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A Comissão de Educação da Câmara aprovou projeto que autoriza um aumento de R$ 500 milhões no aporte feito pela União para as operações do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A proposta ainda precisa ser analisada pelos colegiados de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça (CCJ). Aprovada nesta terça-feira (15) na Comissão de Educação, a matéria tramita em caráter conclusivo e não precisa passar pelo plenário da Casa.

O texto aprovado na comissão eleva de R$ 4,5 bilhões para R$ 5 bilhões o limite de participação do governo no fundo garantidor do Fies. "Os aportes públicos ao FG-Fies podem ser atualizados, para que seja garantida a sustentabilidade do fundo garantidor por mais tempo, o que permitirá maior oferta de vagas por mais tempo", escreveu o relator, deputado Átila Lira (PP-PI), em seu parecer.

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O projeto original, apresentado em 2018 pelo então deputado Walter Alves (MDB-RN), previa que o fundo garantidor do Fies também fosse usado para subsidiar renegociações de contratos do programa, mas o relator retirou esse trecho da proposta.

"Não é, no entanto, função do FG-Fies prover subsídio para a renegociação de contratos, mas tão somente cobrir a inadimplência esperada dos beneficiários. A alteração proposta obrigaria o Fundo Fies a oferecer menor quantidade de financiamentos por ano, uma vez que a oferta é vinculada à capitalização do FG-Fies", justificou Átila Lira.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, autorizou a União a integralizar cotas do Fundo de Garantia e Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) mediante a transferência de 49,161 milhões de ações ordinárias de emissão do IRB Brasil Resseguros, no valor de R$ 464,021 milhões. O montante foi definido pelo valor patrimonial de R$ 9,43866600, calculado a partir do último balanço patrimonial do IRB, auditado e publicado em 30 de junho deste ano.

A decisão está publicada em portaria no Diário Oficial da União (DOU) e cumpre determinação de decreto que autorizou no fim de julho a integralização das cotas do FGEDUC. O fundo é administrado pelo Banco do Brasil e foi criado em 2009 para garantir parte do risco de operações de crédito educativo realizadas no âmbito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

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