Tópicos | Guilherme Karan

Quando se fala de cinema nacional, o gênero fantástico, como terror, aventura e fantasia, fica meio esquecido. O que não significa que o país não tenha representantes nesses tipos de filmes. O número de exemplares pode não ser assim tão grande, mas isso não impede o Brasil de ter bons longas e ótimos personagens. O LeiaJá separou alguns vilões, justamente, para provar isso.

Zé do Caixão

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Claro que ele iria abrir a lista. O maléfico agente funerário criado por José Mojica Marins é o maior de todos. O personagem estreou em 1963, no filme À Meia-Noite Levarei Sua Alma e, depois do sucesso, estrelou mais dois filmes e apareceu em outros sete. Até hoje, um ícone do terror, não só no brasil, como no resto do mundo.

Severino de Aracaju (O Auto da Compadecida - 2000)

Mesmo sendo um filme família, o longa baseado na peça escrita por Ariano Suassuna traz um personagem que mete medo em todo mundo. Marco Nanini está perfeito na pele de Severino de Aracaju, o implacável cangaceiro que aterroriza Taperoá e persegue seus desafetos mesmo depois de morto.

Baixo Astral (Super Xuxa contra Baixo Astral - 1988)

O humorista Guilherme Karan é o responsável por dar vida ao vilão mais icônico de todos os filmes estrelados por Xuxa Meneghel. Baixo Astral é um ser demoníaco que quer acabar com a alegria do mundo, mas sempre se dá mal. Anos depois o longa virou cult nos EUA, vendido como um filme de terror (!).

Cangaço (Condado Macabro - 2015)

Todo país tem um palhaço de filme de terror que se preze. No Brasil, o longa Condado Macabro, dirigido por André de Campos Mello, Marcos DeBrito, nos deu Cangaço (Francisco Gaspar). Na história, o palhaço, além de entreter, também se mete no mundo do crime. Tudo dá errado quando ele encontra o grupo de psicopatas tão perigosos quanto ele.

Inácio (O Animal Cordial - 2017)

O filme de Gabriela Amaral Almeida nos apresenta um dono de restaurante que surta durante um assalto e resolve manter todo mundo preso no local sob forte tortura psicológica. Interpretado por Murilo Benício, o empresário Inácio é o melhor exemplo de homem comum que pode virar um monstro;

Ratan (A Princesa Xuxa e os Trapalhões - 1989)

Claro que não podia faltar um vilão de um filme d’os Trapalhões. O escolhido foi Ratan (Paulo Reis), o tirano do planeta Antar, que, entre outras maldades, escraviza crianças e idosos. Quem pode impedí-lo? Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.

Tenório (Reza a Lenda - 2016)

Em um Nordeste místico, um grupo de motoqueiros procura pela imagem de uma santa que vai trazer chuva e prosperidades para a região. Quem se opõe a eles é o fazendeiro Tenório, latifundiário inescrupuloso, interpretado por Humberto Martins, que quer a riqueza só para ele.

Chupacabras (A Noite do Chupacabras - 2011)

Rodrigo Aragão é o grande nome do terror brasileiro hoje e seus filmes são cheios de monstros assustadores. Um dos mais conhecidos é o Chupacabras, que ganhou vida através do ator Walderrama Dos Santos. O bicho/ET aparece no interior do Espírito Santo, em uma cidade onde duas famílias estão em pé de guerra e se farta com tanta matança.

Fotos: Divulgação

O ator Guilherme Karan morreu nesta quinta-feira (7), no Hospital Naval Marcílio Dias, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele estava internado há cerca de dois anos, tratando da síndrome de Machado-Joseph, uma doença neurológica rara e hereditária que faz com que a pessoa perca a capacidade motora. Ele conquistou o carinho do público quando integrou o elenco do programa humorístico TV Pirata, exibido nos anos 1980.

Conhecido pelo bom humor, Karan iniciou sua carreira na TV na novela Partido Alto, em 1984. Mas foi na TV Pirata que ele alcançou o destaque na teledramaturgia, interpretando o apresentador Zeca Bordoada e outros personagens cômicos. Seu último trabalho foi em América, de Glória Perez, em 2005. Na trama, Karan vivia Geraldito. Foi ainda em 2005 que Karan começou a dar os primeiros sinais da doença.

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A síndrome de Machado-Joseph é causada por um gene que produz uma proteína anormal que afeta as células. A doença crônica, sem cura, atinge as estruturas neurológicas responsáveis pela coordenação dos movimentos e do equilíbrio. A enfermidade é desconhecida pela maioria dos brasileiros. Guilherme herdou a doença da mãe, que repassou também aos outros três filhos, dois deles morreram antes de Karan.

Desde 2005, quando fez seu último trabalho na novela “America”, o ator Guilherme Karan, de 54 anos, sumiu da TV e das telas e se isolou em sua casa no Rio de Janeiro. O motivo foi o disgnóstico de Machado-Joseph, doença neurológica degenerativa que compromete os movimentos até o ponto de o portador precisar de uma cadeira de rodas para se locomover.

Segundo uma reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal Extra, o pai do ator, Alfredo Karan, disse que a doença vem de família. “Ele herdou da mãe. Perdi um filho com a mesma doença. Guilherme fica na cadeira de rodas o tempo todo. Tem horas que ele está lúcido e tem horas que não”, revela.

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De acordo com a reportagem, o ator vive sob os cuidados de dois enfermeiros e recebe um fisioterapeuta a cada três vezes por semana. “Esse é o único contato que ele tem com o mundo externo, já que nem televisão Guilherme assiste, pois, teme lembrar do passado”, declarou o pai.

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