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A presidente Dilma Rousseff não quis responder às críticas do presidente da Câmara de Gestão do Governo, Jorge Gerdau, que classificou como "burrice" o número de ministérios que existem no governo (39), esclarecendo que ela governa com "meia dúzia de ministérios". "Todas as pessoas têm direito de criticar este governo", declarou a presidente, sem responder diretamente a Gerdau. Esta semana, o Congresso aprovou o 39º ministério, que deverá ser entregue a Guilherme Afif Domingos, do PSD.

Dilma preferiu responder às críticas justificando que "vivemos em uma democracia e que todos têm direito de emitir suas opiniões e de protestar contra o governo livremente". Para isso, comparou os dias de hoje, aos tempos a ditadura, quando foi presa. "Outro dia eu estava lá no MAR (Museu de Arte do Rio e Janeiro), numa cerimônia e tinha três reivindicações ocorrendo. Era um barulho bastante elevado no MAR. Eles tomaram aquele museu maravilhoso", comentou ela.

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Em seguida, lembrando-se do tempo que ficou presa em dependências militares, acrescentou: "A vida é engraçada. Eu olhei para o prédio e não vi nada. Mas, lá de cima, eu olhei para baixo e pensei: eu conheço esse pátio. O pátio era o pátio da Polícia Federal, onde eu estive presa. Eu pensei assim: esse Brasil é ótimo. Eu, presidente estive presa ali ao lado. Agora, eu presidente conseguia conviver perfeitamente com o barulho das manifestações e achar que era absolutamente natural, que mostra, que ao longo da minha vida pessoal, o que é difícil, ao longo da vida de uma pessoa, eu assisti à ditadura e à maior democracia na América Latina nascerem nessa terra".

O diretor-presidente da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter, informou nesta quinta-feira, que o plano de investimentos da empresa para o período de 2013 a 2017 foi revisto de R$ 10,3 bilhões para R$ 8,5 bilhões. O executivo reiterou, em teleconferência com jornalistas, que a revisão deve-se às incertezas do mercado econômico mundial e ao patamar de demanda atual.

O executivo preferiu não abrir, no entanto, os segmentos e regiões que receberão os aportes do novo plano de negócios da empresa. Ele também reiterou que o resultado do quarto trimestre de 2012, divulgado nesta quinta-feira, não representa uma tendência para 2013. Segundo o executivo, a visão baseia-se na retomada gradual da economia dos Estados unidos, na recuperação no Brasil, China e outros países da América Latina.

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"Juntamente com medidas que estão sendo tomadas pela empresa, vamos melhorar a rentabilidade em 2013", afirmou. Entre as medidas, Johannpeter citou o início das operações do segmento de mineração, ingresso no segmento de aços planos (um novo nicho) e ainda a diversificação dos negócios, com a entrada em operação da planta de aços especiais na Índia.

A competição entre as principais companhias de países emergentes com atuação internacional e as multinacionais tradicionais está cada vez mais acirrada, aponta a pesquisa Global Challengers 2013, do Boston Consulting Group.

A consultoria identificou um grupo de cem empresas que, em 2011, ano base para o relatório, registraram receita média de US$ 26,5 bilhões, superando os US$ 21 bilhões das 420 empresas abertas não financeiras americanas que compõem o índice S&P 500. Treze dessas emergentes globais são brasileiras.

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Com companhias como Petrobras, BRF, Embraer, Weg, Natura, JBS, Marcopolo, Votorantim, Gerdau, Camargo Corrêa e Odebrecht na lista, o Brasil ficou atrás apenas de Índia (20) e China (30). A Vale foi promovida à seleta lista de “graduadas”, que inclui sete emergentes com forte posicionamento global e status de líder em seu setor. Enquanto o total de chinesas no grupo vem caindo desde 2006 - saiu de 44 para 30 -, o de brasileiras se mantém estável.

Além dessas gigantes, estrearam no grupo a fabricante de tubos de PVC Tigre e a de rodas e chassis Iochpe-Maxion. A primeira se destacou globalmente pelo design de produtos. A segunda foi reconhecida por duas aquisições de peso no exterior: o grupo mexicano Galaz e a americana Hayes Lemmerz.

Batizadas de “desafiantes globais”, essas companhias emergentes gastaram em 2011 US$ 1,7 trilhão em bens e serviços e investiram US$ 330 bilhões em despesas de capital. O grupo também se destacou pela geração de 1,4 milhão de empregos entre 2006 e 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O empresário e conselheiro do governo, Jorge Gerdau, descartou os rumores de que seria ministro da Fazenda em substituição a Guido Mantega. "Quem está falando isso? É absolutamente absurdo", disse nesta quarta-feira ao chegar ao Ministério de Minas e Energia. Bem-humorado, Gerdau rebateu comentários de que seu nome seria cogitado para o lugar do ministro. Segundo ele, citações de nomes para troca de autoridades sempre ocorrem.

Desde o fraco Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre divulgado no fim do mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a permanência de Mantega foi colocada em dúvida. Até a revista The Economist sugeriu que a presidente Dilma Rousseff demitisse o ministro.

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Mais cedo, uma fonte do Palácio do Planalto afirmou que não há "sinal no horizonte" para a saída de Mantega da Fazenda. Ele é um dos ministros que acompanham Dilma em sua viagem à Europa. Em Paris, mais cedo, Mantega respondeu a jornalistas que não pensa em renunciar. A própria presidente negou a possibilidade na última sexta-feira (7).

A Gerdau vai investir R$ 460 milhões em uma nova aciaria dentro da usina Riograndense, em Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul. A capacidade instalada será de 650 mil toneladas anuais e substituirá a unidade em operação, que tem capacidade anual de 450 mil toneladas. A nova aciaria entrará em operação no segundo semestre de 2015. O projeto envolve também a construção da infraestrutura necessária para sua expansão, a compra de máquinas e equipamentos, obras civis e instalações.

A Gerdau informou, nesta quinta-feira, que o lucro líquido no terceiro trimestre de 2012 somou R$ 408 milhões, resultado que representa uma queda de 43% em relação ao verificado no mesmo período de 2011. Na comparação com o segundo trimestre houve recuo de 26%.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,033 bilhão, queda de 15% na relação anual. Ante o trimestre anterior a queda foi de 17%. A margem Ebitda ficou em 11%, queda de 3 pontos porcentuais ante o mesmo intervalo de 2011. Em relação ao trimestre anterior houve uma queda de 1 ponto porcentual. A receita líquida foi de R$ 9,819 bilhões, aumento de 10% em relação ao trimestre anterior queda de 2% na relação trimestral.

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O empresário Jorge Gerdau, que comanda a Câmara de Gestão do governo federal, disse nesta terça-feira que o Brasil precisa "de R$ 200 bilhões a R$ 300 bilhões" de investimentos em logística para atingir padrões internacionais de competitividade. Segundo ele, o governo tem consciência do desafio e a presidente Dilma Rousseff determinou o estudo de concessões de portos e aeroportos para atingir esse objetivo. O valor citado pelo empresário se deve, segundo ele, à falta de investimentos nos últimos 20 anos. O pacote de concessões de estradas e ferrovias lançado pelo governo prevê investimentos de R$ 133 bilhões.

Sobre mudanças no PIS e na Cofins, Gerdau explicou que até o final do ano o governo deve concentrar a cobrança desses tributos nos produtos finais em vez de onerar a cadeia de suprimentos. Segundo ele, as indústrias automotiva e de brinquedos, por exemplo, recolheriam o PIS e a Cofins em vez de a cobrança ser feita dos fornecedores de plástico, borracha e de outros insumos.

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Gerdau avaliou que a Receita Federal já está convencida dos ganhos que terá com a mudança no PIS e na Cofins, pois poderá deixar de fiscalizar milhares de pequenos estabelecimentos e suas notas fiscais, concentrando o trabalho nas grandes indústrias da manufatura. "O empresário só paga imposto de renda. Em relação ao resto dos tributos, ele apenas recolhe o imposto, mas quem paga é o consumidor", disse. Gerdau participou, nesta terça-feira, do 10º Congresso Internacional Brasil Competitivo, que está sendo realizado em Brasília.

Dez pessoas morreram e seis ficaram feridas, três delas em estado grave, em uma colisão entre uma van de transporte de passageiros e uma carreta, no início da manhã desta terça-feira, no km 592 da BR-324, em Candeias (BA). Segundo a Via Bahia, empresa que tem a concessão da rodovia, o acidente ocorreu às 5h20. A carreta, registrada em Itaúna (MG), transportava um carregamento de ferro de Pernambuco para a fábrica da Gerdau no Centro Industrial de Aratu, em Simões Filho, região metropolitana de Salvador, e trafegava na faixa da direita, a cerca de 80 quilômetros por hora.

A van, com 16 pessoas - a maior parte trabalhadores da construção civil em Salvador -, em velocidade mais alta, não conseguiu fazer a ultrapassagem, bateu na traseira e na lateral da carreta, onde ficou presa, chegando a ser arrastada por alguns metros. Suspeita-se que o motorista da van, identificado como Osvaldo Leoni, tenha dormido ao volante.

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Nove passageiros da van, entre eles uma mulher e um adolescente de 13 anos, morreram no local - alguns corpos foram lançados para a pista, por causa do impacto. Os feridos foram encaminhados aos hospitais Geral do Estado (HGE) e do Subúrbio, em Salvador. Um deles morreu logo depois de dar entrada no HGE. Outros três seguem internados unidade, um deles em estado grave. Um homem foi medicado e liberado ainda pela manhã. Dois homens, entre eles o motorista da van, estão internados em estado grave no Hospital do Subúrbio.

O condutor da carreta, Valdeci Cunha, não ficou ferido no acidente. Ainda no local, ele relatou a agentes da Polícia Rodoviária Federal não ter entendido como ocorreu a colisão. Disse que notou a aproximação da van e que não mudou a velocidade ou a trajetória do veículo, apenas sentiu o impacto. A batida danificou o eixo traseiro da carreta, que ficou presa no local. O acidente interrompeu o trânsito de veículos na região por três horas, causando cerca de 20 quilômetros de congestionamento na rodovia, a mais movimentada da Bahia, sentido Feira de Santana-Salvador. Mesmo após a liberação da pista, a presença da carreta no acostamento continuou chamando a atenção de curiosos, causando lentidão no local.

Segundo a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), a van, registrada em Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, no nome do motorista, não tinha permissão para transportar passageiros e estava com a vistoria vencida desde 30 de setembro. O proprietário chegou a pedir nova vistoria, que foi negada pela agência por falta de vínculo dele e do veículo com empresas ou administrações públicas que justificassem viagens comerciais. Um inquérito policial foi instaurado na Delegacia de Candeias para investigar as causas do acidente.

O presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, afirmou, hoje, que a indústria brasileira é competitiva "dentro da sua estrutura", mas perde competitividade "da sua porta para fora". O executivo participa de evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com Johannpeter, a falta de infraestrutura do País e os impactos tributários do Brasil fazem com que a indústria não consiga ser competitiva quando comparada a outros países. "A cadeia do aço está vendo os seus mercados tomados pelas importações e competição do exterior. Parte do nosso crescimento doméstico está indo por importados que contêm aço", afirmou o executivo, citando veículos e produtos da linha branca como exemplos.

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Outro ponto que o presidente da Gerdau citou como preponderante para a perda da competitividade do Brasil é a taxa de câmbio. O executivo, no entanto, não citou qual seria a taxa ideal para ajudar na competitividade da indústria. "Um câmbio acima do que está agora sempre é melhor", disse.

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