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Depois do veto do presidente Jair Bolsonaro à distribuição gratuita de absorventes a alunas de baixa renda, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex) reduziu de 12% para 10% da alíquota do Imposto de Importação incidente sobre os produtos e também sobre fraldas infantis. A decisão foi deliberada na quarta-feira (17) pelo Gecex/Camex e publicada nesta sexta, 19, no Diário Oficial da União (DOU).

Em nota, o Ministério da Economia, ao qual a Camex é vinculada, afirmou que a medida vai possibilitar a redução de custos de produção para a indústria e a queda do preço de compra desses itens para consumidores finais. Ainda de acordo o ministério, também será reduzida de 8% para 7% a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre o produto químico que é um dos principais insumos desses dois itens de higiene pessoal.

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"Além do potencial impacto positivo sobre o preço de bens com peso relevante no orçamento das famílias, como é o caso de fraldas e absorventes, essa medida vai contribuir com o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, instituído pela Lei nº 14.214/2021, que busca resolver o problema da falta de acesso a produtos básicos de higiene", destaca a secretária executiva da Camex, Ana Paula Repezza.

A lei citada por Ana Paula é justamente aquela sancionada por Bolsonaro em outubro, mas sem o ponto central do programa de promoção de saúde menstrual: a entrega, de graça, pelo governo federal de absorventes femininos para estudantes de baixa renda e pessoas em situação de rua.

A atitude de Bolsonaro teve repercussão negativa e recebeu muitas críticas nas redes sociais, entre educadores e especialistas e no Congresso. A deputada Tabata Amaral (PSB-SP), uma das autoras do projeto, disse que o veto era desumano e "é urgente que o Congresso derrube esse veto". O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chegou a dizer que o veto era "candidatíssimo" a ser derrubado no Congresso. A proposta estimava impacto fiscal de R$ 84,5 milhões por ano.

Na mesma resolução publicada no Diário Oficial, a Camex formaliza ainda a redução das alíquotas do Imposto de Importação que incidem sobre produtos ligados à produção de energia, como painéis solares, baterias de lítio e reatores nucleares. Também foi zerado o Imposto de Importação para barcos a vela, "com o objetivo de fomentar a ampliação da frota e estimular o turismo náutico no Brasil".

Todas as medidas contidas na resolução entram em vigor em sete dias.

Os dois vasos sanitários da Estação Espacial Internacional (EEI) apresentaram problemas, e os astronautas e cosmonautas tiveram que usar "fraldas", sugeriu nesta quarta-feira (27) a NASA.

Há dois vasos sanitários na EEI, ambos feitos pela Rússia, um no módulo dos EUA, chamado Tranquility (Tranquilidade), e outro no da Rússia, chamado Zvezda (Estrela). Além disso, há vasos sanitários nas naves Soyuz acopladas à estação, mas eles só são usados se estiverem em voo autônomo, em caso de emergência na EEI.

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De acordo com o comandante da Estação Espacial Internacional, Luca Parmitano, o vaso sanitário no setor dos EUA dá sinais constantes de que não está funcionando, enquanto o do módulo russo está cheio ao máximo.

Resolvendo o problema

Mais tarde, um engenheiro do Centro Espacial Houston, EUA, relatou em transmissão da NASA a Luca Parmitano que o vaso no módulo dos EUA foi consertado e estava operacional novamente.

Da Sputnik Brasil

Ninguém gosta de uma fralda suja, mesmo que seja uma das realidades que os pais têm de enfrentar. Pensando nisso, a empresa sul-coreana Monit criou uma fralda descartável inteligente capaz de detectar se um bebê urinou ou defecou. A tecnologia está em demonstração na Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de eletrônicos do mundo, que ocorre em Las Vegas (EUA).

A Monit criou um sensor do tamanho de um cookie com Bluetooth que é acoplado à parte externa da fralda de um bebê. O pequeno aparelho pode detectar se há urina ou fezes na fralda e alertar pais e cuidadores por um aplicativo de smartphones.

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A ideia, segundo a empresa, é reduzir os casos de assaduras e infecções do trato urinário nas crianças. Além disso, os dados do sensor podem ser usados ​​para rastrear o consumo de fraldas e padrões de sono de um bebê.

O monitor também promete reduzir os níveis de estresse dos pais, porque os libera parcialmente de ter que se preocupar constantemente com o estado das fraldas. O aplicativo exclusivo da empresa pode ser instalado e operado em até cinco dispositivos simultaneamente, tornando o cuidado das crianças um esforço em equipe.

O monitor de fraldas inteligente foi lançado na Coréia e no Japão no final de 2018. A empresa está fechando uma parceria com a Kimberly Clark para levar a tecnologia da Monit para a marca Huggies em abril. O preço não foi anunciado por enquanto.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, manteve decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) que assegura a pessoas com deficiência o fornecimento de fraldas pelo programa Farmácia Popular, da mesma forma como já é garantido aos idosos.

Ao indeferir o pedido de Suspensão de Tutela Antecipada (STA) 818, ajuizado pela União, o ministro destacou que a decisão questionada assegura a dignidade da pessoa humana, preserva a proteção das pessoas com deficiência e a efetividade do direito à saúde. As informações foram divulgadas no site do Supremo nesta quinta-feira (14).

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O caso teve origem em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal contra a União, o Estado de Minas e o Município de Uberlândia (MG) a fim de incluir as pessoas com deficiência como beneficiárias do Programa Farmácia Popular do Brasil e de garantir-lhes o fornecimento de fraldas em todos os tamanhos existentes no mercado. A primeira instância declarou extinto o processo sem julgamento de mérito.

O Ministério Público Federal (MPF) apelou. O relator do caso no TRF-1 deferiu liminar para garantir o direito das pessoas com deficiência e, no julgamento do recurso, a Corte federal lhe deu provimento para anular a sentença e determinar retorno dos autos ao juízo de origem para que proceda ao regular instrução e julgamento do feito.

Contra a manutenção da medida pelo TRF-1, a União apresentou o pedido de suspensão de tutela antecipada no Supremo.

Em sua decisão, Lewandowski citou o inciso II do artigo 23 da Constituição, que prevê a assistência e proteção das pessoas com deficiência pelo Poder Público, e o Decreto 6.949/2009, que promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, assinada em Nova York em 2007.

Para o presidente do Supremo, a omissão do Estado nesse caso é uma ocorrência grave, uma vez que o tema discutido visa assegurar direitos a um grupo vulnerável.

Em sua decisão, Lewandowski aponta jurisprudência do STF que garante o controle judicial de atos e omissões do Estado. Entre os precedentes, ele citou o Recurso Extraordinário 592581, com repercussão geral reconhecida, julgado em 2015, no qual o Plenário entendeu que o Judiciário pode determinar a realização de obras em estabelecimentos prisionais com o objetivo de assegurar a observância de direitos fundamentais dos presos.

Para o presidente do STF,'pode-se extrair da fundamentação daquele julgado orientação para situações semelhantes, como é o caso dos autos'.

"A Suprema Corte tem entendido, de forma sistemática, que, excepcionalmente, é possível o controle jurisdicional de legitimidade da omissão do Poder Público, em observância de parâmetros constitucionais que garantem a proteção ao mínimo existencial do cidadão", afirma.

Lewandowski destacou que cabe ao Poder Judiciário, em situações excepcionais, ‘determinar ao Poder Executivo agir, desde que sua atuação confira de forma geral ou específica o acesso a uma vida digna'. O ministro entendeu estar ausente a ‘demonstração clara e inequívoca do potencial dano da decisão para o orçamento público, e portanto grave lesão à ordem e à economia públicas'.

"Em relação à alegação de ocorrência do efeito multiplicador da medida, entendo que se trata de argumento genérico, deixando a União de especificar outras ações ou provimentos liminares ou definitivos no mesmo sentido, de modo a impactar sobremaneira a administração da União", concluiu.

A preocupação com a grande quantidade de casos de bebês diagnosticados com microcefalia também chegou à Ilha do Retiro. O clube rubro-negro, através do seu setor de Responsabilidade Social, convoca os torcedores leoninos para que eles doem leite e fraldas no clássico do próximo domingo (28), contra o Náutico, às 16h, no reduto vermelho e preto, pelo Campeonato Pernambucano.

Fruto de uma parceria entre o setor de Responsabilidade Social e a ONG Amar, a ação terá dois pontos de arrecadação das doações, sendo um na sede social e outro próximo à entrada da arquibancada frontal da Ilha do Retiro. A entrega dos produtos poderá ser feita a partir do meio dia.

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De acordo com o vice-presidente da área de Responsabilidade Social do Sport, Fábio Silva, a onda de casos de microcefalia merece a atenção de toda a sociedade. "O Sport, tem muitas ações na área de Responsabilidade Social e entende que a microcefalia é uma causa nobre e que precisa ter atenção. A ONG AMAR está dando apoio psicológico e nas necessidades básicas das crianças. Sabemos que a nossa torcida é solidária e vai ajudar a causa", declarou Silva, conforme informações da assessoria de imprensa.

A ONG Amar fica no o Centro Esportivo Santos Dumont, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Há dois anos e cinco meses, a instituição ajuda mães e familiares de pessoas com doenças raras.

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