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Um dos assuntos mais debatidos atualmente é o impacto negativo da propagação de Fake News [notìcias falsas]. No entanto, apesar do tema ser recorrente, o novo levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU revela que 65% dos recifenses entrevistados desconhecem o que é Fake News contra 34% que diz saber o significado do termo. Dos que conhecem, 91,9% responderam que significa ''notícias falsas'' e 1,9% que é ''propaganda falsa''. Os que não souberam ou não souberam responder são 4,4% e 1,9% outros. 

Os entrevistados, mais especificamente 98%, garantiram que não compartilham Fake News nem nas redes sociais e nem no WhatsApp e 2% confessaram que sim. Também foi perguntado se, nesta eleição, caso recebesse um “zap” com notícias falsas sobre um político que não gosta, mesmo sabendo que as notícias não são verdadeiras, 90% afirmaram que não repassariam e 2% disseram que sim. 

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O coordenador do Instituto UNINASSAU, o cientista político Adriano Oliveira, ressalta que a pesquisa mostra que uma parcela de eleitores busca informações sobre políticos nas redes sociais. “Então, isso significa que os conflitos nas redes sociais não representa necessariamente a opinião pública. Segundo, os candidatos que optam em fazer campanha pela rede social certamente não terão sucesso eleitoral e isso significa por consequência que os candidatos continuarão a utilizar os instrumentos tradicionais como TV, campanha de rua para conquistar eleitores. Uma parcela pequena dos eleitores sabe o que é Fake News, um tema tão debatido, mas esse tema ainda não esta majoritariamente esclarecido para a opinião pública”, explicou. 

Redes sociais 

Entre as diversas redes sociais existentes, o Facebook continua sendo o mais acessado entre os eleitores recifenses. Dos 54% dos entrevistados que afirmaram interagir nas redes sociais diariamente, 58,7% contaram que o Facebook é o mais acessado e, em segundo lugar, o Instagram com 24,3%. O WhatsApp fica em terceiro com 6,6%, o Google com 3,1%, o Twitter com 2,3% e o Youtube com 1,5%.

De acordo com os entrevistados, notícias (25,1%) é o principal motivo para procurar as redes sociais, em seguida de estalquear os amigos e parentes (23,9%), atualidades (9,3), vida dos outros (7,7%), entretenimento e diversão (5,8%), informação esportiva (3,1%), vídeos e trabalho somam, cada, 2,3%, política (1,9%), saúde e música (1,5%). Educação, compras, economia e comida somam 1,2%.

Os recifenses que costumam obter informações sobre eleições e candidatos nas redes sociais, [dos 21% dos entrevistados que procuram informações sobre política nas redes sociais], somam 43% e, às vezes, 49%, e nunca 8%. 

A pesquisa também revela que o veículo de comunicação mais procurado é a TV com 51%, seguidos de redes sociais (28%), jornais (8%), rádio (8%) e outros que somam 2%. O WhatsApp também é uma fonte de informação. São 56% os que dizem utilizar “sim, sempre” a ferramenta conta 20% que “às vezes” e “24%” que nunca.

Apesar do número de porcentagem que possuem WhatsApp for maior que a metade, só 7% afirmam que participam de grupos de discussões sobre política e 61% que não. 1% não soube ou não quiseram responder. 

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