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TERESÓPOLIS - O treinamento estava marcado para as 15h30 deste domingo (8), mas apenas três jogadores chegaram para as atividades no tempo previsto: os goleiros Júlio César, Jefferson e Victor. Os outros 20, para apreensão dos torcedores, apareceram quase uma hora depois. Mas foi o suficiente para levar os brasileiros, que assistiam ao treino do alambrado, a um completo êxtase.

Felipão agendou dois compromissos na sexta-feira, dois dias antes de embarcar para Teresópolis, no Rio - ele chegou domingo à Granja Comary: a entrevista que segue ao jornal O Estado de S. Paulo e uma passadinha no dentista, que atrasou alguns minutos. Feliz e aparentemente com a seleção nas mãos, o treinador do Brasil deu um panorama do que planejou para o time nesta Copa, e, pelo que mostrou, apenas o futebol dentro de campo poderá ser improvisado.

O treinador e sua equipe pensaram em todos os detalhes para colocar o Brasil no caminho do hexa. Até mesmo uma projeção de rivais indigestos, como Holanda, Itália, Alemanha e Argentina já foi desenhada. A seguir, em tópicos, a entrevista de Felipão, publicada nesta segunda-feira, na qual, entre outras coisas, ele enfatizou que os problemas ocorridos fora de campo na preparação do Brasil para o Mundial não podem atrapalhar e não são de responsabilidade da seleção.

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REPARATIVOS DO PAÍS PARA A COPA - Estádio tem. O estádio do Internacional (Beira-Rio) por dentro está espetacular. O entorno é uma situação que tem de saber o que o País prometeu. Entorno de estádio não é futebol. O que importa é o estádio estar inteiro. Vai entrar na Arena da Baixada... Vocês não viram o jogo do Corinthians (contra o Atlético-PR), um evento-teste? A bola corre bonito, o estádio está bom. É isso o que importa para mim. Por exemplo: há quantos anos não se fazia uma obra no aeroporto de Guarulhos? Há 20 anos que não se fazia uma obra lá. Então, vão dizer que a Copa é responsável por tudo no Brasil? Os caras estão cobrando coisas que não são da Copa. Agora, se o gramado é ruim ou se não tem trave ou se a água do chuveiro é fria, aí sim tem a ver com o futebol.

CLIMA FRIO DE PRÉ-COPA - A ideia que foi vendida é que a Copa mudaria o País. O próprio Ronaldo falou isso... O Ronaldo se expressou de forma correta, só que não foi analisado dessa forma. Ele não quis dizer que o campo não permitia que se fizessem mais hospitais. Ele disse que para jogar a Copa tem de ter campo. Só isso. Vai da interpretação de cada um. O que foi vendido foi a ideia de que tudo seria solucionado. Não é verdade. Há 20 anos que não se fazia uma garagem lá em Guarulhos (no aeroporto de Cumbica). Agora fizeram. (Sexta-feira, Ronaldo, que é membro do Comitê Organizador Local, voltou a se manifestar dizendo que sentia vergonha dos atrasos do Brasil na Copa).

COPA EM 12 SEDES - Isso é outra coisa que eu discuto. Não é uma coisa que envolve o futebol, mas que estão dando muita paulada na CBF. Não foi a CBF que escolheu 12 locais. O Ricardo Teixeira (a quem o governo atribui a opção por 12 sedes) era presidente da CBF. Quem era o presidente do País? Tem algumas coisas que precisam ser bem esclarecidas (em visita ao Estado na semana passada, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, apontou CBF e Fifa como responsáveis pela decisão de construir a Copa em 12 cidades-sede).

PROTESTOS E MANIFESTAÇÕES - Não respinga nada na seleção. Nada mesmo. Os jogadores não estão nem aí para isso, embora tenham se manifestado pelas redes sociais na Copa das Confederações ano passado. Eles vão ali para jogar bola.

APREENSÃO COM PROTESTOS - Não houve na Copa das Confederações e não há para a Copa do Mundo. Quem tem de fazer o serviço de nos carregar até o campo é a polícia. Nós estamos ali para jogar bola. Quem tem de cuidar de manifestações são a polícia e o governo. Quem tem de construir estradas não é o jogador de futebol nem a CBF. É o governo. Nós (da seleção brasileira) só temos de explicar a eles (população) que a função deles (jogadores) é jogar bola.

COPA DENTRO E FORA DE CAMPO - A Copa dentro de campo está bem administrada. A Copa fora de campo não é assunto nosso, da seleção ou da CBF. Você vai me dizer: "Ah, Felipão! Você não é um cidadão?" Sou um cidadão sim, só que tenho de pensar que se eu posso me manifestar, será depois da Copa. Quando eu sair da Copa, encerrar meus compromissos, eu posso dizer: gostei ou não gostei. E no dia 5 de outubro (dia das eleições) expressar isso nas urnas.

PROTESTOS CHEGAM AO VESTIÁRIO? - Não chega. Os jogadores comentam, e têm liberdade para comentar. Eu deixo à vontade. Mas só estão liberadas algumas manifestações que queiram fazer por meio de seus Twitters, Instagrans, não sei o que mais... E cada um assume o que escreve. Agora, uma ideia da CBF parte de quê? De que ele é jogador de futebol brasileiro defendendo a seleção do País. Pode se manifestar, mas não é opinião da CBF. É opinião pessoal do jogador. E que ele assuma a responsabilidade disso. Eles sabem disso. Foi passado a eles dessa forma, desde a Copa das Confederações. Todo mundo tem liberdade. Só que quando pisar na CBF... ele está dando sua opinião particular, não do time.

TEMPO DE TREINAMENTO - É pior do que qualquer outra Copa do Mundo anterior. Nós temos do dia 26 ao dia 12 de junho (estreia contra a Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo). Não tem nem 21 dias de trabalho. Com no mínimo 21 dias, teríamos três ciclos de sete dias de trabalho, que fecha direitinho. Tu preparas teu time, mas são 16 dias bons, muito pouco. E eu não estou entendendo isso. Nós temos de nos apresentar dia 26, mas a seleção da Inglaterra já está treinando, a Holanda já está treinando no Algarve, a Itália já está treinando... Como é que pode? A decisão da Fifa é que eles (jogadores) têm de ter no mínimo sete dias de descanso a partir do dia 19.

GRANJA COMARY - Foi feito tudo de primeira. Não há lugar melhor que conheço para treinar. Ficou muito bom, de primeira. Tudo foi modificado pensando na seleção. Teremos tudo para trabalhar bem. Tenho de dizer que o (José Maria) Marin (presidente da CBF) fez o que foi preciso e tem nos ajudado.

LISTA DE CONVOCADOS SEM POLÊMICAS - Dos 23 (jogadores), no mínimo 20 batem com a opinião popular. Antigamente, tinha 23 e possivelmente você ia discutir seis ou sete jogadores. Desta vez, não. Tudo foi muito normal.

LIMITAÇÃO DE ATLETAS - No meu caso, nesse momento, essa limitação é boa. (Quando você tem a lista sem dúvidas, é porque pode ter menos jogadores para chamar). Nesse momento, digo que a limitação é boa pra mim. E no contexto de equipe é bom.

KAKÁ, GANSO, ROBINHO... - Não tive dúvida na minha lista. Minha dúvida era o quarto zagueiro. Você tem de analisar o jogador por três, seis, oito meses numa temporada. Não havia muito mais o que fazer, não havia muita escolha diferente dessa que nós fizemos. E vai ver o que os jogadores convocados estão jogando? Eles estão com velocidade. E essa Copa do Mundo vai ser uma Copa de velocidade e muita correria.

ANSIEDADE - Não posso mostrar para eles qualquer desconforto ou ansiedade. Eu sou o cara para quem eles olham na beira do gramado. Então, tenho de ter tranquilidade e firmeza.

NEYMAR MARCADOR - Ninguém fala, mas o Muricy (técnico do São Paulo) foi importante para o Neymar. Muricy fez o Neymar voltar para marcar. Não aprendeu, mas com o Muricy ele fez isso. E hoje na seleção ele também faz. Neymar é o melhor de todos, disparado. Mas se perguntar para ele... Tem dias que ele diz assim: 'Professor, deixa eu ficar ali (determinado setor do campo, talvez mais para a esquerda), que eu marco'. E ele vem e marca. Marca mal, bate no cara, não sabe fazer falta... Mas ajuda na marcação. Esses caras têm esse espírito. Fosse diferente e não ia conseguir.

CRISTIANO RONALDO - O Cristiano Ronaldo, por exemplo, volta para marcar também. É gente boa demais. Mas depois de tomar banho, é pior que o Murtosa (auxiliar técnico e fiel escudeiro de Felipão). O Murtosa passa creme nas pernas... O Cristiano passa creme no corpo inteiro, fica um tempão na frente do espelho... Passa gel, passa tudo, mas não é nada... é pessoal dele. Mas ele não é nada bobo com as mulheres.

FIGO - Ele foi o melhor capitão que eu tive (trabalharam juntos em Portugal). No começo, o relacionamento foi difícil, mas a partir do terceiro mês ele começou a se aproximar. Aí veio o episódio do Deco (Felipão o convocou para a seleção portuguesa). Ele se manifestou dizendo que se fosse ele (o capitão) não aceitaria (o capitão era Fernando Couto). Até que um dia nos reunimos e ele disse: ‘Professor, as minhas ideias são essas, mas eu não sou contra nada'. E passamos a ter bom relacionamento. No quarto mês, começou a preparação para a Eurocopa. Ele chegou e disse: 'Professor, algum problema? Se tiver algum problema no jogo pode pedir para jogar a bola em mim. Dá pra mim que eu resolvo. Se eu errar, eles (torcida e jornalistas) não vão chiar'. Passei ele para capitão e nunca mais tive problema. Gente boa demais.

BRASIL 100% - Na quinta-feira, falei com o doutor (José Luiz) Runco (médico da seleção). Perguntei a ele se tinha alguma novidade em relação aos jogadores e ele me disse que está tudo bem. Todo mundo está em condições para iniciar os treinos na Granja Comary. Não tem problema nenhum de lesão.

OSCAR, ÚNICO ARMADOR - Não é bem assim. Tem o Willian que joga por ali também. Com o (José) Mourinho (técnico do Chelsea), ele joga tanto pela direita quanto pela esquerda. Aí joga o Oscar pelo meio. O Willian, quando joga pela meia, é muito bom jogador. É bem melhor do que na ponta (Felipão pode deixar Neymar flutuar no meio-campo, como opção).

DIEGO COSTA - Eu ia convocá-lo para a Copa do Mundo. (Felipão chamaria Diego Costa, do Atlético de Madrid, para os amistosos de novembro passado, mas em outubro o atacante optou por defender a seleção espanhola). Estava errado? Não sei. Ele estaria na Copa com a seleção brasileira. Falei duas vezes com ele sobre isso. O problema é que tem outros interesses por trás de tudo. O Diego Costa conseguindo e sendo naturalizado espanhol, abre espaço na Europa (Diego Costa pode se transferir para o Chelsea). É tudo jogo de interesse. Não adianta. Tu tens de ficar refém de alguma coisa. E ele não quis. Eu tinha levado o Miranda (companheiro de Diego no Atlético de Madrid) uma vez, tinha levado Filipe. Depois tinha levado o Maxwell. Eles conversam entre eles... Mas o Diego Costa estaria com a gente. Ele joga tanto com a 7, como com a 9, ou ainda com a 11. Pensava em colocá-lo lá na frente para correr, trombar. É um bicho forte como um touro.

FUTEBOL DESTA COPA - Será uma Copa mais de velocidade. Nós estamos bem nesse quesito porque nós temos zagueiros de velocidade também. Não vamos ter muita bola alta, não. Imagino. E nossos jogadores de frente também são velozes.

CHILE - Eu já disse uma vez: na primeira rodada, o Chile vai jogar com a Austrália, a Espanha com a Holanda. Se a Espanha ganhar, o segundo jogo é Chile e Holanda, e se o Chile tiver ganho da Austrália, a Holanda só tem um resultado. Se não ganhar do Chile, está fora. Não esqueçam que o Chile é bem arrumadinho ali atrás, um time chato de enfrentar.

RIVAIS - Por mim, eu não gostaria de jogar contra o Chile. Embora a estatística mostre que o Brasil com o Chile ganha sempre, eu não gostaria. Holanda? Ouvi hoje que o Van Pierse está se recuperando... Com a Holanda é o contrário. A nossa história contra a Holanda não está muito bem resolvida (a seleção brasileira foi eliminada na África do Sul pela Holanda, após derrota de 2 a 1 com falhas de Julio Cesar e Felipe Melo). A Holanda tem bons jogadores de bola parada. Tem Van der Vart, aí pode ser a bola parada (a decidir). Mas eles não têm jogadores que definem tanto com a bola rolando.

O CAMINHO DO BRASIL - Pelo que os nossos entendidos da comissão técnica dizem, o caminho é o seguinte: nós contra a Holanda (nas oitavas), depois Itália ou Uruguai, mas pensamos mais na Itália. E aí seriam dois campeões do mundo (nas quartas). Depois enfrentaríamos a Alemanha (semifinal) e por fim a Argentina (final). Para ganhar, teríamos de passar por três campeões do mundo.

ESCALAÇÃO PARA A ESTREIA - É 90% do time que vem jogando. A não ser que tenha uma lesão, é esse pessoal que já vem mais ou menos entrosado. (O Brasil então enfrentaria a Croácia com Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar).

EXPERIÊNCIA - Ninguém tinha (experiência) na Copa das Confederações e já está todo mundo falando que ninguém tem de Copa. Quem jogou Copa? Julio Cesar, Daniel Alves, Maicon, Thiago Silva, Fred e Ramires. Seis, então 17 não jogaram Copa do Mundo. Não tinham jogado nem Copa das Confederações. Eu optei por aquilo (renovar a seleção para a Copa das Confederações em vez de levar experientes como Kaká e Ronaldinho) e segui em frente. Depois vieram os jogos amistosos. E se os caras nos amistosos não tivessem correspondido, aí dava para pensar em alguma coisa diferente. Mas, depois da Copa das Confederações, o espírito deles continuou o mesmo. E isso é muito difícil, porque se encontravam na segunda para jogar na quarta (amistosos).

OBA-OBA NA PREPARAÇÃO - O único problema que vou ter vai ser segurar os patrocinadores, segurar o povo para a entrada nos treinos. Os caras não vão entender isso. O treino estará fechado. Primeiro lugar: a Fifa não permite público. Segundo lugar: os caras da polícia também não vão assumir esse risco. Então não pode abrir para o torcedor. Não dá para abrir. Terceiro lugar: tem de saber, tem de ser um pouco malandro nessas horas. A Itália abriu (o treino) e vocês viram o que aconteceu com o Balotelli (foi vítima novamente de manifestação racista por parte de torcedor)? É normal que o cara vai para apoiar, mas depois critica. O jogador reage. O patrocinador também quer estar junto da seleção. Ele acha que porque está dentro do Brasil, pode tudo. Não pode. Na Granja, a gente tinha pensado em levantar um tapume para fechar o campo para aquelas casas que têm lá. Pensamos num tapume de três metros de altura, mas aí os moradores pediram para não fazer e a gente deu esse voto de confiança. Vamos ver...

FOLGAS DURANTE A COPA - Vou dar folga e eles já têm a programação dos dias. Em 2002 (na Coreia do Sul e no Japão), o hotel foi aberto, mas foi aberto com um pouquinho de cuidado. Eles têm os dias livres. Eles têm o calendário e já receberam isso. Nós vamos jogar em São Paulo dia 6 (contra a Sérvia) e eles estarão liberados depois do jogo (folga no dia seguinte). Joga dia 12, após a estreia contra a Croácia, o elenco está liberado dia 13. Joga dia 17, foi liberado no dia 18. Está tudo mais ou menos planejado. Aí, cada um vai fazer o que achar melhor.

DESCANSO DO FELIPÃO - Eu também tiro folga, claro. Na seleção portuguesa (em 2006), a gente tinha uma casa que vendia salsicha e chope lá no canto de Marienfeld. Nós fechávamos essa casa e ficávamos lá do meio-dia às quatro da tarde, só para os membros da comissão técnica, comendo e bebendo. E os jogadores iam para tudo que é lado, para não se misturar. Na seleção brasileira não tem muito o que fazer. Se você ficar no local, procura te isolar dos jogadores. Depois do jogo, vou para casa (em São Paulo), até porque meu filho (um deles mora em Portugal) vem para cá. A comissão técnica vai para um lugar que não seja o que eles (jogadores) vão. Não vai nem perto. É folga deles. A gente da comissão técnica vai para um canto e toma um chopinho. Essa é a nossa folga. Bem longe dos jogadores, porque senão você arruma briga. O resto é normal. Todo dia tu tens lá tua caminhada, para poder tirar o estresse.

COMPROMISSOS COM PATROCINADORES - Eles podem ter na folga. Todo compromisso que quiser no dia de folga. Só lá dentro da Granja que não vai dar. Lá, vai ter dia 26 (nesta segunda-feira). Os 14 patrocinadores da seleção estarão esperando por nós. Vamos passar por eles e cumprimentá-los, bonitinho. Normal. Depois disso, eles vão embora e nós vamos fazer exames médicos. Pronto. Já tem uma imagem para o Brasil todo dos jogadores com os patrocinadores.

ESQUEMA TÁTICO - Vai ser igual à Copa das Confederações (pressionando os adversários na saída de bola). Os adversários podem estudar, quero ver se eles têm perna para aguentar. Nós também vamos estudá-los... Se nós mudarmos o que deu certo, os outros que se virem. Nós vamos estar preparados para marcar em cima. Vamos dar pressão para ver se a gente consegue, nos 10, 15 primeiros minutos, fazer o gol. Se fizer, vem o estádio todo junto com a seleção. Dependendo do adversário, posso ficar um pouco mais atrás, mas esse grupo aí não pode ficar esperando. Esses jogadores têm ânsia de ficar lá (na frente). Vai ser uma Copa de correria.

HORÁRIO DAS PARTIDAS - Jogar às 13 horas (pode ocorrer nas oitavas em Belo Horizonte) é ruim porque o organismo não está habituado. Tem de treinar três ou quatro dias antes. Nós já planejamos isso. Quando passarmos da primeira fase para a segunda, no primeiro dia já vamos treinar às 13 horas. Levantar às 10 horas, para tomar o café às 11 horas e depois ir para o campo treinar. Vamos fazer isso para nos acostumarmos com o horário. Não dá para almoçar. Já está tudo preparado. O doutor Runco já montou todo o esquema com o Paixão (preparador físico).

PALESTRAS MOTIVACIONAIS - Teremos alguns palestrantes, sim. O Bernardinho foi convidado. Vai depender da agenda dele. O Carlos Júlio também. Muitas pessoas vão participar. Até para conversar com os jogadores. O Marcão (ex-goleiro do Palmeiras) vai, o Juninho Paulista vai, Cafu vai jantar com a gente um dia. Vamos tentar fazer isso para eles não sentirem tanto (a pressão da Copa). Sempre tem um ou outro que a gente convida, dependendo do calendário. No dia antes dos jogos, não dá para ter ninguém porque a gente está passando vídeos do adversário e falando da partida. Vamos tentar também o Rubens Minelli, que deveria ter sido técnico da seleção e nunca foi, e o Arnaldo César Coelho, da Globo, que é um cara bacana e vai falar da arbitragem.

PAGODE NA SELEÇÃO - Vai ter, mas eles são ruins demais... Quando eles começam, eu logo digo: ai ai ai. Eles não têm música nenhuma. Vamos ver agora. Eu fico lá sacaneando quando eles começam. Pandeiro tem dois ou três que vão bem. No cavaquinho, o Dante vai bem. O resto... (bufa). Eles emendam uma música na outra de forma errada. Quando tinha o Ronaldinho (Gaúcho na seleção) era bom.

RITUAL DE FÉ - Passo lá na minha santinha e peço tudo que posso. Rezo minha Ave Maria, faço meus pedidos a ela e vou para o campo tranquilo. Ou ela está junto ou ela está contra, quem decide lá dentro são eles. Mas pode olhar, todos os técnicos têm sempre algo (como forma de fé) no bolso. Ela nos tem ajudado, porque nossos jogadores estão todos inteiros e têm alguns por aí (de outras seleções) que andam se machucando.

Os 23 jogadores convocados por Luiz Felipe Scolari terão uma sequência intensa de trabalho a partir do dia 26, data da apresentação do elenco na Granja Comary, em Teresópolis. Pela programação divulgada pelo treinador nesta quarta-feira, os atletas terão apenas um dia de descanso até a estreia do Brasil na Copa do Mundo, no dia 12 de junho.

Serão 12 dias seguidos de trabalho na concentração da seleção brasileira, entre exames médicos, avaliações físicas, treinos, entrevistas coletivas e viagens para os dois amistosos de preparação para o Mundial - contra o Panamá, em 3 de junho, em Goiânia, e contra a Sérvia, no dia 6, em São Paulo.

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Os dois primeiros dias de concentração serão consumidos somente com os exames médicos. No dia 28, os jogadores farão então o primeiro e o segundo treinos, às 9h30 e às 16 horas. Esta sequência será a rotina de trabalhos do elenco, com variação somente à tarde, quando as atividades podem começar mais cedo, às 15h30. As entrevistas serão concedidas após o almoço, às 12h30.

A rotina só será quebrada antes dos amistosos. No dia 1º, a seleção viajará às 20h30 para Goiânia e, no dia seguinte, treinará no Estádio Serra Dourada, às 16 horas. Neste mesmo horário no dia 3 enfrentará a equipe do Panamá. O grupo voltará para o Rio de Janeiro na mesma noite do amistoso.

Isso vai se repetir no jogo com a Sérvia, em São Paulo. Para esta partida, a delegação embarcará na tarde do dia 5, sem tempo para treinos na capital paulista. No dia seguinte fará o amistoso com os sérvios. E retornará para Teresópolis no mesmo dia 6. A programação divulgada vai até o dia 9, três dias antes da estreia do Brasil, justamente no jogo de abertura da Copa.

REUNIÃO - Após confirmar a programação, Felipão realizou mais uma reunião com o estafe da seleção brasileira. Desta vez, o encontro foi com os roupeiros Assis e Barreto e com o analista de desempenho, Thiago Larghi. "Estamos ajustando os últimos detalhes, e dessa vez a reunião foi com o pessoal da rouparia e com o Thiago, para que fique tudo acertado para o início da preparação", explicou o técnico.

Assis e Barreto tem longa história com a seleção. Eles começaram a trabalhar com a equipe há 20 anos, na Copa de 1994. Desde então, participaram da conquista de dois títulos, o do próprio Mundial dos Estados Unidos e a Copa do Japão e da Coreia do Sul, em 2002, na companhia de Felipão.

"Além de serem vencedores e experientes, os dois fazem o seu trabalho, que é muito importante, com o maior prazer e muita vontade. Estamos muito bem servidos na retaguarda", destacou Felipão, que tratou de tranquilizar a torcida quanto à preparação e organização da seleção.

"Nossos torcedores podem ficar tranquilos. Estamos organizando tudo da melhor forma e vamos estar preparados. Ganhar ou perder é uma questão do jogo. Mas nós estaremos prontos, muito organizados e podem ter certeza de que tudo está sendo feito da melhor maneira possível", disse o treinador.

Se fosse em um mata-mata o time do Atlético Melhores Jogadores dariam uma goleada no Esforçados & Confiáveis Futebol Clube. Nos pontos corridos, onde os mais regulares vencem, talvez o Esforçados & Confiáveis Futebol Clube tivesse alguma chance, mas nunca entrariam na competição como favoritos.

O elenco do Esforçados & Confiáveis Futebol Clube é formado por atletas com alguma técnica, mas longe de ser aqueles das unanimidades, grandes estrelas ou os primeiros escolhidos na pelada. Porém em toda seleção é necessário contar com alguns componentes do ECFC.

Felipão, ainda quando jogador, sonhava em fazer parte do Esforçados & Confiáveis Futebol Clube. Não conseguiu. Suas qualidades não o deixavam sair do singelo União dos Brucutus de Raça. Quando virou treinador nunca deixou faltar em seus selecionados os integrantes do ECFC.

Se em 2002, Scolari levou Anderson Polga e Edmilson, este ano os representantes do Esforçados & Confiáveis são Henrique e Júlio César, este último um dia até fez parte do Atlético Melhores Jogadores, mas perdeu espaço no time.

Mas o que leva Felipão a convocar esses atletas de segunda categoria se poderia apenas levar as superestrelas? A palavra é gratidão. Mais especificamente no caso de Henrique.

A última passagem que teve por um clube foi desastroso para o técnico pentacampeão. Deixou o Palmeiras pela porta dos fundos do Parque Antártica. Mas Henrique era o capitão daquele limitado time. Fiel ao treinador como um cachorro de mendigo.

Agora por cima e com todos os holofotes, Luís Felipe não esquece aquele a quem sempre o quis por perto. Henrique não vai ser o principal, nem o mais protegido, mas tem lugar de destaque nesta Família Scolari versão 2.0.

3 dentro

- Disque-Denúncia. As informações dadas através do telefone, com o anonimato garantido, foram fundamentais para a prisão do torcedor que arremessou o vaso sanitário e matou o Paulo Ricardo Gomes.

- Helena Costa. A bela portuguesa de 36 anos será a primeira treinadora a comandar uma equipe de futebol masculina profissional na França. A técnica foi contratada pelo Clermont Foot 63, que disputa a segunda divisão do futebol francês.

- Kevin Duran. O ala do Oklahoma recebeu o título de MVP da temporada 2013/2014, dado ao jogador mais valioso da NBA. Esta foi a primeira vez que Duran conseguiu o prêmio depois de ter uma média de 32 pontos, 7,4 rebotes e 5,5 assistências por jogo.

3 fora

- Antônio Luiz Neto. Não cabe mais as desculpas do presidente do Santa Cruz sempre tentando aliviar as ações das torcidas as organizadas. O mandatário tricolor chegou a dizer que o clube foi vítima da ação ocorrida na última sexta-feira. Já a Secretaria de Defesa Social afirma que a culpa pelo ocorrido é o Santa Cruz. Vítima ou culpado, o clube é no mínimo cúmplice na morte de Paulo Ricardo Gomes.

- MPPE. Diante de toda a repercussão da tragédia no Arruda nos últimos dias, o Ministério Público estadual não se pronunciou. Não é necessário nenhuma denuncia para que o órgão passe agir e fazer uma grande operação de inteligência para desarticular os grupos criminosos que se escondem nas torcidas organizadas. Difícil esperar algo de quem já até deu placa pelo bom comportamento das associações violentas.

- Arruda. A morte de Paulo Ricardo Gomes escancarou problemas existentes mo estádio que vão muito além da segurança. Banheiros e acessos são precários para o torcedor que não paga barato para assistir uma partida de futebol. 

O técnico Luiz Felipe Scolari afirmou nesta quarta-feira (7), após anunciar a lista de 23 jogadores convocados para defender a seleção brasileira na Copa do Mundo, que escolher o nome do quarto zagueiro da lista foi o mais difícil de definir. Mas ele acabou optando pelo zagueiro Henrique, atualmente no Napoli, da Itália, para fechar a definição dos jogadores que vão defender o Brasil no Mundial.

Henrique trabalhou com Felipão na última passagem do treinador pelo Palmeiras. E essa experiência parece ter pesado na escolha do treinador, que acabou preterindo outros nomes, como Miranda, Dedé, Marquinhos e Réver. "É um jogador que confio, gosto do futebol dele", disse o técnico da seleção brasileira.

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Assim, Henrique foi o último jogador a ser convocado na lista para a Copa do Mundo. "Tivemos ontem uma série de detalhes observados, a última indicação foi para a quarta zaga. Aí tivemos nossas discussões, o porque disso ou daquilo, e decidimos pela convocação do Henrique", explicou.

Com a base definida antecipadamente, a lista de convocados nesta quarta-feira não teve grandes surpresas. Felipão lembrou, assim, que dessa vez foi bem mais fácil definir o grupo de jogadores em comparação com 2002, quando ignorou o clamor popular e deixou de fora o atacante Romário.

"Naquela noite, em 2002, tive que improvisar, sabia que não seria bem recebido então dormi em outro hotel. Ontem não. Não precisei fazer isso, caminhei na Barra, normal. É uma situação mais tranquila que naquela oportunidade, sei que uma ou outra convocação não vai ser do agrado de todos, mas é mais tranquilo. Acho que pelo que fizemos neste ano, foi mais fácil", afirmou.

A seleção brasileira vai se apresentar na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), no dia 26 de maio, quando iniciará a preparação para a Copa do Mundo. A equipe estreará no torneio em 12 de junho, na partida de abertura, diante da Croácia, no Itaquerão, em São Paulo.

A 100 dias do início da Copa do Mundo, o técnico Luiz Felipe Scolari garante que a seleção brasileira já está pronta para o torneio. O treinador destaca que o planejamento está sendo cumprido pela equipe, que realizará alguns testes nesta quarta-feira, quando vai enfrentar a África do Sul, em Johannesburgo, no último amistoso antes da convocação para o Mundial.

"O Brasil, dentro do planejamento que fizemos pra Copa do Mundo, está pronto. Tudo organizado, tudo definido, tudo bem planejado. É só seguir isso que a gente organizou que provavelmente vai dar tudo certo", disse Felipão, em entrevista divulgada nesta terça-feira pelo site oficial da Fifa.

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Como anfitriã da Copa e com cinco títulos mundiais já conquistados, a seleção brasileira terá pela frente a pressão de voltar a ser campeã, o que é reconhecido por Felipão. O técnico descarta, porém, a visão de que qualquer outro resultado que não o título será encarado como um fracasso e destaca que a o comportamento do time em campo pesará na avaliação do torcedor, independentemente do resultado final.

"Já tenho algumas experiências, vivenciei algumas situações em que, mesmo não sendo campeão, vice ou terceiro lugar, dependendo da forma como as equipes se comportam, elas foram bem recebidas pelo torcedor. Naturalmente que, quando se entra numa competição mundial, com o status que tem o Brasil, ninguém espera algo a não ser o título mundial. Todo mundo espera o título e é o que a gente trabalha pra fazer, respeitando as outras equipes, que entram também com esta pretensão. Mas, dentro do Brasil, nós vamos tentar, com a nossa qualidade, conseguir nosso objetivo. Se nós não conseguirmos é porque teve gente melhor que nós", afirmou.

O técnico, no entanto, lembra que a seleção brasileira terá a segunda chance de vencer a Copa em casa, após o vice-campeonato de 1950, o que aumenta a ansiedade do torcedor. "A expectativa se torna maior porque é a segunda Copa no Brasil, e temos uma oportunidade que tivemos na primeira e não conseguimos. Mas temos também outros grandes oponentes que têm os mesmos objetivos", disse.

Felipão avalia que a experiência de ter perdido uma final pela seleção da casa, a da Eurocopa de 2004 por Portugal, vai ajudá-lo a preparar o Brasil para não ser batido numa decisão no País. "Isso auxilia, nos dá um pouco mais de visão de como trabalharmos uma final, de como um país, quando chega a uma final na sua casa, tem que organizar e trabalhar para chegar ao objetivo final. De como podemos usufruir jogarmos em casa. E quando a gente não consegue, o sofrimento é muito maior. Mas nos dá, sim, uma experiência para trabalharmos com os nossos atletas", comentou.

Campeão mundial em 2002 pela seleção brasileira, Felipão apontou que aquela equipe era mais experiente do que a atual, mas também destacou as virtudes dos jogadores que agora estão sob o seu comando. "A gente não pode comparar só talento, porque aquela seleção de 2002 tinha mais experiência. Esse grupo de hoje tem jovialidade, tem dinâmica. E, quem sabe, naquela oportunidade experiência era importante, mas neste momento, a dinâmica e a jovialidade podem ser mais importantes que o talento puro", avaliou.

Para o técnico da seleção brasileira, as equipes da Ásia e da África podem até surpreender na Copa, mas não lutarão pelo título mundial. "Serem campeãs é muito difícil, porque as seleções tradicionais hoje ainda têm muito mais possibilidades. Já têm tradição, jogam de uma forma mais compacta, são seleções que têm um currículo maior, têm mais jogadores à disposição. Geralmente, nesse tipo de competição, essas equipes têm maiores possibilidades. Pode haver alguma seleção europeia ou da América do Sul que a gente diz 'olha, pode ser, essas têm chance'. Mas eu não acredito que uma seleção da África ou Ásia consiga vencer um campeonato mundial nesse momento", concluiu.

O lateral-direito Daniel Alves, mesmo sem citar nomes, fez duras críticas ao trabalho de Mano Menezes na sua passagem pelo comando da seleção brasileira. Com a equipe agora sendo dirigida por Luiz Felipe Scolari, o jogador do Barcelona fez elogios ao técnico campeão da Copa das Confederações de 2013 e deixou transparecer sua mágoa com o atual treinador do Corinthians.

Para Daniel Alves, com o retorno de Felipão, a seleção brasileira voltou o a ser respeitada. "A experiência de já ter disputado outras Copas ajuda. A gente precisava desse respeito no banco de reservas, precisávamos que as pessoas olhassem para o banco e vissem um campeão e hoje o grupo é dirigido por mais de uma campeão do mundo", disse, nesta terça-feira, em Johannesburgo, local do amistoso de quarta-feira entre Brasil e África do Sul, também se referindo a Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da seleção brasileira.

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Daniel Alves foi quase sempre titular com Mano na seleção, mas deu a entender que prefere o estilo de trabalho de Felipão. "O grande mérito do Felipão é ser um cara espontâneo, que sabe o que quer. O grupo absorveu bem suas ideias. Apesar de ser um grupo de jovens, é um grupo rodado. A experiência do Felipão se encaixou com a vontade do grupo. Não só esportivamente, mas também humanamente", afirmou o lateral.

Sem citar Mano, que comandou a seleção entre 2010 e 2012, Daniel Alves avaliou que a equipe passava por várias mudanças antes da chegada de Felipão, o que atrapalhava o desempenho em campo, e que sob o comando do técnico anterior não havia o respeito atual pelo Brasil.

"Estava faltando uma constância nas convocações e ideias claras do que queríamos. Acho que com a experiência do Felipão, ele conseguiu fazer isso em curto período de tempo. Isso hoje nos ajudou a ter o respeito mundial. As pessoas olham o Brasil com respeito e isso não existia", concluiu Daniel Alves.

Em entrevista publicada nesta sexta-feira (28), pela Fifa Week, revista semanal da entidade máxima do futebol, Felipão falou um pouco sobre um tema que ele tem evitado nas entrevistas coletivas: os protestos contra a Copa do Mundo. E o treinador da seleção brasileira reconheceu que conversa com seus atletas sobre isso.

"Cada um tem sua própria opinião, mas agora cada jogador deve se concentrar e focar apenas naquilo que tiver que fazer em campo. Os jogadores reagem emocionalmente às vezes. Nós falamos com eles abertamente sobre isso e eles podem expressar suas opiniões via mídia social, mas nós temos regras como um time e estamos atentos a isso", explicou Felipão.

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O treinador admitiu que os protestos como os que foram vistos durante a Copa das Confederações do ano passado têm influência sobre os atletas e que o trabalho da comissão técnica é tentar evitar danos à equipe.

"Tenho certeza de que nós não seremos influenciados ou afetados por qualquer uma dessas circunstâncias. Com certeza, nós somos afetados como pessoas, cidadãos e brasileiros. Mas temos que ser capazes de nos desconectarmos disso e falar para nossos jogadores fazerem o mesmo. Então, temos que estar focados inteiramente no que acontece no campo de jogo", comentou.

Na entrevista, Felipão falou principalmente sobre as expectativas para a Copa do Mundo e garantiu que, se a seleção não conquistar o título, isso não significa necessariamente um fracasso.

"Eu tive muita experiência e estive em algumas situações em que os times são aplaudidos pelos seus torcedores mesmo sem serem campeões, finalistas ou terceiros colocados. Ao invés disso, é muito mais uma questão de como o time joga", avaliou.

Felipão ainda não definiu quais jogadores  atuantes no Brasil que serão convocados para o amistoso contra a África do Sul em 5 de março. Nesta quarta (19), em entrevista coletiva, em Florianópolis, o técnico brasileiro declarou que próximos jogos seriam importantes na decisão da lista final. “Vou continuar observando a atuação de três quatro jogadores. Tem rodada hoje (quarta), sábado e domingo. Segunda-feira eu apresento quem devo levar”, disse.

Na habitual postura, o técnico negou os boatos de que teria questionado a comissão técnica palmeirenses sobre as condições do atacante Alan Kardec: “Quem comenta? Matéria se faz sobre tudo, mas não passa de especulação”. E completou: “Esse lobby sempre existiu e sempre vai existir”. E do mesmo modo negou ter pedido informações ao treinador do Milan, Clarence Seedorf, sobre o Kaká.

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Felipão ainda disse não ter definido sobre o time titular brasileiro no amistoso. “Lá poderemos observar melhor os jogadores que estamos convocando pela primeira vez. Envolve condição física e situações táticas. Preciso conversar com Parreira (coordenador-técnico) e Murtosa (assistente técnico) para analisar quais podem ser as melhores escolhas”, explicou. 

FLORIANÓPOLIS - Sem trocar palavras e com uma passagem exatamente breve. Assim foi a chegada da delegação brasileira a Costão do Santinho, nesta terça quarta (19). O coordenador-técnico da Seleção, Carlos Alberto Parreira desembarcou em frente ao saguão do resort, não parou para conversar com a imprensa e foi escoltado pelos seguranças do evento para seguir até o apartamento. Já Felipão foi ainda mais direto e nem mesmo desceu do carro.

O técnico da Canarinho cortou todos os obstáculos e driblou a imprensa. Fotógrafos e câmeras brigavam por um espaço mínimo para garantir as imagens da chegada do treinador brasileiro ao Congresso Técnico. Frustrante. Felipão driblou a imprensa e seguiu diretamente para o apartamento. Ainda na tarde desta quarta (19), o treinador e Carlos Alberto Parreira devem falar com os jornalistas.

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Antes de convocar os "estrangeiros" para o amistoso com a África do Sul, o técnico Luiz Felipe Scolari antecipou, nesta segunda-feira (10), que chamará somente "18 ou 19 jogadores" no total para o duelo, o último antes da convocação para a Copa do Mundo. A expectativa era de que o treinador chamasse até 22 atletas para o amistoso em Johannesburgo.

"Normalmente, se tivéssemos mais tempo de trabalho na África do Sul, levaríamos 22 jogadores. Em princípio, a ideia neste momento é levar 18 ou 19 jogadores até porque teremos seis substituições [durante o amistoso] e apenas um dia de trabalho. E aí ficaria um pouco difícil levar 22 jogadores", explicou Felipão.

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A redução do número de convocados deve diminuir as eventuais surpresas na lista que o técnico apresentará nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, às 12 horas. A convocação está sendo muito aguardada porque será a última chance para os jogadores mostrarem serviço e garantirem um lugar na lista final da Copa, a ser anunciada por Felipão no dia 7 de maio.

Na convocação desta terça, o treinador vai chamar somente os jogadores que atuam no exterior. A lista será completada com os atletas que jogam no Brasil nas próximas semanas. Felipão quer mais tempo para observar a evolução dos jogadores em razão do início da temporada do futebol no Brasil. "Teremos de sete a dez dias para convocação destes atletas para completarmos nossa lista", avisou o técnico.

O volante Lucas Leiva deve ficar dois meses afastado dos gramados, após ter sofrido uma lesão no joelho direito no último sábado, quando defendia o Liverpool em jogo contra o Aston Villa pelo Campeonato Inglês. Com isso, ele perderia o último amistoso da seleção brasileira antes da convocação para a Copa do Mundo, marcado para o dia 5 de março, contra a África do Sul, em Johannesburgo.

Preocupado com a contusão, Lucas Leiva chegou a escrever no domingo em seu Twitter: "Seja o que Deus quiser". Nesta terça-feira, após a realização dos exames médicos, ficou confirmado que ele precisará de cerca de dois meses de recuperação, mas a lesão não atingiu o tendão, o que seria muito mais grave.

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Com a contusão, portanto, Lucas Leiva perderá a última chance de mostrar seu valor para Felipão. No dia 12 de fevereiro, o técnico pretende convocar a seleção para o amistoso contra a África do Sul, quando promete fazer os testes finais antes de fechar o grupo que levará para a disputa da Copa do Mundo no Brasil.

Lucas Leiva não esteve no grupo que conquistou o título da Copa das Confederações, em junho do ano passado, mas passou a ser convocado por Felipão desde então, tornando-se a principal opção para a reserva do volante Luiz Gustavo. Agora, ele espera estar na lista da Copa, a ser anunciada em maio.

A CBF divulgou nesta quarta-feira (11) a programação da seleção brasileira até a disputa de uma eventual final da Copa do Mundo, programada para acontecer em 13 de julho do ano que vem. Pelo cronograma divulgado, o técnico Luiz Felipe Scolari marcou para o dia 7 de maio a convocação dos 23 jogadores defenderão o Brasil no Mundial.

Antes da convocação para a Copa, a seleção brasileira fará apenas um amistoso, já previamente marcado, contra a África do Sul. Será no dia 5 de março, em Johannesburgo, sendo que a divulgação da lista de jogadores para esse jogo está prevista para 12 de fevereiro. Na ocasião, Felipão pretende fazer os últimos testes para definir o grupo.

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A apresentação dos jogadores para a disputa da Copa foi marcada para 26 de maio, quando o grupo já começa os três primeiros dias de exames médicos e avaliações físicas. Depois disso, Felipão parte para os treinamentos. Antes da estreia no Mundial, a previsão é de que o Brasil dispute dois jogos-treino, contra adversários ainda indefinidos.

A estreia brasileira na Copa será no dia 12 de junho, contra a Croácia, no Itaquerão, em São Paulo. Ainda pela primeira fase do Mundial, na qual aparece como principal favorito no Grupo A, o Brasil também jogará com México, em 17 de junho, no Castelão, em Fortaleza, e com Camarões, em 23 de junho, no Estádio Nacional, em Brasília.

O técnico Luiz Felipe Scolari participou de um evento promocional na manhã desta segunda-feira (25), em São Paulo, onde se tornou o mais novo garoto-propaganda da Gillette, que também é um dos patrocinadores da seleção brasileira. Durante o evento, o treinador deixou claro que já definiu quase todo o grupo de jogadores que irá disputar a Copa do Mundo de 2014.

"Tenho a seleção '105% definida' para Copa, tenho 25 jogadores e tenho que tirar dois", revelou o comandante, se referindo ao fato de que, se o Mundial fosse hoje, ele não teria de pensar em estudar a convocação de novos jogadores, mas sim em excluir dois nomes do grupo que já elegeu para defender o time nacional. "Não estão mais sobrando vagas", avisou.

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Felipão também revelou nesta segunda que irá assistir a três jogos na Europa neste final de ano, quando irá observar jogadores que poderão aumentar a lista de atletas que hoje estariam na briga direta por uma vaga na Copa. Ao falar sobre o assunto, o técnico admitiu que o processo de montagem do time da seleção foi "mais fácil do que ele esperava".

O treinador ainda confirmou que trabalha com uma pré-lista de 45 nomes que têm observado desde o início desta sua segunda passagem pelo comando da seleção, embora o comandante já tenha hoje uma lista de 25 "favoritos" na briga por um lugar no grupo de 23 atletas que irá para a Copa de 2014.

Já ao ser questionado sobre a possibilidade de chamar Paulo Henrique Ganso para seleção, um dia depois de o meio-campista ter realizado uma jogada genial que por muito pouco não terminou em gol contra o Botafogo, no Morumbi, pelo Brasileirão, Felipão evitou dizer que o atleta poderá ter vaga no grupo da Copa apenas pelo seu inegável talento.

Hoje fora do grupo dos atletas habitualmente convocados pelo treinador, Ganso teve sua atuação exaltada por Muricy Ramalho no último domingo, quando o comandante são-paulino disse: "Tomara que o Felipão tenha visto essa jogada. O que o Ganso fez é brincadeira. É coisa de quem sabe. Poucos sabem fazer. Não temos mais o número 10. Hoje só vemos correria". Scolari, porém, avisou nesta segunda-feira: "Eu vejo tudo, mas a escolha é minha. Não escalo o time dos outros".

Luiz Felipe Scolari abandonou de vez a postura comedida que exibia desde que reassumiu a seleção brasileira, em novembro do ano passado. Após a goleada sobre Honduras, na noite de sábado, o treinador não economizou palavras para mostrar sua confiança e cravou: "Não tem pressão sobre o Brasil para ser campeão. O Brasil vai ser campeão."

Com a declaração, Felipão eleva o tom em mais um degrau em seu discurso pré-Copa. Depois de vencer a Espanha na final da Copa das Confederações, em junho, o técnico havia afirmado que o Brasil ainda não estava no mesmo nível de times como a Alemanha e a própria Espanha. Nesta semana, ele já mudou o discurso e colocou a seleção ao lado das favoritas. "Temos as mesmas condições de outras seleções", declarara.

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Neste sábado, Felipão deixou de lado toda a postura cautelosa e escancarou sua confiança. "Se eu não achasse que poderia ganhar, eu não iria dirigir a seleção do Brasil, eu ficaria em casa. Eu acredito 100% que vou ganhar o Mundial pelo Brasil", reforçou o técnico, prestes a completar um ano no comando da seleção brasileira.

A confiança, contudo, não foi resultado direto do placar de 5 a 0 sobre Honduras. Felipão aprovou a atuação da seleção, mas admitiu que o jogo não correspondeu à "realidade". "5 a 0 não diz a realidade do jogo. O jogo foi bem disputado. O normal da partida pelas duas seleções e pela forma que jogamos, poderia ser 2 a 0 ou 3 a 0. Os gols foram surgindo pelo aproveitamento. O jogo foi razoavelmente disputado pelas duas equipes. Dentro do nível que nós temos e pela produtividade, o resultado foi bom", avaliou.

O treinador minimizou também as seguidas faltas sobre Neymar, que deixou o gramado reclamando do excesso hondurenho. "São 17 faltas que Honduras cometeu, oito delas sobre o Neymar. Ele tem uma característica especial de drible, de partir para cima do adversário. Em todos os jogos, ele é o atleta que sofre mais faltas. É um jogo de futebol e sempre acontece uma disputa um pouco mais forte".

O penúltimo amistoso da seleção brasileira no ano, neste sábado (16), a partir das 22h30 (horário de Brasília), em Miami, contra Honduras, pode servir para Luiz Felipe Scolari fazer mais algumas obervações visando à formação do grupo para a Copa do Mundo. Ele vai testar jogadores, como o goleiro Victor, escalado como titular, e o meia-atacante Willian, que, convocado pela primeira vez pelo treinador, tem boa chance de entrar durante a partida.

Felipão não poderá escalar o lateral-direito Daniel Alves (dor na panturrilha direita) e o zagueiro Thiago Silva (contratura na coxa esquerda). Maicon e Dante serão os substitutos, mas o treinador está mais interessado nos testes que pretende fazer no amistoso.

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Inicialmente, ele pensou em começar o amistoso contra Honduras com Lucas Leiva de volante e Willian no ataque. Eles foram titulares no primeiro treino da seleção em Miami. "Mas não gostei e modifiquei. Ontem (quinta-feira) gostei da equipe que começou o treino (com Luiz Gustavo e Bernard) e a tendência é fazer modificações no decorrer do jogo", explicou Felipão.

É quase certo que Willian, que o treinador dizia querer observar desde o fim da Copa das Confederações, vá a campo neste sábado. Mas Robinho, também chamado por Felipão pela primeira vez, dependerá do andamento da partida, apesar de se entender bem com Neymar. Sua chance pode ficar para o amistoso contra o Chile, terça-feira, em Toronto, no Canadá. O mesmo pode ocorrer com outro novato, o zagueiro Marquinhos.

Enquanto isso, Victor está confirmado no gol. "Quero observá-lo. Tenho mais um jogador para a minha lista de nomes e possibilidades. Temos o Willian, o Marquinhos... Quero ver ainda se o sistema tático está realmente consolidado. Vou observar a reação desses jogadores", disse o treinador. "Tenho também o Robinho. Quero vê-lo mais centralizado no ataque", acrescentou Felipão, que tem más recordações de Honduras - ele era o comandante da seleção brasileira que foi eliminada da Copa América de 2001 ao perder para os hondurenhos.

Pouco depois de o Brasil fazer 3 a 0 sobre a Espanha, na final da Copa das Confederações, em junho, Luiz Felipe Scolari afirmou que a seleção brasileira ainda não estava no mesmo nível de equipes como Alemanha e Espanha. Nesta sexta-feira, quatro meses e meio depois, Felipão já pensa diferente.

"Já podemos colocar o Brasil no mesmo nível dessas outras seleções. Já temos uma forma de jogar, um estilo de jogo, e a definição de 18, 20 nomes que compõem o grupo. Temos as mesmas condições de outras seleções", avaliou Felipão, em entrevista coletiva, na véspera da partida amistosa contra Honduras, programada para às 22h30 (de Brasília) deste sábado, em Miami (Estados Unidos).

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De junho para cá, o Brasil entrou em campo cinco vezes. Perdeu para a Suíça, mas venceu as outras quatro partidas. Atuou bem diante de Austrália (6 a 0) e Portugal (3 a 1) e cumpriu seu papel contra Coreia do Sul e Zâmbia (2 a 0 em ambas as partidas).

Nesse meio tempo, Felipão fez testes e se deu bem. Encontrou em Maicon um reserva de confiança para Daniel Alves (Jean, improvisado, fazia esse papel na Copa das Confederações) e Maxwell como boa opção para Marcelo na esquerda. No meio-campo, aprovou a chance dada a Ramires. Agora testa Lucas Leiva, Willian e Robinho, além do jovem zagueiro Marquinhos.

Mas a chave do sucesso da equipe continua sendo Neymar, que evoluiu depois de se transferir para o futebol europeu. "Lá já começam a reconhecer que é um dos melhores do mundo. Quando a gente falava isso no Brasil, diziam que a gente era piegas, isso e aquilo. Lá, o Neymar tem atuado com jogadores de qualidade técnica diferente dos nossos e isso o ajuda a aprender, evoluir", apontou o treinador.

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No Programa Jogo Rápido desta semana, o apresentador Léo Medrado e os comentaristas André Fontes e Marcos Leandro debaterem sobre a convocação dos jogadores pelo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, para os próximos jogos contra Honduras e Chile. Os amistosos acontecerão nos dias 16 e 19 de novembro, respectivamente, em Miami (EUA) e Toronto (Canadá). Os comentaristas recordam do quadrado mágico e afirmam que esse não é o momento do atacante de Robinho, que atualmente compõe o ataque do Milan. "Não tem atacante bom na seleção brasileira" opinou Marcos Leandro.

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Outro ponto abordado foi o futebol pernambucano. O tricolor,  Santa Cruz, derrotou o Betim-MG, por 2x1, no estádio do Arruda, com 60 mil torcedores assitindo, e, após seis anos, comemora o acesso para a Série B, em 2014. Já o Sport venceu o São Caetano, na Ilha do Retiro, por 3x0, e mantém o 3º lugar na Série B. 

O Jogo Rápido é apresentado por Léo Medrado e exibido toda sexta-feira no Portal LeiaJá.

O técnico Cuca foi fundamental para a convocação da seleção brasileira para os amistosos contra Honduras e Chile, em novembro. Isso porque o treinador do Atlético Mineiro foi o único dos que comandam times brasileiros que liberou seus jogadores, permitindo a Felipão convocar Victor e Jô.

A oportunidade é especial para Victor. O goleiro disputa duas vagas no grupo da Copa com Jefferson e Diego Cavalieri, mas não joga pela seleção desde 2011. Como Botafogo e Fluminense ainda têm metas a cumprir no Brasileirão - diferente do Atlético-MG - os cariocas não perderão jogadores na reta final da competição. Assim, agora é a vez de Victor mostrar trabalho a Felipão jogando.

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"O Cuca tem sido um amigo espetacular, maravilhoso, parceiro, e mais uma vez nos ajudou. O Victor jogará o primeiro jogo e pode até jogar um pedaço do segundo porque aí posso vê-lo jogando com os jogadores da seleção e ver o que posso escolher para o Mundial. Quero ser o mais justo possível com todos eles para depois fazer as escolhas", explicou Felipão.

Victor disputa uma das duas vagas restantes porque a de titular é do Julio Cesar. A convocação do jogador do QPR para os amistosos no América do Norte surpreendeu, uma vez que ele não vem atuando e passou por uma cirurgia na mão. Mas Felipão garante que Julio está com condições de jogo.

"Ele está melhor do que na convocação passada, quando ele jogou contra Portugal. Está melhor fisicamente e tecnicamente, pela análise que nós temos feito, mas não através de jogos, porque ele não está jogando", disse Felipão, deixando para Julio Cesar a definição do seu futuro, para que não seja reserva do clube no ano da Copa.

Se Julio Cesar voltou depois de ficar de fora da convocação para os jogos contra Coreia do Sul e Zâmbia, Fred segue de fora. Com uma lesão na coxa direita, o atacante ainda se recupera fisicamente. Mas, segundo Felipão, o seu centroavante titular volta logo.

"Tenho conversado bastante com o Fred, quase que semanalmente. Isso quando encontro o Fred no telefone. Ele não atende aquele telefone. Sobre a evolução da lesão, o que eu tenho de conhecimento é que dentro de 15 dias ele vai estar numa situação normal, quase que normal, para jogar o restante do Campeonato Brasileiro", afirmou o treinador.

Depois de mais de dois anos, Robinho está de volta à seleção brasileira. Jogador fundamental para o Brasil por quase uma década inteira, o atacante volta a receber uma chance aos 29 anos, na penúltima rodada de amistosos antes da convocação final para a Copa do Mundo de 2014.

Ao anunciar a chance ao jogador do Milan, o técnico Luiz Felipe Scolari explicou que fez esta opção pela qualidade técnica e pela versatilidade de Robinho. "Eu pretendo aproveitar o Robinho pela sua qualidade técnica. Ele pode ser falso 9 (centroavante), pode ser 7, 11 (ponta direita ou esquerda). Em qualquer posição do meio para frente ele rende. É jogador ousado. Pretendo que ele ouse, que dê qualidade técnica, alegria", justificou o treinador.

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A convocação de Robinho não tem a ver com o pedido de dispensa de Diego Costa. Segundo Felipão, o atacante do Milan já vinha sendo observado "há muitos dias, praticamente um mês" e seria chamado de qualquer jeito. A vaga aberta pelo artilheiro do Campeonato Espanhol deu chance a Willian, meia-atacante do Chelsea, que chega à seleção recomendado pelos seus companheiros.

"Quando eu procuro informações, muitas vezes de personalidade, procuro com A, B ou C. Alguns jogadores do Chelsea foram importante porque me passaram informações da personalidade (do Willian). Algumas atuações dele no Chelsea nesta temporada também chamam atenção. Por isso estará conosco nesses jogos", explicou Felipão, que já trabalhou em Stanford Bridge, tem amigos lá, e tem convocado Oscar e Ramires, companheiros de Willian no clube inglês.

Felipão não adiantou a função que espera ver Willian desempenhando na seleção, se ao lado ou como concorrente de Oscar, mas já avisou que Robinho deve ser testado diante de Honduras, dia 16, em Miami, e também contra o Chile, três dias depois, em Toronto. "Dependendo do andamento do primeiro jogo, já vou testar uma nova situação tática que me permite esse amistoso e me permite a convocação do Robinho."

Ao dar uma chance a Robinho e Willian, mas também a Marquinhos, zagueiro do Paris Saint-Germain, Felipão deixou claro que sua lista para a Copa do Mundo ainda não está fechada. Diferente do que vinha dizendo, desta vez o treinador afirmou que a relação de convocados não será fechada no fim deste ano.

"Lembrem-se de 2002, quando alguns jogadores apareceram nas últimas convocações e foram importantes, como o Vampeta e o Edilson. Se vocês (jornalistas) lembrarem, em 2002 o Kaká foi quase que na última. Lembram? Não posso encerrar (a lista). A gente está trazendo um menino novo, o Marquinhos. Temos que observar até a convocação de março e se tiver que convocar mais um jogador novo que apareça nesses quatro ou cinco meses, vamos convocar", garantiu Felipão.

O treinador reforçou a postura e garantiu que as portas estão abertas para todos os jogadores brasileiros. "Se tivermos que trocar um dia antes porque acharmos que é o melhor para o Brasil, vamos fazer."

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