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Onze pessoas que integravam dois grupos que recrutavam dependentes químicos, alcoólatras e pessoas com problemas financeiros para quebrar braços e pernas e fingir acidentes, o que possibilitava receber dinheiro de seguros, foram detidas em Palermo, sul da Itália, informaram autoridades locais.

Entre os detidos está uma enfermeira que fornecia analgésicos às vítimas para tentar reduzir o desespero no momento das fraturas, provocadas com pesos como os utilizados nas academias de ginástica.

As vítimas eram abandonadas à beira de uma estrada nas proximidades de Palermo, onde falsas testemunhas descreviam o acidente aos serviços de emergência.

Os grupos criminosos prometiam às vítimas 30% do dinheiro do seguro, que dependendo da gravidade das lesões poderia alcançar até 150.000 euros.

Mas de acordo com a polícia, as vítimas recebiam entre 50 e 100 euros, apenas, inclusive quando as lesões as deixavam em cadeiras de rodas ou incapacitadas por vários meses.

O chefe de polícia de Palermo, Roberto Ruperti, afirmou que esta foi a primeira vez que descobriu um comércio criminoso tão cruel.

A investigação policial começou em janeiro de 2017, quando um tunisiano foi encontrado morto, com várias fraturas, ao que tudo indicava depois de um atropelamento.

Os médicos legistas descobriram durante a necropsia que as fraturas não correspondiam a um acidente, que não havia rastros do automóvel e que as declarações dos peritos não faziam sentido.

Entre os detidos está um perito de seguros, considerado o chefe de um dos grupos.

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