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Para acompanhar o avanço do coronavírus, o Palácio do Planalto informou nesta quinta-feira, 30, que será recriado o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional de Internacional (GEI-ESPII).

O colegiado terá competência para "articulação de ação governamental e de assessoria", informou o Planalto em nota. A recriação do grupo será publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta, 30.

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O Ministério da Saúde informou na quarta-feira, 29, que o órgão seria reativado. O colegiado foi criado em 2005 e ativado em ocasiões como de enfrentamento à pandemia de influenza e contra casos de microcefalia.

Segundo o Planalto, não há periodicidade para as reuniões e o colegiado se reunirá "conforme surgir a demanda". O Ministério da Saúde coordenará os trabalhos. Também compõe o grupo os ministérios da Casa Civil; Justiça e Segurança Pública; Defesa; Agricultura; Desenvolvimento Regional; Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Quando o grupo foi ativado no passado, estava entre as atribuições "solicitar e acompanhar a alocação dos recursos orçamentário-financeiros para atender e manter as medidas requeridas em caso de emergências em saúde pública". O Planalto não detalhou se o órgão terá a mesma função agora.

Em meio ao alerta mundial sobre o coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro deve assinar decreto para recriar um grupo interministerial para tratar de emergências de saúde pública.

Segundo o secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, o documento será publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 30.

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O grupo, criado em 2005 para acompanhar ações e medidas relativas a influenza pandêmica, foi extinto por meio de um decreto do presidente Bolsonaro. Na época que foi criado, 17 ministérios integravam o colegiado.

Na segunda, o Ministério da Saúde elevou a classificação de risco do Brasil para nível 2 (em uma escala até 3). O patamar significa "perigo iminente" da chegada do vírus. Mas, até o momento, não há nenhuma confirmação de coronavírus em território nacional.

O governo monitora nove casos suspeitos. Os pacientes ficarão isolados até o resultado dos exames. Familiares e pessoas que tiveram contato com os possíveis infectados também estão sendo contatados pelo governo.

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