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Presidenciável pelo Podemos, Sergio Moro chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "vaca sagrada". Nesse domingo (5), o ex-juiz da Lava Jato, que esteve no Recife para lançar seu livro sobre bastidores do governo Bolsonaro, comentou sobre os desdobramentos da investigação.

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O ex-ministro da Justiça destacou que não tem desavenças pessoais com o petista, nem quis humilhar, apenas aplicar a Lei no processo penal.

Ele confessou que seu trabalho seria mais "fácil" se a operação não tivesse chegado ao ex-presidente, em vista que a Lava Jato tomou proporções de "guerra" com o indiciamento de Lula e a movimentação contrária do PT.

"Todo mundo sabe que a Petrobras foi roubada durante o Governo do Partido dos Trabalhadores. O certo a fazer era reconhecer os erros e rever os desvios éticos, mas o partido é importante para o país", classificou Moro. "Não tem como alcançar a redenção sem confissão", complementa.

Sobre o pedido de condução coercitiva, esclareceu que fez a solicitação para evitar ações da militância na tentativa de impedir o depoimento do petista.

"É uma conversa afiada dizer que eu condenei o ex-presidente. Eu condenei em primeira instância", explicou ao reforçar que sua decisão foi reafirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Moro, inclusive, foi alvo de manifestação por parte de apoiadores de Lula no início da noite de hoje. Militantes chamaram o ex-ministro de “juiz ladrão” e relembraram a suspeição do ex-juiz da Lava Jato confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso do Triplex do Guarujá e do Sítio Atibaia.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu desembarcou no Recife para lançar, nesta quarta-feira (19), o livro “Zé Dirceu Memórias - volume 1”. Antes, na terça (18), em coletiva de imprensa, ele - que foi condenado a mais de 30 anos na Operação Lava Jato - falou sobre a prisão.

Anteriormente, o considerado mais poderoso ministro do então presidente Lula já havia sido condenado no processo do mensalão. “Em 48 horas virei bandido”, disse.

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Dirceu, ao contar sua trajetória política, garantiu que nunca tinha sido investigado antes. “Nunca teve nenhuma denúncia ao meu respeito, nada”, falou. “Eu não só virei bandido como fui cassado sem prova e condenado sem prova. Eu cumpri a pena e recomecei a minha vida de novo em 2005. Lutei, andei pelo país, pelo mundo. Tive que trabalhar para sustentar a minha defesa e a luta política, trabalhei como advogado consultor”, expôs com detalhes. 

Dirceu chegou a dizer que cumpriu a sua pena e que saiu da prisão para participar novamente da vida política do país. “Durante toda a prisão, eu fiz meu blog, sempre encontrei uma maneira de me comunicar, de escrever, de participar da luta, mas fui preso de novo pela Lava Jato e de novo comecei a minha vida do zero. Fiquei preso um anos e nove meses”, salientou, dizendo que escreveu o livro na cadeia. 

O ex-ministro ainda falou que estudou muito no período que passou na prisão e que tentou manter sua saúde física e mental porque toda sua família teria sido “afetada gravemente”. “E eu saí por decisão do Supremo e recomeço a minha vida de novo. Estou recomeçando a minha vida de novo percorrendo o país e participando da luta política”.

Ele disse, no entanto, que não é dirigente do PT e que tampouco participa de campanha. “Como cidadão quero ajudar o Brasil se encontrar de novo porque o Brasil está sem rumo. O que posso dizer é que me sinto muito bem, eu não tenho ressentimento, mágoa e nem acho que sou injustiçado, simplesmente eu sei que estamos na luta política sem tréguas e que se transformou no Brasil em uma luta política que os fins justificam os meios, então se pode usar os instrumentos jurídicos e policiais para perseguir como a ditadura fez, só que agora é mais grave”.

Dirceu continuou tecendo críticas ao falar que na ditadura se sabia que era uma ditadura. “Você lutava contra ela, agora não. Agora querem dizer que é uma democracia, mas o país está escorregando no autoritarismo cada vez mais”.

Uma série de homenagens no Recife, no interior de Pernambuco e em Brasília vai marcar a semana em que o ex-governador Eduardo Campos (PSB) faria 50 anos e quando se completa um ano da sua morte. De acordo com um calendário organizado conjuntamente por familiares, lideranças do PSB e a Fundação João Mangabeira, de segunda (10) até a sexta-feira (14) atividades vão “celebrar a vida” do líder pernambucano. 

Na segunda-feira (10), data do aniversário de Campos, a Executiva Nacional do PSB vai realizar uma reunião suprapartidária, a partir das 9h, no Paço Alfândega, no Recife. Durante o evento será exibido um vídeo com a trajetória do socialista e lançada a primeira edição do livro “Eduardo Campos – Os discursos do governador de Pernambuco: de 2007 a 2014”, organizado pela Fundação João Mangabeira. 

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No mesmo dia, completando a programação, a cúpula do PSB, aliados e familiares participam de uma missa em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O ex-governador costumava participar do ato religioso quando vivo, já que a data também celebra a festa do santo que é padroeiro da cidade. A última agenda pública de Campos no estado, inclusive, foi a missa no município que é reduto socialista.  

Prosseguindo a agenda, na terça-feira (11), às 9h, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, assina o projeto de lei que nomeia de "Governador Eduardo Campos" o Compaz, que está em fase de conclusão e fica localizado no Alto Santa Terezinha. Já às 18h, a Assembleia Legislativa de Pernambuco faz reunião solene em homenagem ao ex-governador. 

As homenagens deixam Pernambuco e atingem um âmbito mais nacional na quarta-feira (12) quando, na Câmara dos Deputados, em Brasília, uma sessão solene vai relembrar a trajetória parlamentar do político que cumpriu dois mandatos federais pelo PSB. 

Na quinta-feira (13), dia que fará um ano da morte do então presidenciável, o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara visitam o túmulo dele no Cemitério de Santo Amaro, às 14h30. Em seguida às 16h, no Palácio Campo das Princesas, Câmara encaminha um projeto de Lei à Assembleia Legislativa nomeando de Instituto de Gestão Governador Eduardo Campos o prédio da Secretária de Planejamento e Gestão do Estado, na rua da Aurora. 

Ainda no Palácio, o governador descerra placa alusiva à trajetória de Eduardo como chefe do Executivo Estadual. Já às 20h será celebrada uma missa em memória de Eduardo Campos e Miguel Arraes, também falecido no dia 13 de agosto, na Igreja Matriz de Casa Forte.

Por fim, na sexta-feira (14), às 8h30, o governador Paulo Câmara segue para o município de São Bento do Una, onde inaugura a Escola Técnica Governador Eduardo Campos. 

Os 20 anos de carreira do fotógrafo pernambucano Gilvan Barreto serão celebrados com o lançamento do livro Sobremarinhos. O evento será realizado na próxima quarta-feira (29), no Capibaribe Centro da Imagem, às 19h. O projeto é resultado do Prêmio Marc Ferraz de Fotografia, que conta com imagens coletadas entre os estados de Pernambuco e Rio de Janeiro.

Segundo o autor, Sobremarinhos é a continuação de outras obras na mesma linha. “Sobremarinhos finaliza a trilogia iniciada com o livro Moscouzinho, seguida de O Livro do Sol. Cada um com suas peculiaridades tem em comum os ciclos da vida, os desejos de infiltrar cinema e literatura no fazer fotográfico”, afirma Barreto, ressaltando que na nova publicação, especificamente, a história é ordenada de maneira que cada leitor dite os seus inícios, meio e fins. 

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Durante o lançamento, haverá distribuição gratuita das publicações. 

Serviço

Lançamento do livro Sobremarinhos

Quarta (29) | 19h

Capibaribe Centro da Imagem – CCI (Rua da Aurora, 533 - Boa Vista)

Gratuita

(81) 3032 2500

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