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Em pronunciamento no Plenário nessa quarta-feira (6), o senador Malta (PL-ES) anunciou que participará de manifestação na Esplanada dos Ministérios no domingo (10). Segundo o parlamentar, o ato é contra a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Malta destacou que outro protesto — também em repulsa ao nome de Dino e pela morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clesão, na penitenciária da Papuda em 20 de novembro — deve ocorrer no mesmo dia, na Avenida Paulista, em São Paulo.  — Dia 10 nós estaremos na Esplanada dos Ministérios aqui, sem medo.

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"Estamos amparados pelo texto constitucional, ainda que ele não esteja em vigor. De manhã aqui, e à tarde eu estarei na Paulista, em São Paulo, sem medo, sem baderna, pela liberdade, pela memória do Clesão", disse.

O senador afirmou que não receberá Dino em seu gabinete e ressaltou que não acredita que o atual ministro da Justiça "mude de postura" ao assumir o cargo de ministro do STF. Por isso, espera que o Senado rejeite a indicação. 

"O Senado tem o dever moral de rejeitar o nome de Flávio Dino, por tudo o que aconteceu num passado bem "recentezinho", de semanas atrás. A pessoa não pode mudar do dia para a noite. Foi deboche com o Parlamento; foi descaso, lá na CPMI, de que nós três participamos, o negócio das imagens; um desrespeito aos colegas de Parlamento", afirmou.

*Da Agência Senado

Mulheres indígenas de todo o país reúnem-se em Brasília, de 11 a 13 de setembro, a fim defender os direitos das mulheres e a preservação das culturas indígenas. Com o tema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade através das raízes ancestrais”, a abertura oficial da 3ª Marcha das Mulheres Indígenas ocorre na noite deste domingo (10).  A marcha de 2023 também marca a continuação da luta contra o garimpo ilegal, pela demarcação de terras e pela formação política de representação indígena nos espaços de poder. 

O evento é promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e as atividades se concentram no Eixo Cultural Ibero-Americano, na área central da capital federal. Estão previstas plenárias, grupos de trabalho e ações culturais. Na quarta-feira (13), elas sairão em caminhada pela Esplanada dos Ministérios e terão diálogo com autoridades sobre a carta de reivindicações, que foi entregue na pré-marcha, em janeiro deste ano. 

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“Nossos maiores inimigos são as leis que não reconhecem nossa diversidade e nossa existência. Falar em demarcação de terras indígenas é gritar pela continuidade da existência dos nossos povos. Ter uma mulher indígena como primeira ministra indígena é afirmar que as mulheres são a cura da terra e a resposta para enfrentamentos à violência de gênero e racismos como o estrutural, institucional e ambiental”, diz a Anmiga, em referência à ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

“No centro dessa marcha está um poderoso apelo por direitos iguais para as mulheres indígenas. Essas mulheres enfrentaram inúmeros desafios e injustiças ao longo de suas vidas, mas se recusam a continuar sendo silenciadas. Exigimos acesso a cuidados de saúde de qualidade, educação e oportunidades econômicas. Lutamos pela proteção da terra e recursos naturais, que vêm sendo explorados por muito tempo. Defendemos o fim da violência contra as mulheres indígenas, um problema generalizado que tem atormentado nossas comunidades há gerações”, acrescentou.  Representantes do movimento de mulheres indígenas de outras partes do mundo também estarão presentes, como do Peru, dos Estados Unidos, da Malásia, da Rússia e da Nova Zelândia.

“Essa diversidade de participantes destaca a universalidade das questões enfrentadas pelas mulheres indígenas, como o acesso à terra, a violência de gênero, a discriminação e a luta pela autonomia e empoderamento”, explicou a Anmiga.  A 1ª Marcha das Mulheres Indígenas ocorreu em 2019, com o tema “Território: nosso corpo, nosso espírito”. A segunda edição foi em 2021 e teve como tema “Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra”.

O tabuleiro de xadrez montado pelo presidente Lula (PT), composto por seus 37 ministros, pode ser modificado em breve. Desde a semana passada, quando o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha anunciou a futura colocação dos deputados federais Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e André Fufuca (PP-MA) à frente de dois ministérios, o jogo das cadeiras vem sendo especulado de todos os lados. Lula, por sua vez, ainda não tomou nenhuma decisão sobre quem será retirado do cargo para a entrada dos parlamentares.

Ao LeiaJá, o cientista político Rodolfo Marques explicou que a movimentação faz parte do jogo político do presidente, que busca sempre fortalecer sua estrutura de governo. “O Silvio Costa Filho foi uma liderança importante, por exemplo, no enfrentamento do impeachment de Dilma Rousseff, que acabou acontecendo em 2016, mas ele foi uma liderança importante. Fufuca é uma liderança importante também no cenário do centrão, então Lula está tentando exatamente fortalecer a sua base dentro do parlamento, a partir desses acenos feitos no contexto dos ministérios”, afirmou Marques. 

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Segundo Marques, esses acenos também representam um movimento estratégico, uma vez que Lula busca ter uma aprovação maior no Congresso Nacional, levando em consideração, por exemplo, uma possibilidade de facilitar a comunicação com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). “Não vai compor a base do Lula, mas esse movimento nos ministérios pode gerar pelo menos alguns votos positivos para as demandas que vierem do Planalto para o parlamento”, comentou. 

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'Blindagens' deixam poucas opções para reforma ministerial 

Movimento natural 

As reformas ministeriais, certamente, não são novidade no governo atual, sendo de costume, para pôr em prática as jogadas políticas, e permitir que projetos e propostas sejam aprovados com maior facilidade. Rodolfo Marques afirma que, para Lula, isso não é um movimento difícil de realizar, mas também que esse não é uma jogada tão grande quanto estão comentando. 

“Eu nem chamaria exatamente de uma reforma ministerial. Mas mesmo que fosse, de repente, se tivéssemos uma mobilização de seis, sete ou até oito pastas no primeiro ano. Eu acho absolutamente natural dentro dessa correlação de força. A Esplanada tem 37 ministérios, no governo Lula. Então muitas vezes várias forças políticas precisam ser contempladas pra que haja uma base dentro da chamada coalisão governista”, explanou o docente. 

PT e PSB na corda bamba 

Dentre as diversas movimentações especuladas, as opções que envolvem mexer nas pastas cedidas ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), são as mais incertas. O LeiaJá procurou ouvir o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que informou, por meio de sua assessoria, que não pretende se pronunciar novamente sem conversar com Lula antes. Em suas últimas entrevistas à imprensa, Siqueira declarou que não concorda com a ideia de abrir espaço para partidos de oposição em postos de grande poder no governo, mas que seguirá apoiando o presidente da República. 

O PSB é o partido de três ministros: Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública; Marcio França, Portos e Aeroportos; e o vice-presidente Geraldo Alckmin, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Siqueira não vê necessidade em ter de abrir mão de uma dessas pastas para que o equilíbrio das forças políticas seja alcançado, e afirmou que Lula “teve a sorte” de ter os três nomes a seu dispor. 

Já o PT, que também deverá se pronunciar apenas depois de se reunir com Lula, e tem mais espaço na Esplanada, poderá ser visto como um apaziguador de conflitos, mesmo que por obrigação. “É claro que o PT tem a cota maior e reivindica sempre mais espaço. Só que é necessário agradar diferentes núcleos políticos pra você ter mais tranquilidade para governar e para ter maioria parlamentar”, finalizou Marques.

O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (1º), por 51 votos contra 19, a Medida Provisória que reestrutura a Esplanada dos Ministérios. Não houve alterações em relação ao texto aprovado na Câmara dos Deputados.

O debate no plenário do Senado se deu em torno principalmente do aumento do número de pastas da Esplanada de 23 para 37 ministérios ou órgãos com status de ministério. A oposição criticou o aumento. Para o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), seria preciso reduzir o número de pastas.

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“Não é quantidade de ministérios que traz competitividade, que traz qualidade. Às vezes se você tem um número menor e tem políticas eficientes, é muito melhor”, pontou o parlamentar. ”O que o Brasil precisa é de políticas de estado, não de governo”, concluiu.  A crítica foi rebatida pelo senador Cid Gomes (PDT-CE), para quem é preciso separar os temas por ministérios para que a política seja melhor executada.

“O que aconteceu no governo passado: juntaram sob o mesmo ministério Planejamento, Fazenda, Indústria e Comércio, Previdência e Trabalho. Cinco setores que são absolutamente distintos e muitas vezes conflitantes.

Para o parlamentar, a divisão por temas é fundamental para o planejamento e execução de políticas públicas direcionadas.  Prazo A MP chegou ao Senado no último dia antes de perder a validade, após turbulências políticas na Câmara dos Deputados. Segundo o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, a medida correu o risco de não ser apreciada.

Já no Senado, o ambiente foi mais amigável ao governo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticou a forma como o processo foi conduzido pela Câmara. 

Mudanças Editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro dia de governo, o texto aprovado hoje manteve as modificações feitas na Comissão Mista, com retirada de atribuições dos ministérios do Meio Ambiente, dos Povos Indígenas e do Desenvolvimento Agrário. A MP que reestrutura os ministérios agora segue para sanção presidencial.

Entre as mudanças no Ministério do Meio Ambiente, foi retirada da pasta a Agência Nacional de Águas (ANA), passando a supervisão do órgão ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Já o Cadastro Ambiental Rural (CAR), um cadastro eletrônico obrigatório a todas as propriedades e posses rurais, é transferido para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

O MMA também perdeu o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa), o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh). Os três sistemas serão de responsabilidade do Ministério das Cidades.

O Ministério dos Povos Indígenas deixará de cuidar da homologação de terras de povos originários, devolvida à pasta da Justiça e Segurança Pública.  Além disso, houve a redistribuição de atribuições da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – que passou a ser vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) – para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ao qual a companhia pertencia antes.

Pelo texto aprovado, o Mapa ficará responsável pela garantia de preços mínimos, à exceção dos produtos da sociobiodiversidade, e as ações sobre comercialização, abastecimento e armazenagem de produtos, bem como o tratamento das informações relativas aos sistemas agrícolas e pecuários.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse hoje (9) que parlamentares que apoiaram os atos terroristas praticados na Esplanada dos Ministérios serão denunciados. 

O senador não citou os nomes de quem deve ser denunciado. “No dia de hoje, iremos oferecer denúncia contra parlamentares que, ontem, participaram dos atos. Parlamentares que se compliciaram com o terror e o ataque feroz à nossa democracia serão responsabilizados”, afirmou. 

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O senador também defendeu a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os responsáveis pelos atos terroristas. “Eu creio que nós temos as assinaturas para abertura da CPI. Se for possível a suspensão do recesso e, de imediato, a instalação da CPI, eu creio que assim deve-se processar”, disse. 

Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), convocou extraordinariamente o Congresso Nacional para apreciar o decreto de intervenção federal no Distrito Federal, assinado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A futura primeira-dama do Brasil, Janja Silva, anunciou, nesta terça-feira (6), mais sete nomes que vão se apresentar no “Festival do Futuro”, a festa de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro de 2023, em Brasília. O Festival já conta com 30 artistas confirmados.

Os novos nomes confirmados foram: Zélia Ducan, Geraldo Azevedo, Paulo Miklos, Jards Macalé, Kaê Guajajara, Thalma de Freitas, a banda Francisco, el Hombre e Juliano Madeirada, dono do hit que fez sucesso na campanha eleitoral, “Tá na hora do Jair, já ir embora”. Eles se juntarão a artistas como Pabllo Vittar, Emicida, Martinho da Vila e Paulinho da Viola. As apresentações serão realizadas a partir das 18h30, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

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A futura primeira-dama também reforçou o pedido de doação para o festival que, de acordo com ela, será “autopatrocinado”, e indicou como o apoiador pode fazer as doações. 

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A Esplanada dos Ministérios foi fechada nesta segunda-feira (31), após rumores de tentativa de invasão por parte dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo o Sleeping Giants, após sua derrota na eleição contra o ex-presidente Lula (PT). 

Ainda de acordo com o movimento de grupo de consumidores contra o financiamento do discurso de ódio e das fake news, caminhões seguem para Brasília neste momento.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou ter se irritado com o empresário, investigado pela Polícia Federal e seu apoiador, Luciano Hang, mais conhecido como “Véio da Havan”, na Tribuna de Honra após terem desfilado no 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

No vídeo, Bolsonaro e o dono das Lojas Havan estavam cumprimentando apoiadores e, após o empresário parecer mais exaltado, Bolsonaro o chama para perto dele, puxa seu braço, aponta o dedo em direção ao rosto dele e dá uma bronca.

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Na véspera de manifestações em apoio ao governo que prometem renovar críticas e ataques ao Judiciário, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez nesta segunda-feira, 6, um sobrevoo pela Esplanada dos Ministérios. O passeio de helicóptero do presidente ocorre um dia antes dos atos programados para este 7 de setembro.

Em Brasília, os atos serão na Esplanada. Alguns apoiadores de Bolsonaro já começaram nesta segunda a se dirigir para o local, empunhando cartazes com pedidos de fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

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Além da Esplanada, outro local que o chefe do Poder Executivo sobrevoou de helicóptero nesta segunda foi o Parque Leão, no Recanto das Emas, região administrativa do Distrito Federal a cerca de 30 km do centro da capital.

O local é onde parte dos apoiadores do presidente se concentra para os atos de terça-feira. A duração do trajeto foi de aproximadamente uma hora.

Procurada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência não informou o itinerário e nem o motivo do trajeto.

Os compromissos registrados nesta segunda na agenda oficial de Bolsonaro são reuniões com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, o subchefe de Assuntos Jurídicos da Presidência, Pedro Cesar Sousa, e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França.

Rolls-Royce-

Antes do passeio helicóptero, Bolsonaro também dedicou alguns minutos de sua manhã para tirar fotos com apoiadores enquanto posava dentro do Rolls-Royce da Presidência.

O carro não chegou a dar partida, mas o presidente chamou apoiadores que estavam na entrada do Palácio da Alvorada para posarem ao seu lado. Bolsonaro chegou a tirar algumas fotos dentro do veículo. O presidente estava acompanhado do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ).

Em um momento de maior animação, o presidente pediu que todos os homens saíssem do enquadramento da foto. "Só as mulheres aqui", pediu.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi multado pelo governo do Distrito Federal, nesta segunda-feira (15), por andar nas ruas de Brasília sem máscara de proteção contra o novo coronavírus. A multa é de R$ 2 mil. 

Weintraub participou, nesse domingo (14), de um ato na Esplanada dos Ministérios, a favor do presidente Jair Bolsonaro. "O autuado foi flagrado em espaço ou logradouro sem máscara de proteção (EPI) facial, de uso obrigatório", diz o documento que emite a punição. 

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No Distrito Federal, desde 18 de maio, após um decreto do governo estadual, sair de casa sem máscara é considerado uma infração sanitária. 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, determinou o fechamento da Esplanada dos Ministérios neste domingo (14). O decreto com a decisão foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal na noite de ontem (13).

De acordo com o documento, está proibido o trânsito de veículo entre 00h e 23h59. O acesso aos prédios públicos federais localizados na Esplanada somente será permitido a autoridades e servidores públicos federais devidamente identificados e que estejam em serviço.

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A decisão leva em consideração as aglomerações verificadas na Esplanada nos últimos dias, que contrariam as normas sanitárias de combate ao novo coronavírus. Além disso, o decreto diz que parte das manifestações realizadas nessas aglomerações tem declarado conteúdos anticonstitucionais e há ainda “ameaças declaradas, por alguns dos manifestantes, aos Poderes constituídos.”

De acordo com o governo do DF, qualquer manifestação na Esplanada dos Ministérios poderá ser admitida, desde que comunicada com antecedência e devidamente autorizada pelo secretário de Segurança do Distrito Federal, cargo hoje ocupado pelo delegado da Polícia Federal, Anderson Gustavo Torres.

A organização e fiscalização do trânsito será feita pelo Departamento de Trânsito (Detran) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do DF. A fiscalização no local caberá aos órgãos de segurança pública.

As pessoas que vão passar o réveillon no Distrito Federal terão diversas atrações, com shows que vão do sertanejo, passando por ritmos como o pop rock, o hip hop, o pagode e o samba. A programação da virada do ano terá entre os destaques shows do sertanejo Luan Santana, no palco armado na Esplanada dos Ministérios, e do sambista Dudu Nobre, na Praça dos Orixás. A festa também terá a tradicional queima de fogos, em dois palcos, com duração aproximada de 15 minutos, sincronizada com música. A entrada é gratuita.

Na Esplanada, a festa começa às 19h40 com o show da sambista Dhi Ribeiro. Nascida, em Nilópolis (RJ) e criada em Salvador, atualmente Dhi Ribeiro está radicada em Brasília. Além da cantora, a programação também inclui shows de Bella Donna e do bloco Eduardo e Mônica. Já na Prainha, como é conhecida a Praça dos Orixás, a programação começa cedo, às 8h, com a Feira Cultural e Afro Gastronômica.

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Também faz parte da programação a apresentação de grupos de samba, toques e cortejo religiosos. A programação termina com a apresentação do grupo Coisa Nossa, prevista para às 4h, do dia 1º de janeiro.

De acordo com o governo do Distrito Federal, a programação valoriza a produção artística local. A seleção dos artistas ocorreu por meio de chamamento público. De acordo com o edital, artistas e bandas selecionados receberão R$ 15 mil por apresentação; os DJs, R$ 2 mil; e apresentadores, R$ 1,5 mil.

Transporte

Para facilitar o acesso da população, o Metrô terá o horário de funcionamento ampliado. As linhas começarão a operar às 5h do dia 31 até as 2h de 1º de janeiro. Após 23h30 o embarque só poderá ser feito na Estação Central, com desembarque livre. No feriado, a operação ocorrerá das 7h às 19h. Depois as catracas voltam a abrir das 7h às 19h.

Ônibus extras também vão reforçar a frota a partir das 21h do dia 31, nas linhas que saem da Rodoviária do Plano Piloto em direção às regiões administrativas. Em 1° de janeiro, os coletivos circularão com tabela horária de domingo.

Programação

Esplanada dos Ministérios

Dhi Ribeiro - show 19h40 a 20h30;

Bella Donna - show 20h40 a 21h40;

Bloco Eduardo e Mônica - show 21h50 a 22h50;

Luan Santana - show 23h20 a 00h30;

Miguel Santos - show 01h10 a 02h00;

Praça dos Orixás/ Prainha

8h - Feira Cultural e Afro Gastronômica;

18h - Apresentação Cultural;

19h - Grupo Surdudum;

20h - Cortejo religioso;

20:15 - Toque Angola;

20:30 -Toque Jêje;

20:45 - Grupo Sensação Paraense;

21:10 - Toque Umbanda;

22h - Grupo Irmãos de Curimba;

22:20 - Toque de Ketu;

23:10 - Grupo Malê Debalê ao chão acompanhado de cortejo religioso;

23:40 - Entrega Balaio nas Águas;

23:59 - Queima de fogos;

00:10 - Toque Exú e Pomba Gira;

00:30 - Grupo Malê Debalê no Palco;

01h - Show Dudu Nobre;

02h - Grupo Samba e Magia;

03h - Kika Ribeiro;

04h - Grupo Coisa Nossa

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a partir desta quarta-feira (17). A medida atendeu a um pedido do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, e seguirá por 33 dias. Manifestações agendadas para os próximos dias de movimentos sociais e uma marcha indígena teriam motivado a solicitação.

Em entrevista ao site UOL, Augusto Heleno disse que a medida foi para "desencorajar atos de violência". "Estamos tomando essa providência para desencorajar esse tipo de manifestação que não serve a muita coisa. Não queremos vandalismo, não queremos quebra-quebra, como já aconteceu em outras manifestações desse tipo. Estamos exatamente nos antecipando a esse problema", disse.

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A portaria assinada por Sérgio Moro diz que fica autorizado "emprego da Força Nacional de Segurança Pública nas ações de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na defesa dos bens e dos próprios da União".

A ação tem repercutido nas redes sociais. No Twitter, diversos parlamentares já se posicionaram contra a atitude. “Contra as manifestações legítimas do povo, cassetete. É assim que Jair Bolsonaro e Sérgio Moro querem recepcionar a marcha indígena”, disparou o senador Humberto Costa (PT).  

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL) também usou a rede social para pedir explicações. “O objetivo é impedir manifestações. A medida é grave e autoritária. Exigimos explicações”, salientou.

"O ministro da Justiça, Sérgio Moro, do auto de seu autoritarismo baixou portaria hoje para liberar a atuação da Força Nacional na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF, para reprimir manifestações contra o fim da aposentadoria, em análise, hoje na CCJ", observou, ainda, a deputada federal Erika Kokay (PT).

Um dia depois da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro para a Presidência da República, os 22 nomes confirmados para o primeiro escalão do futuro governo assumirão, em diferentes horários, o comando das pastas que comporão a Esplanada dos Ministérios a partir de 2019.

Nomes que dividirão os andares do Palácio do Planalto, mantendo relações mais diretas com o futuro presidente, serão os primeiros a ocupar postos. As primeiras transmissões de cargos marcadas para as 9h serão, conjuntamente, dos novos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, e da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno.

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Sergio Moro assumirá a Justiça e Segurança Institucional também pela manhã. A pasta comandada pelo ex-juiz federal  abarcará atribuições de áreas que, atualmente, estão distribuídas em outros Ministérios como o de Segurança Pública e Trabalho (registros sindicais).

Ainda pela manhã, Marcos Pontes recebe o bastão das áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação e do atual Ministério das Comunicações na Esplanada e o Almirante Bento Costa e Lima, o de Minas e Energia. 

A primeira mulher confirmada para o primeiro escalão de Bolsonaro, atual deputada Tereza Cristina, assume a Agricultura. Depois de um pronunciamento, a nova ministra já empossa os secretários da pasta.
No período da tarde, ocorrem as transmissões de cargo de ministro da Cidadania e Ação Social para Osmar Terra e da Saúde para Luiz Mandetta.

Três dos atuais ministros do governo Temer repassam suas atribuições a Paulo Guedes às 15h. O futuro Ministério da Economia abarcará funções que hoje são divididas entre Eduardo Guardia (Fazenda), Esteves Colnago (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão) e Marcos Jorge (Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

A partir das 16h, assumem ainda Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), General Fernando Azevedo (Defesa), Ricardo Vélez Rodriguez (Educação), Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).

No fim do dia, o diplomata Ernesto Araújo toma posse na sede do Ministério de Relações Exteriores, em solenidade marcara para as 18h.

Com a manutenção de Wagner Rosário no comando da Controladoria-Geral da União, não haverá solenidade neste caso. Ainda há definições de horários em aberto, como é o caso das pastas do Meio Ambiente, a ser ocupada por Ricardo Salles, e do Desenvolvimento Regional, que terá o atual secretário executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo Canuto, como ministro. Canuto administrará funções que hoje estão divididas entre os ministérios das Cidades e da Integração Nacional.

Um soldado furtou na madrugada de domingo (3) um caminhão do Corpo de Bombeiros e seguiu em alta velocidade da cidade satélite de Ceilândia até a Esplanada dos Ministérios, quando foi interceptado pela Polícia Militar. Tiros foram disparados nos pneus do veículo que se desgovernou e atravessou a pista. O bombeiro, cujo nome ainda não foi revelado, se entregou. Ele foi levado para a corregedoria do Corpo de Bombeiros, onde agora presta depoimentos.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que o bombeiro iniciaria o plantão no Corpo de Bombeiros de Ceilândia nesta manhã. Quando ele chegou ao quartel e tomou o veículo, integrantes da própria corporação iniciaram a perseguição e comunicaram o fato à Polícia Militar, que também passou a fazer parte da operação.

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A ideia inicial era apenas acompanhar o veículo, até que o combustível se esgotasse para capturar o bombeiro. O plano, no entanto, foi alterado quando policiais perceberam que o veículo rumava em direção da Esplanada dos Ministérios. A informação inicial é a de que o soldado teria entrado em surto psicótico.

O Ministério da Defesa informou que, com a revogação do decreto que autorizava o uso das Forças Armadas para reforçar a segurança em Brasília, os homens do Exército já começaram a deixar a Esplanada dos Ministérios. A retirada será feita de forma gradativa, mas já foi iniciada, segundo a assessoria de imprensa.

A pasta diz que, da mesma forma que foi necessário um planejamento mínimo para o envio das tropas ao local, a retirada total dos homens também exige planejamento prévio e não será feita de forma imediata.

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Não há previsão, segundo o ministério, de quando o processo de retirada das tropas do local deve ser totalmente concluído. A revogação do decreto foi publicada hoje (25) por meio de edição extra do Diário Oficial da União.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT) participa, nesta quarta-feira (15), do ato contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que prevê a revisão das regras previdenciárias, realizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Segundo o petista, as manifestações realizadas em todo o país como parte do Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência vão “marcar a derrubada das reformas desse governo golpista que prejudica os mais pobres". 

Para Humberto, quanto maior a mobilização mais pressão sobre os parlamentares será exercida e “mais chances de derrubar as propostas de reforma que tramitam no Congresso Nacional”. “Isso vai influenciar decisivamente a discussão na Câmara e no Senado. Tenho certeza que se essa mobilização for ampliada até dia da votação na Câmara, essa reforma não passa de lá. Tenho certeza que essas mobilizações irão enterrar de vez essas reformas, mas só vamos conseguir isso com luta e esclarecimento aos demais trabalhadores”, declarou.  

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Sob a ótica do líder, as medidas do governo prejudicam os mais pobres, especialmente as mulheres e os trabalhadores do campo, em benefício do mercado financeiro.  “O que está sendo tramado é fazer com que os pobres paguem a conta para fazer a festa dos serviços financeiros. Temos de mostrar que esse governo está fazendo isso, principalmente porque assumiram compromissos no momento em que derrubaram uma presidente legitimamente eleita”, cravou. 

Estão presentes nos atos entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), entre outras. No Recife, a manifestação aconteceu no centro da cidade. Durante o ato, a deputada estadual e vice-presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão, afirmou, nesta quarta-feira (15), que a prova da negatividade da reforma da Previdência apresentada pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) está na falta de apoio da base governista.

A manifestação em Brasília contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff está concentrada em frente ao Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios. Políticos como o ex-ministro Gilberto Carvalho e deputados do PT e da base aliada fazem discursos e dividem o carro de som com artistas locais, que apresentam músicas intercaladas com palavras de ordem.

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A previsão era que os manifestantes seguissem em marcha até o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, mas o grupo decidiu permanecer em frente ao museu. De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Antônio Carlos, 3 mil pessoas participavam da mobilização por volta das 19h.

A polícia faz revista nos manifestantes que chegam ao local, mas o procedimento ocorre sem confusões. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que chegaram há pouco entregaram, sem resistência, ferramentas como três foices, dois machados e 20 facões, além de canivetes, que serão devolvidas após o ato.

O ato é organizado pela Frente Brasil Popular e os manifestantes levam cartazes com frases de apoio à Dilma e ao ex-presidente – e agora ministro da Casa Civil – Luiz Inácio Lula da Silva e contra o que chamam de golpe.

Rodrigo Rodrigues, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF) defende um trabalho mais abrangente do Congresso e que as discussões sobre o impeachment fiquem em segundo plano. "Esse é um ato em defesa da democracia, contra o golpismo e o fascismo que está explodindo no país. Estamos defendendo a mudança de discurso no Congresso, que pare de discutir só o golpe e que encaminhe avanços nos direitos da classe trabalhadora", disse.

O servidor público Pedro Rodrigues, 50, acha que Lula está sofrendo uma “injustiça”. “O que me trouxe aqui foi ver a injustiça que está sendo feita com o companheiro Lula. Não estão dando direito de defesa para ele”.

O ato de hoje ocorre após a nomeação de Lula à Casa Civil, que gerou uma onda de protestos por todo o país. No mesmo dia, o juiz Federal Sérgio Moro divulgou uma série de conversas telefônicas, grampeadas pela Polícia Federal, que revelam conversas de Lula com a presidenta, ministros e correligionários.

Os episódios, no entanto, não diminuíram a fé dos manifestantes pró-governo em Lula. Pedro de Alcântara, servidor público, 69, disse que veio para a rua defender a democracia e questiona a integridade política da oposição no Congresso. "Acho que temos que defender a democracia e contra o impeachment, que não vai resolver. Quem está errado tem que pagar, mas do lado de lá, sabemos o que eles fazem", disse.

Para Alcântara, se houver provas de que Lula cometeu algum crime, que a justiça seja feita. "Sobre o Lula eu tenho dúvidas [se ele é culpado de algum crime], se ele tiver culpa, que se apure, que venha à tona".

A organização da manifestação ainda não definiu se haverá caminhada. Essa decisão deverá ser tomada a qualquer momento.

Em tempos de ajuste fiscal, o governo federal decidiu contratar uma empresa para reformar um dos prédios da Esplanada dos Ministérios, mesmo sem saber qual órgão ocupará o local, que abrange sete andares. O bloco "O", que fica ao lado do Ministério da Fazenda, foi desocupado do térreo até o sexto andar, depois de o Comando Militar do Planalto e outras áreas do Exército Brasileiro mudarem para o Setor Militar Urbano (SMU). Atualmente, o prédio abriga apenas a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), nos 7º, 8º e 9º andares.

O Ministério do Planejamento abrirá uma consulta pública sobre o edital de concorrência para contratação de empresa para reforma do Bloco "O", que estará disponível a partir do dia 26 de janeiro até 23 de fevereiro deste ano. Procurada pela reportagem, a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) informou que a reforma ocorrerá nos andares que estão desocupados e que ainda não foi definido qual órgão ocupará o espaço reformado.

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"Este prédio é o primeiro de um projeto que busca a melhoria das condições físicas de trabalho e o prolongamento da vida útil da edificação facilitando sua manutenção e redução de seu custo", informou o Ministério do Planejamento por meio de nota. "A SPU deseja, com esta ação, a padronização, racionalização e modulação de materiais e sistemas, com o estabelecimento de novo padrão de reforma e construção para os imóveis da União. Busca-se que este seja o prédio demonstrativo de Retrofit com o padrão de Certificação Ambiental dos Prédios Públicos do Brasil".

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A Companhia Energética de Brasília (CEB) divulgou nota, na noite desta quinta-feira, 24, informando que um curto-circuito danificou cabos de baixa tensão da estação transformadora da CEB no prédio do Ministério das Comunicações. O prédio, que abriga também o Ministério dos Transportes, foi evacuado esta tarde, depois de haver uma explosão e fumaça tomar conta do local.

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Segundo a CEB, o fornecimento de energia para o prédio foi interrompido e técnicos da companhia estão no local para fazer a reposição dos cabos. A nota destacou que a estação transformadora está recebendo reformas civis e de pintura, com trabalhos executados nesta manhã. No momento do incidente não havia funcionários da CEB na estação. O comunicado esclareceu ainda que a função dos cabos danificados é distribuir energia da estação para o prédio.

"Apesar da fumaça gerada pelo problema, não houve risco de incêndio nem vítimas", disse CEB. Mais cedo, o chefe do Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, tenente-coronel Mauro Sérgio Oliveira, informou que 30 pessoas inalaram fumaça e precisaram receber atendimento médico.

Em fevereiro deste ano, havia ocorrido problema semelhante no mesmo prédio. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal confirmou, na época, que houve uma pequena explosão na subestação da CEB localizada no subsolo do prédio que abriga os dois ministérios.

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