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Nessa terça-feira (3), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou um documento com regras para realização de estágios obrigatórios e não-obrigatórios nos cursos de graduação durante a pandemia de Covid-19, doença que já contaminou 2.817.473 pessoas e causou 96.326 mortes no Brasil.

As atividades de estágios não-obrigatórios devem ser realizadas, de preferência, remotamente com garantia de orientação. Segundo a Universidade, quando a concedente do estágio estiver entre os estabelecimentos com autorização de funcionamento, o aluno poderá desempenhar atividades presenciais, desde que não faça parte do grupo de risco da doença, listados no documento.  

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No caso dos estágios obrigatórios do semestre 2020.1, as atividades poderão ser retomadas de forma presencial ou remota, a depender de decisão do colegiado de cada curso. Novas ofertas de estágios obrigatórios podem ser efetuadas no semestre 2020.3, uma vez que o semestre 2020.1 segue suspenso. Em ambos os semestres, caso haja carga horária teórica, ela deve ser realizada de forma remota. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu inscrições para seleção de estágio obrigatório na região de Cabrobó, no Sertão de Pernambuco. As vagas são para estudantes de direito que estejam cursando a partir do sétimo período e matriculados na disciplina de Prática Jurídica.  

As inscrições iniciam nesta segunda-feira (27) e vão até próxima quarta-feira (29). No total, são quatro vagas com duração de um ano. As inscrições devem ser realizadas na Promotoria de Justiça de Cabrobó, localizada na Avenida João Píres da Silva, número 805. 

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Para iniciar o processo de seleção, é preciso que os candidatos apresente, RG, CPF, declaração da instituição de ensino superior constando a matrícula ou que o estudante tenha cursado a disciplina de Prática Jurídica, duas fotos 3×4, comprovante de residência e antecedentes criminais das Justiça Estadual e Federal.

Estudantes de medicina terão de passar pelo menos 30% da carga horária do estágio obrigatório em regime de internato no Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto foi aprovado pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) nessa quinta-feira (3), e os cursos de medicina terão de se adaptar a ele até um ano após a publicação da resolução. De acordo com a Agência Brasil, o documento segue para a aprovação do ministro da Educação, Henrique Paim. Novas diretrizes também preveem que os estudantes sejam avaliados a cada dois anos, por meio de uma prova obrigatória para os programas de residência médica. A avaliação deve começar dois anos após a aprovação da medida e será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que também é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As alterações foram debatidas em uma audiência pública no dia 26 de março, com a participação de entidades que representam estudantes, médicos, instituições de ensino e integrantes dos Ministérios da Saúde e Educação. Elas foram motivadas pela Lei 12.871/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos, e inclui um dos objetivos do programa, que é o aumento no número de vagas de residência. Segundo o documento aprovado nesta quinta-feira, os programas de residência médica devem ofertar vagas em número igual ao de egressos dos cursos de medicina do ano anterior.

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A lei mantém a duração do curso de medicina em seis anos, dois a menos que o cogitado na época da criação do Mais Médicos. Em 2013, o governo quis que os médicos já formados passassem os dois últimos anos da graduação - que teria oito anos no total - atendendo no SUS. O conselheiro da Câmara de Educação Superior, Arthur Roquete de Macedo, espera que o documento seja rapidamente aprovado pelo Ministério da Educação. Ele acredita que as diretrizes trarão um avanço ao atendimento do SUS e permitirão uma humanização da formação do médico. Estudantes matriculados antes da aprovação poderão decidir entre concluir o curso na regra atual ou na nova.

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