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O ex-agente norte-americano Edward Snowden acusou, em uma nova entrevista, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) de estar envolvida em ações de espionagem industrial.

Numa entrevista à emissora pública alemã ARD levada ao ar na noite de hoje, Snowden exemplificou que se uma empresa como a Siemens tivesse uma informação que pudesse beneficiar os EUA, mas sem nenhuma relação com assuntos de segurança nacional, a NSA usaria a informação mesmo assim.

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Snowden não entrou em detalhes. Ele disse que prefere esperar a publicação das reportagens sobre o tema, o que deve ocorrer em breve.

Durante a entrevista, Snowden assegurou que não está mais em posse de nenhum documento da NSA, uma vez que repassou tudo a alguns jornalistas de sua confiança. Isto faz com que ele não tenha mais controle sobre quando os documentos serão divulgados ao público.

Em setembro do ano passado foi revelado que a NSA espionou a Petrobrás, o que expôs ações de espionagem com objetivo econômico.

Ao longo dos últimos meses, os vazamentos de informação proporcionados por Snowden também expuseram uma série de abusos cometidos pela NSA, desde a coleta generalizada de dados telefônicos de cidadãos norte-americanos e estrangeiros à interceptação de 200 milhões de mensagens de SMS por dia. Foi revelado ainda que a NSA grampeou líderes estrangeiros considerados aliados dos EUA, como a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Fonte: Associated Press.

Edward Snowden, ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, vai responder perguntas dos usuários do Twitter nesta quinta-feira (23) a partir das 17h (horário de Brasília). Quem tiver interesse em participar do debate, deve enviar seus questionamentos acompanhados pela hashtag #AskSnowden. As respostas serão publicadas no site Free Snowden.

O bate-papo ao vivo acontece uma semana depois que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um discurso em resposta às preocupações públicas levantadas pelas revelações de Edward Snowden sobre as práticas de vigilância do país. 

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A Universidade de Glasgow informou que Edward Snowden é um dos candidatos à eleição para o cargo de reitor, o representante dos estudantes na gestão universitária.

O ex-analista terceirizado da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos vazou documentos que mostram detalhes dos programas de espionagem norte-americanos. O homem que é considerado um herói por muitos e um traidor por outros recebeu asilo provisório na Rússia.

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Os estudantes de Glasgow disseram ter entrado em contato com Snowden por meio de seus advogados e que ele concordou com a candidatura. Nesta terça-feira, a universidade informou que os demais candidatos são o ciclista Graeme Obree, o escritor Alan Bissett e Kelvin Holdsworth, o reitor da Catedral de St. Mary, em Glasgow. A votação acontece nos dias 17 e 18 de fevereiro.

O ex-funcionário da inteligência americana, Edward Snowden, trabalhou brevemente na embaixada dos Estados Unidos na Índia, quase três anos antes de revelar o alcance da espionagem americana, segundo a revista "Foreign Policy".

Snowden chegou em Nova Délhi em setembro de 2010 para ajudar um técnico na embaixada, afirmou a reportagem.

A revista americana, que não revelou sua fonte, não disse em que Snowden trabalhou na embaixada durante sua curta estada na capital indiana.

A embaixada em Nova Délhi não respondeu imediatamente ao pedido da AFP por uma confirmação ou um comentário.

Enquanto estava na cidade, Snowden ainda fez um curso de "ética para hackers e analistas de segurança", segundo um porta-voz da empresa onde ele fez o curso.

Snowden abalou a diplomacia mundial ano passado ao revelar o tamanho dos programas de espionagem de Washington.

Depois de vazar documentos para jornais como "Washington Post" e "The Guardian", o ex-analista de 30 anos fugiu dos Estados Unidos para evitar um processo judicial.

Ele chegou à Rússia em junho de 2013, e passou mais de um mês no aeroporto de Moscou, até conseguir um asilo temporário de 1 ano.

Os promotores federais americanos iniciaram um processo contra ele, acusando-o de espionagem e de roubo de propriedade do governo.

Diretamente do seu asilo na Rússia, Edward Snowden, ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, enviou uma mensagem para os internautas onde reforça a importância de privacidade e pede o fim da vigilância em massa. A gravação foi divulgada no canal britânico Channel 4 nessa terça-feira (24), véspera de Natal.

Na mensagem, Snowden reforça que uma criança nascida hoje irá crescer sem nenhum tipo de concepção de privacidade. “Elas nunca saberão o que significa ter um pensamento não registrado, não analisado. E isso é um problema, porque a privacidade é o que nos permite determinar quem somos e quem queremos ser”, pontua.

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O delator ainda reforça que o debate que ocorre atualmente sobre espionagem irá determinar o nível de confiança que todos poderão depositar na tecnologia e sugere a busca por um equilíbrio entre troca de informações e privacidade. “Juntos, podemos acabar com a vigilância em massa e lembrar ao governo que se ele realmente quer saber como nos sentimos, perguntar é sempre mais barato do que espionar”, finaliza. 

Confira a mensagem na íntegra: 

































Edward Snowden, ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, negou ter pedido asilo no Brasil em troca de informações. "Nunca vou trocar informações por asilo, e não acredito que o governo brasileiro faria isso", afirmou em entrevista à Rede Globo neste domingo (22).

Mesmo assim, o americano afirmou que, se fosse convidado, aceitaria o asilo em terras brasileiras. “Se o governo brasileiro quiser defender os direitos humanos, será uma honra para mim fazer parte disso”, complementou na ocasião.

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A entrevista em questão foi realizada por e-mail através do advogado de Snowden em Nova York, que evitou interceptações de terceiros. Ele, que está asilado na Rússia temporariamente, ressaltou que enquanto um país não lhe conceder asilo político permanente, sua capacidade de falar estará sendo interferida.

Petição – Uma petição, criada pelo brasileiro e namorado do jornalista britânico que deu voz ao delator, David Miranda, acumula cerca de 69 mil assinaturas. Sob o nome de “Asilo no Brasil para o corajoso Edward Snowden!”, o abaixo-assinado eletrônico pretende alcançar 75 mil participantes e será entregue à presidente Dilma Rousseff e ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. 

A presidente Dilma Rousseff não quis se manifestar sobre o pedido de asilo do ex-agente norte-americano Edward Snowden, que divulgou "carta aberta ao povo do Brasil", agradecendo pela pressão contra a agência de segurança nacional dos Estados Unidos (NSA) e se dispondo a ajudar nas investigações sobre o roubo de informações no País.

"Não acho que o governo brasileiro tem de se manifestar sobre algo de um indivíduo que não deixa claro, não dirigiu nada para nós", desabafou a presidente Dilma se esquivando de dizer se iria analisar o pedido e dizendo que não poderia "interpretar" cartas, em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

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Ela acrescentou que se dava completamente o direito de não se manifestar 'sobre o que não foi encaminhado'. "Vou me manifestar como? Não me encaminharam nada, não me pediram nada e mais do que isso, eu não interpreto cartas de ninguém. Não é minha missão", encerrou a presidente.

O governo brasileiro ainda tenta articular uma reação à carta de Edward Snowden em que o ex-agente da CIA se dispõe a cooperar com investigações brasileiras sobre a ação da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, ou seja, National Security Agency, na sigla em inglês) no Brasil. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, irá se encontrar nesta terça-feira, 17, com a presidente Dilma Rousseff para tratar do assunto.

A avaliação, tanto no Itamaraty quanto no Palácio do Planalto, é de que a intenção de Snowden é incerta e a situação, confusa. No seu texto, o ex-agente apenas fala que, enquanto não tiver um local de asilo permanente sua atuação é limitada e não poderá cooperar com as investigações feitas pela CPI do Congresso que investiga a ação da NSA.

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O jornalista britânico Glenn Greenwald, que revelou as informações coletadas por Snowden e que é seu maior interlocutor, afirmou, por meio de sua conta no microblog Twitter, que a carta não é um novo pedido de asilo. "Esse não é a questão central da carta. A questão é que ele ainda tem um pedido pendente de asilo", afirmou.

O pedido de asilo a que Greenwald se refere foi entregue na embaixada brasileira em julho, e também a mais de 20 outros países. De acordo com o Itamaraty, o pedido foi feito em nome de Snowden pela seção russa da Anistia Internacional. Tecnicamente, não teria validade.

Na época, o governo brasileiro recusou-se a responder e não disse nem que sim, nem que não. Fontes do Itamaraty avaliam que "está no ar" que Snowden quer o asilo no Brasil e a carta foi uma sondagem. O governo também espera um aumento da pressão para que o asilo seja concedido. Ainda assim, a avaliação é que hoje, tecnicamente esse pedido não existe.

A resposta brasileira deve sair depois da conversa entre Figueiredo e a presidente. Até agora, ninguém no governo sabe o que fazer com o suposto pedido de asilo do ex-agente da CIA.

Mais de cinco mil pessoas querem que Edward Snowden, ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, seja asilado no território brasileiro. A petição, criada pelo brasileiro e namorado do jornalista britânico que deu voz ao delator, David Miranda, acumula três assinaturas a cada dez segundos, a media foi computada na tarde desta terça-feira (17).

Sob o nome de “Asilo no Brasil para o corajoso Edward Snowden!”, a petição já alcançou sua meta de cinco mil assinaturas e será entregue à presidente Dilma Rousseff e ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Este é mais um grande passo dado para que o delator seja trazido ao Brasil, já que o americano realizou um apelo coletivo através de uma carta aberta.

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A petição apela: “O Brasil, um dos principais alvos da espionagem, deveria oferecer abrigo a alguém que nos abriu os olhos para a vigilância norte-americana indiscriminada e em escala global”, pontua o documento.

Para a oposição, a concessão de asilo político ao ex-técnico da CIA Edward Snowden pode prejudicar as relações comerciais do País com os Estados Unidos e, por essa razão, tem de ser decidida sem qualquer emoção. O ex-funcionário do serviço de inteligência americano estaria disposto a ajudar o governo brasileiro nas investigações de abusos cometidos pelo esquema de espionagem no Brasil, em troca do asilo, conforme carta divulgada nesta terça-feira, 17, pelo jornal Folha de S.Paulo.

O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou hoje que essa é uma questão a ser tratada sem irracionalidade e mensurando o interesse do Brasil em esclarecer os fatos e ao mesmo tempo a conjuntura das relações do País com os norte-americanos, um dos principais parceiros econômicos.

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"Essa matéria deve ser motivo de reflexão racional e não emocional", afirmou. "Nós não temos razão para aprofundar divergências que possam causar ao Brasil, como nação econômica, mais prejuízos", afirmou o presidente do DEM.

Para o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), o pedido é uma "questão delicada" e tem de ser muito bem ponderada pelo governo. Segundo ele, a concessão do asilo a Snowden vai significar um afastamento do Brasil, no plano comercial, com os Estados Unidos. O tucano disse que, até o momento, não há comprovação dos crimes de espionagem citados em documentos vazados pelo ex-funcionário da CIA e divulgados em reportagens da imprensa.

"O governo não agiu como se crime tivesse ocorrido. A reação não foi proporcional à existência de crimes", avaliou. Alvaro Dias classificou como "tímida" a reação do governo diante das suspeitas de espionagem, mesmo com a desistência da presidente Dilma Rousseff de participar de uma visita de Estado aos Estados Unidos e a condenação feita por ela, na Organização das Nações Unidas (ONU), à prática de espionagem.

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, evitou se posicionar sobre o suposto pedido de asilo ao Brasil pelo ex-consultor da CIA (Agência Central de Inteligência) Edward Snowden, acusado de espionagem por vazar informações sigilosas de segurança dos Estados Unidos. Ele teria pedido asilo permanente ao Brasil em carta publicada nesta terça-feira, segundo o jornal Folha de S.Paulo. "Quem decide isso é a presidente", disse a ministra Ideli, durante café da manhã com jornalistas, no Planalto.

Lembrada que está sendo lançada uma campanha na internet para que a presidente Dilma Rousseff atenda ao pedido de Edward Snowden, a ministra Ideli se esquivou: "a gente acompanha (a torcida)", insistindo que quem decide é a presidente.

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No Planalto, este assunto é considerado delicado e já havia sido discutido anteriormente. Em julho, quando Snowden pediu asilo a 21 países, entre eles o Brasil, o Ministério das Relações Exteriores anunciou que não responderia ao pedido do ex-funcionário da agência de espionagem dos Estados Unidos. De volta o tema, a ideia inicial é de manter a mesma postura e evitar entrar nesta briga, já que ela implicaria em novos problemas com os Estados Unidos.

Ao anunciar seu pedido de asilo, segundo a reportagem, Snowden informou que, em troca, o pivô do escândalo diplomático oferecia ajuda ao Palácio do Planalto para investigar a espionagem de Washington a cidadãos, autoridades e empresas brasileiras.

O governo brasileiro desconhece qualquer pedido de asilo de Edward Snowden. Carta do ex-agente da CIA que revelou a espionagem internacional feita pelos Estados Unidos, publicada nesta terça-feira, 17, pelo jornal Folha de S.Paulo, foi uma surpresa tanto para o Itamaraty quanto para o Palácio do Planalto. Snowden até hoje não enviou nenhum pedido de asilo nem ao Ministério das Relações Exteriores nem o entregou na embaixada brasileira em Moscou, onde vive hoje, o que seria o trâmite mais correto. As informações são do Itamaraty.

O americano já havia feito um pedido de asilo "genérico" ao País, logo que foi revelado o esquema de espionagem da National Security Agency (NSA) americana, enviado a cerca de 50 países. Na época, o governo brasileiro não respondeu. Não chegou a negar, mas também não deu indicações de que poderia aceitar a presença do espião no Brasil, um ato que poderia abalar seriamente as já complicadas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.

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A avaliação do governo é que Snowden, com essa carta, está fazendo uma sondagem para ver a reação do governo brasileiro, já que o País foi a primeiro a ter uma reação mais dura às revelações de espionagem do governo, empresas e pessoas comuns.

O ministro das Relações Exteriores, Luis Alberto Figueiredo, deve falar ainda hoje com a presidente Dilma Rousseff para preparar uma reação formal do governo à carta. Dilma está em Pernambuco, onde participa da inauguração de uma plataforma petrolífera.

Edward Snowden, ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, pedirá asilo permanente no território brasileiro, segundo carta aberta obtida pelo jornal Folha de S. Paulo. Ele, que vive na Rússia temporariamente, ajudaria o Governo do Brasil nas pesquisas sobre a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) como moeda de troca.

Para convencer a presidente Dilma Rousseff e os cidadãos brasileiros, Snowden diz, na carta, que se uma pessoa carrega um celular em São Paulo, a NSA pode rastrear sua localização. Além disso, Snowden afirma que a agência guarda os registros de quem tem um caso extraconjugal ou visita sites de pornografia, para usar depois caso queiram sujar a reputação de tal pessoa.

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No documento, o americano ainda diz estar surpreendido com a repercussão que suas revelações tiveram em terras brasileiras. “A reação em certos países vem sendo especialmente inspiradora para mim, e o Brasil é um deles, sem dúvida", afirma o americano.

A campanha que pede o asilo de Snowden em terras tupiniquins é encabeçada pelo jornalista Glenn Greenwald e seu namorado brasileiro David Miranda. De acordo com eles, se o governo brasileiro agradece ao delator pelas revelações, é lógico protegê-lo. A carta também deve ser publicada no site da ONG AVaaz, no qual uma petição online solicitando ajuda ao americano deve ser publicada. 

Os serviços de espionagem dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha não pouparam de sua bisbilhotice nem os participantes de jogos virtuais e online, segundo reportagens publicadas hoje pelo New York Times, pelo Guardian e pelo ProPublica.

De acordo com as novas revelações sobre o alcance da espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) e da britânica GCHQ, agentes à paisana embrenharam-se em universos virtuais e jogos online. Os espiões norte-americanos e britânicos passaram anos espionando mundos fictícios como o Second Life e o World of Warcraft, supostamente em busca de "terroristas" e "informantes".

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No entanto, não há detalhes disponíveis sobre que tipo de dado foi coletado nem quantos usuários tiveram suas informações comprometidas. A informação baseia-se em documentos fornecidos pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden. Fonte: Associated Press.

Uma página está facilitando o trabalho dos internautas que procuram pelos documentos vazados por Snowden na rede. O endereço, que possui atualização frequente, permite aos interessados procurar pelos arquivos através de filtros e palavras chave. O último “dossiê” foi postado em novembro e é referente à Microsoft e sua exploração através dos serviços de nuvem.

A Electronic Frontier Foundation (EFF), organização que reúne os documentos, foi criada no início da década de 90 e tem como objetivo defender a liberdade civil no mundo digital. “Quando as nossas liberdades no mundo em rede estão sob ataque, a EFF é a primeira na linha de defesa”, diz o histórico da página.

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Parte do material secreto coletado por Edward Snowden dos arquivos da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) foi acessado com o uso de logins e senhas fornecidos involuntariamente por seus colegas de trabalho, informa o site da agência Reuters. Snowden divulgou detalhes sobre vários programas de vigilância norte-americanos a alguns jornalistas e provocou um dos maiores escândalos de espionagem dos últimos tempos.

O ex-analista terceirizado da NSA teria convencido entre 20 e 25 de seus colegas do centro de operações no Havaí a passar as informações dizendo a eles que precisava dos logins e senhas para fazer seu trabalho como administrador do sistema. Dessa forma, ele obteve acesso a informações que, de outra forma, teriam sido inacessíveis a ele, afirmou uma fonte à agência.

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A NSA iniciou uma investigação criminal sobre as atividades de Snowden, mas fontes disseram à Reuters que a avaliação das ações do ex-analista é demorada, porque ele conseguiu ofuscar alguns vestígios eletrônicos sobre como acessou os registros da agência. Por esta razão, o governo norte-americano não sabe a quantidade de dados que o ex-analista copiou.

A Casa Branca e líderes do comitê de inteligência no congresso norte-americano estão rejeitando o pedido de clemência de Edward Snowden. "Snowden violou a lei dos EUA", disse o assessor da Casa Branca, Dan Pfeiffer, sobre o ex-agente da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) que está em asilo na Rússia.

"Ele deveria voltar para os EUA e enfrentar a justiça", disse Pfeiffer, acrescentando que nenhuma oferta de clemência está em discussão.

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Snowden fez o apelo em uma carta entregue a um político alemão. Na carta, ele pede clemência por vazar informações confidenciais da NSA a imprensa. "Falar a verdade não é crime", escreveu Snowden.

A chefe do comitê de inteligência do Senado dos EUA disse que se Snowden somente queria divulgar a verdade, ele deveria ter reportado a um comitê privado. "Isso não aconteceu e agora ele faz esse enorme desserviço aos nosso país, disse a senadora democrata Dianne Feinstein. "Eu acho que a resposta é sem clemência".

O presidente do comitê de inteligência, Mike Rogers, chamou o pedido de uma "péssima ideia". "Se ele acredita que há vulnerabilidade no sistema, ele não deve cometer um crime, que coloca a vida de soldados em risco, como no Afeganistão". Fonte: Associated Press.

A vigilância em massa é um problema que requer soluções globais, uma vez que ameaça corromper sociedades abertas e a liberdade de opinião, escreveu o ex-agente da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden em uma carta publicada neste domingo (3) na revista alemã Der Spiegel.

"A existência da tecnologia da espionagem não deve ditar a política", afirmou ele, notando que há um "dever moral" em limitar a espionagem global e proteger os direitos humanos por meio de um quadro jurídico adequado.

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Snowden escreveu o texto no dia 1º de novembro, informou a revista. O documento, intitulado "Um manifesto pela verdade", foi transmitido ao escritório editorial da Der Spiegel por meio de um canal criptografado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Técnico de suporte para um site russo. Esta é a nova profissão de Edward Snowden, delator do sistema de espionagem do governo norte-americano. Em um cargo não tão importante quanto o que exercia nos Estados Unidos, Snowden começou a trabalhar nesta sexta-feira (01).

Segundo o advogado do ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Anatoly Kucherena , o site para que Snowden está trabalhando é de grande porte. O americano está asilado na Rússia desde agosto, após passar mais de um mês sem poder sair do aeroporto de Moscou por ser considerado foragido dos Estados Unidos

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Duramente criticados pela extensão de suas ações de espionagem contra líderes, empresas e cidadãos de países aliados, os Estados Unidos iniciaram hoje uma contraofensiva e acusaram serviços europeus de espionagem de terem coletado informações e colaborado com a Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA, na sigla em inglês) em alguns casos.

Fontes em Washington asseguraram ao Wall Street Journal nesta terça-feira que algumas das ações de espionagem eletrônica que recentemente causaram alvoroço na França e na Espanha foram executadas pelos próprios serviços de informação desses países, e não pela NSA.

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De acordo com as fontes, registros telefônicos de europeus em zonas de conflito e outras regiões fora de suas fronteiras foram coletados pelos serviços secretos desses países e depois compartilhados com a NSA em meio aos esforços para proteger civis e militares norte-americanos e aliados.

A versão norte-americana lança luz sobre a colaboração transatlântica em amplas ações de espionagem. Um porta-voz da Embaixada da França em Washington recusou-se a comentar o assunto. Autoridades espanholas também mantiveram-se em silêncio. A NSA não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Apesar de expor a colaboração entre os serviços de espionagem dos EUA e da Europa em zonas de guerra e outras regiões do mundo, aparentemente por questões de segurança, essas ações nada têm a ver com a espionagem de líderes políticos de países aliados, como aconteceu recentemente com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o atual chefe de Estado mexicano, Enrique Peña Nieto, e seu antecessor, Felipe Calderón.

Nos últimos dias, baseados em informações vazadas pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden, jornais da França e da Espanha revelaram que a NSA teve acesso a dezenas de milhões de registros telefônicos de cidadãos desses países, o que levou os governos desses países a protestarem formalmente contra os EUA.

Segundo o jornal francês Le Monde, mais de 70 milhões de registros telefônicos de franceses foram coletados pela NSA entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano. O espanhol El Mundo, por sua vez, noticiou que a NSA teve acesso aos registros de 60,5 milhões de telefonemas de espanhóis no mesmo período.

As fontes norte-americanas alegam que os dados publicados pelos jornais foram interpretados "erroneamente". Segundo elas, os registros telefônicos foram coletados pelos próprios serviços de espionagem desses países e depois compartilhados com a NSA. As fontes esclareceram que não estão acusando França e Espanha de espionar seus cidadãos dentro de suas fronteiras, já que os dados teriam sido coletados em zonas de guerra e outras regiões fora das fronteiras francesas e espanholas, mas asseguraram que a NSA recebeu os dados diretamente desses serviços de espionagem.

A análise das fontes foi feita com base nos documentos do Le Monde. Sob a costumeira condição de anonimato, elas disseram que as informações do El Mundo parecem ter sido analisadas da mesma maneira "equivocada" percorrido o mesmo caminho.

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