O estado de alerta, declarado devido à baixa umidade do ar, não espantou o público para assistir ao 193º Desfile da Independência, em Brasília. Com popularidade em baixa, a presidente Dilma Rousseff foi aplaudida na chegada ao palanque de autoridades e quando declarou aberto o desfile.
Logo após a revista às tropas, foi realizada a passagem do fogo simbólico e a participação de estudantes da rede pública e privada do Distrito Federal, prestando homenagem aos pioneiros de Brasília. No momento, foram executados canções de frevo e baião. Atletas de alto rendimento das Forças Armadas também marcaram presença, para reforçar o investimento que está sendo feito na preparação para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, a serem realizadas no próximo ano.
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O desfile é conduzido pelo Comando Militar do Planalto e conta com cerca de três mil militares da Marinha do Brasil, Exército, Força Aérea Brasileira, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Força Nacional de Segurança. Um dos momentos mais esperados é a passagem das tropas motorizadas, com os blindados, além da apresentação da Pirâmide Humana, formada por 30 homens da Polícia do Exército que se equilibram sobre uma moto.
O desfile será encerrado pela Esquadrilha da Fumaça, que realizará acrobacias aéreas com as novas aeronaves A29 Super Tucano, no retorno à participação no desfile de 7 de setembro.
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Protestos – Logo após ao desfile cívico-militar terá início uma série de protestos na Esplanada dos Ministérios, a maioria contra o governo Dilma Rousseff. Movimentos populares convocaram a população a comparecer para pedir a renúncia da chefe do Executivo federal, o combate mais efetivo à corrupção e o maior investimento para a educação, a saúde e o transporte público.
Enquanto ocorre o desfile, policiais civis do Distrito Federal em greve fizeram um protesto, mas sem acesso à área isolada por militares. Outros grupos também já estão reunidos na área próxima a Catedral Metropolitana e aguardam o fim do desfile para ocupar toda a Esplanada dos Ministérios.
Grupos em favor de Dilma também marcaram manifestações nesta segunda-feira. Assim como no 1° de Maio, a presidente não fará pronunciamento oficial na rede nacional de rádio e televisão. O breve discurso será publicado nas redes sociais.