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A Universidade Federal de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (29), que as aulas no Campus Recife permaneceram suspensas. A decisão foi tomada devido à manutenção da greve dos rodoviários que afeta o transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife, dificultando o acesso de estudantes e servidores a instituição de ensino.

Segundo a UFPE, enquanto a paralisação continuar, a Reitoria fará avaliações diárias sobre a realização das aulas no Recife.

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Uma audiência para decidir o futuro da greve dos rodoviários será realizada às 16h da próxima terça-feira (29), no Tribunal Regional dos Trabalhadores da 6ª região de Pernambuco (TRT-PE), localizado no Cais do Apolo. A reunião foi agendada pelo vice-presidente TRT-PE, desembargador Pedro Paulo Pereira Nóbrega.

De um lado da audiência está o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros no Estado de Pernambuco (SERPE-PE), no outro Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana, da Mata Sul e Norte de Pernambuco. Previamente, havia sido determinado pelo TRT-PE que 100% dos empregados do setor prestem serviços durante os horários de pico – das 6h às 9h e das 16h às 20h – e 50% nos demais horários. Os rodoviários afirmaram que cumprirão apenas os 30% exigidos por lei.

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A greve teve início à meia-noite desta segunda-feira (28) e, de acordo com uma conferência de imprensa realizada pelo Sindicato dos Rodoviários, continuará indefinidamente. Neste primeiro dia de greve os passageiros sofreram pela falta de transporte, e fecharam a BR-101 em protesto.

Anunciada no dia 24, a greve dos motoristas, cobradores e fiscais reivindica 10% de aumento salarial e vale-alimentação de R$ 320,00. Eles não aceitaram proposta patronal de aumento linear de 5% nos salários e no tíquete-alimentação, que é de R$ 171,00. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Grande Recife (Urbana) informou que 66% da frota está nas ruas, mas a população reclama da demora dos coletivos.

O Grande Recife tem dois milhões de usuários de transporte coletivo.

Com informações da Agência Estado 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, na manhã desta segunda-feira (28), que as aulas de hoje estão suspensas no Campus Recife. Segundo a instituição de ensino, o motivo da suspensão é a greve dos trabalhadores rodoviários que afeta o transporte coletivo da Região Metropolitana.

De acordo com a UFPE, a suspensão ocorrerá a partir do meio dia. A Reitoria da instituição de ensino, enquanto durar a paralisação, realizará avaliações diárias sobre a manutenção das aulas.

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A movimentação de passageiros e o fluxo de ônibus no Recife voltou ao normal na manhã desta sexta-feira (6), dia seguinte ao julgamento no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que considerou abusiva a greve promovida pelo rodoviários e determinou o fim do movimento. Em pontos de ônibus de algumas das principais vias da cidade, passageiros confirmam que o tempo de espera está grande, como de costume. Os veículos, por sua vez, são conduzidos por motoristas e cobradores fardados, o que sinaliza que a decisão do TRT foi acatada pelos servidores da categoria, embora na noite de ontem (5) alguns tenham ameaçado permanecer de braços cruzados, mesmo com o desfecho judicial. Confira as fotos.

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A Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) Recife informou, por meio de nota, que o atendimento do órgão será modificado enquanto durar a greve dos motoristas de ônibus. O número 0800.2811520 funcionará das 7h às 17h, sem intervalo para almoço, fechando duas horas antes do horário normal.

De acordo com a Ouvidoria, nesse período os serviços continuarão sendo prestados da mesma forma sem causar ônus à população do Recife.

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*Com informações de Tatyane Serejo

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O movimento de pessoas é tranquilo no Terminal Integrado Pelópidas Silveira, que fica no cruzamento da rodovia estadual PE-15 com a PE-22, e atende cerca de 85 mil usuários de Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Diferente dos dias normais, o problema maior é a grande demora dos coletivos, devido a decisão de paralisação dos serviços tomada pelo Sindicato dos Rodoviários na noite desta terça-feira (26), o que ocasionou a espera das pessoas e o aumento das filas no embarque.

Em algumas linhas o tempo de atraso dos ônibus chega há 50 minutos, o que normalmente é de 10 a 15, como é o caso da Linha Pau Amarelo/Paulista. O gráfico Erinaldo Mendonça, de 38 anos, conta como o andamento das frotas está devagar. “Estou a mais de 45 minutos na fila e provavelmente vou esperar mais 30, porque, o próximo que chegar vai lotar rápido”, enfatizou. Ele também afirma que no horário da manhã ele esperou cerca de 50 minutos pelo mesmo ônibus.

Devido ao alto tempo de espera, alguns passageiros estão forçando as portas traseiras para poder subir no ônibus. A chuva também foi um dos motivos que ocasionou a pressa das pessoas para chegarem até suas casas. "Tá chovendo muito e daqui a pouco onde eu moro alaga, se já não alagou, por isso tenho pressa em chegar em casa", conta a doméstica Flávia Lima, de 35 anos, moradora de Maraguape.

Os funcionários do Terminal Integrado informaram que cerca de 40% dos coletivos foram retirados das ruas devido à paralisação, mas que apesar da frota estar reduzida, os que estão nas ruas estão "dando conta" do recado.

A paralisação está prevista para acabar às 0h desta quinta-feira (28).

Os soteropolitanos começaram o dia com uma nova preocupação no que diz respeito ao transporte público. Mal terminou a greve dos rodoviários, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) encaminhou à prefeitura, nesta segunda-feira (28), um pedido em caráter emergencial de aumento da tarifa de ônibus na capital baiana.

Segundo a nota enviada à imprensa, a decisão foi tomada "após avaliação do impacto resultante do reajuste salarial e de benefícios concedidos pela Justiça do Trabalho, na sexta-feira (25), como resultado do julgamento do dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários". 

A entidade alega que, com a decisão de aumento salarial para os trabalhadores, o custo da tarifa, por passageiro, subiu de R$ 2,96 para R$ 3,15, daí a necessidade de repassar o custo para os usuários do sistema de transporte coletivo.

Outro argumento foi que com a decisão do Tribunal  Regional do Trabalho, na última sexta-feira, além  do acréscimo de 7,5% nos vencimentos e de 4,9% no valor do tíquete-refeição, a Justiça determinou o retorno do pagamento do quinquênio e acréscimo de 5% do salário-base dos rodoviários - o aumento no custo mensal fica em torno de R$ 700 mil - segundo cálculos técnicos do Setps, e a soma deste reajuste geraria um impacto da ordem de R$ 5,9 milhões mensais.

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