia.

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A NSA, enquanto isso, registrou uma queixa-crime junto ao Departamento de Justiça dos EUA para que o vazamento das informações seja investigado.

Na semana passada, os jornais The Washington Post e The Guardian revelaram a existência de um programa secreto da NSA apelidado de Prism. O programa foi descrito como um meio de dar acesso direto à NSA e ao FBI a sistemas de servidores operados por empresas de tecnologia que incluem Google, Apple, Facebook, Yahoo, Microsoft e Skype.

Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu as medidas de coleta de dados de seu governo, afirmando que os programas ajudam a prevenir ataques terroristas e representam somente "modestas invasões de privacidade" na vida das pessoas. Fonte: Associated Press.

A Justiça francesa rejeitou nesta quarta-feira (5) o recurso da revista Closer, que apelou da decisão de setembro de 2012 proibindo a venda e divulgação de fotos de Kate Middleton fazendo topless. A decisão, anunciada pelo tribunal de apelação de Versalhes, a oeste de Paris, tem pouco efeito prático, já que a edição da revista com as fotos foi publicada em setembro e as imagens digitais foram devolvidas ao casal real.

Contactada pela AFP, a revista Closer não quis comentar esta decisão. O advogado do príncipe William e da duquesa de Cambridge, Aurélien Hamelle, também não fez declarações. Em 18 de setembro, o tribunal de Nanterre (oeste de Paris), acionado pelo casal, proibiu o grupo Mondadori, editor da Closer, "ceder ou veicular por qualquer meio" essas imagens. As fotos da duquesa foram feitas quando a jovem tomava sol na varanda de uma propriedade privada no sul da França.

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A revista francesa Closer foi a primeira a publicar as imagens, seguida por outros jornais europeus, apesar dos esforços do casal britânico para impedir sua veiculação. Na França, corre ainda uma investigação criminal para identificar o autor das fotos.

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou nesta terça-feira a abertura de uma investigação sobre o escrutínio mais rigoroso da Receita norte-americana, conhecida pelas iniciais IRS, sobre as declarações de renda de grupos conservadores antes das eleições do ano passado no país.

Em entrevista coletiva concedida hoje em Washington, Holder disse que a atuação da agência no caso causa "indignação" e é "inaceitável".

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A abertura da investigação pelo Departamento de Justiça ocorre depois de diversas comissões parlamentares norte-americanas terem convocado para os próximos dias audiências para analisar o caso.

Com a investigação, o governo norte-americano tenta se antecipar a seus adversários na reação a mais um de uma série de escândalos políticos recentes nos EUA.

Na sexta-feira, a Receita Federal norte-americana se desculpou por realizar avaliações mais profundas e detalhadas de membros do Tea Party e de outros grupos conservadores na campanha eleitoral de 2012, mas alegou que suas ações não tiveram motivação política.

Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, declarou-se "indignado" com o caso e assegurou que, se algum funcionário da Receita mirou em grupos com base em suas inclinações políticas, ele será "inteiramente responsabilizado" por suas ações. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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