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O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) realizou um levantamento sobre os motoristas que regularizaram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no estado este ano. De janeiro até julho de 2023, cerca de 2,8 milhões de habilitações foram renovadas - um aumento de 52% em relação ao mesmo período do ano passado, onde 1,8 milhões de CNHs foram regularizadas.

Segundo o Detran-SP, o órgão alcançou o maior percentual de renovação de CNHs totalmente automatizadas de sua história, processando cerca 90,57% dos pedidos sem intervenção humana e com emissão eletrônica do documento em até 30 minutos.

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9,43% dos casos precisam de intervenção humana para conferência de dados, combater tentativas de fraude, checagem da biometria e documentação apresentada. Nestes casos, o processamento pode levar até três dias úteis.

O cidadão que concluiu todas as etapas do processo e não recebeu seu documento eletrônico no prazo estipulado pode entrar em contato através do e-mail ouvidoria@detran.sp.gov.br.

Atualmente, o Detran prioriza uma série de medidas de transformação digital e hiperautomação de serviços, com foco na ampliação de emissões eletrônicas, sem intervenção humana, buscando reduzir prazos e melhorar a qualidade dos serviços.

O Estado de São Paulo voltou a registrar redução nos seus indicadores de homicídio, latrocínio, roubo e furto, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (25), pela Secretaria da Segurança Pública. Os números, relativos ao primeiro semestre de 2018 e comparados ao mesmo período do ano passado, mostram, no entanto, a nona alta consecutiva mensal de estupro, crime que acumula 15,7% de aumento no ano.

No semestre, o registro de homicídios caiu 10%, de 1.662 casos para 1.495 nos seis primeiros meses de 2018. Já os latrocínios (roubos seguidos de morte) tiveram queda de 33,5%, saindo de 205 casos e atingindo 135. A redução de roubos outros - categoria que inclui roubos a pedestres, comércio e residência, por exemplo - no período foi de 15% no período. Ainda assim, o Estado registra 760 crimes dessa natureza por dia. Já a redução nos furtos no semestre foi de 3%, com 254 mil casos de janeiro a junho.

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Por outro lado, os crimes de estupro somaram 6,1 mil registros no primeiro semestre, alta de 15,7%. É a 15ª elevação mensal nos últimos 18 meses. Os crimes classificados como estupro de vulnerável representam a maioria dos registros. Dos 6,1 mil, 4,3 mil casos foram cometidos contra vulneráveis (menores, deficientes ou incapazes), e a alta foi ainda mais acentuada nesses casos: 23%.

Na capital, o padrão se manteve. Homicídios (-3,9%), latrocínios (-50,6%) e roubos (-11,8%) tiveram queda. A diferença foi que na cidade os crimes de furto aumentaram 4,5%, com 102 mil registros em seis meses. O crime de estupro também teve alta, de 12,1% com 1,3 mil casos.

O que diz a Secretaria da Segurança

Em nota, a Secretaria da Segurança disse que diversas políticas de segurança "vêm sendo implementadas para que São Paulo apresentasse a menor taxa de homicídios do país, 7,11 casos para cada 100 mil habitantes, e fizesse com que os crimes contra o patrimônio também apresentassem redução significativa". Exemplos dessas políticas, segundo a pasta, são o sistema de informações criminais (Infocrim) e o Registro Digital de Ocorrências (RDO), que permitiram a criação de um mapa da criminalidade.

Sobre a alta nos casos de estupro, a secretaria sustenta que 14% dos registros feitos em junho denunciaram crimes que aconteceram antes de 2017 e 20%, antes de maio deste ano. "As polícias Civil e Militar prenderam 795 pessoas por esse tipo de crime no Estado até maio. Os policiais de São Paulo contam, desde 2015, com o Banco de Perfis Genéticos, que até maio tinha 2.539 perfis inseridos no

Sistema

A ferramenta permitiu que os números de coincidências em crimes sexuais duplicassem de 2017 para este ano, e possibilitou que um único criminoso fosse correlacionado em seis crimes de estupro cuja autoria era desconhecida", acrescentou.

Sobre o aumento dos furtos na capital, a secretaria informou que as polícias "desenvolvem ações". "Para coibir os roubos e furtos de celulares a SSP passou a incluir o IMEI nos registros dos BOs, para permitir o bloqueio das funções dos aparelhos. Além de impedir a reutilização dos celulares, a medida também resultou na criação de um banco de dados que auxilia a polícia a apreender telefones subtraídos."

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