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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul está investigando uma equipe médica suspeita de injetar leite, em vez de medicamentos, na sonda venosa de um bebê prematuro. O recém nascido tinha apenas sete dias e morreu no último domingo (14). O caso aconteceu no Hospital Centenário, na cidade de São Leopoldo. De acordo com a prefeitura do município, uma sindicância foi aberta para apurar o caso. Os profissionais de saúde foram afastados das atividades.

Segundo o advogado que representa a família do bebê Miguel Oliveira de Lima, a mãe deu à luz a um casal de gêmeos. Eles ficaram em observação para ganho de peso e, em seguida, a menina recebeu alta junto com a mãe e apenas Miguel continuou na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal para "aprender a mamar". "Tinham duas sondas, uma venosa (para medicamentos) e outro via oral (alimentação). Na sexta-feira à noite (dia 12), foi inserido leite na sonda venosa e o alimento foi para a circulação sanguínea do bebê. Apenas 12 horas depois, já no sábado de manhã, a família foi informada. Esta versão do leite foi passada pelo hospital à família. Agora aguardamos a conclusão do laudo de necropsia e inquérito policial para analisar o que deve ser feito", afirmou o advogado Luciano Peixoto, em entrevista ao portal Extra.

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A família de Miguel acusa o hospital de negligência. Segundo eles, no atestado de óbito consta "infecção intravenosa causada por corpo estranho". Em nota, o Hospital Centenário disse que "ao ser informada do ocorrido, a Direção da Instituição, imediatamente, ordenou o registro de ocorrência policial, para o esclarecimento de todos os fatos. No âmbito administrativo, instaurou sindicância". Disse, também, que "a medida do afastamento [dos profissionais que estavam de plantão na UTI neonatal] visa assegurar a efetiva apuração dos fatos, até o resultado da sindicância investigatória instituída pelo Hospital".

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