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Na última quinta-feira (10), o Google anunciou 31 organizações ao redor do mundo que devem receber uma parte do valor de US $ 8,5 milhões doados pela companhia no combate à Covid-19. Dentre as iniciativas selecionadas, duas são brasileiras e se destacam por recorrer à inteligência artificial (IA) e análise de dados para nos ajudar a entender melhor a doença e seu impacto nas comunidades. 

O Hospital Israelita Albert Einstein e a Fiocruz Bahia/Universidade Federal da Bahia são as contempladas com o financiamento. De acordo com o Google a UFBA  estabelecendo uma plataforma de IA para pesquisa e compartilhamento de informações relacionadas à Covid-19, no Brasil. Já o hospital apoia e integra profissionais de saúde comunitários e voluntários para ajudar a prestar serviços de saúde mental e monitorar os resultados em comunidades vulneráveis.

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O financiamento faz parte do compromisso do Google.org que prometeu dedicar 100 milhões de dólares à luta contra a doença que vem devastando o mundo. Ao todo, são quatro áreas principais onde novas informações e ações são necessárias para ajudar a mitigar os efeitos da pandemia, Monitoramento e previsão da propagação de doenças; Melhora da equidade na saúde e minimização dos efeitos secundários da pandemia;  ciência de rastreamento de contato e detecção ambiental e apoio aos profissionais de saúde.

A startup Varstation, plataforma do Hospital Israelita Albert Einstein, desenvolveu um exame genético para detecção em larga escala do novo coronavírus. A técnica é capaz de analisar até 16 vezes mais amostras, uma opção viável para realização de testagem em massa.

A técnica utilizada, que tem como vantagem não apresentar casos de falso-positivo, consiste na leitura de pequenos fragmentos de DNA para identificação de doenças ou mutações genéticas. Os pesquisadores adaptaram o método para detecção de RNA, presente na covid-19.

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A coleta de amostras, retiradas do laboratório no Hospital Albert Einstein, foi feita com cotonetes estéreis (chamados de swab) colocados em contato com a região nasal ou com a saliva do paciente. Posteriormente, a amostra foi preparada seguindo protocolos; e a análise dos resultados ocorreu numa plataforma de bioinformática. O resultado, de acordo com o estudo, fica pronto em até três dias.

Atualmente, os exames sorológicos (testes rápidos) usados no país detectam anticorpos produzidos pelo organismo cerca de 14 dias após a contaminação. A taxa de falsos-negativos chega a 30%. O novo teste, por sua vez, é capaz de identificar a presença do coronavírus no corpo do paciente desde o primeiro dia de infecção. Segundo os pesquisadores, a previsão é que a novidade chegue aos hospitais até o início de junho.

 

A partir desta segunda-feira (6), quem procurar por sintomas de doenças no aplicativo do Google para smartphones vai receber resultados que foram escolhidos e revisados por médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, com painéis informativos, em português, sobre as possíveis doenças relacionadas, quais são os tratamentos e orientações para procurar um médico.

Segundo a empresa, cerca de 1% das buscas no Google no mundo todo são relacionadas a sintomas. "Nosso objetivo é te ajudar a navegar e explorar entre as doenças relacionadas aos seus sintomas, e te levar mais rapidamente ao que você realmente está procurando", explicou a companhia, em um post de blog.

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Segundo o Google, foram compilados entre 150 e 200 sintomas, que apontam para cerca de 400 doenças ou condições. A parceria da empresa com a instituição hospitalar ainda vai oferecer informações sobre métodos contraceptivos. Ao iniciar uma busca por um deles, a navegação entre as opções e as características de cada um estará, a partir de agora, dinâmica e fluída.

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A Polícia Civil de São Paulo investiga a participação de mais um médico em um suposto esquema de recebimento de pagamentos irregulares no setor de cardiologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Dois cardiologistas já são investigados suspeitos de receber pagamentos e beneficiar uma empresa fornecedora de stents e outros materiais cardíacos. Médicos renomados na área de cirurgia cardíaca, Marco Antonio Perin foi demitido e Fábio Sandoli de Brito Júnior foi afastado de suas funções na instituição. O recebimento de comissões de qualquer espécie por parte de médicos é proibida pelo Código de Ética Médica.

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Agora, a polícia apura se houve participação de Alexandre Abizaid no esquema. Também cardiologista da equipe do Einstein, ele e os outros dois investigados teriam recebido pagamentos da empresa CIC Cardiovascular, fornecedora dos materiais, para privilegiar o uso dos produtos da marca nas cirurgias feitas na instituição. Além de trabalhar no Einstein, Abizaid atua ainda no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, da rede pública estadual. A Secretaria Estadual da Saúde diz que ele não tem nenhuma interferência no processo de compras do hospital público.

Segundo detalhes da investigação divulgados na quarta-feira (21) pelo jornal Folha de S.Paulo, a polícia teve acesso a documentos que mostram uma troca de e-mails entre os três médicos combinando a divisão de recursos recebidos, sem citar a fonte pagadora. Em outra mensagem, eles discutem a abertura de uma empresa fora do País, em locais conhecidos como paraísos fiscais.

Os médicos negam irregularidades no recebimento dos pagamentos. O hospital reafirmou, em nota, que segue rigorosos padrões de controle para assegurar que todas as suas relações sejam pautadas pela ética e transparência.

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