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O finlandês Valtteri Bottas desbancou o holandês Max Verstappen no sprint race, neste sábado, e conquistou a pole position para o GP de São Paulo de Fórmula 1. O inglês Lewis Hamilton foi o quinto colocado, mas acabou se tornando o grande protagonista do novo formato do treino classificatório. Ele largou em último e ganhou 15 posições ao longo das 24 voltas da minicorrida, que empolgou a torcida brasileira no Autódromo de Interlagos.

Enchendo as arquibancadas, os brasileiros puderam ver o heptacampeão mundial fazer uma de suas melhores exibições da carreira. Também assistiram ao melhor sprint race da temporada. O formato também foi testado na Inglaterra e na Itália, em sessões sonolentas, com raras ultrapassagens e muitas reclamações. Em São Paulo, os pilotos foram menos cautelosos e entregaram a minicorrida mais movimentada e divertida do ano.

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Apesar da festa para Hamilton a cada ultrapassagem, o inglês vai largar somente do 10º lugar neste domingo. Ele perdeu cinco posições no grid como punição por ter trocado um dos componentes do seu motor no início do fim de semana. A situação do britânico piorou neste sábado quando os comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aplicaram outra punição por uma alteração verificada na asa traseira da sua Mercedes após o treino que definiu o grid para o sprint race, na sexta.

A pole ficará com Bottas, seguido de Verstappen, que terá preciosa oportunidade para aumentar a vantagem sobre Hamilton no campeonato. O holandês lidera a temporada com 21 pontos de vantagem. O espanhol Carlos Sainz Jr., da Ferrari, vai largar em terceiro, seguido do mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, e do britânico Lando Norris, da McLaren.

O sprint race começou com Bottas ultrapassando Verstappen, que logo em seguida também perdeu posição para o espanhol Carlos Sainz Jr. Hamilton, por sua vez, ganhou quatro posições após sair em último lugar. Na sequência, o holandês recuperou o segundo posto, deixando Sainz para trás. Com mais dificuldade, o inglês apareceu no 12º lugar na quinta volta.

Na metade da prova, o heptacampeão mundial era o 11º, enquanto Verstappen figurava em segundo, a pouco mais de um segundo de Bottas. Pressionado pelas punições que sofreu neste fim de semana, o inglês impunha forte ritmo, empilhando ultrapassagens. Em duas voltas, deixou para trás os experientes Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel.

Correndo literalmente atrás do prejuízo, o inglês superou Pierre Gasly e Charles Leclerc. Em sexto lugar, somava 14 posições conquistadas em apenas 21 voltas. No giro final, ainda passou Lando Norris para confirmar o quinto lugar no sprint race. Por conta da punição, ele largará do 10º lugar no domingo.

Verstappen, por sua vez, acabou a curta prova em papel de coadjuvante, sem conseguir alcançar Bottas. O finlandês conquistou pole preciosa para o planos da Mercedes de evitar que o holandês da Red Bull amplie a vantagem no campeonato.

A corrida deste domingo tem largada marcada para as 14 horas. A previsão é de tempo bom, com sol e temperaturas mais baixas.

Confira abaixo o grid de largada para o GP de São Paulo:

1º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), em 29min09s559

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1s170

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 18s723

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 19s787

5º - Lando Norris (ING/McLaren), a 22s558

6º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 25s056

7º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 34s158

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 34s632

9º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 34s867

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 20s872*

11º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 35s869

12º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 36s578

13º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 41s880

14º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 44s037

15º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 46s150

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 46s760

17º - George Russell (ING/Williams), a 47s739

18º - Kimi Räikkönen (FIN/Alfa Romeo), a 50s014

19º - Mick Schumacher (ALE/Haas), a 61s680

20º - Nikita Mazepin (RUS/Haas), a 67s474s

* recebeu punição de cinco posições no grid

Os pilotos de Fórmula 1 estão no Brasil para o GP de São Paulo após um ano de hiato provocado pela pandemia de covid-19. Antes das entrevistas e de se concentrar nos treinos e na corrida marcada para o domingo, Max Verstappen, líder do Mundial de Pilotos, decidiu fazer uma visita ao "sogro", Nelson Piquet, em Brasília.

O holandês da Red Bull namora a filha de Piquet, Kelly, e antes de desembarcar em São Paulo passou por Brasília para falar com o tricampeão mundial. Ele chegou à capital federal com seu jatinho particular. Nelsinho Piquet, filho do tricampeão mundial e ex-piloto da Fórmula 1, fez o registro de seu pai com Verstappen nas redes sociais. "O que vocês acham que era tópico da conversa?", escreveu o brasileiro, atualmente na disputa da Porsche Cup.

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Na capital do País, Verstappen almoçou com Piquet no restaurante BSB Grill, na Asa Sul. Foi tietado pelo proprietário do estabelecimento, Issa Jabra Issa Attie, e por outras pessoas que estavam na churrascaria, que pediram uma foto com o piloto da Red Bull.

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Piquet correu na Fórmula 1 de 1978 a 1991 e foi campeão três vezes, em 1981, 1983 e 1987. O brasileiro conquistou 23 vitórias em grandes prêmios, subiu ao pódio 60 vezes e faturou a pole position em 24 ocasiões.

Verstappen lidera o Mundial de Pilotos com 312,5 pontos contra 293,5 do heptacampeão mundial Lewis Hamilton, o vice-líder. O holandês ampliou sua vantagem na ponta com a vitória no GP do México e ficará muito perto da conquista caso ganhe a prova brasileira.

O holandês da Red Bull e outros pilotos falam com a imprensa na tarde desta quinta-feira no Autódromo de Interlagos. Os treinos têm início na sexta, a sprint race será no sábado e a corrida, no domingo. Será a 19ª prova da temporada de 2021. Depois do GP de São Paulo, haverá mais três etapas até o fim da temporada.

Primeira brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição da Olimpíada, Rebeca Andrade será a responsável por dar a bandeirada final no GP de São Paulo de Fórmula 1, no dia 14 deste mês, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. O convite da organização é uma homenagem pelas conquistas recentes da ginasta.

"Eu saí do meu corpo e voltei quando recebi o convite. Um sinal de respeito, uma homenagem às minhas vitórias. Eu nem consigo achar palavras para descrever o que estou sentindo. Nunca pensei que tivesse tantas oportunidades. Eu sempre lutei muito para me colocar como mulher e pela comunidade preta e usar bem esse 'poder' que o esporte me deu. Estou muito feliz", comentou a atleta de 22 anos.

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A honra de dar a bandeirada final num GP de Fórmula 1 é concedida para poucos no circuito. Em São Paulo, estrelas do porte de Pelé e Gisele Bündchen já tiveram a oportunidade. O Rei do Futebol, por sinal, viveu uma das situações mais curiosas da corrida paulista ao esquecer de dar a bandeirada para o alemão Michael Schumacher na prova disputada em 2002.

Neste ano será a vez de Rebeca, que vai assistir a uma corrida da F-1 pela primeira vez num autódromo. "Quero fazer direito, quero fazer bonito", já avisou a ginasta, fã declarada de Ayrton Senna, apesar de não ter acompanhado a carreira do tricampeão de F-1 - ela nasceu cinco anos depois da morte do piloto.

"As coisas que ele fez, como se portava, como pensava. Eu me espelhei muito nele. Há duas frases dele que eu gosto bastante: ‘Se você quiser ser bem-sucedido, tem que ter dedicação total. Buscar seu último limite e dar o seu melhor. É uma coisa que eu faço todos os dias porque é meu trabalho e porque eu quero inspirar outras pessoas. Mas também faço muito por mim", disse a atleta.

"A outra é: 'Seja você quem for, qual for a sua posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força e muita determinação e sempre faça tudo com muita força e muita fé em deus, que algum dia você vai chegar lá'. Eu me identifico muito com isso."

Rebeca vive o melhor ano de sua vida. Além de conquistar o ouro no salto e a prata no individual geral na Olimpíada de Tóquio, ela fez história também ao se tornar a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em um Mundial de Ginástica (ouro no salto e prata nas barras assimétricas), em Kitakyushu, no Japão, no mês passado.

O juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou nesta segunda-feira a suspensão do contrato de R$ 100 milhões feito pela Prefeitura de São Paulo com a nova empresa responsável para promover e organizar a etapa do Mundial de Fórmula 1 na capital paulista. Na decisão, obtida pelo Estadão, o juiz define a contratação como uma "verdadeira aberração" e critica a falta de transparência no processo.

O Estadão mostrou na semana passada que a empresa MC Brazil Motorsport Holding Ltda foi a escolhida para organizar o GP pelos próximos cinco anos. Como pagamento pelo serviço, a companhia vai receber cinco parcelas de R$ 20 milhões. A operação foi revelada pelo próprio Diário Oficial do município. Com isso, será a primeira vez que a Prefeitura vai bancar diretamente um valor para organizar a prova.

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Na decisão, o juiz alega que o processo de contratação da empresa apresenta duas falhas principais. A primeira é a falta de licitação para a escolha, o que no entender dele "violou os princípios constitucionais da moralidade, da publicidade e legalidade". O texto traz ainda que por se tratar de um investimento feito durante uma pandemia se trata de uma "aberração" que pode trazer prejuízos ao erário.

O segundo ponto mais criticado pelo juiz é a falta de transparência, já que os documentos referentes à contratação da empresa são confidenciais e indisponíveis para consulta pública. "Os princípios de publicidade e transparência estão sendo violados de forma explícita", escreveu Migliano Neto.

O juiz estabeleceu um prazo de cinco dias para a gestão do prefeito Bruno Covas apresentar todos os documentos do processo. Procurada, a Prefeitura enviou nota para o Estadão. "A Prefeitura de São Paulo não foi intimada, mas prestará todos os esclarecimentos assim que for oficialmente comunicada da decisão", disse. A decisão do juiz veio após uma ação movida pelo vereador Rubinho Nunes (Patriota).

Ana Cláudia Lemos confirmou a boa fase neste domingo ao obter o índice para disputar a prova dos 200 metros no Mundial de Atletismo de Moscou, em agosto. A velocista conquistou a classificação durante o GP São Paulo de atletismo, no Ibirapuera.

Ela chegou em terceiro lugar ao marcar o tempo de 22s61, que lhe valeu o índice. Só ficou atrás da norte-americana Patrícia Hall (22s51) e da jamaicana Chauntae Bayne (22s57). Ana Cláudia já havia obtido o índice para competir nos 100 metros em Moscou, em uma competição realizada em Campinas. Na semana passada, foi além ao cravar o novo recorde sul-americano, com 11s05, em Belém.

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Em São Paulo, neste domingo, ela conquistou a medalha de ouro nos 100m, mas sem recorde. Seu tempo foi 11s34. "Não fiz uma marca tão boa nos 100m, embora tenha vencido. Então queria correr forte os 200m e consegui. Tinha boas adversárias, o que me ajudou conseguir o índice", comentou.

Ana Cláudia foi a única a obter o índice para o Mundial em São Paulo. Campeã olímpica no salto em distância nos Jogos de Pequim, Maurren Maggi teve desempenho discreto. Saltou 5,92 metros e não passou do sexto e último lugar. A medalha de ouro ficou com Bianca Stuart, de Bahamas, com 6,61 metros.

Na prova masculina, Mauro Vinícius da Silva, o Duda, venceu com 8,18 metros. O brasileiro é o atual campeão mundial indoor da prova. Outro destaque do dia foi Augusto Dutra de Oliveira. Após bater o recorde sul-americano do salto com vara, durante a semana, em Uberlândia, ele saltou 5,75 metros. "Entrei na prova com muita confiança, estou enfrentando as marcas mais altas sem receio", comentou o saltador.

No lançamento do disco masculino, Ronald Julião confirmou o favoritismo com a marca de 64,27 metros. Geisa Arcanjo também brilhou, no arremesso de peso, ao vencer com 17,96 metros. Nos 200 metros, Bruno Lins faturou o ouro com 20s24, seu melhor resultado na temporada. Nos 100m, ele ficou em segundo, com 10s35, atrás somente de Antoine Adams, de São Cristóvão e Nevis, com 10s25.

A brasileira Fabiana Murer vai saltar pela primeira vez na temporada olímpica nesta quarta-feira (16), no Grande Prêmio Internacional Caixa de Atletismo, no Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera, em São Paulo. Após a competição, Fabiana segue para o GP do Rio, já neste final de semana. A atleta não compete desde as finais do Pan de Guadalajara, em outubro do ano passado.

Fabiana não participou do Mundial, na Turquia, para se dedicar aos treinamentos visando Londres 2012, e ela garante que apesar do GP fazer parte de sua preparação, os esforços não serão minimizados. "Vai ser a minha primeira competição depois de seis meses só treinando e pode, ou não, sair um bom resultado. Estou ansiosa para competir, preciso pegar ritmo. Estou mais veloz, quase com velocidade de competição em treino. Será bom para acertar detalhes de corrida e vara, também. Vou em busca da melhor marca do ano no mundo”, afirma a atleta.

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Murer terminou o ano com a segunda melhor marca, com 4,85m, que lhe garantiu a medalha de ouro no Mundial de Daegu, na Coréia do Sul, em 2011. Até o momento, a australiana Alana Boyd detém a melhor marca do ano, com 4,76m conquistados em Perth, na Austrália, em 24 de fevereiro.

"Estou mais veloz, me sentindo muito mais rápida na corrida, estou usando varas mais duras, que podem me levar mais alto. Vamos ver como tudo isso vai se encaixar nas competições. Vai ser uma competição para eu ver como me adapto a tudo isso, para acertar todos os detalhes do salto depois de seis meses de treinamentos", concluiu a atleta.

 

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