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A exposição coletiva Metrô de Superfície II, no Centro Cultural de São Paulo, leva a produção artística nordestina à maior metrópole brasileira. A iniciativa é do Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) e foram selecionados trabalhos de 11 artistas da região, sendo três pernambucanos, em exposições, seminários e publicações. A curadoria  é de Bitu Cassundé e Clarissa Diniz, e tem o objetivo de expor a diversidade artística do Nordeste. A exposição é gratuita e segue até o dia 28 de julho.

Metrô de Superfície é um projeto que tem investigado a produção artística realizada na última década no Nordeste, tendo como eixo principal a formação de Coleções CCBNB. Este ano, a coleção tem interesse nas estratégias de intervenção, participação e coletividade, que possam identificar como as relações são continuamente desveladas e reinventadas. Os artistas pernambucanos Lourival Cuquinha, Fernando Peres e Bruno Faria representam o Estado na expoxição. Os trabalhos expostos lidam com questões diversas da esfera pública, pensando as relações sociais, economia, história, arte, lógica espacial da vida em sociedade, relações de poder, política e construção de sentidos e valores.

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A primeira exposição coletiva de 2012 da Galeria Mau Mau, no Espinheiro, fica em cartaz até 29 de julho. Risco iminente reúne obras dos artistas Ana Lu, Isabela Stampanoni, Lia Letícia, Fernando Peres e Grilowsky, que criaram trabalhos inéditos para a mostra, patrocinada pelo Funcultura.

A liberdade expressiva de Ana Lu é vista sobre telas que experimentam tintas coloridas com formas e sobreposições de figuras humanas e geométricas. A artista preza pela desordem e jogo de sentidos em suas pinturas.

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Isabela Stampanoni transportou para a tela nomes de profissões registradas no cadastro de Microempreendedor Individual (MEI), que legitima atividades dos profissionais autônomos. As palavras, com fontes de letras diferentes, fazem da obra uma provocação, estimulando uma reflexão a respeito das categorizações da vida.

A poesia visual de Lia Letícia se apropria de bilhetes distribuídos por pedintes de ônibus para, a partir da transformação dessas mensagens em quadros luminosos, expor a crise de valores que está por trás desses pedidos de ajuda. A banalização da miséria é posta em xeque, considerando o nível de absurdo que esses pedidos alcançam ao explorar, por exemplo, a figura do Bob Esponja ao lado da mensagem.

Fernando Peres explora a linguagem fotográfica para se retratar, ao lado da artista Irma Brown, em condições decadentes. Os dois aparecem nas imagens em covas na terra, prestes a serem enterrados. A expressão "Sangue Suga" aparece entre as imagens, junto de outras anotações e elementos visuais.

Grilowsky, por sua vez, sugere um efeito fantástico e sobrenatural por meio de um "jogo de amnésia" com imagens que retratam o céu. As fotografias, tiradas com uma câmera 35mm,  receberam efeitos especiais que fogem ao olhar humano comum. A sensação de abstração permeia as fotografias, que segundo o artista, não tem efeitos especiais, mas sim espaciais, já que é tudo analógico, sem photoshop.

Serviço
Risco Iminente, exposição coletiva de Ana Lu, Fernando Peres, Grilowsky, Isabela Stampanoni e Lia Letícia 
Até 29 de julho, de segunda a sexta, das 16h às 20h
Mau Mau Galeria (Rua Nicarágua, 173, Espinheiro).
Informações: 3221 7900

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