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A repercussão da declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes de que os funcionários públicos seriam “parasitas” vem repercutindo negativamente desde a sexta-feira (8). Neste sábado (8), a Diretoria da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) emitiu nota à imprensa para “reafirmar o compromisso dos servidores da Polícia Federal com a sociedade brasileira”.

Na avaliação da entidade, a fala do ministro consagra um discurso perigoso e generalizante. A categoria pontua, na nota, que os servidores da PF “não há crescimento do País sem a dedicação dos seus servidores públicos”

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Confira a nota na integra:

NOTA Fenapef

A Diretoria da Federação Nacional dos Policiais Federais vem a público reafirmar o compromisso dos servidores da Polícia Federal com a sociedade brasileira, tanto como cidadãos brasileiros como quanto servidores públicos de uma Carreira Típica de Estado.

 As afirmações do senhor Ministro da Economia, na tarde desta sexta-feira (7), consagram um discurso perigoso e generalizante, que em nada contribui para o fortalecimento de uma nação e sua economia, como ele mesmo anuncia em suas propostas.

Os atuais servidores da Polícia Federal escolheram sua carreira conforme regras e princípios constitucionais vigentes e culpá-los diretamente por qualquer dificuldade econômica por que passe o País demonstra uma visão simplista e injusta, o que cremos não fazer parte de nenhum plano de Governo que vise o bem-estar do seu povo. Não há crescimento do País sem a dedicação dos seus servidores públicos. Não há enxugamento do Estado que se inicie pelo ressecamento moral e do orgulho dos brasileiros que escolheram funções públicas como horizonte profissional.

Os trabalhos na Operação Lava Jato têm demonstrado a nossa força e a nossa coragem de enfrentar o poder atrelado à corrupção. Também reafirmaram o nosso compromisso com um Brasil melhor, livre desse câncer que insiste em assolar a nossa Pátria. Pesquisa recente demonstrou a confiança que os brasileiros têm na Polícia Federal e nos seus servidores.

Por fim, ainda que a retratação pública tenha sido feita na mesma tarde, o senhor Presidente da República deve trabalhar para que o País não caia nas raias da desvalorização dos pais, mães, filhas e filhos que são responsáveis pelo funcionamento da máquina estatal e que podem definitivamente ser os parceiros na reconstrução do Brasil.

 Diretoria da Federação Nacional dos Policiais Federais

 

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) apoia a aprovação do juiz de garantias e ainda um período para que o Poder Judiciário se ajuste. De acordo com a Fenapef, o recurso é apropriado e "condiz com a realidade dos países mais modernos". Em nota publicada na página da federação na internet, o presidente da entidade, Luís Antônio Boudens, afirma que ter um juiz que terá a atribuição de "garantidor" dos direitos e do processo legal assegura a imparcialidade nos processos criminais.

Boudens afirma também que "a efetividade, a celeridade e a lisura dos processos serão maiores, uma vez que, atualmente, todas as medidas cautelares no período de investigação até a decisão final (sentença) acumulavam num único membro do Judiciário".

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No último domingo (27), a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) divulgou uma nota apoiando a greve dos caminhoneiros. No texto, o grupo destacava que "o objeto de luta dos caminhoneiros também representa a vontade de todos os brasileiros".

A federação ainda pontua: "As entidades representativas sindicais dos policiais federais manifestam seu apoio ao movimento dos caminhoneiros, ocasião em que reafirmam seu compromisso de defender o povo brasileiro e de jamais funcionar como polícia de governo ou um braço armado contra os manifestantes". 

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Nas redes sociais, a nota foi amplamente elogiada, com algumas poucas críticas. "É  até o momento a única instituição que não tem medo de estar do lado povo! Parabéns Polícia Federal!", escreveu um internauta no Twitter. "Não sabem absolutamente nada de economia. Os caminhoneiros estão brigando por interesses particulares", escreveu outra usuária do microblog.

Confira a nota na íntegra:

No dia 11 de junho de 2017, caminhoneiros e cegonheiros fizeram manifestações em várias rodovias brasileiras em apoio à Polícia Federal e ao combate à corrupção.

De lá pra cá, discutiram por diversas vezes sobre iniciar ou não um grande movimento nacional contra a absurda política de aumento de combustíveis implementada pelo Governo Federal.

A Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) e suas entidades representativas nos 27 estados acompanham com atenção e muita preocupação o desenrolar das negociações entre representantes dos caminhoneiros e do Governo,  em busca de uma solução que atenda aos anseios dos trabalhadores e da população brasileira.

É fato que o objeto de luta dos caminhoneiros também representa a vontade de todos os brasileiros. Assim, a luta da categoria é a nossa luta.

Com gratidão e reconhecimento ao movimento que iniciaram em 2017, as entidades representativas sindicais dos policiais federais manifestam seu apoio ao movimento dos caminhoneiros, ocasião em que reafirmam seu compromisso de defender o povo brasileiro e de jamais funcionar como polícia de governo ou um braço armado contra os manifestantes.

Uma vez preservados os atendimentos básicos da sociedade, desde hospitais até instituições de segurança pública, o movimento exerce legítima pressão por mudanças e estará longe de ser considerado pela sociedade como  irresponsável e/ou fora de controle.

Como bem pontuou em nota o Claudio Lamacchia, presidente do Conselho Federal da OAB, “a greve dos caminhoneiros é consequência do desconcerto geral do país, agravado pela política abusiva de preços dos combustíveis. As altas constantes têm prejudicado todo o sistema produtivo e o cotidiano dos cidadãos.”

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) divulgou nota nesta sexta-feira, 28, para rebater declarações do ministro da Justiça, Torquato Jardim, que, em entrevista, avaliou que o contingenciamento de recursos não deve afetar o trabalho da Operação Lava Jato.

"A Fenapef entende que o corte nos recursos, que já se encontravam no limite, significa deixar o caminho livre para a ação de corruptos, organizações criminosas e de traficantes", destaca o comunicado. Na nota, a Federação pede que o Ministério da Justiça reveja a questão. "O que tem que ser feito é otimizar os gastos, evitar desperdícios, dentro de um planejamento de gestão eficiente", cita a entidade no comunicado.

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"A Federação vinha sentindo um movimento na construção de um discurso para justificar o estrangulamento de importantes operações da PF, incluindo a Lava Jato. O fim da força-tarefa, também com ar de medidas administrativas, reforçou as suspeitas", cita a nota que diz que ainda que "não se economiza em segurança pública". "O barato poderá sair muito mais caro".

Um dos temas em discussão nesta quarta-feira (17), na assembleia geral do conselho de representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), que é realizada nesta quarta-feira (17), em Brasília, será a Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 37, conhecida como a “PEC da Impunidade”.   

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco, Marcelo Pires, participa do encontro e defende a derrubada da proposta. “A PEC 37 é um retrocesso e por unanimidade, os policiais federais são contra sua aprovação”, afirmou.

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A proposta extingue o poder investigatório do Ministério Público, Receita Federal, Ibama, Tribunais de Contas e Comissões Parlamentares de Inquérito. De acordo com o projeto em tramitação na Câmara dos Deputados, apenas as forças policiais passarão a ter o poder de investigação. Atualmente, menos de 1% dos crimes cometidos no país são investigados pelo MP. São casos ligados principalmente ao crime organizado e contra a Administração Pública.

Durante o Encontro, outros temas do interesse da categoria dos EPA's – Escrivães, Papiloscopistas e Agentes de Policiais Federais – serão discutidos: negociação salarial e o plano de cargos e carreiras. O Conselho representa todos os 27 presidentes dos sindicatos do país, reunindo mais de 15 mil profissionais.

A partir das 8h desta terça-feira (7), os policiais federais de Pernambuco entram em greve por tempo indeterminado. De acordo com José Carlos Pereira, vice-presidente do Sindicato da Polícia Federal de Pernambuco (Sinpef-PE), assim como determinado por lei será mantida uma operação padrão com 30% do efetivo. “A redução de policiais vai acarretar em uma lentidão na execução das atividades e alguns locais não terão agentes trabalhando”, afirmou.

A categoria reivindica pela demissão do diretor-geral da corporação, Leandro Daiello Coimbra, a estruturação das carreiras, além da igualdade dos salários dos agentes, escrivães e papiloscopistas com o dos delegados. Conforme a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a remuneração desses profissionais vai de R$ 7.514 a R$ 11.879, enquanto a dos delegados e peritos variam de R$ 13.368 a R$ 19.700.

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Para marcar a paralisação, os policiais federais entregarão as armas de maneira simbólica, às 10h, desta terça-feira (7), na Superintendência da Polícia Federal, localizada na Avenida Martin Luther King, no Cais do Apolo, área central do Recife. Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima sexta-feira (10) para que possam ser avaliados os rumos da paralisação.

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