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Um saque de R$ 2 milhões da conta de uma das empresas investigadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Torrentes, deflagrada nesta quinta-feira (9), às vésperas das eleições de 2014 passou a ser considerado suspeito e foi um dos motivos que reforçou a condução coercitiva do ex-chefe da Casa Militar e ex-interventor de Gravatá, Coronel Mário Cavalcanti

De acordo com as investigações da PF, o montante foi retirado da conta da empresa FJW Empresarial LTDA, do empresário Ricardo Padilha, um dos presos na operação de hoje. O saque, segundo a investigação, ocorreu no dia 3 de outubro de 2014, dois dias antes do pleito eleitoral, e teria sido feito por Everton Soares da Silva. A partir da quebra dos registros telefônicos e de um rastreamento feito durante as averiguações da polícia, Everton esteve a 200 metros da casa do Coronel Roberto Gomes Melo Filho, que também foi preso temporariamente nesta quinta, logo depois de retirar o valor. Depois disso, ainda segundo a PF, o coronel também foi registrado em deslocamento para a sede do PSB de Pernambuco. 

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Informações repassadas pela PF dão conta ainda que, na época, o Coronel Mário Cavalcanti era do comitê financeiro do PSB e, por isso, o saque referendou o pedido de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar esclarecimentos. No entanto, a Polícia Federal disse também que não poderia afirmar no momento se o valor sacado foi entregue ao coronel Roberto e, consequentemente, a Mário Cavalcanti. 

A PF também não soube informar se Mário Cavalcanti estaria na sede do PSB no momento, porque o rastreamento só pode ser feito quando o aparelho telefônico está sendo utilizado, como por exemplo na hora do envio de mensagens ou ligações. Os detalhes foram divulgados pela PF depois da quebra do sigilo da investigação. O LeiaJá entrou em contato com o PSB, mas não conseguiu êxito até o fechamento desta matéria.

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