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Aconteceu na tarde desta quinta-feira, 24, uma explosão no prédio que abriga os Ministérios das Comunicações e dos Transportes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Há muita fumaça no piso térreo do edifício. O local começou a ser esvaziado. Há várias pessoas passando mal. Em fevereiro, havia acontecido um acidente semelhante no mesmo prédio.

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal confirmou, na época, que houve um pequeno estouro na subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB) localizada no subsolo do prédio. No fim de 2012, outro imprevisto foi registrado na Esplanada. Em 15 de novembro, feriado do Dia da Proclamação da República, uma explosão no subsolo do Ministério do Esporte matou um funcionário da CEB e deixou outro ferido, com queimaduras de segundo grau.

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O boneco gigante de aproximadamente sete metros de altura do tatu-bola, mascote da Copa do Mundo de 2014, que estava em exposição na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi destruído na madrugada desta terça (9). A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) informou à Agência Brasil que vândalos atacaram com faca o boneco, feito de material plástico, por volta das 2h30. Por segurança, o que restou da réplica foi retirado do local.

A PM-DF ainda não tem suspeitos. Há informações que um grupo estacionou um carro ao lado do boneco e passou a atacá-lo. Mas não há detalhes. No fim de setembro, o tatu-bola foi colocado na Esplanada e atraía a atenção principalmente das crianças que se encantavam com as cores e a simpatia do mascote.

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Na semana passada, em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), durante protesto, outra réplica do mascote da Copa de 2014 foi destruída. A prefeitura da capital gaúcha negocia um novo boneco para colocar no Largo Glênio Peres, no centro da cidade. O boneco foi destruído durante confronto entre policiais e manifestantes.

 

Em setembro, o tatu-bola, animal nativo do Brasil, foi escolhido o símbolo da Copa de 2014 em votação popular. A escolha do mascote foi anunciada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o Comitê Olímpico Local (COL).

Para pressionar o governo, servidores púbicos de todo o País realizam a partir de terça-feira o acampamento de greve. O ato deve concentrar as categorias, algumas paralisadas a mais de dois meses, em vigília em frente à Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal até sexta-feira.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), cujas categorias de base representam 80% de todos os servidores do Executivo federal, espera que 10 mil servidores participem do acampamento durante esta semana. Os grevistas pretendem realizar uma série de atos em frente aos ministérios para pressionar o governo e engajar a população à causa.

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Nesta segunda-feira o governo afirmou que fará novas rodadas de negociação com os servidores em greve para discutir propostas com cada categoria, em separado, até sexta-feira. O assunto foi discutido durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff e ministros, no Palácio do Planalto. Além da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, estiveram presentes os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

O governo já iniciou o agendamento de algumas reuniões de negociação. Na terça-feira devem ocorrer duas reuniões. Pela manhã a pauta será a Lei 12.277 de 2010, que cria uma tabela salarial diferenciada para cinco cargos de nível superior do Executivo: estatístico, engenheiro, geólogo, economista e Arquiteto. De acordo com o diretor executivo da Condsef, Sérgio Ronaldo, ao menos 18 categorias de base da confederação têm interesse direto nesta primeira reunião.

No período da tarde representantes do Ministério do Planejamento devem se reunir com servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O Incra está em greve em todos os Estados e representa 26 categorias de base com os demais funcionários da área agrária.

Sangue como protesto - Também na terça-feira os policiais federais do estado de São Paulo programam uma doação de sangue coletiva. O movimento deve ter início às 10h no Hemocentro do Hospital das Clínicas, na zona sul da capital paulista. A categoria disse por meio do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal (Sindpolf-SP), que o ato representa simbolicamente que a PF, apesar de todos os problemas estruturais enfrentados, tem como objetivo servir bem a população.

Nos demais estados do País, os sindicatos planejam atos individualmente, segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink. Durante a semana alguns estados voltarão a ter operação padrão, mas as datas ainda não foram divulgadas. A categoria se reúne com o governo na quarta-feira.

Já os docentes das universidades federais, em greve desde maio, também integrarão a série de protestos que devem acontecer nesta semana em Brasília. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), a categoria realizará uma marcha na quarta-feira.

O grupo também busca a reabertura do diálogo depois que o governo afirmou ter encerrado as negociações, enquanto estuda propostas para os demais servidores do País. O Comando Nacional de Greve dos Estudantes (CNGE) se juntará nos protestos. Os professores pedem reestruturação da carreira como ponto principal da pauta de reivindicação.

A dois dias para a virada do ano, a festa com direito a shows na Esplanada dos Ministérios foi confirmada nesta quinta-feira (29), pela Secretaria de Cultura. A demora foi gerada pelas complicações envolvendo a licitação para a contratação dos serviços do evento. O Governo do Distrito Federal (GDF) garantiu que o réveillon - com queima de fogos, espetáculos nacionais e locais – ocorrerá normalmente, segundo a organização, a partir das 20h do dia 31.

A subsecretária de Políticas e Promoções Culturais da Secretaria de Cultura, Fátima de Deus, disse à Agência Brasil que o evento deste ano vai custar aos cofres públicos aproximadamente de R$ 2,3 milhões. Segundo ela, os recursos foram usados para a montagem da estrutura (R$ 1,4 milhão) e o pagamento dos artistas (R$ 890 mil). “Todos os setores do governo se uniram para que o evento [da virada do ano] seja um sucesso”.

A organização programou shows de cinco atrações nacionais – Móveis Coloniais de Acaju, Natiruts, Arlindo Cruz e duplas sertanejas João Bosco e Vinícius e Pedro Paulo e Matheus – e a queima de fogos com  duração aproximada de 25 minutos. No ano passado, o Distrito Federal enfrentava uma de suas piores crises políticas e não houve queima de fogos nas festas de Ano Novo. À época, o governo justificou alegando problemas na licitação que garantia a contratação da estrutura para a apresentação.

De acordo com a subsecretária, serão montadas tendas de apoio da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Vara da Infância e Juventude, da Secretaria de Saúde, do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), um Posto Médico, da Companhia Elétrica de Brasília (CEB), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis).

No dia 31, a Polícia Militar (PM) instalará dez torres de monitoramento e haverá um esquema especial de vigilância para garantir a segurança da festa. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) também montou um esquema especial na Esplanada dos Ministérios com nove viaturas, 16 agentes de trânsito e dois guinchos. Os sistemas de transporte urbano e o metrô funcionarão, de acordo com os cronogramas de fim de semana, sem preços e horários especiais.

Aqueles que forem para a festa na Esplanada dos Ministérios no dia 31 terão à disposição 160 banheiros químicos e quatro tendas de abrigo que se destinam a mulheres com  crianças de colo, idosos e pessoas com deficiência. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) decidiu ainda inovar neste ano, construindo passagens para os pedestres no gramado que fica no centro da Esplanada dos Ministérios.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) promove nesta quarta-fiera (31) manifestação em Brasília para defender, entre outros pontos, investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, mais assistência estudantil e a melhoria das escolas e de todos os níveis de ensino.

A concentração começa às 9h no Banco Central, com a lavagem simbólica da entrada. Depois, os estudantes seguem em passeata até o Congresso Nacional, onde pretendem se reunir com lideranças partidárias.

A Marcha dos Estudantes deve reunir cerca de 20 mil universitários. Eles também reivindicam 50% do fundo social do pré-sal somente para o setor e a redução imediata dos juros.

A convite da UNE, a presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECh), Camila Vallejo, participará da manifestação.

Após a marcha, haverá sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em solidariedade à luta dos estudantes chilenos. A UNE participará também de uma audiência pública na Comissão de Educação do Senado sobre o Plano Nacional de Educação.

Às 14h, os presidentes da UNE, Daniel Iliescu, e da Federação dos Estudantes do Chile darão entrevista coletiva no hall do Congresso. Eles vão lançar a Jornada Continental de Lutas da Juventude Latino-Americana. Camilla falará também sobre os recentes protestos de estudantes em Santiago, a capital chilena.

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