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Uma nova notícia de fraude na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi divulgada hoje (26). Após sofrer nos últimos dois anos com escândalos de fraudes durante a sua realização, nesta edição do exame problemas novamente voltaram a surgir. Desta vez, a suposta fraude aconteceu no Colégio Christus, no estado do Ceará. Lá, um suposto vazamento de questões foi descoberto.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC), naquela escola alunos tiveram acesso a questões do exame (Enem) por meio de uma apostila distribuída pela escola semanas antes da data do certame. Diante da situação, o MEC resolveu anular o exame dos mais de 600 alunos daquela escola.  Fazendo com que os mesmos tenham que refazê-lo nos dias 28 e 29 de novembro. No Recife, em meio à fraude descoberta, a equipe de reportagem do Leiajá resolveu conversar com alguns estudantes da Cidade, que realizaram o exame, e saber o que eles achavam da história e da reaplicação. Confira no vídeo as opiniões dos estudantes.

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Para saber mais informações sobre o escândalo acesse os links:

MEC confirma vazamento de questões do Enem
PF vai apurar suposto vazamento de prova do Enem
MPF do Ceará pretende pedir anulação do Enem 2011
Enem: MEC anula prova de alunos de colégio no Ceará

A Polícia Civil prendeu hoje 25 pessoas envolvidas com um esquema fraudulento para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no Rio de Janeiro. A quadrilha agia há pelo menos dois anos e cobrava de R$ 800 a R$ 4 mil para aprovar os candidatos no exame de habilitação. Em média, 200 pessoas por mês se beneficiavam dos serviços dos fraudadores, o que significava um lucro anual estimado em R$ 10 milhões.

Os valores cobrados dependiam do nível de exigência para a obtenção da CNH. Do candidato totalmente incapaz era cobrada uma quantia mais elevada, enquanto os que simplesmente queriam conseguir os documentos sem se submeter aos exames obrigatórios pagavam menos.

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Mais de 300 agentes, da Polícia Civil, do Detran e do Ministério Público cumpriram 42 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão em 11 municípios e 37 bairros do estado. Vinte e uma autoescolas estão envolvidas na fraude. As buscas também aconteceram em algumas dependências do Detran, onde trabalhavam funcionários e prestadores de serviços envolvidos no esquema.

As investigações começaram em 2009, a partir de irregularidades constatadas pela Corregedoria do Detran, que passou as informações à Delegacia de Defraudações (DDEF), responsável pela coordenação da ação de hoje. Foram apreendidos vários documentos e material para análise posterior, como CPUs, telefones celulares, anotações e cheques, além de R$ 145 mil em dinheiro. As pessoas sendo identificadas perderão suas carteiras e responderão criminalmente.

Ao menos 22 pessoas foram detidas hoje por fraudes contra o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Rio de Janeiro. Elas são acusadas de fraudar exames para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A ação acontece em todo o estado do Rio e tem como objetivo cumprir 42 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão.

Segundo a Polícia, a Operação Contramão é realizada em conjunto com a Polícia civil, o Ministério Público e a Corregedoria Geral Unificada (CGU). Os criminosos cobravam de R$ 800 a R$ 2 mil para aprovarem os candidatos no exame de habilitação. Em média, 200 pessoas por mês se beneficiavam dos serviços dos fraudadores.

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Duas pessoas foram presas durante a Operação Van Gogh, deflagrada hoje com o objetivo de desarticular uma quadrilha de fraudadores da Previdência Social, envolvendo a concessão de benefícios de auxílio-doença por transtornos mentais (depressão), em Passo fundo, no Rio Grande do Sul. A Previdência Social estima que a quadrilha tenha sido responsável por um prejuízo da ordem de R$ 4 milhões aos cofres públicos.

Em cumprimento a mandados judiciais foi preso o médico psiquiatra L.K.C., de 38 anos, e o despachante previdenciário A.E.R., de 53 anos. Outras nove pessoas foram levadas para prestar depoimento. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão e um mandado para afastamento do exercício das funções de três servidores da Previdência e um vigilante. O material apreendido será submetido à pericia e os presos, encaminhados ao Presídio Regional de Passo Fundo, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

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Participaram da Operação 41 policiais e oito Auditores da Previdência Social. A ação foi resultado de uma Força Tarefa composta pela Policia Federal, Ministério Público Federal e Ministério da Previdência Social.

Pivô do escândalo envolvendo o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e a locação do apartamento de R$ 4 milhões no bairro de Moema, zona sul da Capital, o advogado Gesmo Siqueira dos Santos pode ir para a cadeia por fraude na venda de álcool combustível.

Dono do imóvel da Alameda Juriti que Palocci ocupou até o dia 30 de julho ao preço de R$ 16 mil mensais, Gesmo é alvo de investigação dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo ABC. Os promotores querem sua prisão.

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Filiado ao PT em Mauá (Grande São Paulo) há 23 anos, Gesmo é réu em 49 ações criminais. Em 18 de maio a Justiça mandou prendê-lo em caráter preventivo, acolhendo representação dos promotores Marcio Augusto Friggi de Carvalho e Mylene Comploier, do Gaeco.

Duas semanas depois, quando estourou o escândalo da moradia de luxo do então ministro, Gesmo estava foragido. Sua condição de procurado pela Justiça permaneceu em sigilo mesmo depois da queda do ministro, ocorrida no dia 7 de junho.

Liminar

Em agosto, ele obteve liminar em habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo para responder ao processo sobre a fraude em liberdade. As supostas relações de Gesmo com Palocci estão sendo investigadas em outro procedimento do Ministério Público Estadual por suspeita de lavagem de dinheiro.

O ex-ministro nega ter qualquer relação com Gesmo, apesar de militarem no mesmo partido. Em sua defesa, Gesmo alega ser inocente das acusações de fraude feita pelos promotores.

Mas, segundo os integrantes do Gaeco, Gesmo é responsável pelo Auto Posto São José, localizado em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Ali a fiscalização encontrou álcool "vendido em desacordo com as especificações da Agência Nacional do Petróleo (ANP)". Ele foi denunciado pelos promotores.

Como não foi localizado em nenhum dos endereços que forneceu à Justiça, Gesmo teve sua prisão decretada pela 2.ª Vara Criminal de São Caetano em maio. O advogado é investigado em outras cidades do interior e da Grande São Paulo - o caso de lavagem de dinheiro envolvendo Palocci é apurado na capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No que tem sido apontado como o maior caso de roubo de identidade e fraude de cartão de crédito da história dos Estados Unidos, as autoridades anunciaram que 111 funcionários de bancos, lojas, garçons e criminosos da Internet foram presos (ou estão sendo procurados) por pertencerem a uma organização que desviou mais de 13 milhões de dólares em cerca de um ano e meio.

“Até o momento é o maior de todos e certamente está entre os mais sofisticados casos de fraude com cartão de crédito que já vimos”, divulgaram os promotores responsáveis pelo caso.

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Os números de cartões de crédito utilizados no golpe eram obtidos de várias fontes. Nos Estados Unidos, as informações vinham de funcionários de restaurantes, lojas e bancos, que recebiam uma comissão para capturar os dados de clientes. Criminosos da Rússia, China e Líbia também forneciam números e dados furtados. Para completar, eram obtidas informações na Internet, fruto de golpes online. 

No total, cinco grupos de criminosos foram identificados e estão sendo processados, em uma operação que durou cerca de dois anos de investigação. De acordo com as autoridades, 86 deles já estão presos, sendo que os outros 25 estão sendo procurados pela polícia.

Segundo a acusação, muitos dos criminosos utilizaram o dinheiro desviado para ficar em hotéis cinco estrelas, comprar carros de última geração, além de gastar dezenas de milhares de dólares em produtos eletrônicos.

Em um dos casos, seis acusados teriam desviado 850 mil dólares do Citigroup, com a ajuda de um ex-funcionário, Steven Oluwo, e de um segurança terceirizado do Citigroup, Angel Quinones.

Empresas como Apple, Best Buy, Nordstrom e Macy's, além de instituições financeiras como Citi, Chase Bank e Bank of America, estão ajudando as autoridades na investigação.

O Exército afirmou hoje, por meio de uma nota, que a empresa contratada para fazer a reforma do Palácio do Planalto executou os serviços com preços coerentes com tabelas de referência. A manifestação surge após a revista Veja afirmar, na edição desta semana, que as obras do Palácio do Planalto, entregues em agosto de 2010, foram superfaturadas e que o governo sabia disso. De acordo com a revista, nota técnica da Secretaria de Controle Interno, de outubro de 2010, chamava a atenção para o fato de que o custo do empreendimento havia sido de R$ 112 milhões, bem acima dos R$ 78 milhões previstos na época da licitação.

Na nota, o Exército afirma que o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou três auditorias na obra de reforma do Planalto: em julho de 2009, outubro de 2009 e outubro de 2010. Em nenhuma delas foi constatado sobrepreço. De acordo com o Exército, todas as inconsistências apontadas pelo TCU foram corrigidas pela empresa Porto Belo Construções, responsável pelo empreendimento.

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O Exército afirma ainda haver pendências em relação às obras, como correções no tanque de água de chuva e no espelho d'água do Palácio. Enquanto tais correções não forem concluídas, o Exército não pagará os R$ 290 mil que ainda restam para a empresa.

Dnit

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também divulgou nota para responder à reportagem da revista. No texto, o Dnit informa que seu diretor, Jorge Fraxe, não teve nenhuma participação nas obras realizadas no Palácio do Planalto. O departamento informou ainda que as obras foram realizadas pela Diretoria de Obras Militares do Exército. Fraxe, na época, comandava a Diretoria de Obras de Cooperação.

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