Tópicos | Gilvan Barreto

O fotógrafo Gilvan Barreto estreia, nesta quinta (17), a exposição individual Suturas, que ficará em cartaz na Galeria Amparo 60 até o dia 16 de outubro. A mostra reúne cerca de 25 trabalhos realizados nos últimos quatro anos, selecionados sob a curadoria do paulista Eder Chiodetto. 

Parte das obras é inédita e outras fazem parte dos livros Moscouzinho e, do recém-lançado, Sobremarinhos. São fotografias, fotocolagens e desenhos através dos quais o fotógrafo aborda os ciclos da vida e da morte. Segundo Barreto, o próprio nome da mostra, Suturas, denota o que será apresentado, as peças representam uma tentativa de reconstrução com corpos, imagens e memórias unidos, remontados e costurados. 

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Gilvan Barreto iniciou sua carreira no jornalismo e na fotografia documenta lclássica. Mais tarde, passou a experimentar possibildades expandidas de representação. Hoje, procura usar técnicas mais libertárias em relação ao código fotógrafico. 

Serviço

Abertura da exposição Suturas, de Gilvan Barreto

Quinta (17) | 19h

Visitação

18 de setembro a 16 de outubro

Segunda a sexta | 9h às 13h e 14h às 19h

Sábado | 10h às 14h (com agendamento prévio0

Gratuito

Galeria Amparo 60 (Av. Domingos Ferreira, 92 A - Boa Viagem)

(81) 3033 6060

Os 20 anos de carreira do fotógrafo pernambucano Gilvan Barreto serão celebrados com o lançamento do livro Sobremarinhos. O evento será realizado na próxima quarta-feira (29), no Capibaribe Centro da Imagem, às 19h. O projeto é resultado do Prêmio Marc Ferraz de Fotografia, que conta com imagens coletadas entre os estados de Pernambuco e Rio de Janeiro.

Segundo o autor, Sobremarinhos é a continuação de outras obras na mesma linha. “Sobremarinhos finaliza a trilogia iniciada com o livro Moscouzinho, seguida de O Livro do Sol. Cada um com suas peculiaridades tem em comum os ciclos da vida, os desejos de infiltrar cinema e literatura no fazer fotográfico”, afirma Barreto, ressaltando que na nova publicação, especificamente, a história é ordenada de maneira que cada leitor dite os seus inícios, meio e fins. 

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Durante o lançamento, haverá distribuição gratuita das publicações. 

Serviço

Lançamento do livro Sobremarinhos

Quarta (29) | 19h

Capibaribe Centro da Imagem – CCI (Rua da Aurora, 533 - Boa Vista)

Gratuita

(81) 3032 2500

Em 2012, o fotógrafo pernambucano Gilvan Barreto lançou um livro precioso, Moscouzinho. Com imagens em pequeno formato, ele narrava sua memória de infância por ter vivido naquele município Jaboatão que, em 1947, recebeu o nome de Moscouzinho por ter eleito o primeiro prefeito comunista do Brasil.

Dois anos depois, o trabalho cresceu e imagens que num primeiro momento não foram selecionadas para o livro - um álbum de memória - criaram um novo significado a partir da leitura criteriosa da curadora Geórgia Quintas. De imagens aparentemente relegadas a um arquivo nasceu a exposição Arqueologia de Ficções, que abre nesta terça-feira, 5, na Doc Galeria. "Não queria o livro na parede", conta Gilvan, em entrevista por telefone. "A Georgia propôs uma nova pesquisa em cima do material."

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Se no livro o tom era mais confessional - "Cresci no meio político, meu pai foi um homem de esquerda, aquele mundo marcou minha vida" -, na exposição, o enfoque ficou mais para a pesquisa de arquivo, as colagens, as imagens trabalhadas, que acabaram compondo uma série que muito se aproxima a cartazes políticos.

O projeto começou a se delinear misturando imagens de álbum de família, fotografias encontradas nos arquivos do Dops, com fotografias que foi produzindo, imagens de lugares, objetos, foto de fotos, colagens. O reencontro do olhar de uma criança que trabalha no território dos afetos. "Agora com a Georgia, construímos uma nova proposta, as imagens na parece ampliadas em grande formato adquirem uma nova narrativa, uma nova exposição, quase um novo olhar sobre o mesmo trabalho", diz Gilvan.

Arqueologia das ficções deriva das próprias ideias ou memória que uma criança guardou de um tempo vivido e que, mais tarde, se reencontra com um tempo narrado pela história ou o que dela sobrou. Ficção e documento. Afeto e história oficial.

Decidiu-se pela digressão em construir um discurso metafórico. Partiu da conduta em trazer camadas soterradas pela fotografia. Ou seriam carcomidas pela memória?, como relembra Georgia, com a narrativa criada em conjunto com o fotógrafo, a exposição se torna memória de um tempo e de um país. Um país que ainda tem muitas contas a acertar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta segunda (24) a Fundação Conrado Wessel divulgou a lista dos vencedores da 12ª edição do Prêmio FCW de Arte e o fotógrafo pernambucano Gilvan Barreto ficou com o primeiro lugar graças ao trabalho O Livro do Sol. A obra de Gilvan Barreto teve lançamento exclusivo no Recife pelo Capibaribe Centro da Imagem (CCI), no dia 21 de novembro de 2013. 

O primeiro colocado receberá R$ 114,3 mil como premiação. A segunda colocação foi para Lalo de Almeida, de São Paulo, com Belo Monte – Os Impactos de Uma Megaobra. Já o terceiro lugar ficou com Roberta Pereira Santana, de Porto Alegre, com Parque Aquático. Os dois levaram um prêmio de R$ 42,8 mil.

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Esta edição do Prêmio FCW de Arte recebeu inscrições de 305 fotógrafos de 18 estados brasileiros. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 9 de junho deste ano, na Sala São Paulo, quando será inaugurada uma exposição com as obras dos 15 primeiros colocados. 

Premiados:

1º Gilvan Barreto (O livro do Sol);

2º Lalo de Almeida (Belo Monte, os impactos de uma megaobra);

3º Roberta Pereira Santana (Parque aquático)

O restante dos finalistas (em ordem alfabética):

Daniel Soares Marenco (Sem título)

Davilym Dourado (Carros)

Ed Viggiani (Bom Retiro: O lugar do devir)

Fernando Bohrer Schmitt (Vocação singular)

Jomar Bragança (Paisagem confrontada)

José Cintra Baptista (Churros, pipoca e progresso...)

José Diniz (Os espiões)

Marco Antonio Santos da Rocha Filho (Já não é mais verão)

Marlos de Almeida Bakker (Com que sonham os peixes?)

Tuca Vieira (O espetáculo do crescimento)

Valdemir Magalhães Cunha (Minha pequena Alemanha)

Wilson César Ferreira (Totens)

Em 1947, Jaboatão dos Guararapes foi apelidada de "Mouscouzinho" por ser a primeira cidade brasileira a eleger um prefeito comunista, o alagoano Manoel Calheiros. O pernambucano Gilvan Barreto revisitou este período e lança, nesta quinta-feira (18), uma narrativa poética de imagens sobre a cidade nesta época.

A ideia do livro nasceu em 2010, com a morte do pai de Gilvan. Como uma homenagem à sua memória, o autor começou uma fase de pesquisas, que passou desde álbuns familiares até arquivos de órgãos militares de repressão pública. O resultado são fotografias e fotocolagens com significado pessoal para Gilvan e histórico para o público.

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Durante o lançamento de Moscouzinho, na Livraria Cultura, além do autor, estarão presentes para um bate papo o jornalista Xico Sá e a editora da Revista Continente, Adriana Dória Matos.

Serviço
Lançamento de "Mouscouzinho", de Gilvan Barreto
Quinta-feira (18), 19h
Livraria Cultura (Cais da Alfândega – Bairro do Recife)

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