Após a goleada do Santa Cruz sobre o Cruzeiro, por 4x1, nesta quarta-feira (25), no Arruda, o assunto principal não poderia ser diferente: Grafite. Autor de dois gols, essa é a média do centroavante com o total de seis tentos marcados em três jogos disputados na Série A 2016. E o técnico Milton Mendes, orgulhoso do trabalho realizado pelo comandado, concedeu entrevista coletiva e disparou, com semblante de convicção: “Se eu fosse treinador da seleção brasileira, levaria ele”. Discurso que ele destrinchou, falando do comportamento do atacante fora de campo e, como de costume, estendendo os méritos ao lado coletivo do time coral.
“Posso dizer que sou muito feliz em ter o Grafite conosco. Ele é totalmente diferente dos atacantes que temos por aí. Iria agregar muita coisa à seleção, com a experiência e a qualidade que tem. Mas também deixo claro que respeito o trabalho do Dunga”, disse. E completou: “Quando cheguei, comentavam que ele não fazia gols há alguns jogos. Mas a qualidade sempre esteve ali. Precisava de alguns ajustes somente. Além disso, como o nosso conjunto cresceu, ele também evoluiu. Nosso coletivo é muito forte. Estamos bem porque todos os setores estão atuando de forma eficiente”.
##RECOMENDA##Questionado sobre as especulações de propostas de times do eixo Sul-Sudeste para o artilheiro coral, Milton Mendes foi sucinto e direto. “Ele disse que fica, não foi? Grafite é homem de palavra. Próxima pergunta, por favor”, minimizou, voltando à análise do momento do atleta de forma conclusiva. “Ele tem muita qualidade, mobilidade e sabe usar o corpo. Está com um nível de confiança elevado e é um líder no grupo. Dá exemplo”, finalizou.