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Com a primeira-dama Michelle Bolsonaro transformada em uma das principais estrelas da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiram não fazer dela um alvo de ataques. Há uma preocupação com o risco de vitimizar Michelle ou de Lula ser acusado de machismo. Em vez disso, a estratégia do PT é focar nas críticas ao presidente e aos episódios de machismo que ele protagonizou.

Aliados do ex-presidente reconhecem que a primeira-dama é a "pessoa com mais habilidade" para tentar recuperar a credibilidade de Bolsonaro com o eleitorado feminino. De acordo a pesquisa Datafolha divulgada anteontem, Bolsonaro perde para Lula de 29% a 48% nas intenções de votos das mulheres.

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Petistas avaliam, no entanto, que o impacto da presença de Michelle na campanha de Bolsonaro é limitado. A avaliação é a de que a primeira-dama não seria o melhor modelo para o eleitorado feminino, mais interessado em ter mulheres empoderadas como representantes. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) avalia que a mulher de Lula, Rosângela da Silva, a Janja, tem ligação mais espontânea com a campanha eleitoral. "Ela já era militante", disse. "Michelle se submete às ideias do marido."

Os adversários lembram que Bolsonaro fez declarações consideradas machistas em relação à primeira-dama após a convenção do PL, no Rio, no fim de julho. O presidente disse que Michelle pedia "R$ 5 mil todo dia" e que aprendeu a linguagem de sinais para não "falar alto" em casa.

EVANGÉLICOS

Além do voto feminino, Michelle tem tido um papel importante para a campanha de Bolsonaro em outra frente, o eleitorado evangélico. Como mostrou o Estadão, a primeira-dama é vice-campeã de engajamento neste segmento nas redes sociais, e tem intensificado a participação em eventos, nos quais aproveita para fazer críticas a Lula.

Para atingir este segmento, uma das estratégias da campanha petista é falar diretamente com os fiéis em vez de focar nos grandes pastores, que apoiam o atual presidente. "As pessoas não sabem que quem criou a Lei de Liberdade Religiosa foi o meu governo", disse Lula, em discurso no dia 27.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nas décadas de 1980 e 1990, e também no início dos anos 2000, as musas escolhidas para ensaios sensuais entraram no imaginário de muita gente. Assinantes de revistas masculinas ficavam bastante animados quando as editoras publicavam ensaios com beldades do entretenimento.

Mesmo com tamanha repercussão, algumas delas resolveram deixar de lado os trabalhos sem roupa para viver uma nova vida. O LeiaJá destaca cinco famosas que posaram nuas e depois se tornaram evangélicas.

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Mara Maravilha

Em fevereiro de 1990, Mara Maravilha estampou nua as páginas da revista Playboy. Na época, ela comandava no SBT um programa infantil de muito sucesso e era considerada uma das melhores apresentadoras do gênero. Embora tenha vendido muitos exemplares, Mara se arrependeu de ter sido fotografada nua. A atitude de rejeitar o trabalho veio assim que se tornou cristã. Mara Maravilha já é evangélica há mais de 20 anos.

Joana Prado

Joana Prado passou a ser conhecida em todo o Brasil ao interpretar a personagem Feiticeira no programa H. Estrela de três capas da Playboy, a esposa do lutador Vitor Belfort também se converteu ao evangelho. "Eu tive que passar por aquilo para eu ter o entendimento e daí eu ter o arrependimento. Me arrependi da minha época da Feiticeira porque o arrependimento significa mudança de atitude e de pensamento, para daí ter o entendimento que é fazer e seguir tudo o que Jesus nos ensinou", disse Joana, durante um bate-papo com Karina Bacchi.

Natália Nara

Participante do BBB 5, Natália Nara recebeu o convite para estrelar um ensaio nu. Tempos depois de posar na Playboy, Natália virou evangélica. De acordo com informações do Uol, ela foi uma das famosas que não gostou de ter feito o trabalho. "Foi a pior coisa que eu fiz na vida. Não existe nada pior do que isso. Horrível. Abusador e traumatizante. Fez um estrago emocional muito grande em mim, mas, graças a Deus, já fui curada", afirmou.

Vivi Brunieri

Vivi Brunieri ganhou fama nacional por causa de um affair com o ex-jogador Ronaldo. A relação não durou, mas a loira chegou a participar de programas de televisão como uma das 'Ronaldinhas'. Conhecida em todo o país, Vivi também posou nua na Playboy. Anos depois do ensaio, ela deixou os holofotes de lado para pregar a palavra de Deus. Evangélica, Vivi Brunieri chegou a fazer missões no Japão e Indonésia.

Karina Bacchi

Sucesso em diversas novelas, Karina Bacchi decidiu tomar um rumo oposto da fama. A atriz já posou na Playboy, mas muito tempo depois se tornou evangélica. Apresentadora de um podcast, Karina garantiu que sente nojo de ter sido fotografada sem roupa: "O mal trabalhou de um jeito ali, olha que sem noção, que ridículo, gente, eu tenho nojo, nojo, nojo!. Ainda mais que o meu [ensaio forográfico] foi especial de Natal, nascimento de Jesus. Que absurdo! Com chapeuzinho de Mamãe Noel, que coisa demoníaca, gente. Eu tenho nojo, raiva desse momento!".

Fotos: Reprodução/Instagram

Dentro de uma caixa de remédios ou de um saco de pão. A brasileira Andrea dos Anjos leva com discrição máxima seus produtos eróticos para suas clientes evangélicas, um negócio que está surgindo no Rio de Janeiro.

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Em sua loja virtual "Memórias da Clô", lançada em 2019 especialmente para mulheres, perguntas, conselhos e pedidos são feitos principalmente por mensagem privada, assim como na 'love store' de Carolina Marques, inaugurada há um ano com o nome de "ConsenSual".

Marques, de 26 anos, rejeita o termo "sex shop". É muito “agressivo" para o público evangélico, cuja visão do sexo pode ser muito conservadora, explica esta integrante da igreja Assembleia de Deus, que quer se tornar sexóloga.

Seu catálogo de "produtos auxiliares do relacionamento", como ela os define, tem uma apresentação contida para que quem o consulte "não sinta que tem que fechar a tela" com pressa se alguém se aproximar, afirma.

Antes de se casar, Marques percebeu como era delicado abordar a diversão sexual entre as convidadas evangélicas de seu chá de solteira.

"Nós, cristãos, temos muito esse tabu da sensualidade. Mas dentro do seu casamento com seu cônjuge não é visto com esses olhos porque pode ser natural. Quero tirar esse estigma de que o sexo é só para reprodução”, diz ela em sua pequena casa com quintal em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Para lançar sua loja, uma das pioneiras no setor, ela informou o pastor de sua igreja e sua esposa. "Eles sempre me alertam: cuidado com as embalagens" e foram os primeiros contrários a falar em "sex shop". "‘Isso assusta. Isso mostra algo diferente do que nós somos. Deixa algo muito vulgar’, me disseram".

Discrição é a palavra de ordem, garante ela. "Não vou distribuir panfletos na saída do culto" evangélico, corrente do cristianismo à qual pertencem cerca de 30% dos brasileiros, segundo pesquisas recentes.

Pecado?

Lubrificantes com sabor de algodão doce ou maçã do amor, perfumes afrodisíacos, dispositivos em forma de ovo para melhorar a sintonia... Marques se limita a oferecer produtos menos transgressores para que as clientes, casadas ou noivas, "não sintam que estão fazendo algo errado” diante de Deus.

Assim, próteses, objetos para se divertir "sozinho" ou a linha de sexo anal ficam de fora.

"O que é pecado, o que não?". Dos Anjos, de 43 anos, que frequenta a igreja Batista, buscou respostas nos textos sagrados, mas chegou à conclusão de que cada casal deve estabelecer seus limites.

A ideia do "Memórias da Clô" nasceu com a sua primeira visita a um "sex shop", após se divorciar do marido que a forçava a manter relações.

"Eu não sabia o que era prazer. A pessoa lá era um homem. Como vou explicar para ele? Achei que outras mulheres evangélicas pensavam isso também".

Além de comercializar produtos como estimulantes femininos, ela dedica grande parte de sua atividade à orientação de mulheres com problemas de lubrificação, pós-parto, etc.

Mas também recebe casais, como um homem e uma mulher virgens que aconselhou durante dias para que se aproximassem mutuamente. "A venda aconteceu depois", lembra.

"O templo do Senhor"

Jessica, de 24 anos, é uma das clientes habituais da ConSensual. “Hoje uso géis de massagem, lubrificantes, com térmico, sabores... Deixa a relação mais gostosa e divertida”, explica ela por mensagem no WhatsApp, para manter seu anonimato.

Essa jovem conta ter convencido algumas amigas a tentar a experiência. Outras, porém, rejeitam de cara, por aquele "preconceito formado" de que é algo "agressivo".

Marques, que passou a receber encomendas de outros estados do Brasil, revela sua máxima para seduzir suas clientes: "Nosso corpo é nosso templo, o templo do Senhor. Então a gente tem que cuidar".

O deputado estadual pastor Cleiton Collins (PP) se diz sensibilizado com os danos causados às famílias vítimas das recentes fortes chuvas que atingiram diversos municípios pernambucanos. Nesta quinta-feira (1º), o parlamentar informou que aproveitou o encontro com o governador Paulo Câmara (PSB), ontem, para destacar que está buscando uma intensa ajuda das igrejas evangélicas neste momento difícil. “A parte que me cabe é buscar o meu povo, minhas igrejas evangélicas e estou gritando para que todos eles abram suas portas”, declarou. 

“Estou entrando em contato com as igrejas, as lideranças do estado inteiro, das regiões atingidas e também da RMR. Passei algumas sugestões para as lideranças, ministérios, pastores da igreja Batista e da Assembleia de Deus, entre tantas outras, para a gente poder participar efetivamente dessas ações emergenciais. Algumas lideranças também estão abrindo as suas igrejas para ajudar tanto na parte das campanhas como algumas que tiverem estruturas para fazer a parte do acolhimento dos desabrigados”, contou Collins. 

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O parlamentar, que chegou a afirmar que esta “não é a hora para procurar culpados”, falou que ninguém esperava a quantidade de água que trouxe estragos. “Estado nenhum espera chover em um ou dois dias o que é para um mês ou dois meses. Isso é também questão da natureza”, avaliou. 

Ele ainda pontuou que agora também é crucial cultivar o lado espiritual e cabe às igrejas esse papel de conforto. “Você pode observar que, em cada local desses, tem ao menos uma igrejinha. A igreja está em todos os lugares, que está aderindo e muito solidária”, concluiu. 

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