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Completando seu primeiro ano de funcionamento, a rádio Frei Caneca vai promover diversas atividades para comemorar seu aniversário. Celebrando, também, três anos de conteúdo, desde que o sinal começou a ser transmitido experimentalmente, após mais de 50 anos de espera, a rádio vai comemorar sua existência com concursos, debates, seminários e oficina sobre comunicação pública.

Com atividades ao longo de todo o mês de junho, a Frei Caneca abre as comemorações com o lançamento do concurso Teca Carlos de Rádio, nesta terça (4), Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania (CETEC), na Soledade, às 10h. Com o objetivo de estimular a produção radiofônica de alunos da rede municipal de ensino, a ação é uma parceria com o projeto Rádio Escola, da Secretaria de Educação do Recife. 

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Além disso, as comemorações contarão com atividades formativas como o Papo reto: O corpo na dança, que promove um debate sobre a erotização nas diversas modalidades de dança, no Alto Santa Terezinha - no sábado (7); e a Oficina de linguagem para comunicação pública, no Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, no domingo (8). As inscrições para a oficina podem ser feitas pela internet.

O aniversário da rádio também vai contemplar o Ciclo Junino 2019. Entre os dias 21 e 24 de junho, a rádio transfere seu estúdio para o Sítio da Trindade, principal polo dos festejos no Recife, para transmitir os shows e apresentações ao vivo. Mais informações podem ser obtidas no site da emissora.

 

O governo federal vai publicar um decreto que garante um período adicional de 180 dias para que as rádios que operam na frequência AM possam solicitar a migração para o FM. De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, “todos terão a oportunidade de fazer a migração a partir de agora”, conforme disse em entrevista à TV estatal.

As emissoras que já fizeram a solicitação vão começar a operar gradativamente na frequência FM. Cerca de 1,5 mil emissoras de rádio (das 1.781 existentes no país) já efetuaram o pedido e 960 vão participar da primeira fase. As demais aguardam o encerramento do sinal analógico da TV em nível nacional para ocupar a extensão da faixa do FM. Segundo Kassab, “a migração das emissoras para o FM implica em uma melhor qualidade de sinal, apesar do alcance menor, e economia de custos com equipamentos de transmissão”.

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Por conta dos valores diferentes entre as outorgas para cada frequência, ao migrar para o FM as empresas terão que desembolsar em R$ 8,4 mil e R$ 4,4 milhões. Para acelerar o processo e evitar a quebra de algumas rádios, o governo federal vai disponibilizar linhas de crédito para que os radiodifusores possam financiar suas outorgas.

Na reunião plenária desta quarta (10), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Waldermar Borges ressaltou a importância da atual gestão municipal do Recife, encabeçada pelo prefeito Geraldo Julio, por ter colocado a Rádio Frei Caneca no ar, após passar cinco décadas do surgimento da ideia pelo ex-vereador Liberato Costa Júnior. 

“Este é um sonho antigo. Liberato lançou a ideia de termos uma rádio pública, recifense, capaz de divulgar e difundir a cultura aqui produzida no início da década de 60. Eu fui vereador por quatro mandatos naquela Casa e me lembro que todos os anos ele colocava uma dotação orçamentária para a rádio”, relembrou o líder do Governo. 

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A Rádio Frei Caneca já está funcionando de forma experimental e sua antena fica no Compaz de Santa Terezinha. A Frei Caneca FM é a primeira emissora pública da história do Brasil a entrar no ar com participação popular. A emissora pública do Recife iniciou a emissão do seu sinal na frequência 101,5. 

 

 

 

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No Dia do Radialista, a presidenta Dilma Rousseff (PT) assinou, em cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que permite a migração das rádios AM para a faixa FM. O decreto atende a um pleito do setor, preocupado com o aumento dos níveis de interferência. No discurso, Dilma disse que as rádios AM são um patrimônio do país e que o Estado deve dar as condições para que elas continuem prestando serviços e se adaptando.

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A presidenta também relembrou programas da Rádio Nacional que ouvia na infância, de vozes e artistas que fizeram sucesso no veículo de comunicação. Segundo ela, seu programa semanal no rádio, o Café com a Presidenta, propicia chegar mais perto da população, como uma conversa.

Antes da cerimônia, na conta no Twitter, Dilma escreveu que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência. “Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional.”

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) estima que 90% das 1.784 emissoras AM passem a operar na faixa FM. “Nessa frequência, as rádios ganharão qualidade de áudio e de conteúdo, competitividade e alcance por meio de telefones celulares”, informou a associação. Segundo o presidente da Abert, Daniel Slavieiro, “a assinatura do decreto é o fato mais relevante para o rádio AM nos últimos 50 anos”. De acordo com ele, o custo da migração para as rádios, na compra de equipamentos, será de aproximadamente R$ 100 milhões.

Slavieiro explicou por que migrar para a faixa FM em vez de partir direto para a rádio digital. “Por muito tempo acreditamos que a solução seria a digitalização, mas os testes demonstraram que as dificuldades no AM digital são similares às no analógico”, disse, acrescentando ainda a importância da presença nos dispositivos móveis, cada vez mais populares entre a população. “Somente transmitindo na faixa de FM que seremos sintonizados pelos mais de 160 milhões de aparelhos celulares que têm rádio, sem custo algum para o usuário. Essa é a importância da medida.”

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que os interessados na migração poderão protocolar requerimento no ministério a partir de 1º de janeiro de 2014. Quem quiser se manter na AM poderá manifestar interesse em ampliar a cobertura nessa faixa. “Para a migração, a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] fará estudos de viabilidade técnica com vistas a verificar se a inclusão de um novo canal é possível”, explicou o ministro.

Segundo Bernardo, durante um certo tempo será permitido que as rádios transmitam em AM e FM, para que haja a migração da audiência “sem sobressaltos”. “Na hipótese de não haver canal de rádio FM disponível na localidade, serão usadas as frequências ocupadas atualmente pelos canais 5 e 6 de televisão, após finalizado o processo de digitalização da televisão”, disse.

A velha e boa rádio AM vai ganhar novo fôlego no Brasil, com a migração das emissoras para a faixa FM. Como nenhum aparelho eletrônico moderno, incluindo os celulares, recebem o sinal AM, as rádios que operam nessa faixa estavam perdendo público velozmente, principalmente, entre os mais jovens, disse nesta segunda (14) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante a 43ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão, que este ano ocorre no Rio de Janeiro.

Paulo Bernardo disse que a digitalização do rádio, assim como vem acontecendo com a TV, ainda não tem um modelo que definitivamente sirva ao Brasil. “O que nós vamos fazer ainda este ano é autorizar as rádios AM se transformarem em rádios FM. Uma das pressões que temos para fazer o rádio digital é que a qualidade do rádio AM está caindo, principalmente nos grandes centros urbanos. Isso prejudica muito a audiência. A juventude, por exemplo, nem ouve mais rádio AM”, declarou.

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Bernardo informou que já foram feitos estudos que apontam viabilidade para a migração. “Com a digitalização da TV, nós temos os canais 5 e 6 [liberados], onde cabem muitas rádios. Nós estamos fazendo uma solução que é importante, que é autorizar rádio AM para a faixa de FM. Isso vai ser assinado em novembro, que tem o Dia do Radialista [comemorado em 7 de novembro.]”

O ministro disse também que o desligamento do sinal analógico para os antigos aparelhos de televisão, chamado de switch off, ocorrerá no primeiro semestre de 2015, mas que o cronograma ainda está sendo acertado com as emissoras. Segundo Bernardo, não haverá, contudo, prejuízo para o público, pois o governo vai facilitar a aquisição dos aparelhos necessários para converter o sinal digital para as televisões analógicas.

O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, explicou que, com a futura liberação do espectro de 700 mega-hetz (MHz), onde hoje operam as televisões analógicas, parte desse espaço será ocupado pelas rádios AM.

“Hoje a faixa de frequência do FM atual vai de 88 MHz a 108 MHz. Os canais 5 e 6 vão de 76 MHz a 88 MHz. É o que a gente chama de faixa contígua ao FM. O decreto conterá que nos municípios onde tem outorga e todas as AM cabem no espectro atual de FM elas migram automaticamente e devolvem sua frequência AM para o governo. E nas emissoras que vão para os canais 5 e 6, elas começam a operar e terão um prazo de transmissão simultâneo até cinco anos”, explicou.

O presidente da Abert disse ainda que, para garantir que os novos rádios possam captar essa faixa extra de FM, o governo deverá editar uma portaria obrigando todos os receptores produzidos no Brasil já virem com atualização do software para a faixa estendida.

 

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