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O ex-jogador Marcelinho Carioca deu nesta segunda-feira, 18, detalhes sobre o período em que esteve em cativeiro após ser vítima de sequestro na madrugada de domingo, 17. Marcelinho foi encontrado pela Polícia nesta segunda-feira em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. No total, há cinco suspeitos presos por envolvimento no crime.

"Foi uma das piores coisas que eu já passei na minha vida", disse o ex-jogador.

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Marcelinho relatou que no sábado, 16, estava na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste, onde ocorria um show do cantor Thiaguinho. Após o evento, passou na casa de uma amiga para deixar os ingressos do show de domingo, quando foi abordado por três criminosos. "Eles me abordaram, me deram uma coronhada, me encapuzaram e me colocaram dentro do meu próprio carro", contou. Segundo Marcelinho, essa amiga foi levada junto com ele.

Já no cativeiro, os bandidos pediram que Marcelinho fizesse transferências via PIX. Segundo a polícia, foram cerca de R$ 40 mil repassados das contas do ex-jogador para os criminosos.

"Falaram que eu tinha de colaborar para dar todo o meu dinheiro. Eu falei ‘não tem problema, pode pegar, eu só quero que vocês me soltem’", relatou Marcelinho.

Também durante o período em que esteve no cativeiro com os sequestradores, o ex-jogador disse que foi obrigado a gravar um vídeo no qual afirma que saiu com a mulher que aparece ao seu lado e depois descobriu que ela era casada e o marido, então, descobriu a suposta traição. A mulher também aparece nas imagens confirmando a versão.

"Eles me forçaram a fazer aquele vídeo. Com um revólver na cabeça, disseram ‘você vai falar isso e isso’", contou Marcelinho.

Com o olho esquerdo roxo, o ex-jogador disse ter vivido momentos de terror no cativeiro. "Foi uma noite terrível", afirmou. "Queriam dinheiro, eu estava encapuzado. Pediram a senha do telefone."

Prisões

Foram detidos três homens e duas mulheres - parte deles já teve passagem pela polícia. Todos foram levados à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no centro da capital. Uma sexta pessoa foi conduzida à delegacia, como testemunha.

Revelado no Flamengo, Marcelinho fez história no Corinthians

Marcelinho foi revelado pelo Flamengo e alçado ao time principal pelo técnico Telê Santana quando tinha apenas 16 anos. A estreia como profissional aconteceu em 1988, substituindo o ídolo Zico em um clássico com o Fluminense. Marcelinho fez parte de conquistas importantes no Flamengo, como a Copa do Brasil (1990), Carioca (1991) e Campeonato Brasileiro (1992).

O jogador foi negociado com o Corinthians em 1993, quando passou a ser chamado de Marcelinho Carioca. Apesar de ter ido contra a transferência, o jogador teve identificação imediata com a torcida e viveu o seu auge com a camisa alvinegra.

Marcado pela destreza na bola parada, especialmente nas cobranças de falta, ele empilhou títulos pelo time do Parque São Jorge: Paulistão (1995, 1997, 1999 e 2001), Campeonato Brasileiro (1998 e 1999), Copa do Brasil (2000) e Mundial de Clubes da Fifa (2000).

Marcelinho também acumulou passagens por Vasco, Santos e Valencia antes de se aposentar. Após pendurar as chuteiras, ele se formou em Jornalismo e trabalhou como comentarista. Posteriormente, ingressou na carreira política e até janeiro ocupou o cargo de secretário municipal de esporte e lazer de Itaquaquecetuba. (Colaborou Rodrigo Sampaio)

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania se reuniu nesta terça-feira (17), no Palácio de Justiça de Pernambuco, no centro do Recife, com o Gabinete de Crise, para debater as ações realizadas no Complexo Prisional do Curado, localizado na Zona Oeste da capital, em cumprimento de sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos (IDH).

Expedida em 2018, a sentença determinou que ações fossem feitas para tentar superar violações de direitos humanos acometidas contra as pessoas privadas de liberdade. A pasta foi representada pela secretária especial, Isadora Brandão, devido à ausência do ministro Silvio Almeida.

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O gestor esteve na manhã desta terça-feira no Complexo Prisional do Curado, seguindo a agenda da Caravana dos Direitos Humanos.

Participaram do encontro o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo; o Desembargador Mauro de Alencar Barros, também do TJPE; o Procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Marcos Carvalho; a secretária de Justiça e Direitos Humanos do estado, Lucinha Mota, além de representações da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Defensoria Pública (DPPE).

A Corte determinou, em sua última de resolução de 2018, em síntese:

- Que o Estado deve adotar imediatamente todas as medidas que sejam necessárias para proteger eficazmente a vida, a saúde e a integridade pessoal de todas as pessoas privadas de liberdade no Complexo de Curado bem como de qualquer pessoa que se encontre nesse estabelecimento, inclusive os agentes penitenciários, os funcionários e os visitantes.

- Que o Estado deve tomar as medidas necessárias para que, em atenção ao disposto na Súmula Vinculante no 56, do Supremo Tribunal Federal do Brasil l, não ingressem novos presos no Complexo de Curado, e nem se efetuem traslados dos que estejam ali alojados para outros estabelecimentos penais, por disposição administrativa.

- Que o Estado deve adotar as medidas de compensação penal em prol das pessoas ali alojadas e das que tenham deixado o Complexo de Curado, desde que não sejam acusadas de crimes contra a vida ou a integridade física, ou de crimes sexuais, ou não tenham sido por eles condenadas, a não ser que avaliação multiprofissional de equipe criminológica recomende a adoção da medida.

- o Estado deve adotar medidas para garantir o respeito à integridade pessoal de defensores de direitos humanos envolvidos nas denúncias de violações.

O novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), reiterou em coletiva de imprensa que não tem intenção de apoiar a privatização do Porto de Santos. "Essa é uma decisão do governo. Não temos nenhum desejo de privatizar o Porto de Santos", disse.

A defesa de Costa Filho contrasta com a visão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do mesmo partido dele. Tarcísio é favorável à privatização do Porto de Santos e já pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que não retroceda no processo.

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Segundo o ministro, será aberta uma frente de diálogo sobre investimentos no local. "Vamos conversar o presidente do Porto e com trabalhadores. Há hoje caixa de R$ 3 bilhões", apontou.

"Vamos priorizar a agenda portuária. Queremos dialogar de maneira efetiva com todos os portos provados do País. Para entender como o governo federal pode buscar políticas de desburocratização para investimentos privados", disse em outro trecho.

Aeroportos do Rio de Janeiro

Costa Filho também disse que vai estudar um caminho comum para reorganização dos aeroportos do Rio de Janeiro. "Para que possamos preservar voos e o funcionamento dos aeroportos", disse.

A afirmação do ministro foi uma resposta ao questionamento sobre sua posição quanto à limitação de voos no Santos Dumont. Ele não respondeu objetivamente, indicando que ainda avalia a medida.

"A partir de amanhã vamos conversar com o Galeão e todos os atores envolvidos nessa construção para que possamos e encontrar um caminho para beneficiar os dois aeroportos", disse o ministro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anuncia nesta quinta-feira, 29, o novo arcabouço fiscal do governo. A assessoria da Pasta confirmou há pouco que o ministro dará entrevista coletiva sobre o tema às 10h30, na sede do ministério, em Brasília.

Antes, Haddad vai se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para debater sobre a proposta. A previsão é de que participem do encontro também líderes da Casa. O ministro esteve reunido nesta noite com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes para discutir o tema.

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A agenda de Haddad para esta quinta-feira prevê ainda reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) às 15h.

O interventor federal na segurança do Distrito Federal Ricardo Cappelli disse nesta quarta-feira que "não há hipótese de se repetir na capital federal os fatos inaceitáveis que aconteceram no último dia 8", quando golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Em entrevista convocada após a detecção de novas ameaças de golpe em mensagens que anunciam uma "Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder", Cappelli afirmou que, após a identificação das ameaças, uma reunião dos comandos da segurança pública no DF foi convocada para preparar o planejamento.

"Queremos tranquilizar população", disse o interventor. "Nunca mais a capital federal verá o que aconteceu. Temos total apoio do efetivo, das corporações, dos homens de segurança do DF, que têm compromisso com a República e estado democrático de direito". Ele ainda disse que os servidores que trabalham na Esplanada dos Ministérios, que foi fechada, podem continuar trabalhando tranquilamente.

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De acordo com o interventor, as manifestações previstas para ocorrer perto do Palácio do Buriti, sede do governo distrital, e na Esplanada. Haverá um bloqueio nas regiões e, no início da Esplanada, terá operação de revista.

"Aos que pretendem repetir, o que tenho a dizer é simples: a lei será cumprida", enfatizou. "O direito à livre manifestação não se confunde com terrorismo, com atentado às instituições democráticas, não se confunde com ataque ao patrimônio público, ataque à democracia".

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ser acionado para impedir novos atos golpistas, o ministro Alexandre de Moraes determinou que autoridades de todos os níveis federativos tomem providências para conter tentativas de bloqueio de rodovias e ocupação de prédio públicos e executem a prisão em flagrante dos envolvidos.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), durante coletiva de imprensa nesta sexta, 6, rejeitou a ideia de que a primeira reunião ministerial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria servido para o presidente "puxar a orelha" de seus ministros, após declarações conflituosas dos auxiliares na primeira semana de governo. Costa disse que a nova gestão está "arrumando a casa" e fará um esforço concentrado para até o fim do mês concluir as nomeações das equipes do primeiro escalão.

"Não foi em hipótese nenhuma fazer algum reparo, até porque estamos no quinto dia útil de governo, ainda estaremos até o fim do mês no fluxo de nomeação ainda do primeiro escalão das equipes dos ministérios", respondeu a jornalistas após o fim do encontro.

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Costa comparou a agenda a um técnico que "que convoca seus atletas para montar uma seleção", exibir suas diretrizes e estratégias. "De inicio ele não vai para o campo imediatamente. Primeiro lugar que ele leva o time é para auditório para conversar com equipe e mostrar o estilo dele, a tática que gosta de utilizar, uniformização da equipe com o que ele está pensando de estratégia e de ritmo. Colocar os seus convocados juntos para definir diretrizes, prioridades, ritmo - e ele quer um ritmo muito acelerado de entregas porque a fome não pode esperar, há problemas graves na saúde", afirmou o ministro.

Transversalidade

Costa disse que a palavra mais usada na primeira reunião ministerial do governo Lula foi "transversalidade". De acordo com ele, o combate à fome - a principal bandeira do agora presidente durante a campanha eleitoral - não é, portanto, tema de apenas um ministério. "É do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura, do Desenvolvimento Social", citou durante uma rápida entrevista coletiva depois do encontro.

"Serão ações que reúnem mais de um ministério. Vamos colocá-los juntos para definir um roteiro de propostas, precisamos combinar as iniciativas de cada ministério para termos um programa único", enfatizou. Conforme o ministro-chefe, ficará inviável se cada uma das Pastas apresentar um programa. "Será um programa de governo, com ações de cada ministério", disse.

Respondendo a perguntas de jornalistas sobre mais detalhes sobre como poderia ser o desenho dessa atuação, Costa pediu paciência aos profissionais da imprensa. "Entendo que passamos quatro anos sem ouvirmos nada de política e programas de governo, mas hoje é apenas o quinto dia de governo. Precisamos de pelo menos alguns dias e horas para fazer as coisas acontecerem."

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que, caso não haja desocupação voluntária dos acampamentos bolsonaristas no QG do Exército em Brasília, "pode haver retirada compulsória". De acordo com o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), haverá uma aceleração da retirada desses acampamentos. Segundo ele, mais de 40 barracas já foram retiradas.

"Quanto mais se der a desmobilização de modo compactuado mediante conciliação, melhor", ponderou Dino, em entrevista coletiva de imprensa nesta terça-feira (27), ao lado de Ibaneis e do futuro ministro da Defesa, José Múcio. Sobre mais providências a serem tomadas em relação à posse no dia 1º de janeiro, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública destacou que "o planejamento da segurança da posse é dinâmico e algumas medidas serão definidas apenas no momento".

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Ibaneis afirmou que há um "grande sistema de inteligência" para esses eventos que ocorrem no Distrito Federal. "Não haverá hiato no comando das equipes de segurança; equipe tomará posse à 00h01", declarou Dino.

Múcio confirmou também que o próximo general do Exército assumirá o cargo na sexta-feira (30) às 10h, como antecipado pelo Estadão.

Carro aberto na posse

Flávio Dino também disse na coletiva que a decisão do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de desfilar, ou não, em carro aberto será tomada no momento da cerimônia de posse. "Os dois cenários estarão disponíveis no dia", disse.

"Essa decisão será tomada no momento, se ele vai embarcar de carro aberto, de carro fechado", declarou Dino. "Como disse, planejamento dinâmico envolve várias rotas, várias opções, e todas elas estarão disponíveis", emendou.

Ato de terrorismo é 'isolado', diz Múcio

O futuro ministro da Defesa, José Múcio, disse na coletiva que a tentativa de explodir um caminhão de combustível na véspera de Natal foi um ato de terrorismo isolado e destacou que as manifestações em frente ao quartel do Exército são pacíficas. Múcio, que foi ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), é considerado um bom interlocutor do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva junto aos militares.

"Na hora em que o cidadão coloca uma bomba num caminhão de querosene nós entramos no campo do terrorismo. O movimento aqui é pacífico", sublinhou. "O movimento terrorista é isolado, o que tem acontecido no quartel são pessoas vestidas de verde e amarelo e torcemos que isso seja coisa passageira".

Múcio afirmou que as forças de segurança estão realizando um monitoramento diário dos acampamentos e, de acordo com a avaliação das pessoas que estão acompanhando as manifestações, o movimento é cada vez menor.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, garantiu que a posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será mantida "em todas as suas dimensões". De acordo com Dino, há o compromisso com policiamento ostensivo no dia.

"Nós temos toda a tranquilidade de reiterar o convite para que as pessoas participem da posse", disse o futuro ministro em coletiva de imprensa nesta terça-feira (27), ao lado do futuro ministro da Defesa, José Múcio, e do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). "Não serão pequenos grupos terroristas e extremistas que irão emparedar as instituições", declarou, em referência à tentativa de um militante bolsonarista de explodir uma bomba nas imediações do aeroporto de Brasília na véspera de Natal.

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O governador reeleito reiterou o compromisso de Dino. "Estaremos com todo o efetivo da Polícia Militar de prontidão" na posse, disse Rocha. Sobre os acampamentos bolsonaristas, ele detalhou que a desmobilização está sendo feita pouco a pouco.

Por sua vez, Múcio destacou: "saímos daqui mais confiantes e com absoluta garantia que a posse será um dia de festa".

Na noite de sábado (24), véspera de Natal, autoridades policiais prenderam em flagrante, por atentado contra o Estado, o gerente de posto de combustível George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que confessou ter tentado explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal para provocar falta de energia e dar início, segundo o próprio acusado, a um caos que levasse à decretação de um estado de sítio no País. Ele também planejava explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto.

O evento aumentou a tensão para a posse do presidente eleito, que será realizada dia 1º. Manifestantes bolsonaristas acampam em frente ao quartel-general do Exército desde a proclamação do resultado das eleições e pedem intervenção militar para impedir a posse de Lula.

O atacante Vinícius Jr. foi surpreendido quando estava em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (07), pela seleção brasileira. De repente, o ambiente foi "invadido" por um gato, que subiu na mesa e arrancou risadas do atacante brasileiro.

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Porém, o momento não durou muito tempo, pois o assessor de imprensa da CBF agarrou o felino pelas costas e o devolveu ao chão. A presença de gatos no Catar é bastante comum, visto que a afeição por eles é considerada uma marca da fé pelo Islamismo, religião predominante no país.

O ritmo lento de liberação das rodovias do País deve-se à complexidade da operação, afirmou o diretor executivo da PRF, Marco Antônio Territo. "A PRF tem que agir com bastante parcimônia, junto aos nossos parceiros da segurança pública. Primeiramente, com um diálogo e, com o passar do tempo, a gente tenta outras medidas", disse ele em coletiva de imprensa. "A (manifestação dos caminhoneiros) de 2018 durou quase uma semana, estamos há um dia aqui", justificou.

O diretor de operações da PRF, Djairlon Henrique Moura, ainda explicou que existem corredores logísticos estratégicos no Brasil que recebem prioridade no momento das liberações para reduzir o risco de desabastecimento no País. "Temos dinâmicas para fazer essas desobstruções. A gente pretende e deve desobstruir primeiro o que é mais necessário: a circulação de pessoas e cargas", afirmou.

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Interdições

A Polícia Rodoviária Federal informou que os pontos de interdições e bloqueios em rodovias do País caíram de 267, às 11h45 para 230 às 12h05. Há ocorrências em 21 Estados e no Distrito Federal. São eles: Amazonas, Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As informações foram publicadas na conta oficial do Twitter da PRF.

O maior número de bloqueios é registrado em Santa Catarina, com 36 ante 35 do boletim anterior, e o de interdições em Mato Grosso, com 26. Segundo a entidade, 314 manifestações já foram desfeitas. Ao Estadão/Broadcast, a PRF informou que das manifestações desfeitas 245 foram organizadas por populares, 35 por outros movimentos sociais e 33 por caminhoneiros.

A corporação anunciou uma operação para liberar estradas na madrugada desta terça-feira, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a liberação imediata das vias públicas.

O presidente e candidato do PL à reeleição, Jair Bolsonaro, concedeu uma entrevista coletiva de mais de 20 minutos após o debate dessa sexta-feira, 28, nos estúdios Globo. O acordo acertado entre as campanhas era de que cada candidato falaria por até dez minutos, mas Bolsonaro insistiu em falar mais porque disse que estava lá "como presidente, não como candidato". Ainda assim, irritado, ele abandonou a entrevista após um repórter indagar por que razão ele insistia na mentira de que o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, havia se encontrado com uma facção criminosa no Complexo do Alemão.

Bolsonaro apareceu para a entrevista ao lado do ex-juiz Sérgio Moro. Ele discorria sobre uma questão envolvendo a transferência de Marcola, um dos líderes do PCC, quando decidiu associar o caso a uma visita de Lula ao Complexo do Alemão. Na ocasião, o petista usou um boné com as letras "CPX" - que no Rio de Janeiro se referem a "complexo".

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"Um dos programas do PT, que o Lula até não contestou, é voltar a campanha do desarmamento. E eu perguntei pra ele se ele conversou lá com a facção do CPX", disse Bolsonaro na entrevista.

Na sequência, um repórter lembrou o presidente que quem havia organizado aquela agenda no Complexo do Alemão havia sido Renê Silva, um comunicador conhecido pelo trabalho social junto a favelas cariocas. E indagou por que Bolsonaro "insistia nessa mentira" de que Lula havia se encontrado com traficantes.

O presidente, então, se irritou. "Você tem moral para me chamar de mentiroso?", perguntou Bolsonaro. O repórter, então, insistiu que aquela menção a encontro com traficantes era uma mentira. Bolsonaro se retirou logo na sequência.

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Transferência de Marcola

Antes de Bolsonaro aparecer para a entrevista, o ex-governador de São Paulo e vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin, apareceu para um pronunciamento de pouco mais de um minuto e meio. Ele pediu que se verificasse um trecho na página 150 do livro escrito por Sérgio Moro.

"Diz o Moro no livro, que escreveu depois que deixou o Ministério (da Justiça e Segurança Público, no início do governo Bolsonaro): ‘...mas a poucos dias da deflagração da Operação Império, fui surpreendido com uma mensagem dele, Bolsonaro, no meu celular, sugerindo o cancelamento das transferências. Bolsonaro disse estar receoso de possíveis retaliações do crime organizado contra a população civil, e temia que se isso acontecesse o governo federal fosse responsabilizado, inclusive com impeachment no Congresso", relatou Alckmin. A fala do candidato a vice de Lula era em referência a um momento do debate em que Bolsonaro declarou que Lula e Alckmin não quiseram transferir Marcola em 2006.

Na coletiva, Moro pediu a Bolsonaro para falar sobre o caso. "Dois dias antes de quando estava marcada (a transferência), o presidente externou essa preocupação de cancelar a operação. Mas de fato é que não cancelou. E se houve algum receio de fazer essa transferência, foi por dois dias, e o presidente mudou de opinião. Enquanto que o governo do PT e o governo de Geraldo Alckmin se omitiram diante das 50 mortes de policiais e dos atentados terroristas de 2006?, declarou Moro.

A Secretaria de Comunicação (Secom) informou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) concederá uma entrevista coletiva no Palácio da Alvorada na noite desta quarta-feira, 26, entre 20h e 20h30.

O chefe do Executivo passou o dia em Minas Gerais, onde cumpriu agenda de campanha em  três cidades. Bolsonaro viajaria de MG direto para o Rio de Janeiro, onde participará de atos políticos nesta quinta-feira, 27, mas alterou seu percurso.

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A campanha bolsonarista vive uma crise com as denúncias feitas pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, de que rádios pelo País teriam beneficiado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em inserções de propaganda eleitoral. As acusações foram consideradas "apócrifas" pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse neste domingo (2), que a sociedade brasileira está demonstrando maturidade democrática e confiança no sistema eleitoral. "Estamos extremamente satisfeitos com o andamento das eleições até o momento", disse ele por volta em coletiva de imprensa.

O presidente do TSE reafirmou o "clima tranquilo" neste domingo eleitoral. Ele considera normais as intercorrências registradas até o momento. "Quatro intercorrências em 156 milhões de eleitores não é nada; clima está tranquilo" disse, após ser questionado sobre fatos específicos registrados até agora.

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Um eleitor quebrou uma urna em Goiânia, houve um ataque a tiros em uma seção em São Paulo, outro eleitor colou um teclado sobre uma urna em Campo Grande e houve outro que votou duas vezes em Lisboa (Portugal), fazendo com que mais de 50 votos fossem anulados. "Uma eleição tranquila, harmoniosa, não significa uma eleição sem intercorrência. Reitero aqui a maturidade da sociedade, de todos os lados ideológicos", disse o ministro.

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado, véspera das eleições, não temer um golpe do presidente Jair Bolsonaro (PL) caso o candidato à reeleição saia derrotado das eleições. "Eu não temo nada. Eu só tem o povo não me eleger. Se o povo me eleger haverá posse e haverá tudo mais o que foi prometido", declarou o petista em coletiva de imprensa em São Paulo.

Lula mostrou confiança em sua vitória, seja em primeiro ou em segundo turno. "Vou ganhar as eleições para recuperar o direito desse povo ser feliz", afirmou. "Sou muito esperançoso que essa eleição se defina amanhã. Se não, vamos ter que fazer que nem um time que vai para a prorrogação: descansar 15 minutos, e voltar".

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Para Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa petista, a campanha até aqui foi "bonita". "A melhor parte da política é sempre o povo, como tem esperança mesmo no sofrimento. Tudo o que foi feito de véspera de eleição, com a máquina pública, e o povo não mudou. O povo deu uma aula", disse o ex-governador paulista, ao fazer um "balanço". "Com humildade, com confiança, esperar o dia de amanhã", acrescentou.

Alckmin elogiou ainda a construção do programa de governo petista e criticou Jair Bolsonaro. "Não foi um programa feito de jet-ski e nem com motociata, mas um programa com participação popular".

O candidato de Lula ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou na coletiva de imprensa que a campanha "não poderia ser melhor do ponto de vista do arco de alianças. "Amanhã é uma decisão que terá repercussão por muitos anos. Não é de governos que estamos falando, estamos disputando qual regime político queremos para o nosso País", avaliou.

A Caixa Econômica Federal informou que o pronunciamento e a coletiva de imprensa com o presidente do banco, Pedro Guimarães, previstos para a manhã de quarta-feira (29), foram cancelados.

O banco promoverá um evento em Brasília, na Caixa Cultural, para tratar da estratégia da CEF para o Plano Safra 22/23. Além de fazer um pronunciamento, Guimarães responderia a perguntas de jornalistas.

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A Caixa não informou o motivo dos cancelamentos. O portal Metrópoles publicou nesta terça-feira que o executivo é investigado pelo Ministério Público Federal por suposto crime de assédio sexual. O Estadão/Broadcast confirmou a existência da investigação.

O Governo de Pernambuco decretou, nesta sexta-feira (3), luto de três dias pelas 128 vidas perdidas durante as chuvas torrenciais que afetaram o estado na semana passada. A decisão foi anunciada durante coletiva do governo no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Além do período de luto, também será pago, pelo Executivo, um auxílio de R$ 1.500 às famílias desabrigadas e desalojadas após os temporais.De acordo com a gestão estadual, R$ 123 milhões serão colocados à disposição dos 32 municípios em estado de emergência para que repassem o benefício. Detalhes sobre o pagamento e validade da medida serão discutidos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). “Estamos decretando no dia de hoje luto oficial de três dias em virtude das vítimas e também estamos encaminhando à Assembleia Legislativa de Pernambuco um Projeto de Lei que concede pensão especial aos familiares das vítimas desse desastre do último sábado”, informou o governador Paulo Câmara (PSB).

As cidades mais atingidas vão receber secretários estaduais para acompanhar o trabalho de reconstrução e as Prefeituras ficarão responsáveis pelo cadastro das famílias que terão direito ao auxílio estadual. “Nossos números resultaram em projeções que indicam mais de 80 mil famílias que se enquadrariam nesse processo. Famílias que têm que estar registradas no Cadastro Social Único”, apontou o governador.Na coletiva, também foi informado que o auxílio-moradia do Recife terá aumento de 50%. Atualmente, o benefício tem o valor de R$ 200.

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Nesta sexta-feira (3), o Corpo de Bombeiros entrou no sétimo dia de buscas e localizou o corpo da última vítima considerada desaparecida pelas chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR). A mulher de 43 anos, identificada como Mércia do Nascimento, foi encontrada em uma casa soterrada no Areeiro, Centro de Camaragibe. 

*Com informações de Victor Gouveia

A Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ageu Magalhães, localizada no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, promoveu, na última segunda-feira (25), a palestra “Felicidade na escola: menos pera e mais bora”, ministrada pelo psicanalista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Bruno Severo Gomes, mais conhecido como Doutor Felicidade.

A iniciativa foi realizada após o episódio de crise de ansiedade coletiva, que atingiu 26 alunos da instituição durante a semana de provas. De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), o encontro reuniu 500 estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio. Os jovens estão passando por um momento crítico, acentuado pela pandemia.

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"O retorno ao presencial é uma nova realidade. Antes, eles passavam muito tempo em casa e perderam a socialização. Essa volta mexe com todos”, disse, através da assessoria, Bruno Severo.

O caso

No dia 8 de abril, 26 alunos da EREM Ageu Magalhães precisaram de atendimento médico devido à crise de ansiedade. O socorro aos adolescentes ocorreu na instituição de ensino e o que, possivelmente, teria motivado a crise coletiva seria a semana de provas. Na ocasião, a gestão da escola acionou o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e os estudantes foram liberados após avaliação médica e chegada dos responsáveis ao Ageu Magalhães.

O Governo de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (14), que novas flexibilizações no Plano de Convivência do Estado serão anunciadas, na terça (15), às 11h, durante coletiva de imprensa.

O anúncio, que será no Palácio do Campo das Princesas, localizado na área central do Recife, contará com as presenças do secretário de Saúde, André Longo e da secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico, Sidia Haiut.

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O Santa Cruz saiu derrotado na noite dessa quarta-feira (9) pela primeira vez no Campeonato Pernambucano. Em partida contra o Salgueiro, no sertão, a equipe tomou a virada e perdeu por 2 a 1. Após o jogo, Leston Jr. concedeu entrevista coletiva e mesmo elogiando a postura da equipe, salientou que o time não está no auge do seu futebol ainda. “Esse time está longe de estar pronto”, afirmou.

Questionado se enxergou erros durante a partida, Leston deixou claro que os dois gols tomados pelo Santa Cruz foram em jogadas de bola aérea a partir de escanteios e faltas. 

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“Nós acabamos cometendo dois erros que a gente não tinha cometido ainda, que foram jogadas de bola parada.  Fizemos o gol no inicio e no primeiro escanteio nos posicionamos de forma equivocada, a bola sobrou lá trás e na sequência, numa falta lateral a gente não teve a ação correta e acabamos tomando os gols”, explicou o treinador.

Sobre a postura da equipe após tomar a virada e estar perdendo o jogo, Leston elogiou a postura e as chances criadas para tentar reverter o placar principalmente no segundo tempo, mas disse ter faltado calma. 

“A equipe criou as melhores oportunidades, acho que talvez o fato da gente estar atrás, dávamos aquele passe que a gente pode caprichar um pouco mais, fazíamos aquela jogada que a gente pode tirar a velocidade dela. Ambas poderiam com mais calma, ter resultado no gol do empate, para depois buscar uma possível virada”, declarou.

Com a primeira derrota, Leston finalizou a entrevista novamente salientando que a equipe está em construção e longe do seu auge para temporada, faltando acertar diversos pontos para o prosseguimento da temporada. “Esse time está longe de estar pronto por vários fatores, primeiro por ser início de campeonato, segundo por não estamos treinando praticamente desde que começou a temporada e terceiro por conta das perdas que tivemos no elenco”, concluiu o treinador.

Na manhã desta quarta-feira (12), a mãe da menina Beatriz, Lucinha Mota, compareceu à sede da Secretaria de Defesa Social (SDS) para participar de uma coletiva de imprensa sobre as investigações que apontaram o assassino de sua filha. Ao tomar conhecimento do evento através da mídia, ela decidiu vir de Petrolina ao Recife para buscar mais informações sobre o caso. Para Lucinha, os pontos levantados pela polícia para elucidar o crime não são suficientes. 

Na última terça (11), a SDS apresentou o suspeito identificado através de exame de DNA colhido no material encontrado na arma do crime. Marcelo da Silva, de 40 anos, que já está preso em Salgueiro por outros crimes, confessou o assassinato da menina. 

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Ainda na terça, a mãe de Beatriz realizou uma live através das redes sociais alegando não ter sido informada sobre o desfecho do caso pelas autoridades. Ela também disse que viria ao Recife participar da coletiva de imprensa que informaria os pormenores da investigação. 

Já na manhã desta quarta-feira, ao chegar na sede da SDS, Lucinha foi impedida de entrar, a princípio. Depois da confusão ela foi autorizada a entrar no prédio.

Revoltada, ela criticou a polícia e o governo de Pernambuco e voltou a falar sobre a federalização do caso. "Nós não sabíamos de nada, fomos pegos de surpresa pela imprensa. Eles tratam as famílias de Pernambuco como animais, isso é desumano. Eu não confio na Polícia Civil. Olha como uma mãe é tratada, segurança barrando num prédio público. Esse governo do PSB é assim. Isso é governo de esquerda? Quem governa para o povo não faz isso". 

Para Lucinha, as justificativas dadas pela SDS para chegar até o nome do culpado pela morte de sua filha não são suficientes. Ela pede acesso aos detalhes das investigações como oitivas e perícias. Beatriz Angélica foi morta em 2015, aos 7 anos, dentro da escola particular onde estudava, em Petrolina (PE).

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