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Nada como estar no lugar certo e na hora certa. Que o diga Anderson José da Silva, ou melhor, Andynho Playboyzinho, cantor pernambucano até pouco tempo relativamente anônimo, que caiu nas graças de Wesley Safadão. O artista trabalhava como recreador em um hotel na praia de  Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, no Grande Recife, e deu a sorte de ‘trombar’ com o famoso durante um show em terras pernambucanas. De lá, ele saiu com um contrato assinado pelo Safadão. O LeiaJá te conta quem é Andynho Playboyzinho e te apresenta parte de sua obra. 

Nascido em Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, Anderson tem 23 anos e, além de ser cantor e compositor, também trabalha como recreador, locutor de loja e vendedor de amendoim, para levantar uma renda mensal. Ou melhor, trabalhava, porque no dia 11 de dezembro, com a ajuda dos colegas do hotel onde prestava serviços, encontrou-se com Wesley Safadão e sua vida ganhou novos rumos.

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Reprodução/Instagram

O show de Safadão aconteceria na folga de Anderson, mas a gerente de entretenimento do hotel, Maria do Carmo Santos, deu um jeitinho para que o rapaz estivesse no local durante o evento. A estratégia funcionou e o cantor famoso deu uma chance para que Andinho subisse no palco. O talento do pernambucano arrebatou Wesley e ali começou uma parceria de negócios. “Ele subiu e disse 'eu sou funcionário do hotel, acho que eu vou perder meu emprego' e eu disse 'não, cara'. Quando ele subiu, a galera vibrou com ele. Eu disse 'cara, não tem como esse cara não estar fazendo um trabalho bem-feito'. E ele me surpreendeu”, disse Safadão em um vídeo publicado nas redes sociais.

Logo em seguida, Andinho foi levado ao Ceará para gravar sua música, ‘Meu Neném’, apenas uma dentro de seu repertório de faixas autorais. Com a nova proposta de trabalho e o sonho de viver de sua arte, o pernambucano pediu demissão do hotel e entrou na preparação para mergulhar de vez no mundo artístico. Pelo Instagram, ele garantiu que as novidades começarão a chegar a partir de janeiro de 2022. 

Reprodução/Instagram

Enquanto Andynho Playboyzinho não apresenta tais novidades, confira algumas das músicas dele que já estão disponíveis nas plataformas digitais. 

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As inscrições do maior prêmio literário do país, o Prêmio São Paulo de Literatura, estão com os dias contados. Os escritores interessados em concorrer em uma das categorias do evento têm até o dia 29 de julho para se inscreverem. 

Os interessados podem inscrever livros de ficção no gênero romance, escritos originalmente em língua portuguesa, com primeira edição mundial no Brasil e cuja comercialização da primeira edição tenha ocorrido no ano de 2012. A edição deste ano contemplará três categorias: Melhor Romance do Ano (prêmio de R$ 200 mil) e Melhor Livro do Ano – Categoria Estreante, sendo um para escritores de até 40 anos e outro para escritores acima de 40 anos de idade (prêmio de R$ 100 mil para cada). 

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Para maiores informações sobre procedimentos e documentos necessários, acesse o site do Prêmio São Paulo de Literatura. 

 

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O caçula do campeonato disputará a Série A1 pela primeira vez na sua história com um monte de problemas. O Chã Grande começou a pré-temporada bastante atrasado. Os atletas só se apresentaram ao treinador Paulo Júnior no dia 2 de janeiro.

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“Vamos ter dificuldade e teremos que queimar etapas de preparação por causa desse atraso”, conta o técnico. “Com esse pensamento de que o primeiro turno não vale nada, a diretoria optou por só apresentar o time agora”, reclama. “Pelo menos não veio ninguém acima do peso”, comemora.

Segundo o diretor de Futebol, Carlos Neves, o problema foram as festa de final de ano. “Depois da Série A2, demos férias aos jogadores. Então no fim de ano, deixamos eles ficarem com a família”, confessa.

Paulo Júnior afirma que não tem grandes pretensões no campeonato. “Vamos brigar pela zona intermediária. Se entrar pensando em não cair, cai. O G4 é uma pretensão distante, mas vamos ver se dá no segundo turno”, revela.

Chã Grande é mais um time sem casa

Assim como o time do Pesqueira, o Chã Grande não poderá jogar em sua cidade. O estádio Municipal Ewerson Simões Barbosa (Barbosão) não passou na vistoria da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Sendo assim a equipe de Paulo Júnior mandará seus jogos em Vitória de Santo Antão.

“Atrapalha muito, pois temos um campo muito bom aqui. Então vamos treinar em um gramado ótimo, mas jogar em um péssimo”, critica. “Também é ruim jogar longe da torcida. Aqui sempre é casa cheia. Espero que o torcedor de Vitória adote a gente como time de coração”.

“Vitória é perto. Temos certeza que não será problema para nossa torcida ir lá nos apoiar. Nós fomos a maior renda de público na Série A2 nos últimos três anos. Chã Grande gosta de futebol”, afirma Carlos Neves.

Meias armadores são as esperanças do time

Paulo Júnior aponta como principal setor do Chã Grande, o seu meio-campo. E os armadores Thiago e Mizael, que já jogam juntos desde o ano passado, são as armas do treinador.

Thiago, de 29 anos, tem bagagem, já disputou a primeira divisão do Pernambucano pelo Sete de Setembro, Salgueiro e Náutico. “Agora é diferente, é um time que está disputando pela primeira vez” admite. Pela Série A2 do ano passado, ele mostrou eficiência ofensiva. “Marquei 11 gols. Chego bem na área, mas meu estilo é mais cadenciado”.

A velocidade do setor fica por conta de Mizael, de 26 anos. “Sou rápido e ele cadencia. Vem dando certo até agora”, fala. “Na primeira divisão a responsabilidade é maior, mas renovamos por ter identidade com o time”, explica.

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Pela primeira vez na sua história o Pesqueira vai disputar a primeira divisão do Campeonato Pernambucano. Mas não pense que isso assusta o presidente Aprígio de França. Esbanjando confiança, o dirigente diz que a meta do clube é ir longe. “Quero a vaga da Copa do Brasil e a vaga na Série D pra jogar durante oito meses. E como nasci rubro-negro, quero dar uma lapada na Barbie lá dentro”, ironiza o rival. “Fui torcedor do Sport, mas agora sou só Pesqueira”, completa.

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Para Aprígio a hipótese de jogar o estadual apenas para se manter sempre foi descartada. “Montar uma equipe pensando apenas em não cair é uma desgraça. Você já entra derrotado”, afirma. O mandatário garante que com o acesso à Série A1 a situação financeira melhorou, em relação a 2012. “Temos cota da TV e da Coca-cola (patrocinadora do Campeonato Pernambucano), além de patrocínio de empresas daqui da cidade e de Toritama e Garanhuns”, garante.

A pré-temporada do clube começou no dia 17 de dezembro. O elenco conta com 27 atletas, sendo seis remanescentes da temporada passada. “Não conseguimos manter a base, pois com o acesso do time, alguns jogadores ficaram valorizados e receberam propostas melhores”, explica o técnico Humberto Santos.

Para montar o time desse ano, o treinador optou, literalmente, por escolher ex-companheiros de gramado. “Eu parei de jogar há pouco tempo, em abril de 2012”, revela Humberto, que encerrou carreira no CEO, time de Alagoas, e já assumiu o comando do Pesqueira no segundo semestre. “Trouxe alguns jogadores que jogaram comigo, pois conheço o futebol deles”, conta.

Assim como o presidente, ele também acredita no sucesso do time. “São oito contra um”, fala, citando o primeiro turno com apenas o Náutico da capital. “É uma chance única de um time do interior ganhar um turno e vamos tenta ganhar”, admite.

Time perde o direito de jogar em casa

Se por um lado o elenco segue trabalhando só pensando na estreia, diretoria e comissão técnica seguem tentando resolver um problema que está tirando o sono do Pesqueira: onde o time mandará seus jogos nesse ano.

O estádio municipal Joaquim de Britto foi reprovado na inspeção da Federação Pernambucana de Futebol (FPF). O gramado está completamente danificado e cheio de buracos. As arquibancadas também estão em um estado crítico. Isso sem contar, que o Pesqueira perdeu o mando de campo por causa de um torcedor que atirou uma pedra da arquibancada durante um jogo válido pela Série A2 do ano passado.

“Mas essa questão da perda de mando de campo está na justiça. Não tem nada decidido”, explica o presidente do clube. Ele garante ainda que deixará o estádio pronto para o segundo turno. “Estamos providenciando a reforma. A grama já está crescendo, antes só tinha areia. Os refletores devem chegar essa semana”, conta.

O Pesqueira estava tentando sediar seus jogos no Gigante do Agreste, mas o estádio de Garanhuns também não passou pela avaliação da FPF. “Estamos tentando jogar no campo do Sesc de Belo Jardim, mas não tivemos resposta ainda”, afirma. “É um prejuízo muito grande sair da cidade, pois aqui sempre temos o apoio dos torcedores”, lamenta.

Quem também está infeliz com essa indefinição é o treinador. Humberto reclama inclusive de treinar em situação precária. “Preocupa não ter estádio disponível na cidade. Temos um elenco bom tecnicamente, mas sem um campo bom pra treinar atrapalha”, diz. Por conta disso, o Pesqueira está usando estruturas de outra cidades nesta pré-temporada. O time já teve que treinar em Caruaru e Arcoverde. 

Jogadores tentam recomeço no interior

Dois velhos conhecidos do futebol pernambucano, principalmente dos torcedores do Santa Cruz, tentam um recomeço em Pesqueira. O zagueiro Bebeto e o atacante Thomas Anderson são duas peças importantes no time de Humberto Santos e ambos prometem empenho nesse estadual.

“É difícil jogar em um time pequeno, sem muito recurso, mas temos um nome a zelar”, garante Thomas. “Pra mim é um desafio novo, pois o Pesqueira está jogando a Série A1 pela primeira vez. Mas já joguei o estadual em times do interior, como Central e Ypiranga, e sei como é”, afirma Bebeto. “Sem desmerecer ninguém, temos que aproveitar a ausência do Santa e do Sport para fazer bonito no primeiro turno” destaca o zagueiro. 

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