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Um par de óculos redondos que pertenceram ao herói da independência indiana, Mahatma Gandhi, que os deu "em agradecimento por uma boa ação", foram vendidos por 260.000 libras (cerca de 288.000 euros, 340.000 dólares), anunciou a casa de leilões East Bristol Auctions.

"Os encontramos há apenas quatro semanas em nosso correio, deixados alí por um senhor cujo tio os recebeu do próprio Gandhi. Um resultado incrível para um objeto incrível!" , escreveu no Instagram a casa de leilões, publicando um vídeo da venda realizada na noite de sexta-feira.

O valor dos óculos de lente redonda com aro dourado era estimado entre 10.000 e 15.000 libras (11.000 e 17.000 euros, 14.500 e 22.500 dólares). Foram deixados no correio da casa de leilões.

O movimento que promove a derrubada de estátuas de personalidades consideradas racistas ao redor do mundo mira um novo algo: o pacifista Mahatma Gandhi, conforme publicado pela BBC. O monumento em homenagem ao líder da independência indiana, localizado na cidade de Leicester, na Inglaterra, já recebeu 5.000 assinaturas de ativistas britânicos que exigem a remoção.

Gandhi entrou para história por sua determinação na luta não-violenta contra a colonização britânica, mas estudiosos apontam que ele chegou a criticar os negros africanos enquanto esteve na África do Sul, no fim do século XIX.

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"Gandhi também era um ser humano imperfeito, [mas] Gandhi imperfeito era mais radical e progressivo do que a maioria dos compatriotas contemporâneos", analisa o professor de História Indiana da Universidade de Oxford, Faisal Devji, à BBC.

Devji acredita que não se pode comparar o indiano a figuras como o traficante de escravos do século XVII, Edward Colston, que teve sua imagem jogada em um rio de Bristol por manifestantes do Black Lives Matter. “[Gandhi] é um homem falível como todos os homens, mas, para amontoá-lo com os proprietários de escravos, isso é um pouco demais”, acrescentou o professor.

 

Tem gente que usa filmes baseados em histórias reais para saber mais sobre determinado assunto ou personalidade. Mesmo com as liberdades criativas feitas pelos produtores e diretores, alguns desses longas são fiéis aos fatos. Outros não são, mas não deixam de ser divertidos por isso. Para quem gosta do gênero, o LeiaJá listou cinco exemplos que estão disponíveis na Netflix.

Gandhi (1982)

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Vencedor de oito prêmios no Oscar daquele ano, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator (Ben Kingsley) e Melhor Diretor (Richard Attenborough), o longa conta a história do líder que empregou resistência não violenta na campanha para a independência da Índia. Imperdível.

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Ray (2004)

Jamie Foxx na pele do lendário cantor e pianista Ray Charles, no filme que lhe deu o Oscar de melhor ator. O elenco tem ainda Kerry Washington (Django Livre) e Terrence Howard (Homem de Ferro).

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A Teoria de Tudo (2014)

A vida do físico Stephen Hawking, cujo papel principal deu o Oscar de Melhor Ator a Eddie Redmayne. 

La Bamba (1987)

A cinebiografia de Ritchie Valens passou a exaustão na Globo, nos anos 90, mas o público mais jovem, que não pegou essa época, pode aproveitar a internet para assisti-lo. Um bom filme sobre um grande músico. 

The Dirt - Confissões do Mötley Crüe (2019)

O filme baseado na trajetória da banda de hard rock é bem mentiroso, mas diverte quem é fã do gênero musical. Porém, tirem as crianças da sala, pois o longa é +18.

A Índia abandonou o projeto de construção de um memorial em homenagem ao herói da independência, Mahatma Gandhi para não invadir a casa natal do autor de "1984", o britânico George Orwell, em Motihari. Na semana passada, um ministro do governo de Bihar colocou a primeira pedra do memorial a Gandhi, situado nos terrenos que cercam uma casa colonial da família Orwell, na cidade de Motihari, o que provocou a inquietação dos fãs do escritor.

"Após as perguntas apresentadas por várias pessoas, a administração do distrito interrompeu a construção do parque ao redor do local de nascimento de Orwell", declarou à AFP um funcionário do governo local, Vinay Kumar. Orwell, que recebeu o nome Eric Arthur Blair ao nascer em 25 de junho de 1903, viveu em Motihari até completar um ano, quando deixou a Índia para morar na Inglaterra com a mãe e a irmã. Seu pai, Richard W. Blair, era funcionário do governo colonial na Índia.

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A casa da família permaneceu abandonada durante anos. Danificada por um terremoto em 1934, virou abrigo dos animais abandonados. Há poucos meses, uma estátua de Orwell no local foi alvo de atos de vandalismo. Deo Priya Mukherjee, diretor do comitê pela memória de Orwell em Bihar, comemorou a interrupção das obras do memorial de Gandhi.

"O parque em memória de Gandhi deveria ser construído longe do local protegido que abriga a casa natal do escritor", disse à AFP, antes de considerar "lamentável que pessoas movidas por interesses pessoais tenham tentado fazer deste local uma área associada a Gandhi", enquanto o local não tem nenhuma relação com o herói da independência.

Orwell nunca voltou a Motihari. Sua obra, marcada fundamentalmente por "1984" e "A Revolução dos Bichos", evoca, entre outras coisas, sua postura contra o imperialismo britânico, a favor da justiça social e contra o totalitarismo.

Recebido pelo afoxé Filhos de Gandhy, o ativista social Arun Gandhi - o quinto neto do líder indiano Mahatma Gandhi - chegou anteontem a Salvador pregando uma mudança completa no sistema educacional mundial.

Fundador do Gandhi Worldwide Education Institute, que prega a paz pela educação, Gandhi diz que o atual sistema serve apenas para formar mão de obra. "A grande preocupação do meu avô era a criação de uma sociedade meramente materialista, como a que estamos vendo", diz. "E infelizmente o sistema de educação é focado na criação de mão de obra, orientado a levar as pessoas ao mercado de trabalho, para ganhar dinheiro. Precisamos mudar esse sistema."

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Gandhi participa, até amanhã, da primeira edição do Fórum Educação em Primeiro Lugar, que vai reunir especialistas para propor mudanças reais nos sistemas de educação.

Gandhi vem contar sua experiência, que, segundo ele, está mudando o paradigma da educação. "Estamos fugindo da educação formal. Claro que ensinamos as crianças a ler e a escrever e matemática, mas nosso foco é no conhecimento da personalidade, do caráter, para que elas possam ser independentes e pessoas melhores também." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

"Namastê". E foi assim que a Festa Literária Internaional de Pernambuco, a Fliporto, chegou ao fim na noite desta terça-feira (15), em Olinda. Em clima de muita paz, o cumprimento oriental foi proferido pelo ator João Signorelli após apresentação do seu monólogo teatral "Gandhi - um líder servidor", que comoveu tanto a plateia lotada na tenda principal (que abriu suas portas para o público, sem cobrar o ingresso dos outros dias, ao custo de R$10) quanto a curadoria do evento - "A mensagem de paz transmitida pelo João é a mesma que a Fliporto quer passar - a da paz no mundo. Muito obrigado, de coração", disse o curador da festa literária, Antônio Campos.

Durantes cinco dias, Olinda pode respirar debates consistentes sobre a situação política do Oriente, temas ligados à produção literária e sociológica de Gilberto Freyre e sobre o fazer literário. "A arte nunca será neutra", disse coordenador executivo da Fliporto, Eduardo Côrtes, sobre o forte teor político dos painéis.

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Cerca de 15 mil livros foram vendidos na 2ª Feira Literária, com stands montados de editoras e livrarias da cidade (como a Cepe Editora e o Varejão do Estudante), que contribuiram com a movimentação de R$10 milhões na economia da cidade, junto aos setores gastronômicos e hoteleiros.

Sobre o tema da próxima Fiporto, a coordenação afirmou que só será definido em fevereiro do próximo ano, mas adiantou que versará sobre a relação da literatura com outras linguagens artísticas.

FLIPORTO ITINERANTE - Além do sucesso de braços correlatos como a Ecofliporto (que destribuiu cerca de 400 mudas de baobás para os participantes das oficinas realizadas), a FLiporto Criança e Nova Geração ganharam destaque por desenvolveram atividades em praticamente todos os horários, de 11 a 15 de novembro. "A ideia é estender esse trabalho ao longo do ano, para além da festa literária. Pretendemos montar uma biblioteca itinerante, e a Fliporto seria o local por onde escoaria essas atividades", comentou Antônio Nunes, coordenador desses dois projetos.

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