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O hábito de se alimentar fora de casa faz parte da rotina de muitos brasileiros, seja pela falta de tempo, por não gostar de cozinhar ou pela praticidade. Mas esse tipo de gasto pode pesar bastante no bolso, conforme aponta o levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT), que mostra que o valor médio das refeições no país é de R$ 34,14, o que no fim do mês soma R$ 751.

A cidade que apresentou o valor mais alto das refeições foi Florianópolis (SC), com preço médio de almoço em R$ 40,85. Na sequência está Niterói (RJ), com R$ 39,88; Aracaju (SE), R$ 39,43; e Rio de Janeiro (RJ), R$38,97. Já em São Paulo (SP), o preço médio é de R$ 34,49, similar a média nacional.

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O economista Guilherme Pappi alerta que comer fora de casa tem um custo que não se limita à alimentação. "Além do alimento que consumimos, os estabelecimentos também podem ‘vender’ entretenimento, como música e outras atrações culturais, e podem vender uma decoração que nos propicie conforto, sociabilidade e lazer, uma vista encantadora, ou ainda aconchego familiar e outras lembranças. Para cada uma dessas satisfações há um preço, além de casos que usufruímos benevolentemente sem custo, o que é cada vez mais raro, e daqueles estabelecimentos que cobram por algo que não oferecem, o que infelizmente é mais comum", avalia.

A escolha do tipo de restaurante também é um fator determinante se você precisa economizar. As opções mais comuns são à la carte, executivo, autosserviço ou comercial. "Cada um desses sistemas possui quantidade e qualidade de serviços agregados diferentes, o que influencia diretamente em seu preço final. O preço de uma refeição à la carte é em média o dobro do de uma refeição comercial. O sistema à la carte tem recepcionista e pode ter carta de vinhos e serviço de manobrista/estacionamento próprio ou conveniado. Já o sistema comercial oferece refeições com preço mais baixo, em estabelecimentos com instalações básicas, e a refeição já vem montada no prato", explica Pappi. "Um nível acima do sistema comercial é o autosserviço, mais conhecido como comida por quilo, que apesar de ter mais variedade, possui mais matérias-primas, por isso, na média, é 10% mais caro que o comercial", acrescenta.

O economista recomenda ainda saber o que se pretende consumir no momento em que você vai almoçar fora, se é simplesmente repor energia ou algo além disso. "A principal dica é reconhecer quais serviços os estabelecimentos oferecem além do alimento e da comodidade. Você pode pagar por status quando apenas quer se alimentar, pode pagar por uma celebração quando apenas quer se hidratar, você pode pagar por uma oportunidade de um momento altamente confortável e de serviço VIP quando apenas tem pouco tempo para consumir um lanche. Tomar decisões de maneira racional faz com que administremos com mais eficiências nossos recursos maximizando nossas experiências", orienta.

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