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Às custas do contribuinte, um grupo de senadores viajará a quatro países europeus com a finalidade de "colher subsídios" para a elaboração de políticas públicas de combate ao álcool, crack e outras drogas. Inglaterra, Holanda, Suécia e Portugal integram o roteiro do tour dos parlamentares, que deve se estender do dia 29 de outubro a 7 de novembro.

Autor do requerimento, o presidente da subcomissão temporária que discute o tema, o senador Wellington Dias (PT-PI) é o mais entusiasmado com a viagem. Ele considera imprescindível conhecer pessoalmente as experiências desses países. "Prefiro a crítica de quem quer que seja, mas fazer algo para valer."

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A vice-presidente da subcomissão, senadora Ana Amélia (PP-RS), decidiu não participar da excursão, por entender que as visitas a instituições do primeiro mundo dificilmente ajudarão o Brasil a resolver o problema.

"Nem sempre o que é bom para a Suécia é bom para o Brasil", alega. "É válido saber o que eles estão fazendo, mas a solução tem de ser e encontrada pelos brasileiros." A Casa pagará as passagens aéreas e hospedagem dos senadores. Dias diz que, com exceção de Ana Amélia, os demais colegas integrarão o grupo.

Os senadores Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Waldemar Moka (PMDB-MS) afirmam que a viagem depende de ajustes que terão de fazer na agenda. Procurada, a assessoria do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) não passou a posição dele.

Vanessa Grazziotin defendeu o deslocamento para outros países na busca de solução para problemas do País. "Esse intercâmbio faz parte da vida parlamentar, não se pode fechar o Congresso brasileiro numa redoma." Já Moka diz que não faz "um juízo negativo" da viagem, mas que não sabe, ainda, se fará o tour. Dias disse que foi aconselhado pela embaixadora da Suécia, Anikka Markovic, e por integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) a visitar instituições desses países. No caso da Suécia, a embaixadora se limitou a responder a informação de Dias sobre a viagem, dizendo que os parlamentares serão bem-vindos ao seu país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta, em sua maioria, após companhias do setor varejista dos Estados Unidos apresentarem resultados relativamente fortes referentes ao segundo trimestre, diminuindo parcialmente a preocupação com a recuperação da economia do país. Os investidores, no entanto, estão aguardando detalhes sobre a proposta da Alemanha e da França para aplicar um imposto sobre operações financeiras na zona do euro, o que acrescentou uma pitada de cautela ao pregão de hoje.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,21%, para 238,05 pontos. A Vestas Wind Systems teve o ganho mais acentuado entre os componentes do índice, avançando quase 24% em Copenhague depois de divulgar resultados mais fortes do que se esperava para o segundo trimestre.

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Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 0,49%, para 5.331,60 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,73%, para 3.254,34 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 0,77%, a 5.948,94 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 1,27%, para 15.950,75 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 0,62%, para 8.728,20 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,84%, para 6.289,82 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 0,17%, para 1.010,76 pontos.

As ações de bancos e outras instituições financeiras fecharam majoritariamente em baixa depois de a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, terem anunciado ontem que vão propor um novo imposto sobre as operações financeiras. As ações do London Stock Exchange Group recuaram 2,8%, a Deutsche Boerse perdeu 5,8% e os papéis da NYSE Euronext negociados em Paris tiveram declínio de 4,7%. No setor bancário, o Royal Bank of Scotland perdeu 3,8%, enquanto o Deutsche Bank teve queda de 2,2%.

Merkel e Sarkozy também afirmaram ontem ser contrários à ideia de criar um bônus da zona do euro por acreditarem que esse tipo de ferramenta prejudicaria membros do bloco monetário com uma posição fiscal mais saudável e também porque não acham que esses títulos ajudariam a solucionar a atual crise das dívidas soberanas europeias.

Philip Isherwood, estrategista de ações da Evolution Securities, disse que os investidores não deveriam estar surpresos com a falta de um plano que envolva os chamados eurobônus. "É um processo lento. Isso sugere que eles estão caminhando na direção certa, mas o problema é o ritmo em que eles andam, que é ditado pelo mercado". Segundo ele, as bolsas se acalmaram recentemente e isso talvez tenha diminuído o senso de urgência das autoridades.

Isherwood disse também que será difícil implementar um novo imposto sobre as operações financeiras porque o mecanismo precisaria ser adotado por toda a Europa. "Tenho certeza que Merkel não gostaria de ver Frankfurt em desvantagem quando comparada a outros centros europeus", acrescentou.

Em outros setores, a cervejaria britânica SABMiller avançou 1% depois de anunciar que vai fazer uma oferta hostil de aproximadamente US$ 10 bilhões pelo Foster's Group. Em Zurique, os papéis da Roche avançaram 1,7% depois de a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA ter aprovado uma droga da companhia para o combate ao câncer de pele. As informações são da Dow Jones.

A Samsung está novamente livre para vender seu tablet Galaxy Tab 10.1 em todos os países da União Europeia com exceção da Alemanha, após uma corte na cidade alemã de Dusseldorf ter mudado o veredicto dado na semana passada.

A mudança aconteceu em razão de incertezas sobre jurisdição. “Não está claro se um tribunal pode proibir uma companhia baseada na Coreia do Sul de vender seus produtos em outros produtos além da Alemanha”, afirmou um porta-voz da corte de Dusseldorf nesta terça-feira, 16/8.

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A Samsung entrou com uma objeção contra a decisão inicial nesta segunda-feira, ressaltando a diferença entre a Samsung GmbH na Alemanha e a Samsung na Coreia. Hoje, a corte de Dusseldorf afirmou que, apesar de a Samsung GmbH (a afiliada da empresa na Alemanha) não poder vender Galaxy Tabs, a Samsung Coreia pode.

Conforme noticiamos, há cerca de uma semana a Apple confirmou que a corte alemã havia soltado uma determinação preliminar proibindo a Samsung de vender o Galaxy Tab 10.1 em todos os países da Europa, com exceção da Holanda. O caso está ligado ao design do tablet da Samsung, que a Apple alega ser uma cópia do seu iPad.

Além disso, o site holandês Webwereld noticiou que a Apple teria usado uma prova falsa (imagem adulterada ou obsoleta) no processo que havia barrado a venda do Galaxy Tab.

As bolsas europeias desaceleraram alta acumulada nas primeiras horas do dia na esteira do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, com informações de que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, não vão discutir nesta terça-feira (16) o tema da criação de um bônus europeu, ou eurobônus, como uma das soluções para a atual crise de dívida da zona do euro.

Analistas do Goodbody Stockbrokers disseram que o encontro entre Merkel e Sarkozy, assim como os anteriores, deve desapontar. "Para nós, a solução final para a crise na Europa terá de envolver uma baixa contábil da dívida soberana e os eurobônus", afirmaram. "Os eurobônus envolveriam a migração da responsabilidade pela política fiscal para o centro (da Europa), o que seria um passo muito grande politicamente para alguns países. Para que o euro sobreviva, entretanto, acreditamos que a introdução dos eurobônus seria necessária", disse a Goodbody.

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O mercado está atento também aos números sobre o volume de títulos do governo da Itália e da Espanha comprados pelo Banco Central Europeu (BCE), que serão divulgados mais tarde. O BCE vai apresentar o balanço dos três primeiros dias da semana passada e analistas do Barclays Capital disseram que as compras de bônus devem ter somado entre 22 bilhões de euros e 25 bilhões de euros nesse período. Em toda a semana passada, o Barclays acredita que o BCE comprou 30 bilhões de euros.

Às 9h21 (de Brasília), o índice FT-100 da Bolsa de Londres subia 0,51% e o índice CAC-40 de Paris tinha alta de 0,68%; o índice Xetra-DAX, de Frankfurt, avançava 0,83%.

Mas alguns estrategistas pontuaram que, apesar da cautela demonstrada pelos mercados, os investidores irão em busca de papéis excessivamente baratos. Segundo analistas do JPMorgan Cazenove, o mercado de ações está excessivamente vendido e há muitos sinais de pânico. "Vendas indiscriminadas abriram grandes oportunidades", observaram. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta hoje, após alguns países da região introduzirem medidas para restringir as práticas de venda a descoberto. Dados que mostraram um aumento nas vendas no varejo dos EUA também contribuíram para o avanço. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 6,92 pontos, ou 3,00%, para 237,49 pontos, mas acumulou queda de 0,58% na semana.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 157,20 pontos, ou 3,04%, para 5.320,03 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 124,22 pontos, ou 4,02%, para 3.213,88 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em alta de 200,08 pontos, ou 3,45%, a 5.997,74 pontos. Na semana, porém, o Xetra DAX caiu 3,82% e o CAC 40 recuou 1,97%, enquanto o FTSE 100 acumulou ganho de 1,39%.

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Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 611,42 pontos, ou 4,00%, para 15.888,61 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 397,90 pontos, ou 4,82%, para 8.647,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 181,59 pontos, ou 3,02%, para 6.202,46 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, ganhou 14,97 pontos, ou 1,53%, para 991,14 pontos.

Na semana, esses quatro índices acumularam queda, liderados pelo ASE, que caiu 6,67%, seguido por FTSE MIB (-0,79%), PSI 20 (-0,75%) e IBEX 35 (-0,28%).

Os bancos foram novamente o destaque da sessão após França, Espanha, Itália e Bélgica terem introduzido uma série de medidas para restringir as vendas a descoberto e, dessa forma, inibir o declínio das bolsas.

Em Paris, o BNP Paribas e o Natixis fecharam em alta de 4,2% e 9,2%, respectivamente, mesmo depois de dados mostrarem que a economia da França ficou estável no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. Em Milão, o UniCredit subiu 5,6%, enquanto o Banco Santander avançou 6,6% em Madri. Em Bruxelas, o Dexia teve ganho de 17%.

Segundo Manoj Ladwa, operador da ETX Capital, "embora as proibições às vendas a descoberto possam oferecer suporte aos preços por um ou dois dias, é altamente improvável que elas evitem uma nova onda de vendas. Embora os investidores não possam vender a descoberto, qualquer rali das ações será visto como uma oportunidade para liquidar as posições atuais".

David Jones, estrategista-chefe de mercado do IG Index, disse que esforços anteriores para conter as vendas a descoberto não conseguiram "acalmar os nervos do mercado". Ele acrescentou que restrições similares foram impostas pelo Reino Unido em 2008 e forneceram um impulso temporário para o mercado, mas que um mês depois o índice FTSE 100 havia caído 20%.

Em Londres, onde as autoridades decidiram não adotar restrições às vendas a descoberto, o Barclays subiu 5,3%. Do início de julho até ontem, os papéis do banco acumulavam uma queda de aproximadamente 30%. Na Suíça, o UBS avançou 5,7% impulsionado pelo enfraquecimento do franco em relação a outras moedas. A força do franco suíço pesou bastante sobre os resultados financeiros das empresas do país no segundo trimestre.

Nos EUA, dados do Departamento do Comércio mostraram que as vendas no varejo subiram 0,5% em julho na comparação com junho, para US$ 390,42 bilhões. Economistas esperavam alta de 0,6%. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira que a crise da dívida na Europa está "se aproximando" da costa dos EUA e que o recente rebaixamento do rating do país era evitável, se o Congresso tivesse trabalhado em conjunto para resolver os problemas fiscais.

"Não há nada de errado com nosso país. Há algo errado com nossos políticos", disse Obama para um grupo de trabalhadores em uma unidade da Johnson Controls, em Holland (Michigan). Segundo o presidente, o Congresso tem uma série de propostas que poderia aprovar "agora mesmo" e que impulsionariam a economia e ajudariam os americanos prejudicados durante a lenta recuperação.

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Segundo Obama, reformar o sistema de patentes, fornecer benefícios fiscais para a contratação de veteranos de guerra e prorrogar a isenção fiscal sobre a folha de pagamento para os funcionários daria um impulso para a economia.

O presidente disse ainda que o "fiasco da elevação do teto da dívida" prejudicou a economia dos EUA. Segundo Obama, o Congresso precisa se unir, colocar as questões partidários de lado e resolver os problemas fiscais do país. Para ele, o rebaixamento do rating pela agência de classificação de risco Standard & Poor's teria sido "inteiramente evitável" se o Congresso estivesse disposto a se comprometer.

Obama disse que vai passar as próximas semanas revelando planos para ajudar a reativar a economia dos EUA. "Eu vou continuar fazendo isso até que todo americano que quer um trabalho encontre uma vaga". Na próxima semana ele vai realizar uma viagem de ônibus pelos estados de Iowa, Minnesota e Illinois, para discutir a criação de empregos.

De acordo com Obama, não existe uma escassez de ideias para impulsionar a economia, mas uma falta de vontade política do Congresso. Ele pediu para as pessoas ligarem para seus legisladores e dizer que estão "fartas" com o fato da questão partidária ter dominado o Congresso nos últimos meses. As informações são da Dow Jones.

A volatilidade marca o pregão das bolsas europeias nesta quinta-feira. Os mercados acionários começaram o dia recuperando as perdas de ontem, mudaram para o campo negativo e depois passaram a subir com força.

Embora, as preocupações com a crise de dívida da zona do euro - que tem prejudicado especialmente as ações dos bancos - os papéis Société Générale e do Credit Agricole abandonaram a queda verificada mais cedo e impulsionam as bolsas.

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Por volta das 1138 (de Brasília), Paris subia 1,44%; Londres tinha ganho de 1,82%; Frankfurt avançava 2,5%; Lisboa tinha valorização de 1,49%; e Madri subia 2,49%.

Nos EUA, as bolsas também avançam: Dow Jones registrava ganhos de 2,31%; Nasdaq avançava 2,82%; e o S&P 500 subia 2,52%. Hoje o governo do país informou que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu 7 mil, para 395 mil, na semana passada, enquanto economistas esperavam que os pedidos ficassem em 400 mil. Abaixo dos 400 mil, a leitura dos economistas é de que o volume de contratações supera o de demissões.

No mesmo horário citado acima, o Ibovespa tinha alta de 1,83%, aos 52.333 pontos.

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em baixa, pressionados por receios com a economia dos Estados Unidos e com a aparente morosidade dos governos europeus para implementar medidas de combate à crise das dívidas soberanas.

Segundo analistas da Markit, está muito claro que falta senso de urgência aos líderes da Europa desde o mês passado, quando foram anunciadas medidas emergenciais para ajudar a Grécia e evitar que a crise de confiança nas dívidas da zona do euro se espalhe para as grandes economias da região. Hoje, o comissário econômico da União Europeia (UE), Olli Rehn, tentou acalmar o mercado afirmando que a Comissão Europeia tem como objetivo reforçar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

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Apesar disso, "ele não abordou a questão mais importante: o tamanho da EFSF, que precisa ser aumentado várias vezes para que esse mecanismo possa barrar de forma confiável uma eventual disseminação" da crise para Itália ou Espanha, acrescentou a Markit.

As bolsas receberam leve suporte após dados mostrarem que a economia dos EUA criou 117 mil novos empregos em julho, mais do que as 75 mil vagas esperadas. A taxa de desemprego do país também caiu, de 9,2% para 9,1%. Esses dados foram alguns dos poucos indicadores norte-americanos positivos divulgados recentemente.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,76%, para 238,88 pontos, seu menor nível de fechamento desde julho de 2010. Na semana, a queda acumulada foi de 9,94%.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 2,71%, para 5.246,99 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 1,26%, para 3.278,56 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 2,78%, a 6.236,16 pontos. Na semana, o Xetra DAX liderou a queda entre esses três índices, recuando -12,89%, seguido por CAC 40 (-10,70%) e pelo FTSE 100 (-9,77%).

Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 0,62%, para 16.028,80 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 0,18%, para 8.671,20 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 1,20%, para 6.249,21 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 2,25%, para 1.062,00 pontos.

Na semana, esses quatro índices também acumularam queda, liderados pelo FTSE MIB, que caiu 13,04%, seguido por ASE (-11,80%), IBEX 35 (-9,96%) e PSI 20 (-9,34%).

Philippe Gijsels, diretor de pesquisas do BNP Paribas Fortis Global Markets, destacou o declínio relativamente pequeno das bolsas de Madri e Milão na sessão de hoje. "Quando os índices mais prejudicados começam a se recuperar, pode ser um sinal de que já caímos o suficiente", afirmou, acrescentando que os investidores também podem estar cobrindo posições vendidas caso as autoridades europeias anunciem qualquer tipo de medida no final de semana.

Entre os destaques da sessão, o banco francês Natixis subiu cerca de 11% em Paris depois de divulgar um declínio de 3% no lucro do segundo trimestre na comparação com um ano antes. As ações da Alcatel-Lucent subiram 3,5% depois de terem perdido cerca de um terço de seu valor nas últimas sete sessões.

Em Londres, os papéis do Royal Bank of Scotland Group recuaram 6,9%, mas chegaram a cair mais de 20% depois de anunciar que registrou prejuízo no segundo trimestre, em parte devido a perdas com títulos da Grécia. As informações são da Dow Jones.

O Brasil se aproveita do sucesso em meio à "insanidade global", afirma hoje o Financial Times. Segundo o jornal britânico, nos últimos meses os brasileiros se tornaram espectadores dos disparates do mundo desenvolvido, como as dificuldades para elevar o teto da dívida nos Estados Unidos a fim de evitar a moratória, a crise da Grécia e o escândalo envolvendo o tabloide britânico "News of the World", de Rupert Murdoch.

"Um mercado emergente com dificuldades há uma década, o Brasil é hoje um retrato da estabilidade política e econômica comparado com o seu antes dominador parceiro do norte e as antigas potências colonizadoras da Europa", diz o FT.

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Para o jornal, o desafio do Brasil agora é saber como "administrar o sucesso", pois não pode ser complacente frente à tarefa de sair da armadilha de país de renda média em que está preso há décadas. Entre os problemas ainda a serem enfrentados, o FT cita o mercado de trabalho apertado, falta de trabalhadores qualificados, fraco sistema de educação e elevado custo para fazer negócios, em parte devido aos impostos elevados.

A publicação também volta a apontar o aumento do endividamento da população, em razão do "boom" de crédito. "O Brasil precisa ter cuidado para não enterrar sua nova classe média em tanta dívida que, quando o próximo declínio econômico chegar, cairá novamente na pobreza."

O FT avalia que o Brasil pode se sentir orgulhoso neste momento. "Mas precisará continuar vigilante para assegurar que não semeia a próxima crise durante o período de prosperidade."

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