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O pioneiro influente da internet John Perry Barlow morreu, com 70 anos de idade, nesta semana. Ele foi um defensor da liberdade de expressão e escreveu sobre o potencial da rede para tornar a sociedade mais representativa. Também foi responsável por criar a ONG Electronic Frontier Foundation (EFF), que faz campanhas em prol dos direitos digitais.

A diretora da EFF, Cindy Cohn, disse que John Perry morreu calmamente no último dia 7 de fevereiro. Ele estava doente há vários anos, mas poucos detalhes foram dados sobre seus problemas médicos. "Não é exagero dizer que as principais partes da internet que todos conhecemos e amamos hoje existem e prosperam devido à visão e liderança de Barlow", disse Cohn.

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Além de ter ajudado a criar a ONG EFF, Barlow também é conhecido como o autor da carta intitulada "A Declaração de Independência do Ciberespaço", publicada em 1996. Nela, Barlow mostrava indignação sobre a tentativa do governo de regulamentar a internet.

"Criaremos a civilização da mente no espaço cibernético. Ela poderá ser mais humana e justa do que o mundo que vocês governantes fizeram antes", escreveu John Perry, no texto. Por causa do conteúdo polêmico da declaração, ela ficou famosa rapidamente, sendo amplamente compartilhada na rede.

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Os dados do 1,2 bilhão de pessoas que usam o WhatsApp não estão sendo mantidos em segurança, de acordo com um novo relatório. A organização sem fins lucrativos Electronic Frontier Foundation (EFF) lançou uma pesquisa sobre como as empresas de tecnologia mantêm as informações de seus usuários seguras. E o popular aplicativo recebeu críticas por potencialmente deixar que governos observem as mensagens privadas trocadas na plataforma.

"Ainda existem muitas empresas que estão atrasadas, não conseguem implementar as melhores práticas em torno da transparência ou não priorizam a privacidade dos usuários", diz o relatório, que menciona especificamente as companhias Amazon e WhatsApp. Ambas poderiam se esforçar mais para proteger estes dados, diz o estudo.

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A pesquisa diz que as empresas não têm políticas públicas fortes relacionadas à notificação de usuários sobre pedidos de dados governamentais. ''Estimulamos tanto a Amazon quanto o WhatsApp a melhorar suas políticas no próximo ano para que elas correspondam aos padrões de outros serviços online importantes'', informou o relatório.

O estudo, realizado anualmente desde 2011, traz um novo critério este ano, que versa sobre a venda de dados de usuários para outras empresas. O tópico analisa se as gigantes da tecnologia têm políticas e práticas que impedem que estas informações pessoais sejam usadas ​​para fins de vigilância.

O Twitter, por exemplo, instituiu uma política que proíbe explicitamente a venda de dados de usuários para agências de aplicação da lei ou de vigilância. Mas o WhatsApp não faz o mesmo. Os termos e condições do aplicativo de bate-papo levantam ainda mais dúvidas.

"Quando compartilhamos suas informações com fornecedores externos, exigimos que eles usem suas informações de acordo com nossas instruções e termos ou com sua permissão expressa", informa o WhatsApp. Segundo a EFF, a explicação dada pela empresa é vaga e a companhia deve se esforçar para esclarecer quem pode comprar os dados de seus usuários.

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Uma página está facilitando o trabalho dos internautas que procuram pelos documentos vazados por Snowden na rede. O endereço, que possui atualização frequente, permite aos interessados procurar pelos arquivos através de filtros e palavras chave. O último “dossiê” foi postado em novembro e é referente à Microsoft e sua exploração através dos serviços de nuvem.

A Electronic Frontier Foundation (EFF), organização que reúne os documentos, foi criada no início da década de 90 e tem como objetivo defender a liberdade civil no mundo digital. “Quando as nossas liberdades no mundo em rede estão sob ataque, a EFF é a primeira na linha de defesa”, diz o histórico da página.

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