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Com a presença de técnicos ilustres, foi lançada nesta segunda a Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol (FBTF), entidade que pretende profissionalizar, regularizar e organizar a categoria no País. Estavam lá Luiz Felipe Scolari, Emerson Leão, Falcão, Vagner Mancini, Gilson Kleina, Dorival Júnior, Oswaldo de Oliveira e Caio Júnior, entre outros. "Nós estamos conversando há um bom tempo e alimentando a ideia de que poderíamos fazer algo diferente", explica Mancini, técnico do Atlético-PR e 1º vice-presidente da entidade que será comandada por Zé Mário.

As discussões entre os treinadores foram surgindo a partir das conversas sobre as dificuldades da profissão, principalmente o excesso de trocas no comando das equipes. Uma das bandeiras que a FBTF promete levar adiante é que a rescisão contratual dos técnicos que são demitidos sejam pagas no momento da demissão, e não como uma dívida que muitas vezes leva mais de dez anos para ser quitada. "Com o contrato registrado na CBF, teríamos menos troca de comando e os clubes evitariam muitos gastos. Não olhamos apenas para nós mesmos. Em caso de dispensa antecipada, queremos o justo pagamento integral até o final do contrato, assim como qualquer outro empregado brasileiro", afirma Mancini.

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Felipão, técnico da seleção brasileira, participou ativamente deste encontro e fez questão de dar seu respaldo para a entidade que nasce com a força da nova geração de treinadores brasileiros. "Esse é o primeiro passo e muitos ainda teremos de dar para chegar ao objetivo final", diz o comandante da seleção brasileira. Já Emerson Leão também acredita no potencial da entidade. "Essa nova geração tem de receber o apoio dos mais velhos. Precisamos nos tornar respeitados", complementa.

Dorival Júnior, técnico do Vasco, lembra que os profissionais não estão atrás de holofotes. "Queremos a humanização da categoria e por isso estamos dando esse passo importantíssimo. Só queremos respeito", avisa.

A partir de agora, a entidade precisa ser registrada no Ministério do Trabalho para poder colher um imposto sindical. Antes disso, existe a possibilidade de que se cobrem mensalidades para a manutenção da entidade, que conta com o apoio de sindicatos ligados ao futebol.

Luiz Felipe Scolari não demonstrou preocupação com a derrota da seleção brasileira para a Suíça, por 1 a 0, no primeiro amistoso após a conquista da Copa das Confederações. Para o treinador, que elogiou o esforço dos seus jogadores, o desempenho do time foi "dentro do normal".

"Não tenho nada para cobrar deles hoje, e sim em agradecer pelo que se dedicaram na Copa das Confederações. Todos jogaram na boa vontade. O resultado está dentro do normal, daquilo que imaginávamos", afirmou o treinador. "Quero que agora façam o melhor por seus clubes para nos reunirmos de novo daqui a um mês."

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Felipão, no entanto, não deixou de admitir as dificuldades da seleção nas finalizações. "Tivemos uma chance clara de gol com Hulk e Oscar. E depois tivemos a cabeçada do Paulinho [no travessão]. Faltou um pouco de qualidade no momento final do arremate. As melhores chances foram nossas. Não conseguimos fazer com correção a parte final do serviço".

Para o técnico, a atuação pouca inspiradora do time se deve em parte à falta de preparo físico do elenco. A grande maioria dos jogadores vinha de férias, após a disputa da Copa das Confederações. Alguns disputaram poucas partidas amistosas, na pré-temporada europeia. "Não tínhamos condições físicas. O resultado foi normal", reiterou.

Ele acredita que o desempenho deverá ser superior nos próximos amistosos da seleção, contra a Austrália, no dia 7 de setembro, e contra Portugal, no dia 10. "Vamos jogar de novo em um mês. Os jogadores provavelmente estarão em melhores condições. Vamos desenvolver um jogo melhor, mais próximo do que foi na Copa das Confederações".

"Temos um longo caminho a percorrer. O caminho que tivemos na Copa das Confederações foi encerrado. Agora temos outro caminho. E esse caminho passa por sua primeira dificuldade", comentou o técnico.

O técnico Luiz Felipe Scolari alerta aos jogadores brasileiros: chegou o momento de dar prioridade à seleção, e não ao salário em clubes, se quiserem estar na Copa do Mundo de 2014. Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira na Basileia, onde a seleção enfrenta nesta quarta a Suíça em amistoso, Felipão apontou que, com apenas nove meses para o Mundial e até oito amistosos pela frente a serem disputados até o Mundial, jogadores terão de optar por estar em equipes que possam jogar.

"Com pouco tempo pela frente e poucos jogos, parte do processo será o de observar os nossos jogadores em seus clubes", disse Felipão. "Mas se eles não jogam, não há como observar. Não dá para observar do banco", declarou.

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Dois casos preocupam Felipão: o de seu goleiro titular, Julio Cesar, e de Luiz Gustavo, volante que também é titular hoje do time nacional. Ambos estão sendo preteridos em seus clubes e negociam sair para outros times onde possam jogar. O treinador deixou claro que eles precisam optar por equipes que os deem espaço.

"Pode ser segunda, terceira ou décima divisão", disse Scolari. "O importante agora é jogar", insistiu o treinador, contando que falou tanto com o goleiro quanto com o volante sobre a situação que enfrentam.

"Os jogadores vão ter de pensar na seleção e não só na parte monetária e do clube, embora tenham que pensar muito nisso", declarou. O treinador lembrou da situação de Dida em 2001, quando era reserva do Milan. Uma conversa foi realizada com a direção do time italiano, que aceitou o liberar para defender o Corinthians.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES - Scolari ainda deixou claro que a ordem da comissão técnico da seleção agora é a de esquecer a conquista da Copa das Confederações, justamente para apagar os erros dos Mundiais passados. "Acabou, encerrou. Muito bem, jogaram bem. Mas acabou a Copa das Confederações", disse. "Temos um longo caminho pela frente", ressaltou.

O técnico Luiz Felipe Scolari convocou a Seleção pela primeira vez após a conquista da Copa das Confederações – faturada no dia 30 de junho, diante da Espanha. O anúncio dos 20 atletas, que vão participar do amistoso contra a Suíça, no dia 14 de agosto, no Estádio Jacob Park na Basiléia, saiu no início da tarde desta terça-feira (30), através do site oficial da CBF.

O pentacampeão convocou muitos campeões da Copa das Confederações, foram 19 atletas e uma novidade. O lateral-esquerdo Maxwell, do Paris Saint Germain, ganhou uma oportunidade. Entre os que conquistaram o título do torneio apenas quatro atletas não figuram na lista, são eles; Diego Cavalieri (Fluminense), Réver (Atlético-MG), Filipe Luís (Atlético de Madri) e Jadson (São Paulo).

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Confira a relação dos 20 jogadores:

Goleiros:

Julio Cesar - Queens Park Rangers

Jefferson - Botafogo

Zagueiros:

Thiago Silva - Paris Saint Germain

David Luiz - Chelsea

Dante - Bayern de Munique

Laterais:

Daniel Alves - Barcelona

Jean - Fluminense

Marcelo - Real Madrid

Maxwell - Paris Saint Germain

Meio-campo:

Fernando - Shakhtar Donetsk

Hernanes - Lazio

Luiz Gustavo - Bayern de Munique

Paulinho - Tottenham Hotspur

Meia atacantes/ atacantes:

Oscar - Chelsea

Jô - Atlético Mineiro

Lucas - Paris Saint Germain

Hulk - Zenit

Bernard - Atlético Mineiro

Fred - Fluminense

Neymar - Barcelona

Quando a bola rolou nesta quinta-feira para Espanha e Itália, a seleção brasileira desembarcava na base aérea do Galeão, no Rio, depois da vitória sobre o Uruguai no dia anterior, em Belo Horizonte. Sob forte esquema de segurança, a delegação do Brasil foi transportada para o hotel, na zona sul da cidade, e os atletas chegaram bem na hora do intervalo do jogo que acontecia em Fortaleza. Deu tempo suficiente para subirem e assistirem ao segundo tempo, além da prorrogação e dos pênaltis em seus quartos. Assim, descobriram que vão enfrentar os espanhóis na final da Copa das Confederações.

Com a definição do adversário na final de domingo, o técnico Luiz Felipe Scolari citou a força do público no Maracanã como arma para bater a Espanha, atual campeã mundial e bicampeã europeia. "Serão mais de 70 mil brasileiros gritando e nos incentivando a buscar a vitória e o título", disse Felipão, em declaração ao site da CBF. "Tenho certeza de que o torcedor do Rio fará a mesma manifestação de apoio que tivemos até agora em todas as cidades por onde a seleção brasileira passou."

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Nesta sexta-feira, Felipão comanda o primeiro treino de preparação para a final contra a Espanha. Os jogadores vão trabalhar no Estádio São Januário, pertencente ao Vasco, em São Cristóvão, na zona norte do Rio. E no sábado, a seleção brasileira faz o reconhecimento do gramado do Maracanã. A decisão da Copa das Confederações está marcada para começar às 19 horas do domingo.

Luiz Felipe Scolari foi último treinador brasileiro a conquistar um título mundial com a seleção, Só este feito já o fez entrar para a história da seleção brasileira. Mas ele quer mais.

Caso vença a Itália neste sábado (22), o técnico conquistará sua 11ª vitória consecutiva em partidas oficiais à frente do Brasil. Essa é só mais uma marca dentre outras que Felipão busca.

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“Quero entrar para história do Brasil e do futebol mundial ganhando duas copas do mundo pela seleção”, declarou Scolari, que pretende encerrar a carreira treinando algum time durante a Copa de 2018, na Rússia.

Na coletiva desta sexta-feira (21), o técnico da seleção brasileira fez questão de lembrar o tri-campeonato mundial conquistado em 1970, acontecimento que se deu há exatos 43 anos. O treinador fez referência a Carlos Alberto Parreira, que atualmente trabalha como coordenador técnico da seleção e era o preparador físico do time que conquistou a Copa do Mundo no México.

Felipão chamou de "inferno" a peregrinação da seleção pelo Brasil nesta Copa das Confederações. Referia-se ao assédio do torcedor a todo instante, aos pedidos que chegam à comissão técnica e aos mandos e desmandos do COL (Comitê Organizador Local) e da Fifa. Também reclamou que seu time não tem um lugar fixo para treinar, uma casa, e que isso provoca desgastes e dificuldades.

"Em 2002 era fácil porque era fora do Brasil. Aqui é um inferno. O grande problema do Brasil na Copa é ter a competição no país. Era muito mais fácil jogar lá fora", disse o treinador no programa "Bem, Amigos!", da TV Globo.

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Ao lado de Parreira, Felipão também condenou as condições oferecidas ao grupo, como os ônibus com vidros escuros, impedindo um contato melhor com o torcedor. "Não fomos nós que pedimos um ônibus com vidros escuros, em que o torcedor não consegue sequer dar um 'tchau' para os jogadores. Essa condição nos foi imposta", disse Parreira, que na segunda-feira ressaltou à reportagem a importância de o elenco se aproximar da torcida como aconteceu no Estádio Presidente Vargas, com quase 5 mil torcedores em Fortaleza.

Felipão foi o primeiro a pedir que o povo brasileiro abraçasse a seleção. Ele pretende "mudar" algumas regras do COL e da Fifa para estreitar esse relacionamento de agora em diante. Muito provavelmente seus treinos deverão ser abertos - não todos -, mas pelos menos um deles, e com a participação maior do público nos locais. No Presidente Vargas, a torcida demorou a entrar e pôde ver os jogadores não mais que 30 minutos.

A comissão técnica espera com ansiedade pelas reformas da Granja Comary, no Rio, onde pretende se fechar com o elenco para a Copa do Mundo. "Precisamos ter uma casa para treinar e assim conseguir trabalhar melhor. Aí, não tem melindres."

O técnico tratou de deixar bastante claro que não é ele o grande vilão dessa história em relação à parceria do torcedor nos treinos da seleção. "O público pensa que são os membros da seleção que fecham o treino. Não é verdade. Somos muitas vezes obrigados a fechar. A Fifa exige, o COL exige. Gosto de liberar nas vésperas de jogos para todos, porque acho absurdo assistir só à roda de bobinhos dos 15 minutos inicias. Às vezes tem campeões do mundo assistindo ao treino e eles vão embora aos 15 minutos?".

Ele disse que já fez um pedido para a Fifa a fim de liberar mais treinos em 2014. Ele gostaria até de deixar nas mãos dos torcedores a decisão de ver os trabalhos da seleção no começo ou no fim dos treinos. "Nós preferimos no final, para o torcedor ver o trabalho que está sendo feito", disse Parreira. Felipão só teme que esse assédio acabe em confusão. Contou que neste treino de segunda, Lucas pediu a ele para atirar sua camisa aos torcedores, mas o pedido foi negado por ele. "Eu disse não, porque se ele vai lá, atira a camisa e dá uma confusão, alguém cai e se machuca, ainda seremos responsabilizados por isso. Não podemos assumir esse compromisso."

A atuação segura do Brasil na vitória por 3 a 0 sobre o Japão, neste sábado (15), no Estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha), na partida de abertura da Copa das Confederações, empolgou o técnico Luiz Felipe Scolari. Para ele, se repetir essa atuação, a seleção brasileira pode encarar de igual para igual qualquer adversário do futebol mundial.

"Com essa vitória, agora temos a possibilidade de classificar mesmo se tivermos um tropeço. Mas o que mais me deixou satisfeito foi a evolução tática da equipe, e como os jogadores se comportaram desde o começo da partida. Assim, nós temos uma excelente equipe", comemorou Felipão, que já vê os jogadores fazendo em campo o que ele pede e trabalha nos treinos.

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"A equipe evoluiu, os jogadores assimilaram taticamente o que foi trabalhado. Na parte tática, se continuarmos equilibrados, nossa equipe pode enfrentar qualquer adversário e ter condições de vencer", completou o treinador, acreditando que a seleção brasileira já está superando a desconfiança que tinha da torcida nos últimos tempos.

Felipão também destacou a boa fase do setor ofensivo da seleção brasileira, que marcou oito gols nas últimas três partidas - também teve os amistosos contra a Inglaterra (2 a 2) e a França (3 a 0). "São as chances bem aproveitadas. Ás vezes, não se consegue marcar tanto pela má pontaria. Os gols em profusão são motivo de alegria", disse.

O técnico acredita que o gol marcado por Neymar, logo aos dois minutos do jogo deste sábado, deu mais tranquilidade aos jogadores da seleção, e também aos torcedores. "A reação foi normal, desde que você faça um gol no inicio. Aí, a empatia da torcida é bem maior", avaliou Felipão. "Não me importo com aqueles que me chamam de nacionalista, o momento do Hino Nacional foi algo emocionante."

Durante a entrevista coletiva, o técnico da seleção brasileira só se esquivou das perguntas sobre as vaias para a presidente Dilma Rousseff antes do início da partida e também sobre os protestos nos arredores do Estádio Nacional de Brasília. "Só observo a parte técnica. Não sei o que aconteceu. Não vi e nem posso responder nada", encerrou Felipão.

BRASÍLIA - Bastaram alguns minutos para um aprendizado para toda a carreira. Foi dessa forma que os jogadores da Seleção Brasileira resumiram a conversa com Cafu antes do treino desta sexta-feira (14), no Mané Garrincha. O ex-lateral, a convite do treinador Luiz Felipe Scolari, bateu um papo com os atletas e falou de sua vasta experiência com a camisa canarinho.

Com 142 jogos (recordista) e cinco títulos – incluindo uma Copa das Confederações, em 1997 –, Cafu conhece o Brasil como poucos. “É um exemplo para todos. Então, ele desejou boa sorte, falou que o país está torcendo e falou da experiência dele. Nos deu essa motivação”, contou o pernambucano Hernanes. “É um ídolo para todos nós, um cara que a gente se espelha. Foi um momento importante”, completou o volante Paulinho.

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Até mesmo os mais experientes, que jogaram com o ex-camisa 2 canarinho, demonstraram admiração. “Eu tive o prazer de jogar com ele em 2006 (na Copa do Mundo da Alemanha). Ele sabe a importância dele para o futebol, não só brasileiro, mas também mundial. Ele passou tudo que sabe e mostrou a importância desses jogos para gente. Desejou boa sorte. Ficamos felizes com a presença dele”, disse o atacante Fred.

Por outro lado, o “sucessor” de Cafu na Seleção, o também lateral-direito Daniel Alves, preferiu não revelar o conselho. “As coisas que são faladas ali a gente guarda para gente, não expomos as conversas dos bastidores. Acho que seria até antiético expor o que é passado para gente”, afirmou.

O Brasil estreia na Copa das Confederações neste sábado, contra o Japão, às 16h, no Mané Garrincha. Itália e México completam o grupo A.

BRASÍLIA - Três zagueiros, dois alas que apoiam, dois volantes marcadores e três jogadores mais habilidosos jogando mais adiantado. Assim foi com esse sistema de jogo utilizado por Luiz Felipe Scolari para conquistar a Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul, em 2002.

Com o elenco que tem atualmente, o treinador poderia repetir a forma de jogar da seleção pentacampeã. Porém, Felipão deixa claro que o time que disputará a Copa das Confederações é diferente do time que comandou há 11 anos.

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Para jogar no 3-5-2, a jogador fundamental será David Luiz. O zagueiro já atua como um terceiro volantes em algumas partidas pelo Chelsea. Na seleção poderia desempenhar a mesma função e alguns treinamentos já foram feitos colocando a defensor mais adiantado dentro de campo.

“Tem agradado os treinamentos, quando jogamos desta maneira, só que é diferente de 2002. Agora jogamos com dois jogadores mais atrás e o David mais na frente. Essa estratégia é para ser colocada em prática em momentos emergenciais da partida”, declarou Scolari.

Acusado de não dar a mesma liberdade que os jogadores tem para atuar em seus clubes, Felipão diz que não é fácil ajustar uma seleção ao perfil de um jogador específico. “Recebi um jogador do Corinthians, outro do Lazio, outra do Roma, e as pessoas dizem que eles têm que jogar como jogam no seu clube. Como eu vou jogar com 11 esquemas diferentes? Temos que dar liberdade para os jogadores jogarem dentro das suas características”.

BRASÍLIA – Maior craque da seleção. Ídolo de boa parte dos brasileiros. E ainda é contestado. Neymar pode deixar todas as desconfianças do torcedor brasileiro para trás nessa Copa das Confederações. O apoio por parte dos brasileiros ao atacante foi pedido pelo treinador da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari.

Na entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, no estádio Mané Garrincha, Felipão destacou que parte da imprensa é a responsável pela pressão sofrida pelo jogador do Barcelona. “Vocês (imprensa) têm que proteger o Neymar. Ele é grande ídolo do Brasil, mas parece que a função de vocês é execrar ele. Se nós temos uma pessoa que leva 50 mil pessoas para uma apresentação, nós temos que valorizá-lo”.

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O jovem atacante não marca gols há nove jogos, incluindo partidas no Santos e na seleção. A justificativa do treinador é que Neymar vem jogando mais em função do grupo do que de forma individual. “O Neymar muitas vezes está atuando pelo meio, às vezes pelos lados do campo. Ele está sendo um jogador importante para a seleção”.

Durante a entrevista, Felipão endossou mais uma vez a relação da imprensa com a seleção. De acordo com o treinador, o time brasileiro é criticado apenas dentro do país. “Não temos respeito dentro do Brasil, mas lá fora somos muito respeito pelos adversários”, declarou Scolari.

Nada de mistério antes da estreia do Brasil na Copa das Confederações. Na entrevista coletiva desta sexta-feira (14), no Mané Garrincha, o treinador Luiz Felipe Scolari confirmou a escalação da equipe para o duelo contra o Japão.

“Se não tivermos qualquer problema clínico ou emocional, o time será o mesmo que jogou contra a França e venceu por 3x0, na Arena do Grêmio”, disse o comandante canarinho. O tal problema não aconteceu, pelo menos por enquanto, e a única “dúvida” treinou normalmente. O volante Paulinho, que havia sentido o tornozelo nesta quinta, participou da movimentação.

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Com isso, caso confirmado, o Brasil deve entrar em campo com: Julio Cesar; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Paulinho, Luiz Gustavo e Oscar; Neymar, Hulk e Fred. 

Em função do problema ocorrido com Leandro Damião no treino desta quinta-feira, em Goiânia, o técnico Felipão convocou o atacante Jô, do Atlético Mineiro, para a Seleção Brasileira - nenhum jogador será desconvocado.

Jô se apresenta amanhã, sexta-feira, em Porto Alegre, onde a Seleção ficará concentrada no Hotel Delville e treinará às 15 horas no CT do Internacional.

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O técnico Felipão fez questão de agradecer ao Atlético Mineiro a compreensão com as necessidades da Seleção Brasileira que vai disputar a Copa das Confederações de 15 a 30 de junho.

- Mais uma vez a comissão técnica quer agradecer aos clubes brasileiros, no caso agora o Atlético Mineiro e seu técnico Cuca, por entender as nossas necessidades e pelo apoio relevante que vem dando à Seleção Brasileira cedendo o seu jogador.

Do site da CBF

Conhecido pela sua religiosidade, o técnico da seleção brasileira Luiz Felipe Scolari aproveitou a manhã de folga para todo o elenco e viajou nesta quinta-feira (6) até Trindade, cidade que fica a 18km de Goiânia, para visitar mais uma vez o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, um dos principais pontos de peregrinação dos católicos no Centro-Oeste do País.

Felipão saiu cedo do hotel da seleção brasileira, por volta das 8h30, e foi até Trindade acompanhado do seu auxiliar Flávio Murtosa. O treinador já esteve no santuário em 2003, quando percorreu a pé os 18km de Goiânia até Trindade para agradecer a conquista do pentacampeonato da Copa do Mundo.

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Na ocasião, Scolari também visitou Nossa Senhora do Caravaggio, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul para agradecer ao título. O treinador voltou ao local em novembro do ano passado e, quatro dias depois, foi anunciado como técnico da seleção brasileira.

A seleção brasileira volta a treinar nesta quinta-feira à tarde, no CT do Goiás. Assim como aconteceu nos últimos dois dias, a atividade será fechada à torcida. O Brasil se prepara para enfrentar a França, domingo, na Arena Grêmio, no seu último amistoso antes da estreia na Copa das Confederações.

Presente à solenidade de reinauguração do estádio da Serrinha, pertencente ao Goiás, o presidente da CBF, José Maria Marin, disse na noite desta segunda-feira que conversou bastante, já em Goiânia, com o técnico Luiz Felipe Scolari sobre as condições de trabalho da seleção brasileira na preparação para a Copa das Confederações. Segundo ele, Felipão elogiou toda a estrutura montada pela entidade tanto no Rio, onde a equipe ficou por seis dias, como na capital de Goiás, para onde foi agora.

"O Felipão me disse que não tem que botar mais nenhum pingo em i nenhum. Está tudo perfeito. Não há nenhum porém. E eu respondi a ele: 'Vamos continuar empenhados em deixar tudo na mais perfeita ordem'", contou Marin.

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O presidente da CBF declarou ainda que gostou muito da apresentação da seleção brasileira no empate com a Inglaterra, domingo, no Maracanã. Ele afirmou que foi "praticamente unânime na crítica que houve uma nítida evolução da equipe".

Após passar por uma ampla reforma, ao custo de aproximadamente R$ 5 milhões - metade desse valor foi investido pelo governo do Estado e a outra parte veio do clube e seus parceiros -, o estádio da Serrinha ganhou nova fachada e gramado, além da reconstrução de três vestiários e áreas administrativas. Com capacidade para 6,5 mil pessoas, receberá o treino da seleção brasileira na manhã desta terça-feira.

Pela programação da CBF, a Serrinha receberá apenas o primeiro treino da seleção em Goiânia - os demais estão previstos para acontecer no CT do Goiás. Perguntado nesta segunda-feira se as atividades da equipe na capital de Goiás seriam abertas ao público, Marin explicou que a decisão não dependia dele. "Isso aí é com a comissão técnica. Eu não interfiro", avisou.

Logo depois, Marin fez um rápido discurso, durante a solenidade, em que lembrou da derrota do Brasil na final da Copa de 1950 no Maracanã - "Ouvi pelo rádio e foi com muita tristeza que recebi aquela derrota", recordou - e pediu união em torno da seleção brasileira. Segundo ele, Goiás está dando exemplo de apoio ao time, assim como aconteceu no Rio. "Quando existe integração, o objetivo é alcançado. E todos devem estar juntos com a seleção", defendeu o dirigente.

Indiscutivelmente a atuação da Seleção Brasileira caiu no segundo tempo contra a Inglaterra. Porém, um jogador chamou a atenção nessa etapa do empate em 2x2. O pernambucano Hernanes teve participação direta nas jogadas ofensivas da equipe comandada por Luiz Felipe Scolari.

Participação principalmente no primeiro gol da partida, marcado por Fred. De fora da área, o meia percebeu o goleiro Hart adiantado e colocou com categoria por cobertura. A bola explodiu no travessão e sobrou para Fred marcar. “Quando domino ali já sei mais ou menos onde está o goleiro. Coloquei a bola... Bem que poderia ter feito o primeiro gol, né? Mas deixei para o Fred. Matador como é, ele está sempre ali para conferir”, brincou Hernanes.

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Para o atleta da Lazio0-ITA, a Seleção está evoluindo. “Gostamos bastante do rendimento hoje, foi um trabalho bem feito. Estamos amadurecendo, está chegando o momento certo, faltam detalhes para trazer a vitória (contra um grande rival são nove jogos sem vencer”, afirmou.

De acordo com Hernanes, para alcançar tal evolução, o sistema defensivo precisa ser ajustado. “Um time para ser forte não pode tomar gols. Se a gente não tomar gols, garanto que vamos fazer. É preciso concentrar mais nessa pegada”, explicou.

Até então de Oscar na “Era Felipão”, a camisa 10 mudou de dono. Neste domingo (2), no empate em 2x2 com a Inglaterra, na reinauguração do Maracanã, Neymar utilizou o número mais mítico do futebol. Em entrevista coletiva, logo após a partida, Luiz Felipe Scolari revelou que esse foi um pedido do atleta.

“Uns pediram para usar a (número) 12 e outros a 22, cada um com sua escolha. O Neymar jogava com a 11 e pediu a 10, simples”, contou o treinador da Seleção Brasileira.

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De acordo com a assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a numeração utilizada contra o English Team ainda não é a lista definitiva para a Copa das Confederações. 

Foram 18 finalizações contra apenas duas dos ingleses. O placar, entretanto, não saiu do zero. Isso apenas no primeiro tempo, considerado praticamente perfeito pelos jogadores da Seleção Brasileira. Faltou (e no final fez falta) pelo menos um gol na etapa inicial. No final, empate em 2x2 contra a Inglaterra.

Na zona mista do Maracanã, todos incluíram o goleiro inglês, Hart, entre os destaques e grande responsável. Discurso parecido também tiverem os autores dos gols brasileiros. O atacante Fred, primeiro a balançar as redes na reinauguração do estádio, comemorou o feito, mas lamentou o resultado. “É uma honra muito grande pra mim (marcar o primeiro gol). Infelizmente não foi o resultado que esperávamos. Fizemos um grande primeiro tempo, mas a bola não quis entrar", afirmou.

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“Tive a oportunidade de fazer o gol, mas o objetivo era a vitória. Na primeira etapa fomos superiores, no segundo eles equilibraram, mas fizemos um bom jogo diante de uma boa seleção e merecíamos a vitória. A equipe cresceu de rendimento e vai chegar ainda melhor na Copa das Confederações”, contou Paulinho, autor do segundo gol.

No próximo domingo, o Brasil fará o último amistoso antes do início da competição nacional. O desafio será contra a França, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre-RS.

A linha tênue do relacionamento entre o treinador da Seleção Brasileira e a imprensa foi ultrapassada, mais uma vez, nesse domingo (2). Na coletiva de imprensa, após o empate por 2x2 com a Inglaterra, no Maracanã, o treinador Luiz Felipe Scolari discutiu com um radialista.

Quando questionado sobre as alterações, que segundo o repórter, teriam sido defensivas, Felipão se irritou. “Você esqueceu o direito de tentar a virada para não perder o jogo?”, foi perguntado.

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A resposta foi irônica. “Sim, esqueci o direito de tentar a virada para não perder”, afirmou, soltando um firme “piada” em seguida. O radialista, já sem o microfone, falou que o treinador foi medroso. A assessoria de imprensa da CBF interferiu e os ânimos acalmaram e foi finalizado por um “está bem, companheiro”, de Felipão.

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O “pátria amada, Brasil” do hin nacional foi mais forte nesse domingo (02) de sol no Rio de Janeiro. Orgulho que veio nos braços de um novo Maracanã. Estádio Mário Filho repleto de olhos esbugalhados e corações acelerados. Tudo isso antes de a bola rolar. Quando o árbitro apitou o fim do amistoso contra a Inglaterra, a reação foi a mesma dos últimos anos: vaias. Consequência de um empate em 2x2.

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Fred e Paulinho, para o Brasil, Chamberlain e Rooney, para o English Team, foram os responsáveis pelas comemorações (e reclamações) do penúltimo amistoso antes da Copa das Confederações. No próximo domingo, o desafio será contra a França, na Arena Grêmio.

Impressionantes gritos de “uh”

Coube a Fred o primeiro toque na bola no novo Maracanã. Entretanto, antes disso, o treinador Felipão foi o protagonista quando a escalação foi divulgada. Três alterações em relação a equipe que treinou durante a semana. O lateral-esquerdo Filipe Luiz, o volante Luiz Gustavo e o atacante Hulk deixaram Marcelo, Fernando e Lucas no banco.

A insatisfação ficou evidente na atmosfera do estádio. O comandante canarinho justifica como “experiências”. Testes. Assim como os muitos aspectos funcionais que estavam sendo observados pela Fifa. E, mesmo não estando 100%, o Maracanã passou na prova. Mobilidade, informação, limpeza, informática, segurança, operações de imprensa e assim por diante. Detalhe para a nota dez da acústica.

E que acústica! Nos 45 minutos inicias o gol não ecoou. Uníssonos gritos de “uh” e mãos nas cabeças se destacaram nas coloridas cadeiras do Mário Filho. Daniel Alves foi o responsável pelo primeiro. Aos 16, o lateral arriscou de longe e a bola passou perto. Em seguida, aos 21, Neymar, agora companheiro de Daniel, no Barcelona, também ficou no quase. O novo camisa 10 da Seleção deu drible desconcertante no defensor e colocou com categoria. O capricho tirou tinta da trave.

A sequência de oportunidades perdidas despertou um receio revelado por Felipão na última entrevista coletiva. “A torcida será receptiva dependendo com a forma que nos comportarmos”, disse. Apesar de esforçado, o comportamento técnico de Hulk não foi dos melhores. Dessa forma surgiram as primeiras reclamações.

Substituições, reações e suas conseqüências

Reclamações multiplicadas no início do segundo tempo. Aclamado, Lucas foi chamado para entrar no jogo. Quando a placa eletrônica subiu, vaias. Não pela entrada, nem por quem saiu – o meia Oscar. Sim, como se desenhava, por quem deixava de sair: Hulk. Sorte de Felipão, que já escutava os gritos de “burro”, que as alterações anteriores, ainda no intervalo, fizeram a diferença.

Marcelo, que substituiu Filipe Luiz, e o pernambucano Hernanes, que entrou no lugar de Luiz Gustavo, aumentaram a blitz ofensiva contra os ingleses. Aos 11, Hernanes olhou Hart adiantado e tentou de cobertura. A bola explodiu no travessão e fez o Maracanã escutar “o Fred vai te pegar”. Gol no rebote do atacante oportunista. 1x0.

Apática durante quase toda a partida, o English Team reagiu. E como reagiu. A atitude também veio do banco de reservas. Após boa troca de passes entre Lampard e Rooney, o meia Chamberlain, que acabara de entrar, acertou um belo chute rasteiro no canto de Julio Cesar. O goleiro brasileiro foi figurante nesse e no lance seguinte. Wayne Rooney, aos 33, de fora da área, colocou no ângulo canarinho. 2x1.

Lembra da frase “volante que ataca é bonito só para imprensa”? Fica cada vez mais evidente que Felipão precisa mudar seus conceitos. Aos 37, foi justamente um volante que minimizou as vaias inevitáveis após o apito final. Paulinho recebeu cruzamento de Lucas, o volante (vale repetir) empatou. 2x2.

FICHA TÉCNICA

BRASIL - 2

Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Filipe Luis (Marcelo); Luiz Gustavo (Hernanes), Paulinho (Bernard) e Oscar (Lucas); Hulk (Fernando), Neymar e Fred (Leandro Damião); Técnico: Luiz Felipe Scolari

INGLATERRA - 2

Joe Hart; Glen Johnson (Chamberlain), Phil Jagielka, Gary Cahill e Leighton Baines (Ashley Cole); Phil Jones, Michael Carrick, Frank Lampard e James Milner; Theo Walcott (Rodwell) e Wayne Rooney; Técnico: Roy Hodgson

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Wilmar Roldán (Fifa/COL)

Cartões amarelos: Hulk (Brasil); Phil Jones (Inglaterra)

Gols: Fred, aos 11 minutos, e Paulinho, aos 37 do segundo tempo (Brasil); Chamberlain, aos 21, e Rooney, aos 33 do segundo tempo (Inglaterra)

Público: 66 mil   Renda: R$ 8.630.430,00

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