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O ex-analista de Inteligência e lançador de alertas americano Edward Snowden, procurado por Washington, obteve uma permissão de residência permanente na Rússia, onde está refugiado desde 2013, anunciou seu advogado nesta quinta-feira (22).

"Os serviços de migração da Rússia concederam hoje a Snowden uma permissão de residência permanente", disse Anatoli Kutcherena, advogado do ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos.

Kutcherena confirmou à AFP que a permissão de residência foi estendida por tempo indeterminado. O anúncio foi possível graças às recentes mudanças nas leis de imigração russa.

A solicitação foi feita em abril, mas sua revisão atrasou, devido à pandemia de coronavírus, acrescentou.

Edward Snowden se beneficiava até agora de um primeiro direito de asilo de um ano, depois uma permissão de residência de três anos, estendida em 2017.

O ex-analista abandonou os Estados Unidos depois de divulgar à imprensa dezenas de milhares de documentos que comprovam o alcance das atividades da NSA, demonstrando o alcance da vigilância eletrônica exercida pelos EUA.

Essas revelações provocaram fortes tensões entre Estados Unidos e seus aliados. Depois, a decisão das autoridades russas de lhe conceder uma permissão de residência enfureceu Washington.

Em agosto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que "iria dar uma olhada" em um possível indulto a Edward Snowden, acusado de "espionagem" em seu país. Se for julgado e considerado culpado nos EUA, pode enfrentar até 30 anos de prisão.

Privado de seu passaporte americano a pedido de Washington, Snowden acabou indo para Moscou em maio de 2013, depois de chegar lá procedente de Hong Kong e com a intenção de buscar refúgio na América Latina. Finalmente, viu-se estancado na Rússia, onde recebeu asilo.

Autoridades russas estenderam a permissão de residência para Edward Snowden, conhecido por vazar milhares de documentos da Agência Nacional de Segurança (NSA), que foram posteriormente publicados pelo Wikileaks.

Em um comunicado, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Maria Zakharova, afirmou que a residência de Snowden foi estendida por "alguns anos".

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O ex-analista da NSA vive na Rússia desde 2013, quando ficou preso em uma área de trânsito no aeroporto de Moscou após os EUA cancelarem seu passaporte.

O anúncio acontece após a notícia de que o presidente norte-americano, Barack Obama, comutou a sentença de Chelsea Manning, que anteriormente havia sido a 35 anos de prisão por vazar mais de 700 mil documentos de inteligência dos EUA. Ela será libertada em maio. Fonte: Associated Press.

Um balão gigante com o rosto de Edward Snowden flutuou nesta sexta-feira (13) no céu de Paris, perto de uma réplica da Estátua da Liberdade, em uma ação organizada pela Anistia Internacional para pedir que o presidente Barack Obama indulte o técnico da inteligência.

Ao pé da versão parisiense do emblemático monumento de Nova York, ambas produzidas pelo francês Auguste Bartholdi, um cartaz amarelo pedia "perdão para Snowden".

"Em uma semana termina o mandato de Obama. Lançamos uma campanha mundial para pedir que indulte Snowden antes de sua partida", declarou Nicolas Krameyer, da Anistia Internacional.

Uma petição, que obteve "mais de um milhão de assinaturas em 120 países", será entregue nesta sexta-feira na Casa Branca, acrescentou.

Edward Snowden, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA), vazou à imprensa milhares de documentos classificados em 2013, que revelaram o alcance de um programa de vigilância de dados privados que os Estados Unidos colocaram em andamento após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Snowden, que vive exilado na Rússia, pode ser julgado por espionagem e outras acusações nos Estados Unidos com penas de até 30 anos de prisão.

Desde setembro foi realizada uma campanha para pedir o perdão presidencial, que recebeu o apoio do investidor George Soros e do diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey.

Seus advogados tentam conseguir a clemência antes que Obama entregue o poder em janeiro ao republicano Donald Trump, que criticou Snowden durante a campanha. "Penso que é um total traidor e o trataria severamente", declarou o magnata.

Snowden insiste que voltaria aos Estados Unidos se permitissem que ele explicasse ante um juri por que vazou a informação, mas a acusação de espionagem que pesa contra ele não permite esta possibilidade.

O ex-consultor da inteligência americana declarou nesta semana que não esperava o perdão de Barack Obama.

O ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) Edward Snowden disse nesta sexta-feira (8) que o caso de espionagem de autoridades europeias confirma sua tese sobre a existência de um sistema de espionagem "em massa".

"A vigilância em massa é uma realidade. Pratica-se a espionagem industrial, e os serviços de Inteligência trabalham fora de controle dos representantes da sociedade e da Justiça", declarou Snowden à revista "Der Spiegel".

Em 2013, o ex-analista revelou ao mundo os "grampos" feitos ao celular da chanceler alemã, Angela Merkel, por parte de Washington, assim como os detalhes de vários programas de vigilância global. "Naquele momento", as revelações (do próprio Snowden) "levantaram dúvidas". "Agora, os fatos estão sobre a mesa", afirmou.

Com base em documentos confidenciais, a imprensa alemã acusou o serviço de Inteligência do país (BND) de espionar várias empresas e políticos europeus de alto escalão, a pedido da NSA - um duro golpe para o governo de Merkel.

Embora o principal acusado, o ministro do Interior, Thomas de Maizière, tenha negado "qualquer erro", Merkel admitiu "falhas" no BND e se mostrou disposta a colaborar com a comissão de investigação que estuda o caso.

A Sede das Comunicações do Governo britânico (GCHQ, na sigla em inglês), em cooperação com a Agência de Segurança Nacional americana, (NSA, na sigla em inglês), invadiram o sistema da Gemalto, companhia holandesa de telecomunicações, para roubar códigos que permitem espionar telefones celulares ao redor do mundo, de acordo com documentos entregues a jornalistas pelo ex-analista da NSA Edward Snowden.

A história sobre os documentos, publicada na quinta-feira (19) no site The Intercept, não dá detalhes sobre como as agências de inteligência empregaram o método de espionagem, não apresentando evidências de que usaram a tecnologia para espionar pessoas que não são suspeitas.

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Entretanto, a operação contra a maior fabricante mundial de chips de dados de telefone móvel está criando polêmica ao redor do mundo. A ação passa a ideia de que a NSA e sua equivalente britânica farão qualquer coisa que acharem necessário para aumentar seu sistema de segurança, mesmo que isso signifique roubar informações de companhias que cumprem a lei.

O alvo da ação, a empresa Gemalto, com sede na Holanda, fabrica "módulos de identificação de assinantes", conhecidos em inglês como cartões SIM e em português como chips de celular, usados em telefones celulares e cartões de crédito. Uma das três sedes da companhia é em Austin, no Texas. De acordo com a matéria do The Intercept, entre seus clientes estão a AT&T, T-Mobile, Verizon e Sprint, algumas das maiores companhias de telecomunicações do mundo.

De acordo com a The Intercept, hackers do governo britânico espionavam engenheiros da Gemalto ao redor do mundo. A partir do momento em que se está dentro do sistema, os espiões britânicos, em operação em conjunto com a NSA, roubaram as chaves de criptografia que permitem a decodificação das informações que passam entre os telefones celulares e as torres de comunicação, possibilitando a interceptação de ligações, mensagens de textos e e-mails.

O The Intercept não apresentou nenhuma evidência de espionagem de clientes americanos dessas empresas e representantes das companhias afirmaram que não tinham nem ideia que seus sistemas foram invadidos. Para especialistas, o fato compromete muito a segurança dos telefones celulares.

Em declaração nesta sexta-feira (20), a Gemalto disse que não podia confirmar que a invasão realmente ocorreu e "não tinha conhecimento que as agências estavam conduzindo operações desse tipo". A companhia ainda declarou que "vai investir todos os recursos necessários para investigar profundamente a invasão denunciada". Representantes da Sprint Nextel e da T-Mobile afirmaram na quinta-feira que as companhias não tinham nada a comentar sobre a denúncia.

Além de cartões SIM, a Gemalto é fabricante líder de sistemas de criptografia para uso comercial e industrial, como processamento de pagamento eletrônico e chaves de acesso restrito que empresas e agências de governo utilizam.

"Os cartões SIM da Gemalto são usados pela maioria das operadoras de telecomunicação", disse Linley Gwennap, analista principal do Linley Group, uma empresa de pesquisa do Vale do Silício.

A NSA não se manifestou sobre a denúncia. No passado, funcionários da agência defenderam o uso de técnicas não oficiais para expandir a capacidade de vigilância, alegando que os Estados Unidos necessitam vigiar terroristas e adversários que se comunicam através dos mesmos sistemas que todas as pessoas. A NSA, assim como a CIA, infringem leis de espionagem de outros países para obter informações de seu interesse. Os métodos utilizados nesse caso podem ser controversos, como outras revelações de Snowden de que a NSA estava invadindo sistemas de transmissão a partir dos centros de dados do Google. Fonte: Associated Press.

Faz pouco mais de um ano desde que o mundo foi abalado pelas revelações sobre vigilância online vazadas pelo ex-agente da NSA, Edward Snowden. No entanto, de acordo com um extenso estudo publicado neste mês pelo Centro de Inovação para Governança Internacional, poucos usuários da internet mudaram seus hábitos depois das denúncias.

A pesquisa foi realizada em 24 países, entre eles Austrália, Brasil, Canadá, China, Egito, França, Alemanha e Grã-Bretanha, e envolveu 23.326 usuários da internet.

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Segundo o estudo, 60% dos mais de 23 mil entrevistados haviam ouvido falar de Edward Snowden. No entanto, apenas 39% dos que tinham ciência sobre as ações do ex-analista da NSA mudaram seu comportamento online.

Apesar disso, 64% de todos os entrevistados admitiram estar mais preocupados com a privacidade online em comparação com o mesmo período do ano passado. Neste cenário, 4 em cada 5 entrevistados expressaram seu temor de criminosos acessar suas contas bancárias, fotos pessoais ou mensagens.

O fato é que o índice de preocupação sobre o que é postado ou compartilhado na internet aumentou, mas apenas 39% dos usuários afirmam trocar as senhas utilizadas online com frequência. 

Joseph Gordon-Levitt vai interpretar Edward Snowden no próximo filme de Oliver Stone. A notícia foi confirmada em um relatório divulgado na revista Variety, afirmando que o ator norte-americano já havia concordado em estrelar o longa mesmo antes de as negociações terem começado formalmente.

O filme, ainda sem título, é baseado em dois livros que documentam detalhes sobre o vazamento de informações da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) e começa a ser produzido em Munique em janeiro.

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O cineasta Oliver Stone, responsável pela direção do longa, já conquistou o Oscar de Melhor Direção por “Platoon” (1986), “Nascido em 4 de julho” (1989) e “O Expresso da Meia-Noite” (1978).

Joseph Gordon-Levitt, por sua vez, é conhecido pelo seu trabalho em filmes como “(500) Dias com Ela” (2009), “A Origem” (2010) e “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” (2012).

Hoje refugiado na Rússia, o ex-analista da NSA, Edward Snowden, é considerado foragido nos Estados Unidos sob a acusação de espionagem e roubo de documentos sigilosos pertencentes ao governo.

O cineasta americano Oliver Stone, que prepara um filme sobre o fugitivo Edward Snowden refugiado na Rússia, anunciou nesta quinta-feira sua intenção de realizar um documentário sobre o presidente russo Vladimir Putin e de entrevistá-lo.

"Eu gostaria de fazer um filme documentário sobre ele", afirmou o diretor, vencedor de três prêmios Oscar por seus filmes, à agência de notícias russa Ria Novosti.

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"Nós não podemos falar de ficção sobre Putin, mas gostaria de entrevistá-lo para mostrar a visão que os americanos não querem ouvir", disse o cineasta que conheceu Putin terça-feira à noite em um teatro de Moscou.

Oliver Stone não revelou se o chefe do Kremlin concordou com a entrevista.

"Estamos cientes do desejo de Stone de fazer um filme" sobre o presidente russo, indicou sem mais detalhes o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela RIA Novosti.

Politicamente engajado, Stone apoiou publicamente o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez e o líder cubano Fidel Castro.

No final de setembro, defendeu Vladimir Putin por "não abandonar a Crimeia", península ucraniana anexada à Rússia em março por Moscou. Ele também considerou que a crise na Ucrânia é resultado da estratégia da Otan, que procura se aproximar das fronteiras russas ignorando as garantias dadas por Washington ao ex-líder soviético Mikhail Gorbachev pouco antes do fim da URSS em 1991.

O cineasta, que acaba de completar uma série de documentários em dez episódio intitulado "Os Estados Unidos, a história nunca contada" sobre os eventos mais sombrios da história americana, co-produz um documentário com ucranianos, "A Ucrânia em chamas", para o qual também deseja entrevistar Vladimir Putin.

Seu próximo filme é dedicado a Edward Snowden, ex-consultor da Agência americana de Segurança NSA, refugiado na Rússia, que pode pegar até 30 anos de prisão nos Estados Unidos por espionagem.

O papel de Edward Snowden será do ator americano Joseph Gordon-Levitt, segundo Stone.

Nos últimos 16 meses, a saga de Edward Snowden em seu asilo na Rússia tem sido um mistério. Após tornar públicos documentos que provam a espionagem em massa executada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), o delator teve sua vida envolvida com especulações. Agora, a rotina de Snowden está para ser exposta graças ao documentário CitizenFour, que tem previsão de lançamento para esta sexta-feira (24).

A produção é de Laura Poitras e ilustra um retrato intimista do ex-analista de sistemas Edward Joseph Snowden. Além de mostrar sua rotina antes dos vazamentos, enquanto ele estava escondido em um hotel em Hong Kong, na China, o documentário exibe sua fuga para a Rússia após as informações terem se espalhado pelo globo.

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Um trecho escrito por Snowden e narrado por Poitras inicia a produção: “Eu sou um funcionário sênior da inteligência do Governo. Espero que você entenda que entrar em contato com você foi extremamente arriscado”.

Confira o trailer:


Julian Assange, fundador australiano do site WikiLeaks, pediu nesta quinta-feira (7) ao ex-técnico de Inteligência americano Edward Snowden que seja extremadamente cauteloso se decidir sair da Rússia, país que acaba de conceder a ele nova autorização para permanecer em seu território e viajar para o exterior.

Acusado pelos Estados Unidos por revelar uma rede mundial de espionagem eletrônica, Snowden deve fazer o necessário para proteger sua integridade física, afirmou Assange durante uma videoconferência em um fórum sobre a liberdade de expressão realizado na Cidade do México.

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O ex-analista foi autorizado a permanecer mais três anos na Rússia, onde mora há um ano, anunciou seu advogado, Anatoli Kucherena, nesta quinta-feira.

Snowden, que trabalhou para a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) e revelou a existência de um sistema generalizado de espionagem eletrônica em todo o mundo por parte do governo americano, "obteve o direito de residir durante três anos em território russo", afirmou seu advogado em uma entrevista coletiva em Moscou.

Essa nova autorização permitirá que ele viaje ao exterior, explicou Kucherena. Depois de ter revelado à imprensa milhares de documentos secretos demonstrando a existência do programa de espionagem da NSA, Snowden obteve em 1º de agosto de 2013 uma permissão de asilo provisório na Rússia.

Desde sua chegada à Rússia, Snowden tem sido muito discreto e visto poucas vezes em público. De barga e cabelos longos, Assange, refugiado desde junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres, comemorou a permanência de Snowden na Rússia e lamentou o fato de outros países europeus terem negado asilo ao técnico americano por terem "medo dos Estados Unidos".

Ele também mencionou Brasil e Argentina como países fora da Europa que negaram asilo ao americano. Julian Assange se mantém em asilo diplomático na embaixada do Equador para evitar sua extradição para a Suécia, que o acusa de crimes sexuais que ele nega.

O australiano assegura que o pedido sueco é uma manobra para entregá-lo aos Estados Unidos, onde teme ser condenado por ter difundido no WikiLeaks milhares de documentos confidenciais que colocaram a diplomacia americana no centro de um escândalo.

O ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden recebeu permissão para permanecer na Rússia por mais três anos. A informação foi revelada nesta quinta-feira (7) pelo advogado do estadunidense. Snowden fugiu para o país eslavo no ano passado, após a Justiça dos EUA o acusar de vazamento de informações secretas de programas de vigilância.

Com o visto, Snowden poderá viver e trabalhar na Rússia, além de poder sair do país por até três meses em um ano. Se permanecer lá durante cinco anos, o norte-americano estará apto também a receber a cidadania russa. "Ele pode, agora, se mover livremente, inclusive ir ao estrangeiro", afirmou o advogado.

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No ano passado, o analista de segurança recebeu asilo temporário do governo de Vladimir Putin, mas sua permissão para se refugiar no país acabou no primeiro dia deste mês. Seu advogado, Analtoly Kucherena, foi citado nesta quinta-feira por agências de notícias russas informando que ele havia recebido visto por mais três anos, embora não tenham garantido a ele o asilo político.

O asilo permitiria que Snowden ficasse na Rússia indefinidamente. O processo para solicitar a proteção, no entanto, é diferente, disse seu advogado, sem especificar se seu cliente havia realizado o pedido. Se voltar aos EUA, o ex-agente da NSA, de 31 anos, terá que responder à Justiça norte-americana por ter vazado documentos secretos de inteligência.

Kucherena informou que o analista está trabalhando na área de tecnologia da informação e que o fato de ele ter encontrado um emprego foi crucial para a decisão de estender sua residência. O advogado não deu detalhes de onde ele está empregado, mas afirmou que Snowden está sob vigilância de um serviço privado de proteção.

O advogado também foi citado pela agência de notícias Interfax afirmando que ele pretende publicar um romance que inclui elementos do caso Snowden. Segundo Kucherena, os direitos do livro já foram até vendidos para o diretor de cinema Oliver Stone.

O governo do presidente dos EUA, Barack Obama, insiste que o ex-agente volte para seu país de origem e enfrente as acusações que cabem a ele. O caso acirrou as tensões entre Estados Unidos e Rússia desde que o presidente Vladimir Putin aceitou asilar Snowden. Fontes: Dow Jones Newswire e Associated Press.

Parlamentares alemães planejam viajar para Moscou para colher o depoimento do ex-agente de segurança da NSA Edward Snowden, como parte da investigação a respeito da extensão da programa de monitoramento conduzido pelos Estados Unidos e seus aliados na Alemanha.

Parlamentares do bloco conservador da primeira-ministra Angela Merkel e seus pares da coalizão de centro-esquerda combinaram nesta quinta-feira escutar Snowden na Rússia, onde o ex-agente está asilado.

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Os partidos esquerdistas, de oposição, querem que a Alemanha convide Snowden para ir a Berlim para prestar um depoimento, mas o governo argumenta que isso iria colocar em risco as relações transatlânticas e a cooperação de segurança com os EUA.

O advogado alemão que cuida do processo de Snowden, Wolfgang Kaleck, disse à InfoRadio que seria melhor que seu cliente pudesse testemunhar na Alemanha ou em outro país terceiro.

Promotores alemães abriram nesta quarta-feira uma investigação a respeito do programa de espionagem dos EUA no país, que, segundo denúncia de Snowden, monitorou até mesmo o celular de Merkel. Fonte: Associated Press.

O governo brasileiro negou, mais uma vez, que tenha recebido qualquer pedido de asilo do ex-analista da CIA Edward Snowden. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou nesta segunda-feira que o pedido nunca foi formalizado, ao contrário do que afirma Snowden. "Não é uma resposta que se dê com um sim ou não. Se chegar o pedido, será analisado, mas não chegou", disse o ministro ao ser indagado sobre o caso quando esperava a chegada do chanceler do Haiti, Duly Brutus.

Na noite de ontem, em entrevista à TV Globo, Snowden voltou a dizer que adoraria morar no Brasil e que havia entregue um pedido formal de asilo à embaixada brasileira na Rússia enquanto ainda estava morando no aeroporto de Moscou. De acordo com o Itamaraty, o documento era, na verdade, uma carta "genérica", enviada a mais de 50 embaixadas, assinada pela Anistia Internacional. Portanto, sem validade jurídica como pedido de asilo.

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Na época, em julho do ano passado, o governo brasileiro desconsiderou o pedido, tratado como uma "sondagem", a que o Brasil preferiu não responder. Agora, nada mudou e a determinação é de não estender o assunto. Não há uma carta formal assinada por Snowden, apenas o documento da Anistia Internacional apresentado há um ano. Mais uma vez, o governo brasileiro prefere responder que o pedido não foi feito.

A avaliação no governo é que não há porque alimentar, mais uma vez, a polêmica sobre o asilo ao ex-agente da CIA. Apesar da indignação causada pelas revelações feitas nos documentos vazados por ele, conceder o asilo a Snowden poria mais pressão na já difícil relação com os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o Brasil tem a tradição diplomática de quase nunca negar pedidos de asilo político.

Na entrevista, Snowden garantiu que o fizera um pedido formal e mostrou surpresa ao ouvir que o governo brasileiro nega ter recebido. Reconheceu que talvez algum procedimento necessário não tenha sido respeitado. Há quase um ano na Rússia, o ex-agente está com um asilo provisório, de 12 meses, que vence no segundo semestre deste ano. Se o governo russo não transformar o asilo em definitivo, Snowden terá que sair de Moscou. Outros países já ofereceram asilo definitivo. Entre eles, a Venezuela.

A Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) informou nesta quinta-feira (29) que não encontrou nenhum e-mail do ex-empregado Edward Snowden reclamando sobre irregularidades ou abusos em relação aos programas de espionagem norte-americanos.

O porta-voz da NSA, Vanee Vines, disse que a agência procurou em seus registros e não encontrou nada relacionado às reclamações de Snowden. Segundo Vines, o órgão somente encontrou um e-mail de abril de 2013 no qual o ex-agente pede uma explicação para o escritório do conselho geral sobre o material de um curso de formação.

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Snowden alega que ele fez um questionamento aos seus superiores a respeito dos programas de monitoramento e diz que vazou a história para imprensa para alertar o mundo a respeito dessas irregularidades. O governo dos EUA rejeitou a alegação do ex-agente e o indiciou por três crimes.

O ex-agente da NSA fez a primeira denúncia aos jornalistas em janeiro de 2013, de maneira anônima, mais de três meses antes de enviar esse e-mail para o escritório do conselho geral. Fonte: Associated Press.

O ex-agente norte-americano Edward Snowden, responsável pelo vazamento dos documentos que expuseram os abusos das ações de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), foi empossado no posto de reitor da Universidade de Glasgow em cerimônia realizada hoje.

Por meio de um link de vídeo, Snowden disse aos estudantes que continuaria seguindo o ideal de que "se acreditamos em algo devemos lutar por isso". Ainda de acordo com ele, "em uma democracia as pessoas têm o direito de saber quais são as políticas de seus governos".

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Depois de vazar os documentos da NSA, Snowden fugiu dos EUA e recebeu asilo na Rússia. Em fevereiro, os alunos da Universidade de Glasgow o elegeram reitor, uma posição simbólica de representação dos estudantes. Ainda assim, é improvável que Snowden visite Glasgow na condição de reitor, pois o Reino Unido mantém um tratado de extradição com os EUA e seus serviços de espionagem atuaram em conjunto em diversos dos abusos denunciados pelo ex-agente. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira (25) em Haia, na Holanda, que a proposta de fazer as empresas de telefonia dos EUA armazenarem os dados de registro de chamadas telefônicas, que hoje são guardados pelo governo norte-americano, resolveria as preocupações do público sobre privacidade.

O governo Obama deve propor esta semana que o Congresso reformule o programa de vigilância eletrônica para encerrar a prática governamental de coletar registros de ligações de milhões de norte-americanos e armazená-los por cinco anos para que os dados possam ser acessados para finalidades de segurança nacional.

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Detalhes do programa secreto de coleta de gravação de telefonemas do governo norte-americano foram revelados no ano passado pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, que permanece em Moscou, na Rússia, em asilo temporário.

A expectativa é de que a Casa Branca proponha que os registros sejam mantidos por companhias telefônicas por 18 meses, o que a lei federal já prevê. A proposta foi revelada ontem pelo jornal The New York Times. O plano do presidente exigiria ações do Congresso norte-americano, algo que até agora parece improvável. Há várias propostas concorrentes sobre como reformar o programa de coleta de registros telefônicos. Há diferenças de opinião mesmo dentro dos partidos políticos sobre como fazer isso.

O programa de coleta de registros de ligações telefônicas em massa deve expirar no próximo verão (do Hemisfério Norte). Se o Congresso não conseguir concordar com alterações antes disso, o programa será encerrado por completo. Fonte: Associated Press.

O ex-analista de inteligência americano Edward Snowden disse nesta segunda-feira (10) que não se arrepende dos vazamentos sobre os programas da vigilância em massa de Washington e defendeu que eles deflagraram um debate público necessário sobre espionagem e coleta de dados.

Falando por videoconferência da Rússia para o Festival SXSW, em Austin, no Texas, Snowden explicou que revelou os programas da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) e de outros serviços para promover "uma melhor compreensão da sociedade" sobre o que têm sido esses programas secretos.

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O ex-consultor da agência afirmou que sua decisão de vazar os documentos para a imprensa "não foi apenas para que eu pudesse, sozinho, mudar o governo; o que eu queria fazer era informar o público, de modo que as pessoas pudessem dar seu consentimento para o que deveríamos fazer".

Ele insistiu em que "todas as sociedades no mundo se beneficiaram" do debate sobre vigilância. "A despeito do que acontecer comigo, é uma coisa que nós temos o direito de saber", acrescentou Snowden, na videoconferência com membros da American Civil Liberties Union, uma das principais organizações nos Estados Unidos de defesa das liberdades civis.

Segundo a organização, a transmissão estava sendo encaminhada por sete servidores proxy para manter a localização de Snowden segura. Para Snowden, os programas da NSA alteraram os direitos previstos na Constituição. "A interpretação da Constituição foi mudada de 'sem buscas e apreensões sem fundamento' para 'qualquer apreensão está ok, apenas não faça buscas'", criticou.

O americano disse que escolheu falar com o SXSW por acreditar que é importante encorajar as empresas de tecnologia a impedir o monitoramento maciço. "As pessoas que estão em Austin agora são as pessoas que podem realmente corrigir as coisas por meio de padrões técnicos", acrescentou.

Snowden defendeu que mais companhias deveriam adotar encriptações mais robustas em seus sistemas, sem que os usuários tenham de adotar complexas ferramentas técnicas. Se a encriptação for muito elaborada, frisou, "as pessoas não vão usá-la; precisa acontecer automaticamente, precisa acontecer sem dificuldades".

Se as comunicações online estiverem totalmente encriptadas em todos os estágios, explicou Snowden, a coleta de dados em bloco ficará muito mais difícil para as agências de Inteligência.

Ele disse ainda que a NSA e outras agências da comunidade de Inteligência dedicaram muitos recursos para esse tipo de coleta de dados, mas não o suficiente para métodos tradicionais para pegar criminosos e terroristas.

"Tivemos enormes fracassos de Inteligência, porque estamos monitorando as comunicações de todo o mundo, no lugar dos suspeitos", alegou. Como exemplo, ele citou o atentado na maratona de Boston. "Se não tivéssemos gasto tanto em vigilância em massa, se tivéssemos seguido modelos tradicionais, talvez tivéssemos pego os suspeitos", sugeriu.

Congresso precisa de observador - Pelo Twitter, o criador da rede mundial de computadores (www), Tim Berners-Lee, agradeceu a Snowden e perguntou a ele como responsabilizar e melhorar a supervisão do sistema de Inteligência.

Snowden afirmou que "o fator-chave é a prestação de contas". Ele defendeu que o Congresso precisa de um observador, já que falhou em sua tarefa de monitorar a NSA. "Não podemos ter autoridades que possam mentir para o Congresso e não enfrentar consequência alguma", frisou. "Precisamos de um supervisor que observe o Congresso", insistiu.

Depois dos vazamentos, Edward Snowden obteve asilo temporário na Rússia, em agosto de 2013, o que enfureceu o governo americano.

O ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, Edward Snowden, responde ao vivo nesta segunda-feira (10) perguntas durante o festival South by Southwest (SXSW). A privacidade é um dos pilares do evento, que acontece em Austin, no Texas, Estados Unidos.

Snowden já discutiu sobre o impacto que as informações sigilosas divulgadas por ele causaram e alertou: “A NSA está botando fogo no futuro da internet”, disse ao comentar as práticas da agência. Para acompanhar a transmissão, basta clicar neste link.

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Um ex-ministro norueguês propôs nesta quarta-feira (29) o nome do ex-analista de inteligência americano Edward Snowden para o Prêmio Nobel da Paz, em uma carta ao Comitê Nobel norueguês. "Ele contribuiu para revelar o nível extremo de vigilância por parte de nações contra outras nações e cidadãos. Snowden contribuiu para que as pessoas saibam o que aconteceu e estimulou um debate público sobre a confiança nos governos, que é um requisito fundamental para a paz", afirmou o ex-ministro socialista Baard Vegar Solhjell ao explicar sua iniciativa.

Em uma carta ao Comitê Nobel norueguês obtida pela AFP, Solhjell e seu colega de partido Snorre Valen assinalam que não necessariamente aprovam ou apoiam todas as revelações de Snowden, mas eles o elogiam por revelar a natureza e a capacidade tecnológica da vigilância moderna. "O nível de sofisticação e de profundidade da vigilância a que foram submetidos os cidadãos em todo mundo são temas que nos deixaram atônitos e que provocaram um debate", alegaram ainda.

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O prazo máximo para apresentar candidaturas ao Nobel da Paz 2014 termina em 1º de fevereiro. Em julho de 2013, um professor de Sociologia sueco, Stefan Svallfors, já havia sugerido Snowden para o Prêmio Nobel passada a data limite, mas a candidatura continua sendo válida para 2014.

Documentos secretos fornecidos pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden sugerem que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) tem fortes aliados nos aplicativos Angry Birds e outros programas instalados em smartphones por todo o mundo.

Softwares de mapas, jogos e redes sociais - comuns em cerca de 1 bilhão de aparelhos de telefone com acesso à internet - alimentam com informações como localização, idade, sexo e outros dados pessoais os serviços de espionagem dos EUA e do Reino Unido, por meio da Sede de Comunicações do Governo (GCHQ, na sigla em inglês), de acordo com Snowden.

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Os documentos foram publicados nesta segunda-feira (27) pelo jornal norte-americano The New York Times, pelo diário britânico The Guardian e pela agência de notícias ProPublica.

O tamanho e a abrangência do programa de espionagem por meio de aplicativos de smartphones não foram estabelecidos pelas novas informações divulgadas por Snowden, mas os novos documentos revelados indicam que as agências de espionagem de EUA e Reino Unido entram facilmente nos aplicativos da franquia Angry Birds e no serviço de navegação Google Maps. Fonte: Associated Press.

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