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Em mais uma ação contra o garimpo ilegal no território Yanomami, o Ibama e a Polícia Rodoviária Federal apreenderam e queimaram um avião, uma caminhonete e uma moto em Iracema, no sul de Roraima. Dados da Polícia Federal apontam a queda drástica de 96,6% alertas de garimpo ilegal na região. 

Os veículos destruídos nesse fim de semana foram encontrados em estradas e pistas de pouso ilegais. Eles eram usados pelos criminosos para chegar à Terra Indígena e facilitavam a prática de garimpo na região. Equipamentos e outros insumos também foram apreendidos. 

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As apreensões fazem parte da Operação Xapiri, que conta com apoio da Funai e outros órgãos governamentais. Nesse sábado (6), o corpo de uma mulher foi encontrado na comunidade Uxiú. Ele ainda não teve a identificação revelada, mas apresentava sinais de violência sexual e seria de uma venezuelana assassinada há dias. 

Alertas caíram em abril

O mês de abril fechou com a queda de 96,6% dos alertas de garimpo ilegal na região. No ano passado, o mês contou com 444 registros. Em 2023, o mesmo período teve apenas 18 chamados. Os alertas são monitorados por imagens de satélite, aponta a Polícia Federal. 

O espaço aéreo na Terra Indígena Yanomami voltará a ser fechado nesta quinta-feira (6) a partir das 21h. Antes, a previsão para a retomada do fechamento era para 6 de maio (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-02/fab-mantera-abertura-parcial-do-espaco-aereo-yanomami-ate-maio), mas a medida foi antecipada para acelerar a saída de garimpeiros ilegais que ainda estão na região.

O espaço aéreo foi inicialmente fechado em 1º de fevereiro e reaberto no dia 12 do mesmo mês para permitir a saída coordenada e espontânea de garimpeiros que atuam ilegalmente na região. O controle será realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

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Zona de identificação Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), foi estabelecida uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) no espaço aéreo da terra Yanomami, com a proibição do tráfego aéreo, à exceção de aeronaves militares ou a serviço dos órgãos públicos envolvidos na Operação Yanomami, desde que previamente submetidas ao processo de autorização de voo.

“A Zida foi dividida em três áreas: uma reservada (Área Branca); uma restrita (Área Amarela); e uma  proibida (Área Vermelha), esta última coincidente com a reserva Yanomami”, disse a FAB.

As aeronaves que descumprirem os requisitos e regras estabelecidas estarão sujeitas a medidas de policiamento do espaço aéreo e sujeitas às Medidas de Proteção do Espaço Aéreo (Mpea).

O controle aeroespacial durante a operação será capitaneado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), responsável por conduzir os meios aéreos necessários para identificação, coerção ou detenção dos tráfegos que estiverem voando na área.

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