Tópicos | Lia Letícia

A artista Lia Letícia, nascida em Porto Alegre e radicada no Recife, irá abrir uma exposição no Instituto de Arte Contemporânea da Universidade Federal de Pernambuco (IAC/UFPE) com imagens e instalações que faz uma retrospectiva de sua via nas duas cidades. Luzes da Cidade entra em cartaz na próxima quinta-feira (31), às 19h, apenas para convidados. A visitação aberta ao público começa no dia 1º de agosto e segue até o fim do mês, com entrada gratuita.

Recife e Porto Alegre serão interpretados pela artista como cidades próximas – a mostra é dividida em duas salas, Não há vagas e R$ 2,15 é roubo. Na primeira, a instalação se relaciona com a dinâmica das novas metrópoles e com o conflito existente entre espaço humano e espaço mecânico.

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“Levava meu filho a pé pra escola em Porto Alegre, a três quadras da minha casa. No percurso, as calçadas eram perigosas, com inúmeras entradas e saídas de garagem. A série surge desta percepção materna, para em seguida se transformar numa percepção da cidade como um organismo que cria curas e doenças”, explica Letícia. As imagens foram feitas com câmeras analógicas.

Além de experimentar texturas diversas, o trabalho registra a destruição de inúmeras construções que se tornaram prédios-garagem na cidade, perdendo suas fachadas e sua arquitetura original. A segunda sala, R$ 2,15 é roubo, a artista reuniu e ampliou pedaços de papel com mensagens impressas que costumam ser distribuídas por pedintes dentro de ônibus e transportes coletivos. Ao transformar esses bilhetes em quadros luminosos, Lia expõe a contradição e a crise de valores presentes nesses pedidos de ajuda, que muitas vezes banalizam e instrumentalizam a miséria.

*Com informações da assessoria

Serviço

Luzes da Cidade

1º a 29 de agosto | 9h às 12h e 14h às 18h

IAC/UFPE (Rua Benfica, 157 - Madalena)

Gratuito

A partir do dia 17 de outubro, o Centro Cultural dos Correios vai receber a exposição multimídia Lia - A Ilha e a Ciranda. A mostra, que ficará em cartaz até o dia 1 de dezembro deste ano, reúne objetos pessoais, fotos e vídeos de Lia de Itamaracá, ícone da música popular pernambucana. A entrada é gratuita e o espaço está aberto para visitação de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados e domingos, das 12h às 18h,  na Av. Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife. 

A ideia deste projeto é fazer com que a produção artística de Lia seja exposta ao diálogo com expressões da arte contemporânea pernambucana. Com instalações criadas exclusivamente para essa mostra, a artista visual Lia Leticia e o grupo 3Ecologias.net, formado por Ricardo Brazileiro e Ricardo Ruiz, exploram o universo da cantora. Além disso, nos dias 20 de outubro e 17 de novembro, às 17h, acontecerão no local shows de Lia de Itamaracá abertos ao público. As vagas serão limitadas e a distribuição de senhas vai acontecer sempre uma hora antes do show. 

Serviço

Exposição Lia - A Ilha e a Ciranda

17 de outubro | Segunda a sexta, das 9h às 18h. Sábados e domingo, das 12h às 18h  

Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3224 5739

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A primeira exposição coletiva de 2012 da Galeria Mau Mau, no Espinheiro, fica em cartaz até 29 de julho. Risco iminente reúne obras dos artistas Ana Lu, Isabela Stampanoni, Lia Letícia, Fernando Peres e Grilowsky, que criaram trabalhos inéditos para a mostra, patrocinada pelo Funcultura.

A liberdade expressiva de Ana Lu é vista sobre telas que experimentam tintas coloridas com formas e sobreposições de figuras humanas e geométricas. A artista preza pela desordem e jogo de sentidos em suas pinturas.

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Isabela Stampanoni transportou para a tela nomes de profissões registradas no cadastro de Microempreendedor Individual (MEI), que legitima atividades dos profissionais autônomos. As palavras, com fontes de letras diferentes, fazem da obra uma provocação, estimulando uma reflexão a respeito das categorizações da vida.

A poesia visual de Lia Letícia se apropria de bilhetes distribuídos por pedintes de ônibus para, a partir da transformação dessas mensagens em quadros luminosos, expor a crise de valores que está por trás desses pedidos de ajuda. A banalização da miséria é posta em xeque, considerando o nível de absurdo que esses pedidos alcançam ao explorar, por exemplo, a figura do Bob Esponja ao lado da mensagem.

Fernando Peres explora a linguagem fotográfica para se retratar, ao lado da artista Irma Brown, em condições decadentes. Os dois aparecem nas imagens em covas na terra, prestes a serem enterrados. A expressão "Sangue Suga" aparece entre as imagens, junto de outras anotações e elementos visuais.

Grilowsky, por sua vez, sugere um efeito fantástico e sobrenatural por meio de um "jogo de amnésia" com imagens que retratam o céu. As fotografias, tiradas com uma câmera 35mm,  receberam efeitos especiais que fogem ao olhar humano comum. A sensação de abstração permeia as fotografias, que segundo o artista, não tem efeitos especiais, mas sim espaciais, já que é tudo analógico, sem photoshop.

Serviço
Risco Iminente, exposição coletiva de Ana Lu, Fernando Peres, Grilowsky, Isabela Stampanoni e Lia Letícia 
Até 29 de julho, de segunda a sexta, das 16h às 20h
Mau Mau Galeria (Rua Nicarágua, 173, Espinheiro).
Informações: 3221 7900

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