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A CPMI do 8 de Janeiro ouve duas novas testemunhas nesta semana. A primeira é Argino Bedin, que figurou na lista de investigados como possível financiador dos atos golpistas. Ele será ouvido na terça-feira (3), a partir das 9 horas.

O pedido de convocação da testemunha foi apresentado pelo deputado Carlos Veras (PT-PE). Ele cita que a testemunha é proprietário rural e sócio de, pelo menos, nove empresas e teve as contas bloqueadas por decisão do Supremo Tribunal Federal.

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A segunda testemunha é o subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, do Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal. Ele será ouvido na quinta-feira (5), a partir das 9 horas.

O pedido para ouvir a testemunha é do deputado Ramagem (PL-RJ). Ele lembra que Freitas Júnior estava em serviço e atuou em campo no dia 8 de janeiro. O militar buscou dissuadir a perturbação da ordem pública, chegando a ser promovido por ato de bravura.

*Da Agência Câmara de Notícias

A CPMI do 8 de Janeiro tem reunião marcada para terça-feira (3), às 9h, para ouvir o empresário Argino Bedin. O requerimento (REQ 786/2023) do deputado Carlos Veras (PT-PE) foi de convocação do empresário. O documento registra que Bedin figurou na lista de investigados como possível financiador de atos golpistas.

O deputado acrescenta que Bedin, conhecido no Mato Grosso como "pai da soja", é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas, que teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

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A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), também apresentou um requerimento de inquirição do empresário (REQ 836/2023), mas como testemunha. A senadora argumenta que "Argino poderá trazer informações de enorme valia para a condução dos nossos futuros trabalhos na presente comissão".

*Da Agência Senado

Um empresário que financiou os atos terroristas de 8 de janeiro pulou da janela de casa para fugir da Polícia Federal durante a Operação Lesa Pátria nesta sexta-feira (20), no Rio de Janeiro. O foragido é o sócio-administrador do restaurante Rústico Premium, Raif Jibran Filho.

De acordo com a PF, Raif fugiu de Goiás para o Rio de Janeiro depois dos atos golpistas em Brasília. Os agentes foram ao condomínio onde ele estava, na Barra da Tijuca, mas o empresário conseguiu pular a janela de casa e escapar.  Raif chegou a publicar fotos e vídeos nas redes sociais instigando a participação dos seguidores nos atos terroristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

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A Polícia Federal tenta cumprir o mandado de prisão preventiva de pelo menos um dos oito procurados no Rio de Janeiro. Os alvos são financiadores e participantes dos atos terroristas.

A Operação Lesa Pátria foi ordenada pelo Supremo Tribunal Federal, que expediu mandados de prisão preventiva e 16 buscas e apreensão. As ordens são cumpridas no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Os alvos são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; dano qualificado; golpe de Estado; associação criminosa; destruição; incitação ao crime; deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 21, em Foz do Iguaçu (PR), o libanês naturalizado paraguaio Assad Ahmad Barakat. Foragido internacional, Barakat é apontado como financiador do grupo terrorista Hezbollah e teve a prisão autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Barakat foi incluído na lista do Departamento do Tesouro dos EUA, em 2006, sobre indivíduos e entidades que financiam o Hezbollah na região da Tríplice Fronteira.

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Quatro anos antes, em 2002, ele teve prisão autorizada pelo STF, que julgou um pedido de extradição efetuado pela justiça paraguaia por envolvimento em delitos relacionados à apologia ao crime, evasão de divisas e falsificação de marcas de produtos.

Em liberdade desde 2008, Barakat continuou vivendo no Brasil e mantendo negócios no Paraguai, Argentina e Chile.

A nova prisão cumprida pela PF é por falsidade ideológica. De acordo com a Unidade de Informação Financeira (UIF) da Argentina, membros do Clã Barakat realizaram a compra de prêmios no valor de US$ 10 milhões sem declarar os valores, em um cassino na cidade argentina de Iguazu, na região conhecida como Tríplice Fronteira.

A manobra teria sido feita para lavar dinheiro da organização. O governo argentino congelou bens e valores do clã, que teria ligação com o Hezbollah.

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