Tópicos | Exploração de Petróleo

A Câmara Federal dos Deputados discutiu em audiência pública realizada nessa quarta-feira (21), pela Comissão de Minas e Energia, como evitar especulações de mercado por empresas que pretendem explorar petróleo no País. O debate foi promovido pelo presidente da comissão, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e contou com a participação de membros da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

De acordo com a Comissão de Minas e Energia, a ANP promoveu neste ano leilões de blocos destinados à exploração de petróleo e gás e foram licitados 289 blocos que resultaram em R$ 2,82 bilhões, valor que as empresas pagaram ao assinar os contratos de concessão.

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Durante audiência, o parlamentar questionou sobre a habilitação de empresas sem experiência ou que registraram prejuízos como a OGX, do empresário Eike Batista, que segundo Eduardo da Fonte teve um prejuízo de R$ 805 milhões no primeiro trimestre de 2013, mas se comprometeu a pagar ao governo R$ 468 milhões por 13 blocos de petróleo.

“Empresas podem ganhar os leilões e depois vender para outras empresas que não passaram pelos critérios exigidos pela ANP. É preciso criar critérios que evitem especulações”, ressaltou o progressista.

Em setembro a Comissão de Minas realizará outra audiência para analisar as propostas que serão apresentadas.  

*Com informações da assessoria

 

O governo federal vai colocar em leilão mais um bloco de exploração petrolífera em águas profundas no litoral pernambucano. A notícia foi transmitida pelo governador Eduardo Campos (PSB) depois de conversar com a presidenta Dilma Rousseff, em telefonema na noite da última quarta-feira (23). A medida resulta na ampliação da 11ª rodada de leilões de áreas para exploração de gás e petróleo de 172 blocos para 289.

“Esperamos uma boa resposta do mercado”, disse a presidenta ao governador. Além de Pernambuco, também terão concessões leiloadas os estados da Bahia (bacia Tucano-Sul), Espírito Santo, Paraíba, além da foz do Amazonas. Atualmente, já existem dois blocos concedidos e sendo prospectados pela Petrobrás e a Galp no processo de sísmica de 3D.

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A solicitação do governo pernambucano foi apresentada à presidente em correspondência enviada na semana passada. O governador lembrava o fato de tanto Pernambuco quanto a Paraíba não terem sido incluídos nos últimos leilões das bacias em exploração no Nordeste, apesar do “alto potencial produtivo” detectado em estudos técnicos.

O leilão está agendado para os dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro. Em área, o total dos blocos a serem concedidos saltará de 121 mil quilômetros quadrados para 155 mil quilômetros quadrados. O governo espera receber com bônus de assinatura no leilão cerca de R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões, segundo documento divulgado pelo Ministério das Minas e Energia. De Pernambuco e Paraíba, serão leiloados os blocos 785, 841 e 896, já certificados do ponto de vista ambiental e prontos para serem explorados com absoluta segurança.

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