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As investigações que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abrirá sobre a operação envolvendo o Grupo Laureate e a Universidade Anhembi Morumbi poderão gerar uma multa de até R$ 5 milhões para as empresas, de acordo com o relator do caso, conselheiro Ricardo Ruiz. A informação havia sido adiantada pela Agência Estado há 15 dias, quando ocorreu a última sessão do Cade e foi confirmada nesta quarta-feira pelo conselheiro.

O órgão antitruste julgou dois processos na área de educação envolvendo os conglomerados. O Cade aprovou os dois negócios por unanimidade e sem restrições, mas decidiu abrir uma investigação, chamada tecnicamente de auto de infração, para apurar por que a família Rodrigues, que era dona de parte da Universidade Anhembi Morumbi, não declarou que também é controladora de um fundo de investimentos, que, por sua vez, tem participação na concorrente Anhanguera.

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"Parte substancial das informações não estava no formulário (de apresentação do negócio entregue ao órgão antitruste)", disse Ruiz a jornalistas ao final da primeira parte da sessão desta quarta-feira. "Vamos verificar se houve informação errônea, enganosa ou, com sorte, apenas incompleta", acrescentou.

De acordo com o relator, o Cade identificou nos últimos cinco anos pelo menos 12 operações de compra pela Anhanguera e outras 12 do grupo Laureate. "São empresas extremamente ativas no setor", observou.

O advogado da Laureate, Olavo Chinaglia, que foi conselheiro do Cade, informou que o grupo prestará todas as informações ao conselho. "Tenho certeza de que não houve engano. Tudo será esclarecido ao Cade e a Laureate reitera as informações prestadas nos autos."

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