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O jato do presidente da Bolívia, Evo Morales, deixou Viena, na Áustria, nesta manhã, depois de ter desviado sua rota durante a noite por causa de suspeitas de estar transportando o ex-funcionário da CIA Edward Snowden. O avião decolou às 11h45 do horário local (6h45 de Brasília) e deverá pousar em Las Palmas, nas Ilhas Canárias, Espanha, para reabastecer antes de concluir a volta à Bolívia.

Autoridades austríacas e bolivianas insistiram que Snowden não estava no avião, que saiu de Moscou na noite de terça-feira. Depois das garantias, França e Espanha liberaram a passagem do jato de Morales por seu espaço aéreo.

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O governo da Bolívia afirmou que França, Portugal, Espanha e Itália haviam negado permissão para a entrada do avião em seu espaço aéreo, mas uma porta-voz da autoridade de aviação civil da França disse que não tinha informações sobre o assunto e o governo espanhol declarou que o pedido da Bolívia nunca foi rejeitado. Representantes do governo português, que está enfrentando uma crise política, não responderam aos pedidos de comentário.

Morales, que estava na Rússia para participar de uma reunião com exportadores de gás, disse anteriormente que seu país estava disposto a analisar o pedido de asilo feito por Snowden. O ex-agente da CIA está em uma área de trânsito do aeroporto internacional de Moscou desde que fugiu de Hong Kong no fim do mês passado. Ele é procurado pelos EUA por ter admitido que revelou informações sobre programas de vigilância secreta da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana. Fonte: Dow Jones Newswires.

O avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, está no aeroporto de Viena, mas o ex-agente norte-americano Edward Snowden não está a bordo da aeronave, assegurou nesta terça-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Áustria.

"O presidente Morales partirá com destino a La Paz na manhã de quarta-feira", declarou Alexander Schallenberg, porta-voz da chancelaria austríaca. Segundo ele, o governo de seu país desconhece o motivo pelo qual o avião do presidente boliviano precisou seguir até Viena.

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Pouco antes, o ministro boliviano das Relações Exteriores, David Choquehuanca, disse que o avião de Morales precisou ser desviado para a Áustria depois de França e Portugal terem fechado seus respectivos espaços aéreos por suspeitarem que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo da aeronave.

"Não sabemos que inventou essa mentira. Queremos denunciar perante a comunidade internacional essa injustiça com o avião do presidente Evo Morales por causa de uma informação mal-intencionada", declarou em Viena o ministro boliviano das Relações Exteriores. Fonte: Dow Jones Newswires e da Associated Press.

O avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, precisou ser desviado para a Áustria depois de França e Portugal terem fechado seus respectivos espaços aéreos por suspeitarem que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo da aeronave.

"Não sabemos que inventou essa mentira. Queremos denunciar perante a comunidade internacional essa injustiça com o avião do presidente Evo Morales por causa de uma informação mal-intencionada", declarou em Viena o ministro boliviano das Relações Exteriores, David Choquehuanca.

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De acordo com o chanceler, os governos de França e Portugal negaram autorização para que o avião presidencial de Morales atravessasse seus espaços aéreos por temerem que Snowden, responsável pelo vazamento de informações sobre dois programas ultrassecretos de vigilância eletrônica promovidos pelos Estados Unidos, estivesse a bordo.

Morales viajou para a Rússia no fim de semana. Ele chegou a declarar que seu governo analisaria um eventual pedido de asilo de Snowden, mas esclareceu que nenhum pedido fora feito a La Paz até aquele momento. Depois de ter fugido de Hong Kong em 23 de junho, Snowden estaria na área de trânsito do aeroporto internacional de Moscou.

Na Áustria, Choquehuanca informou que o governo da Espanha autorizou uma parada para reabastecimento em seu território antes de o avião seguir para Viena. Segundo o chanceler, França e Portugal terão que explicar à Bolívia por que não permitiram a travessia de seus respectivos espaços aéreos. Fonte: Associated Press.

Edward Snowden, ex-funcionário da CIA e de uma empresa que presta serviços para o governo norte-americano, preencheu um pedido de asilo político na Rússia, informou um funcionário consular russo nesta segunda-feira.

O pedido foi preenchido no escritório consular localizado no terminal F do aeroporto Sheremetevo, em Moscou, por volta das 22h30 de domingo, por Sarah Harrison, que é ligada ao site WikiLeaks e tem acompanhado Snowden desde que ele saiu de Hong Kong, pouco mais de uma semana atrás, disse a fonte, que informou que o documento foi enviado para o Ministério de Relações Exteriores para ser analisado. O Ministério, por sua vez, não respondeu ao pedido de informações sobre o caso. Não foi possível entrar em contato nem com Snowden nem com Harrison, embora acredite-se que ambos estejam a zona de trânsito do aeroporto.

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O pedido foi feito horas antes de o presidente russo Vladimir Putin declarar, em coletiva de imprensa, que a Rússia concederia asilo a Snowden "apenas se ele interromper seu trabalho, que tem como objetivo prejudicar nossos parceiros norte-americanos". Putin disse que parecida improvável que Snowden fizesse isso e que "ele deveria escolher um país para morar e ir para lá. Quando isso vai acontecer, infelizmente eu não sei", declarou Putin. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que Edward Snowden terá de parar de divulgar segredos norte-americanos se quiser conseguir asilo em seu país, mas acrescentou que o ex-funcionário da CIA e de uma empresa que presta serviços para o governo dos Estados Unidos não tem planos de fazer isso.

O presidente Barack Obama disse que tem realizado discussões de alto nível entre Estados Unidos e Rússia a respeito a extradição de Snowden, mas Putin reiterou que não tem intenção de mandar Snowden de volta para o território norte-americano e afirmou que Snowden não é um agente russo e que agências de segurança da Rússia não entraram em contato com ele.

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Falando durante uma coletiva de imprensa, Putin disse que Snowden se considera um ativista, um "novo dissidente" e o comparou a Andrei Sakharov, físico nuclear russo que defendia as liberdades civis e ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1975.

Snowden está num limbo legal na zona de trânsito do aeroporto Sheremetyevo, em Moscou, desde que chegou ao local de Hong Kong, em 23 de junho. Os Estados Unidos invalidaram seu passaporte e o Equador, país onde ele esperava conseguir asilo, tem sido relutante em tomar uma atitude.

As declarações dos dois presidentes foram feitas no momento em que o governo Obama enfrenta problemas com seus principais aliados por causa dos programas de vigilância, já que instalaram dispositivos secretos de escuta em escritórios da União Europeia (UE). As reclamações tiveram início no sábado, quando a revista alemã Der Spiegel que a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos grampeou diplomatas de países amigos em escritórios da UE em Washington, Nova York e Bruxelas.

As informações foram em parte baseadas em uma série de revelações sobre o programa de escutas norte-americanos divulgados por Snowden.

Até então, muitos países europeus estavam calados a respeito das revelações sobre a grande rede de vigilância norte-americana, montada com o objetivo de evitar ataques terroristas, mas a reação às últimas informações indicam que os aliados de Washington não devem deixar o assunto morrer sem, pelo menos, uma forte demonstração de indignação.

Obama afirmou que todos os países do mundo que possuem serviços de inteligência tentam entender o que os demais países estão pensando. Ele afirmou que os Estados Unidos continuam a avaliar a matéria da Spiegel, acrescentando que seu país vai fornecer todas as informações que seus aliados europeus pedirem. Fonte: Associated Press.

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que Edward Snowden, que recentemente pediu asilo político ao país sul-americano após admitir ter vazado detalhes dos programas de vigilância dos Estados Unidos, está "sob os cuidados de autoridades russas" e não pode deixar o aeroporto internacional de Moscou sem o seu passaporte dos EUA.

Em uma entrevista concedida na manhã de domingo, Correa disse que não sabia que o Equador era o destino pretendido por Snowden quando fugiu de Hong Kong para a Rússia na semana passada. Ele afirmou ainda que o cônsul do Equador em Londres cometeu "um sério erro" ao não consultar qualquer autoridade do governo em Quito antes de emitir uma carta de passagem segura para Snowden.

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Correa disse também que "o caso não está nas mãos do Equador" e que Snowden deve assumir a responsabilidade se violou leis norte-americanas. Mas o presidente equatoriano afirmou que a legitimidade da ação de Snowden deve ser levada em consideração e que o Equador ainda poderia considerar um pedido de asilo. Fonte: Associated Press.

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse neste sábado que nunca autorizou a emissão de documentos de viagem para Edward Snowden, que recentemente pediu asilo político ao país sul-americano após admitir ter vazado detalhes dos programas de vigilância dos EUA.

Segundo o governo equatoriano, uma carta que garante passagem segura a Snowden, aparentemente emitida por um diplomata do país em Londres há uma semana, não tem validade.

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Correa, que fez hoje seu pronunciamento semanal em rede de televisão, disse ainda que o diplomata será punido, mas sem dar mais detalhes. Snowden, cujo passaporte norte-americano foi revogado, está refugiado em um terminal do aeroporto de Moscou desde a semana passada. Com informações da Dow Jones Newswires.

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse neste sábado que conversou ontem com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, sobre o caso de Edward Snowden, que recentemente admitiu ter vazado detalhes dos programas de vigilância da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) norte-americana.

Segundo Correa, Biden pediu que o Equador rejeite o pedido de asilo político feito por Snowden. O presidente afirmou que nenhuma decisão será tomada sobre o pedido, a menos que Snowden esteja em território equatoriano. Os comentários de Correa foram feitos durante seu pronunciamento semanal em rede de televisão. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Susan Rice, repudiou as afirmações de que o vazamento de informações sobre sistemas de vigilância norte-americano por Edward Snowden tenha enfraquecido a presidência de Barack Obama e prejudicado a política externa do país. Segundo Rice, os Estados Unidos continuarão a ser "o mais influente, poderoso e importante país do mundo."

As declarações de Rice foram as únicas que ela fez em público sobre o caso envolvendo Snowden e aconteceram durante uma entrevista à Associated Press. Ela se prepara para deixar o cargo na ONU e assumir o posto de conselheira nacional de segurança de Obama.

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Para Rice, ainda é muito cedo para dizer se haverá repercussões sérias no longo prazo do vazamento de informações de inteligência feitos pelo ex-funcionáiro da CIA e de uma empresa que presta serviços para a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), que fugiu para Hong Kong e depois para a Rússia. "Eu não acho que as consequências diplomáticas, pelo menos no que são previsíveis no momento, sejam significativas", afirmou ela.

O secretário de Defesa norte-americano Chuck Hagel e o general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, disseram que o vazamento foi uma séria violação, que prejudicou a segurança nacional. "Sempre haverá questões difíceis no dia a dia", disse Rice, "e, francamente, este período não é particularmente único".

"Eu acho que a questão envolvendo Snowden é obviamente algo que vai passar e superamos todas as questões como esta no passado", declarou ela em entrevista concedida na quinta-feira, antes de participar de um almoço em sua homenagem, oferecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Rice repudiou os comentários que afirmam que as ações de Snowden fizeram de Obama um presidente que não tem mais nada para fazer - como num final de mandato -, e tenha prejudicado sua base política e sua política externa. Ela afirmou que "eu acho que isso é um disparate".

"Eu acho que os Estados Unidos da América são e continuarão a ser o mais influente, poderoso e importante país do mundo; a maior economia, o maior Exército, com uma rede de alianças e valores que são universalmente respeitados."

Para Rice, Obama tem "ambições significativas e uma agenda de verdade" para seu segundo mandato. Ela lembrou os discursos feitos na semana passada sobre desarmamento e não-proliferação de armas nucleares, além da questão das mudanças climáticas, abordado nesta semana. Fonte: Associated Press.

O presidente do Equador, Rafael Correa, descreveu como "complexa" a situação de Edward Snowden, que pediu asilo para a nação sul-americana após revelar informações sobre programas secretos dos EUA. Correa também reafirmou que Snowden precisa chegar em território equatoriano para que seu pedido possa ser processado.

Os comentários mostram mais mensagens contraditórias do Equador, que disse que examinará o pedido de asilo de Snowden, mas negou na quinta-feira que havia concedido documentos de viagem ao delator, levantando dúvidas sobre o destino do norte-americano.

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Muitos acreditam que Snowden, procurado pelos EUA sob a acusação de espionagem, está em uma área de trânsito de um terminal do aeroporto de Moscou, possivelmente sem nenhum documento de viagem válido. Snowden fugiu de Hong Kong no fim de semana e seu destino final parecia ser o Equador, mas a falta de documentos de viagem parece estar dificultando seus planos.

A situação de Snowden é "complexa e não sabemos como ele vai resolver isso", disse Correa em uma coletiva de imprensa.

O líder equatoriano repetiu comentários de autoridades do governo de que o pedido de Snowden só pode ser processado se ele estiver em território equatoriano. Correa também afirmou que o pedido poderia ser processado se Snowden chegasse a uma embaixada equatoriana. Mas o presidente deixou claro que, de qualquer maneira, "isso não significa que o asilo será aprovado, mas isso significa que ele vai ser processado".

O único contato entre o Equador e Snowden foi uma visita de Patricio Chávez Závala, o embaixador do Equador para a Rússia, no aeroporto de Moscou para discutir o pedido de asilo, comentou o presidente.

O líder equatoriano também repetiu comentários de seus principais assessores, indicando que Snowden não tinha qualquer documento de viagem válido emitido pelo Equador.

Na quarta-feira, a Univision Networks publicou imagens de um suposto documento aparentemente emitido pela embaixada do Equador em Londres que, segundo a empresa, seria uma "passagem segura" para viagens temporárias para Snowden. O delator precisaria deste documento depois que autoridades norte-americanas disseram no início desta semana que haviam cancelado seu passaporte.

Correa afirmou que, mesmo se tal documento existisse, a pessoa que o emitiu não teria autoridade e [o documento] "não teria validade".

O Equador criticou os esforços diplomáticos de Washington para fechar todas as rotas de fuga de Snowden. Correa disse que seu governo não seria intimidado por pedidos dos EUA para que negasse o asilo de Snowden. "O Equador não aceita pressão ou ameaças de ninguém e não faz barganha com seus princípios ou soberania", disse Correa. Fonte: Dow Jones Newswires.

Depois de ver suas exigências solenemente ignoradas pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, o governo dos Estados Unidos diminuiu nesta terça-feira da pressão para que o ex-agente Edward Snowden seja expulso da área de trânsito do aeroporto de Moscou e entregue a autoridades norte-americanas.

Em um comunicado sóbrio, a Casa Branca pede a ajuda da Rússia para capturar Snowden, mas sem nenhuma espécie de ameaça em relação ao futuro das relações diplomáticas entre Washington e Moscou caso o ex-agente terceirizado da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) consiga escapar.

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O tom da nota dirigida à Rússia foi bem diferente da abordagem adotada um dia antes contra a China, que não impediu a fuga de Snowden de Hong Kong para Moscou ao invés de viabilizar sua deportação para os EUA.

Assumidamente responsável pelo vazamento de informações sobre dois programas ultrassecretos de vigilância eletrônica de cidadãos norte-americanos e estrangeiros, Snowden é acusado pelo governo dos EUA e de "espionagem" e "roubo de propriedade do governo".

Na Arábia Saudita, onde protagoniza visita oficial, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pediu "calma e razoabilidade".

Mais cedo, Putin rejeitou sem rodeios os pedidos dos EUA para extraditar Edward Snowden. Putin disse que Snowden é livre para viajar para onde queira e afirmou que as agências de segurança russas não entraram em contato com ele.

Snowden está na zona de trânsito do aeroporto de Moscou e não passou pela imigração russa, declarou Putin, o que significa que, tecnicamente, ele não está na Rússia.

Após chegar a Moscou no domingo num voo procedente de Hong Kong, Snowden reservou um assento num voo que foi para Havana na segunda-feira. Acreditava-se que ele passaria pela Venezuela e então seguiria para um possível asilo no Equador, mas ele não embarcou no avião.

Desde então, o paradeiro de Snowden é um mistério. As declarações de Putin foram a primeira vez que a Rússia deixou claro que sabe onde ele está. Há muitas especulações de que as agências de segurança russas podem querer manter Snowden na Rússia para obter mais informações dele, mas Putin negou essa possibilidade.

"Nossos serviços especiais nunca trabalharam com o senhor Snowden e não estão trabalhando com ele atualmente", disse Putin em entrevista coletiva concedida durante visita à Finlândia. Putin disse que como não há acordo de extradição com os Estados Unidos, seu país não pode atender o pedido.

"O senhor Snowden é um homem livre e quanto mais cedo ele decidir seu destino final, melhor é para nós e para ele", afirmou ele. "Eu espero que isso não afete as características comerciais de nossas relações com os Estados Unidos e eu espero que nossos parceiros compreendam isso."

Snowden era funcionário da CIA e, posteriormente, foi contratado por uma empresa que presta serviços para o governo norte-americano. Nessa função, ele obteve acesso aos documentos que entregou aos jornais The Guardian e The Washington Post. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry disse nesta segunda-feira que ficaria "muito decepcionado" se Hong Kong ou a Rússia tivessem informações prévias sobre os planos de Edward Snowden e permitissem que ele embarcasse num avião. "Haverá, sem qualquer duvida, algum efeito e impacto no relacionamento" com os Estados Unidos se isso acontecer, disse Kerry, falando em Nova Délhi, onde está para uma visita de três dias.

Kerry disse que não tem conhecimento do paradeiro de Snowden, que trabalhava para uma empresa que prestava serviço para o governo norte-americano e divulgou informações confidenciais a respeito de um programa de coleta de informações de inteligência. Snowden chegou a Moscou no domingo, após passar várias semanas em Hong Kong.

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"Há um acordo de extradição com Hong Kong e, se houve um aviso adequado - não sei ainda qual era o status de comunicação - eu ficaria muito decepcionado se ele recebeu deliberadamente permissão para entrar num avião", disse Kerry. "Isso também se aplica à Rússia."

"Eu peço a eles que cumpram as normas da lei, porque isso é de interesse de todos", afirmou ele. "Nos últimos dois anos nós transferimos sete prisioneiros para a Rússia a pedido deles, então eu acho que a reciprocidade na aplicação da lei é bastante importante."

No que diz respeito a Snowden, "evidentemente ele se coloca acima da lei, tendo traído seu país com a violação de seu juramento e eu acho que há várias implicações nisso", disse Kerry. Fonte: Dow Jones.

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patino, disse nesta segunda-feira (24) que o país está "analisando" o pedido de asilo de Edward Snowden, delator dos programas de vigilância dos EUA, que está atualmente em Moscou.

"Nós tomaremos uma decisão... Estamos a analisando", disse Patino a repórteres em Hanói, referindo-se ao pedido.

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Ainda nesta segunda-feira, a Casa Branca também se pronunciou sobre Snowden e disse que espera cooperação da Rússia para receber de volta o delator. Segundo os EUA, Edward Snowden deve voltar para território norte-americano para responder por acusações de espionagem.

"Dada a nossa cooperação intensificada depois dos atentados da Maratona de Boston e nossa histórico de trabalhar com a Rússia sobre assuntos de fortalecimento da lei - incluindo a extradição de criminosos de alto nível para a Rússia sob pedido do governo russo - nós esperamos que o governo russo analise todas as opções disponíveis para expulsar Snowden de volta para os EUA para que ele enfrente a justiça pelos crimes que ele é acusado", disse a porta-voz Caitlin Hayden, de Segurança Nacional. Fonte: Dow Jones Newswires.

O WikiLeaks, organização transnacional que publica informações confidenciais, disse neste domingo que ajudou Edward Snowden a buscar asilo político em um "país democrático", após ele ter saído de Hong Kong. "WikiLeaks deu assistência ao asilo político de Snowden em um país democrático, tratou de seus papéis de viagem e de que saísse com segurança de Hong Kong", disse o grupo no Twitter.

Snowden, ex-funcionário terceirizado da Agência Nacional de Segurança, revelou para o mundo a existência de programas secretos de vigilância mantidos pela administração do presidente Barack Obama, e estava em Hong Kong desde maio, após revelar o programa secreto ao jornal britânico The Guardian. Fonte: Dow Jones Newswire.

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Edward Snowden, ex-funcionário terceirizado da Agência Nacional de Segurança que revelou para o mundo a existência de programas secretos de vigilância mantidos pela administração do presidente Barack Obama deixou Hong Kong neste domingo, voou para Moscou e seguirá amanhã para Caracas, capital da Venezuela, disse a imprensa russa, citando fontes da companhia aérea Aeroflot. Mais cedo, as autoridades do governo de Hong Kong informaram que Snowden havia saído de Hong Kong "sob sua responsabilidade" para outro país.

"Um passageiro de tal nome chegará a Moscou, vindo de Hong Kong hoje no voo SU213, e amanhã, 24 de junho, voará para Havana no voo SU150", disse a agência estatal de notícias Itar-Tass. "Também amanhã, ele seguirá de Havana para Caracas em um voo local", acrescentou a agência citando uma fonte da companhia aérea.

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O jornal chinês, South China Morging Post, o principal jornal de língua inglesa de Hong Kong, disse que Snowden iria desembarcar no aeroporto internacional de Shermetyevo, em Moscou, a partir de onde poderia seguir para outro destino, citando o Equador e a Islândia.

Ontem, o Conselho Nacional de Segurança disse em comunicado que o governo dos EUA contatou autoridades de Hong Kong para pedir a extradição de Snowden, mas evitou um pedido formal, que pode levar a anos de briga na Justiça.

Na sexta-feira o governo dos EUA abriu um processo contra Snowden, acusando-o de comunicação não autorizada de informações sobre a defesa nacional, comunicação intencional de relatórios secretos de inteligência e roubo de propriedades do governo. Cada um desses crimes tem uma sentença máxima de 10 anos de prisão.

O governo de Hong Kong vinha evitando comentários públicos sobre o caso envolvendo Snowden. Hoje, entretanto, além de informar sua saída, o governo de Hong Kong disse que os documentos que acompanham o pedido do governo dos EUA de detenção provisória "não cumprem com todas as exigências legais de Hong Kong". Sendo assim, sem receber as informações suficientes, o governo de Hong Kong disse não ter base legal para evitar que Snowden saísse da cidade. O governo acrescentou que ele deixou a cidade "de forma legal".

Enquanto em Hong Kong, Snowden causou furor ao vazar documentos para o South China Morning Post sugerindo que o governo dos EUA vigiou vários alvos de interesse na cidade e na China. Durante o final de semana, o jornal publicou detalhes sobre tal atividade, dizendo que as maiores provedoras de serviços de telefonia móvel da China e uma de suas principais universidade, Tsinghua, haviam sido "grampeadas". As informações são da Dow Jones Newswires.

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