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O primeiro caso de ebola foi diagnosticado nos EUA, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglÊs). Autoridades de saúde federais confirmaram que um paciente tratado em um hospital em Dallas foi testado positivamente com Ebola. O paciente está em uma área isolada no Hospital Presbiteriano de Saúde do Texas, que anunciou um dias antes que os sintomas do paciente e o fato de ele ter viajado indicavam um caso de Ebola. O vírus matou mais de 3.000 pessoas no oeste da África e infectou alguns americanos que viajaram para a região.

O homem, um adulto cuja identidade não foi revelada, desenvolveu os sintomas dias depois de retornar ao Texas de uma viagem à Libéria e não apresentou sintomas no avião, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

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O diretor do CDC, Tom Frieden, afirmou que o paciente veio aos EUA visitar a família e foi hospitalizado no final de semana. Autoridades de saúde afirmaram que não há outros casos suspeitos no Texas.

Amostras do paciente foram testadas por um laboratório do estado e os resultados foram confirmados pelo CDC, informou a porta-voz do Departamento de Estado de Serviços de Saúde do Texas, Carrie Williams.

O diretor do Dallas County Health & Human Services, Zachary Thompson, afirmou que autoridades de saúde no Norte do Texas estão preparadas para cuidar do paciente. "Temos uma grande infraestrutura para lidar com um surto", declarou.

O CDC também informou que 12 pessoas foram testadas para verificar se haviam sido infectadas pelo vírus do ebola desde 27. Os resultados foram negativos.

Quatro funcionários de saúde infectados enquanto trabalhavam como voluntários no Oeste da África foram tratados em unidades especiais isoladas em hospitais nos estados americanos de Atlanta e Nebraska. Um médico exposto ao vírus em Serra Leoa está sob observação no Instituto Nacional de Saúde.

Os EUA têm apenas quatro unidades de isolamento, mas o CDC insiste que qualquer hospital pode tratar de forma segura um paciente infectado com Ebola.

Autoridades de saúde dos EUA estão se preparando para a possibilidade de um viajante levar a infecção ao país não intencionalmente. Eles alertaram hospitais de como prevenir o alastramento do vírus.

Pessoas que embarcam em aviões na zona do surto são testadas para detectar febre, mas isso não garante que pessoas infectadas sejam barradas. O ebola não é contagioso até os sintomas começarem a se manifestar e é necessário contato com fluidos corporais para que o vírus seja transmitido. Fonte: Associated Press.

O chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Thomas Frieden, disse neste domingo (3) que o médico norte-americano infectado com o vírus Ebola na África não representa risco para a população do país. Frieden disse entender o motivo de os norte-americanos estarem com medo do vírus, que já matou mais de 700 pessoas em três países africanos no surto atual. "É uma morte horrível. É um vírus terrível, implacável", disse em entrevista ao programa de TV Fox News Sunday.

O médico Kent Brantly, infectado enquanto trabalhava em um centro de tratamento de Ebola na Libéria, foi isolado durante o transporte para os EUA e em um hospital de Atlanta, para que o vírus não se espalhasse. Segundo Frieden, o paciente "parece estar melhor e isso é animador".

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Brantly chegou no sábado ao hospital da Universidade de Emory. Outra norte-americana que trabalhava no centro de tratamento da Libéria, Nancy Writebol, deve chegar ao hospital nos próximos dias.

Frieden disse que a medida mais importante que as autoridades poderiam tomar para proteger os norte-americanos seria interromper a propagação do vírus na África. Segundo ele, as autoridades de saúde pública sabem como fazer isso, mas levaria muito tempo para encontrar pacientes com Ebola e isolá-los para impedir a disseminação do vírus. Não há cura para a doença.

O diretor do CDC disse que não há absolutamente nenhuma necessidade de cancelar uma reunião de cúpula entre Estados Unidos e nações africanas agendada para esta semana em Washington. Chefes de Estado e delegações de cerca de 50 países africanos estão chegando a Washington para uma série de reuniões com o presidente Barack Obama e outras autoridades dos EUA.

"Há 50 milhões de viajantes de todo o mundo que vêm para os EUA a cada ano", disse Frieden. "Elas são essenciais para a nossa economia, nossas famílias e nossas comunidades. Nós não vamos selar hermeticamente este país. O que podemos fazer é colocar em prática procedimentos sensatos de triagem." Fonte: Dow Jones Newswires.

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