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A Procuradoria de Pescara indiciou nesta quinta-feira (27) seis pesoas, entre administradores e funcionários públicos, pela tragédia ocorrida no hotel Rigopiano, em Farindola, no dia 18 de janeiro.

Naquele dia, uma avalanche atingiu em cheio o luxuoso hotel, matando 29 pessoas - entre funcionários e turistas - e ferindo outras 11. Algumas delas chegaram a ficar dias sob os escombros até que as equipes deresgate conseguissem chegar ao local.

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O presidente da província, Antonio Di Marco, o diretor de Obras Públicas de Farindola, Paolo D'Incecco, o responsável pelas vias provinciais, Mauro Di Blasio, o prefeito de Farindola, Ilario Lacchetta, e o geômatra da comuna, Enrico Colangeli, foram indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção) e lesão coporal. Já o diretor do resort, Bruno Di Tommaso, foi indicado pelos dois crimes e por violar o artigo 437 do código penal que pede punição por omissão "na colocação de estruturas, aparelhos ou sinais destinados a prevenir desastres ou infortúnios em ambiente de trabalho".

No entanto, nas primeiras informações, a Procuradoria não indiciou ninguém por ter demorado a ativar o auxílio de emergência. Dois dos sobreviventes do hotel ligaram para os números de emergências disponíveis e, por cerca de duas horas, os atendentes acharam que a notícia da avalanche era um trote.

Uma semana após a avalanche que destruiu o hotel Rigopiano, no centro da Itália, subiu para 24 o número de mortos na tragédia. Desde a madrugada desta quarta-feira (25), os bombeiros já recuperaram mais seis corpos, sendo quatro de mulher e dois de homem. Outras cinco pessoas ainda estão desaparecidas, duas escaparam do deslizamento porque estavam fora do hotel, e nove foram retiradas vivas dos escombros.

Das 24 vítimas encontradas até aqui, 12 são mulheres, e 12, homens, incluindo o recepcionista Alessandro Riccetti, 33 anos, namorado da brasileira Isabella Paiva. "Um golpe duríssimo para a família, uma grande dor para toda a comunidade ternana, que perde um bom rapaz, um trabalhador", declarou Leopoldo Di Girolamo, prefeito de Terni, cidade natal de Riccetti.

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A avalanche atingiu o hotel na tarde de 18 de janeiro, após a série de terremotos que sacudira a região central da Itália na manhã daquele dia. A primeira chamada de socorro, feita por Giampiero Parete, que estava em seu carro na hora da tragédia, ocorreu às 17h08, no horário local, mas o resgate só chegou 11 horas depois.

"Acredito que tenham sido feitos todos os esforços possíveis do ponto de vista humano, organizacional e técnico para procurar e salvar os desaparecidos", afirmou neste sábado o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, durante um pronunciamento ao Senado.

A Procuradoria de Pescara, província onde fica o Rigopiano, já abriu uma investigação para apurar eventuais responsabilidades no desastre. O inquérito descobriu que os dirigentes do hotel haviam enviado um email "urgente" às autoridades solicitando ajuda para evacuar os hóspedes por conta dos terremotos e do risco de avalanche.

Já há diversos relatos de que todos os clientes tinham feito checkout e aguardavam apenas o envio de um caminhão limpa-neves para desobstruir a estrada. O hotel Rigopiano ficava na cidade de Farindola, na região de Abruzzo, e era um conhecido resort de montanha da cordilheira dos Apeninos.

O número de mortos na avalanche que soterrou um hotel de luxo na Itália subiu para 14 nesta terça-feira (24), após as equipes de bombeiros tirarem o corpo de duas mulheres dos escombros. Com isso, cai para 15 o balanço de desaparecidos, de acordo com as autoridades italianas.

Os sobreviventem totalizam 11 pessoas até o momento, sendo que a maioria delas passou mais de 24 horas debaixo da neve. O Hotel Rigopiano, localizado na cidade de Farindola, província de Pescara, foi soterrado por toneladas de neve que desabaram das montanhas do Parque Nacional de Gran Sasso na noite de 18 de janeiro, horas após a zona central da Itália ser atingida por uma série de quatro terremotos.

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Havia cerca de 30 pessoas no hotel, entre hóspedes e funcionários. 

A busca por sobreviventes nos escombros do hotel Rigopiano, em Farindola, na Itália, que foi destruído por uma avalanche no dia 18, entrou no quinto dia nesta segunda-feira (23).

Segundo os bombeiros, há ainda 23 desaparecidos (apesar do número variar de acordo com os dados que vão sendo recebidos) sob a estrutura do local e há a esperança de que novos "bolsões de ar" tenham se formado nos restos do prédio, permitindo que mais pessoas tenham sobrevivido.

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"Quem trabalha nestas condições, está trabalhando como se fosse recuperar pessoas vivas. A esperança existe sempre porque há fatores que podem ter dado condições [de sobrevivência] muito particulares", informa o chefe da Defesa Civil da Itália, Fabrizio Curcio.

Os grupos de buscas se dividem em dois: um de bombeiros que segue pelo caminho, em condições extremas, que levou ao encontro dos sobreviventes que estavam no Rigopiano e outro que trabalha na área externa, retirando a neve que se acumulou sobre a estrutura.

"Estamos trabalhando para criar trincheiras e permitir assim de agir em outros lados da avalanche. Para garantir a segurança dos socorristas, no entanto, foram colocados instrumentos para monitorar a eventual ativação de novas avalanches sobre o hotel", disse Paolo Molinari, do Departamento de Defesa Civil.

Ao todo, 11 pessoas conseguiram sobreviver da tragédia - uma que estava no estacionamento do hotel e outras 10 que chegaram a permanecer entre 40 e 55 horas sob os escombros. Outros seis corpos já foram retirados dos escombros.

Segundo o Serviço Nacional de Prevenção à Neve e às Avalanches, Meteomont, informou que a pressão exercitada pela avalanche sobre o hotel equivale a cerca de 120 mil toneladas. "Como quatro mil caminhões com carga completa", informou a entidade. Um dos sobreviventes, Vincenzo Forti, informou que o impacto da neve no local "foi como uma bomba".

A avalanche aconteceu na tarde da última quarta-feira, após a série de terremotos que sacudiu o centro da Itália, principalmente a região de Abruzzo. A neve arrastou o edifício por 10 metros e destruiu boa parte de sua estrutura. Desde então, as informações sobre mortos e sobreviventes são bastante desencontradas. Estima-se que entre 30 e 35 pessoas estavam no hotel, já prontos para ir embora, no momento do impacto da avalanche - fato que ocorreu entre 17h30 e 18h (hora local).

Subiu para cinco o número de mortos na avalanche que destruiu o hotel Rigopiano, situado na região de Abruzzo, centro da Itália. Além disso, 11 pessoas foram encontradas com vida, sendo que duas continuam debaixo dos escombros. Outras 23 estão desaparecidas.

Na manhã deste sábado (21), os bombeiros conseguiram recuperar mais três corpos - duas mulheres e um homem -, que somam-se aos dois resgatados na última quinta-feira (19), dia seguinte ao deslizamento de neve. Seus nomes não foram divulgados.

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Ainda de madrugada, por volta de 4h30 (horário local), os socorristas haviam tirado três sobreviventes do hotel, sendo duas mulheres e um homem. Cerca de três horas depois, mais um homem foi salvo dos escombros. Seus nomes são: Vincenzo Forti, Francesca Bronzi, Giampaolo Matrone e Giorgia Galassi.

"Eu apertava a mão de minha esposa e conversava para mantê-la acordada. A chamava, mas a um certo ponto não a escutei mais e entendi que estava me deixando", contou Matrone aos socorristas. Sua mulher, Valentina Cicioni, está entre as vítimas da tragédia.

Todos os sobreviventes foram levados de helicóptero ao Hospital de Pescara, a 50 km de distância, mas estão em boas condições, segundo os médicos. "Nove já foram salvos, dois vivos ainda precisam ser resgatados, e há cinco vítimas. As operações estão ainda muito complicadas por causa das condições extremas", disse o chefe da Proteção Civil da Itália, Fabrizio Curcio.

Desde a noite de quarta-feira (18), o Corpo de Bombeiros trabalha ininterruptamente para encontrar sobreviventes. No entanto, a cada hora que passa, diminuem as esperanças. As pessoas encontradas até aqui estavam na área de recreação do hotel e na cozinha, que não desabaram completamente, o que lhes permitiu continuar respirando.

Além disso, todas estavam equipadas com roupas de neve e conseguiram se proteger das baixas temperaturas registradas na região nos últimos dias - o Rigopiano fica no maciço de Gran Sasso, na cordilheira dos Apeninos, a cerca de 1,2 mil metros de altitude.

Os outros cinco sobreviventes, resgatados na última sexta-feira (20), são: Adriana Parete, Ludovica Parete e Gianfilippo Parete, esposa e filhos do cozinheiro Giampiero Parete, que escapou da avalanche porque tinha ido até seu carro no estacionamento; e as crianças Edoardo Di Carlo e Samuel Di Michelangelo, cujos pais seguem desaparecidos. Além disso, no dia do deslizamento, um funcionário do hotel, Fabio Salzetta, já havia conseguido escapar.

"Tendo em vista a situação, ter resgatado diversas pessoas vivas já é uma grande satisfação. Devemos nos mover com muita cautela, porque o estado do lugar é perigoso até para nós", declarou o bombeiro Alberto Maiolo. Os trabalhos de buscas têm sido conduzidos com bastante cuidado para evitar que novas partes do hotel desmoronem.

A avalanche aconteceu na tarde da última quarta-feira, após a série de terremotos que sacudiu o centro da Itália, principalmente a região de Abruzzo. A neve arrastou o edifício por 10 metros e destruiu boa parte de sua estrutura. Desde então, as informações sobre mortos e sobreviventes são bastante desencontradas.

Na sexta passada, o prefeito de Osimo, Simone Pugnaloni, havia escrito no Facebook que uma família da cidade - o pequeno Samuel e seus pais - tinha sido salva. No entanto, mais tarde descobriu-se que Domenico Di Michelangelo e Marina Serraiocco, genitores do menino, ainda não foram encontrados.

"Se desculpando com a cidade e com os familiares de Marina e Domenico pelo equívoco, gerado provavelmente pela forte emoção do momento, nossa comunidade continua a rezar sem perder a esperança", disse o prefeito neste sábado.

O Corpo de Bombeiros da Itália encontrou dez pessoas com vida, incluindo quatro crianças, no que restou do hotel Rigopiano, em Farindola, soterrado por uma avalanche na última quarta-feira (18). Do total, cinco já foram retiradas dos escombros. As informações são da agência de notícias Ansa.

Somando esse número aos três indivíduos que escaparam do deslizamento de neve no mesmo dia da tragédia, a quantidade de sobreviventes chega a 13. O número de hóspedes e funcionários presentes no resort no momento da avalanche ainda é incerto, mas varia entre 30 e 35.

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O chefe da Proteção Civil da Itália, Fabrizio Curcio, disse que há apenas duas mortes confirmadas até aqui - informações anteriores falavam em até quatro pessoas falecidas -, então entre 15 e 20 indivíduos continuariam soterrados.
Durante as últimas horas, os dados sobre a quantidade de sobreviventes e mortos foram bastante desencontrados, até entre os órgãos oficiais.

Um dos sobreviventes já resgatados é o pequeno Edoardo Di Carlo, que estava de férias com a família, originária de Loreto Aprutino, cidade da província de Pescara, a mesma onde fica o Rigopiano. Contudo, seus pais, Sebastiano e Nadia Di Carlo, continuam desaparecidos.

Após quase duas horas, as equipes de resgate encerraram a operação para retirar os oito sobreviventes dos escombros do hotel Rigopiano, destruído por uma avalanche de neve na última quarta-feira (18).

Segundo um dos socorristas da Guarda da Finanças, Marco Bini, todos estão em "boas condições de saúde" e estão sendo levados para hospitais da região para análises médicas. Ao todo, eles ficaram mais de 43 horas soterrados na estrutura.

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Foram duas intervenções no local. Na primeira, foram localizadas seis pessoas, sendo três homens, uma mulher e duas crianças. Na segunda, outras duas pessoas foram localizadas.

Socorristas que trabalham nos escombros do hotel Rigopiano, em Farindola, na província de Pescara, na Itália, localizaram seis pessoas vivas no local, informam os bombeiros nesta sexta-feira (20).

Para ajudar no resgate, as equipes pediram que cinco helicópteros fossem enviados ao local onde estão os restos do hotel. Segundo as primeiras informações, a localização dos sobreviventes ocorreu pouco após às 11h (hora local) e os socorristas conseguiram conversar com eles por diversas vezes.

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O grupo ainda está sob os restos da estrutura e o resgate pode demorar horas por conta das dificuldades e da quantidade de neve que invadiu o hotel.

As equipes de resgate estão trabalhando sem descanso por mais de 48 horas, com o auxílio apenas de pás e de cães farejadores. As condições de trabalho são extremas, com temperaturas abaixo de zero e nevascas temporárias.

O número de pessoas que estava no Rigopiano na hora do acidente ainda é incerto. O subsecretário regional de Pescara, Mario Mazzoca, informou que devem ser 35 pessoas - entre hóspedes e funcionários. As equipes de buscas trabalham com a informação de que há entre 25 e 30 feridos, já que três pessoas já foram retiradas com vida logo após a chegada dos socorristas e outros quatro corpos foram encontrados.

A Procuradoria de Pescara já abriu uma investigação por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar sobre a avalanche que destruiu o hotel. De acordo com os sobreviventes, todos os hóspedes e funcionários já estavam no hall de entrada e esperavam por um caminhão limpador de neve para poder abandonar o local. Eles estavam assustados com a série de terremotos que atingiu o país naquela quarta-feira e foram orientados a deixar o hotel.

Apesar do trabalho ininterrupto nos escombros do hotel Rigopiano, em Farindola, na província de Pescara, na Itália, as equipes de resgate não conseguiram retirar as vítimas da avalanche que atingiu o local na última quarta-feira (18).

As condições de trabalho são extremas, com temperaturas abaixo de zero e nevascas temporárias, e os bombeiros e membros da Defesa Civil só tem pás e as próprias mãos para escavar o local - já que o uso de equipamentos mecânicos traria riscos à vida dos profissionais. Cães farejadores ajudam a tentar localizar onde estariam as vítimas do desastre.

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"Desde ontem estamos trabalhando em condições difíceis na busca por sobreviventes. Os cães buscam pelos cheiros, mas precisamos escavar quatro, cinco metro de neve antes de chegar ao chão", informou o responsável pelos socorristas de Valdossola, Matteo Gasparini.

Além dos especialistas de Valdossola, há profissionais das comunas de Canavese, Cúneo, Mondovì, Valsusa e Valsangone. Essas equipes chegaram ao local nesta quinta-feira (19) após solicitação da Coordenação Nacional da Defesa Civil da Itália.

Outros cinco carros com equipamentos e bombeiros partiram na madrugada desta sexta-feira (20) de outras regiões do centro da Itália.

"Uma coisa inacreditável, foi chocante, nunca vi nada do tipo", disse o membro do Socorro Alpino, Christian Labanti. "Nós conseguimos completar alguns passos, mas aí encontramos um muro de neve e escombros", completou Labanti.

O número de pessoas que estava no Rigopiano na hora do acidente ainda é incerto. O subsecretário regional de Pescara, Mario Mazzoca, informou que devem ser 35 pessoas - entre hóspedes e funcionários. As equipes de buscas trabalham com a informação de que há entre 25 e 30 feridos, já que três pessoas já foram retiradas com vida logo após a chegada dos socorristas e outros três corpos foram encontrados.

A Procuradoria de Pescara já abriu uma investigação por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar sobre a avalanche que destruiu o hotel. De acordo com os sobreviventes, todos os hóspedes e funcionários já estavam no hall de entrada e esperavam por um caminhão limpador de neve para poder abandonar o local. Eles estavam assustados com a série de terremotos que atingiu o país naquela quarta-feira e foram orientados a deixar o hotel.

No entanto, com a demora do caminhão, que deveria ter chegado às 15h (hora local), eles ficaram esperando no interior do prédio. Por volta das 17h30, a avalanche atingiu em cheio o estabelecimento, que foi arrastado por mais de 10 metros.

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