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Em relatório divulgado nesta quarta-feira (25), a fabricante de chips Gemalto admitiu que seus sistemas foram invadidos, como adiantou o relatório entregue pelo ex-analista da NSA Edward Snowden.

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Gemalto investiga invasão de seus sistemas por espionagem

A polêmica veio a tona na última semana, quando a Sede das Comunicações do Governo britânico (GCHQ, na sigla em inglês), em cooperação com a Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), foram acusadas de invadir o sistema da Gemalto. A violação teria como objetivo o roubo de códigos que permitiriam as agências espionarem telefones celulares ao redor do mundo

Com base nas investigações, a Gemalto afirma ter detectado tentativas de invasões em 2010 e 2011, como indica o relatório, que lhe dão motivos para crer que uma operação encabeçada pela NSA e pela GCHQ pode ter acontecido.

No entanto, de acordo com a Gemalto, os ataques só afetaram suas redes internas. As chaves de criptografia SIM e outros dados de seus clientes não são armazenados nestas redes, portanto, permanecem seguros.

Esse sistema de segurança começou a ser adotado pela fabricante em 2010. Os documentos disponibilizados por Snowden relatam tentativas de ataques a chips de operadoras de países como Afeganistão, Índia e Paquistão. Muitas dessas tentativas falharam justamente por conta da estratégia.

“Como líder de mercado, a Gemalto pode ter sido o alvo dos serviços de inteligência, a fim de alcançar o maior número de telefones móveis”, admitiu a companhia.

Para evitar que novos ciberataques ocorram, a Gemalto afirma que continuará a adotar medidas de segurança, entre elas criptografia avançada de dados, de modo que, mesmo que as redes sejam violadas, terceiros não poderão acessar qualquer uma das informações. 

Em 12 de março de 1989 a World Wide Web (WWW) como conhecemos hoje começou a dar seus primeiros passos. O berço da rede foi um estudo publicado pelo cientista Tim Berners-Lee nomeado de “Gerenciamento de Informação: A Proposta”. O levantamento sugeria o desenvolvimento de uma maneira de ligar, compartilhar e gerenciar informações por meio de uma rede. E, nesta quarta-feira (12), 25 anos depois, diante de um cenário com protagonistas como a NSA, Edward Snowden e a GCHQ, a tão conhecida internet clama por uma regulamentação que deixe claro quais são os direitos dos seus usuários.

Por isso, a fundação World Wide Web encabeça a campanha “A internet que queremos”, que pretende dar suporte a iniciativas que apoiem o uso livre da web em qualquer parte do globo. Entre os objetivos a serem alcançados está o acesso a uma plataforma de comunicação universalmente disponível e a proteção da informação do usuário e do seu direito de se comunicar privativamente.

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Para alcançar tais metas, a campanha dá assistência para organizações com o mesmo objetivo que necessitam de recursos, além de incentivar a conscientização global sobre a importância de uma internet aberta. Para participar da empreitada, os internautas engajados devem se inscrever através do site para se manterem informados sobre o andamento do projeto.

O criador da web, Tim Berners-Lee, defende que esta campanha precisa ser comparada à lei dos direitos humanos e que todos os usuários devem utilizar a rede sem a sensação de ter alguém os “observando sobre os ombros”, afirma o cientista em referência à NSA. “É hora de fazermos uma grande decisão pública. Temos duas estradas para caminhar. Qual caminho vamos seguir?”, questionou.

Comemoração – Para soprar as 25 velas virtuais em comemoração ao aniversário da internet, os usuários podem utilizar a hashtag #web25 para discutir sobre os direitos dos usuários. Além disso, os interessados podem visitar a página webat25.org, onde poderão encontrar mensagens de usuários de todo o mundo, além de uma agenda com eventos e ações mundiais que apoiem os direitos dos internautas. 

Os serviços de espionagem dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha não pouparam de sua bisbilhotice nem os participantes de jogos virtuais e online, segundo reportagens publicadas hoje pelo New York Times, pelo Guardian e pelo ProPublica.

De acordo com as novas revelações sobre o alcance da espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) e da britânica GCHQ, agentes à paisana embrenharam-se em universos virtuais e jogos online. Os espiões norte-americanos e britânicos passaram anos espionando mundos fictícios como o Second Life e o World of Warcraft, supostamente em busca de "terroristas" e "informantes".

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No entanto, não há detalhes disponíveis sobre que tipo de dado foi coletado nem quantos usuários tiveram suas informações comprometidas. A informação baseia-se em documentos fornecidos pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden. Fonte: Associated Press.

A agência oficial responsável pelas escutas na Grã-Bretanha entregará nos próximos dias um relatório à Câmara dos Comuns para esclarecer seus vínculos eventuais com o programa de espionagem na internet Prism, utilizado pelos serviços de inteligência americanos, que provoca grande polêmica nos Estados Unidos.

A Comissão Parlamentar para a Inteligência e a Segurança "receberá um relatório completo do GCHQ", o serviço governamental de comunicações, "muito rapidamente e decidirá as medidas que devem ser adotados quando tiver as informações", disse o presidente da comissão, Malcolm Rifkind.

O relatório pode ser apresentado na segunda-feira. O jornal The Guardian informou ter em seu poder documentos que provam que o GCHQ tinha acesso ao sistema Prism desde pelo menos junho de 2010.

O GCHQ se recusou a fazer comentários e insistiu que simplesmente trabalha "em um marco jurídico e político estrito".

O jornal americano Washington Post e o britânico Guardian informaram na quinta-feira que os serviços de inteligência americanos utilizavam dois programas secretos: um que permite monitorar desde 2006 as comunicações telefônicas nos Estados Unidos realizadas pela operadora Verizon e outro, batizado PRISM, que tem como objetivo interceptar as comunicações em nove importantes redes sociais, incluindo o Facebook.

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