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A REX, empresa de empreendimentos imobiliários do grupo EBX, do empresário Eike Batista, concluiu hoje a venda do Hotel Glória, no Rio, um dos mais tradicionais do País, para a suíça Acron AG. O investimento deverá girar em torno de R$ 500 milhões.

Em setembro do ano passado, a Acron AG confirmou publicamente as negociações e informou que concordou em pagar R$ 225 milhões pelo hotel. A REX comprou o Hotel Glória em 2008 e começou uma grande obra de retrofit do edifício, de olho na Copa do Mundo deste ano e na Olimpíada de 2016, reforma orçada em cerca de R$ 300 milhões.

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A Agência Estado apurou que a companhia suíça, que atua no setor imobiliário em diversos países, adquiriu a empresa dona do empreendimento e não apenas o edifício em si. Segundo uma fonte de mercado, com isso, a Acron AG levou o prédio, o contrato de construção de cerca de R$ 300 milhões com a construtora Método e o empréstimo de R$ 190 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em outubro, a AE revelou que o hotel não ficará pronto para a Copa: a data prevista para conclusão das obras é o quarto trimestre de 2015, segundo um material publicitário. A rede Four Seasons, que ainda não está no Brasil, segue como o mais provável operador do hotel, agora com o nome de Glória Palace Hotel.

Primeiro cinco estrelas do Brasil, o Hotel Glória ficará de fora da Copa do Mundo de 2014. O prospecto enviado a potenciais investidores pela companhia suíça Acron - que negocia a compra do hotel com a REX, braço imobiliário do grupo EBX - prevê a conclusão das obras apenas no quarto trimestre de 2015.

O material publicitário, ao qual o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, teve acesso, indica a rede Four Seasons como o provável operador do Glória. O contrato de gestão será de, no mínimo, 20 anos. À frente de hotéis e resorts de luxo no mundo todo, o grupo ainda não está no Brasil.

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Para seduzir investidores internacionais e selar o acordo definitivo com Eike Batista, a Acron promete colocar o Glória Palace Hotel no "Top 10" dos hotéis de luxo do mundo. A tradição do hotel, famoso por receber 19 presidentes ao longo de oito décadas - da abertura, em 1922, ao ano 2000, quando fechou - é mencionada pela Acron. A companhia suíça destaca ainda que o hotel fica a poucos metros do mar, perto do aeroporto Santos Dumont, do centro da cidade e da Marina da Glória, que receberá competições dos Jogos Olímpicos de 2016.

A Acron pretende formar um fundo de investidores que será remunerado de acordo com a receita de ocupação. O pagamento da primeira parcela, de R$ 250 milhões para adesão ao negócio, está previsto para o dia 24. Outros R$ 250 milhões seriam aportados até novembro de 2015.

Os R$ 500 milhões do negócio incluem o preço do prédio (R$ 220 milhões) e os R$ 350 milhões da obra. O hotel foi comprado por Eike em 2008, ao preço de R$ 80 milhões. O grupo de investidores representado pela Acron também se candidataria a assumir o contrato de financiamento com o BNDES, que aprovou o empréstimo de R$ 190,6 milhões, dentro do programa de incentivo a investimentos à rede hoteleira para a Copa de 2014. Até agora houve apenas liberação de parte dos recursos, de R$ 50 milhões, em novembro de 2012. Com a reforma do hotel praticamente parada, o financiamento segue também em suspenso no banco.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A companhia de investimento suíça Acron AG está em conversações finais para comprar o Hotel Glória do empresário Eike Batista, segundo afirmou o executivo-chefe da empresa, Kai Bender, em uma entrevista por telefone. A Acron concordou em pagar cerca de R$ 225 milhões pelo hotel, que fica no Rio de Janeiro, e um acordo deve ser fechado dentro de dois meses.

Bender revelou que está negociando a compra do hotel com Eike há quase dois anos. Um porta-voz da REX, a companhia imobiliária do Grupo X, se recusou a comentar o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.

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