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A Polícia Civil levanta a hipótese de que o calote que a agência produtora de eventos W9! deu em diversos universitários tenha sido premeditado. Em coletiva realizada nesta terça-feira (23), o órgão afirmou que 150 comissões de formatura ainda tinham contratos com a empresa, que juntos são avaliados em até R$ 10 milhões.

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O investigado no caso é o proprietário da empresa, Lídio Gomes da Silva, que está foragido desde que a falência da W9! veio à tona, nesta segunda-feira (22). De acordo com a Polícia, Lídio dizia possuir dois endereços, o da empresa e um residencial localizado em um bairro de classe média. No entanto, durante a investigação, o órgão descobriu que o segundo imóvel não era registrado no nome do suspeito.

Ainda de acordo com a Polícia, das 150 comissões de formatura que possuíam contrato com as empresas, 100 já registraram um Boletim de Ocorrência (BO) contra a W9!. A partir de agora, o órgão deverá colher depoimentos de presidentes das comissões e dos funcionários da empresa, que também foram pegos de surpresa e devem procurar a Justiça do Trabalho para prestar queixas.

De acordo com o delegado Joselito Kehrle do Amaral, gestor da Diretoria Geral de Polícia Judiciária Especializada (DGPJE), ainda não há pistas se Lídio já se encontra fora do País. Caso a hipótese seja confirmada, a Polícia Federal (PF) será acionada para conduzir a investigação.

A estudante do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Priscila Oliveira, foi uma das lesadas pelo calote. Segundo ela, sua turma já havia pago mais de R$ 32 mil à empresa para a realização da formatura.

“Só restavam cinco parcelas para acabarmos de pagar o contrato. Desde que recebemos a notícia, tentamos ligar para os números relacionados à W9! e nenhum deles atende. O pessoal da turma está apavorado por conta do dinheiro, mas vamos tentar realizar nossa festa mesmo assim”, lamenta a estudante.

Com informações Aline Cunha

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