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A campanha Outubro Rosa, direcionada ao câncer de mama, é um importante alerta para as mulheres, maiores afetadas pela doença, fazerem exames preventivos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o problema é o segundo que mais atinge o sexo feminino em todo o mundo e, no Brasil, cerca de 66 mil novos casos são diagnosticados por ano. No entanto, o que grande parte das pessoas não sabe é que os bichinhos de estimação podem sofrer com o câncer de mama.

Entre cães e gatos, por exemplo, o maior número da incidência do problema também acomete as fêmeas. Segundo o professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Guarulhos (UNG), Renato Dalcin, cadelas e gatas são as grandes vítimas dos tumores malignos que podem se alastrar para outras partes do corpo dos pets.

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“Nas fêmeas caninas é de aproximadamente 70% e em gatas, cerca de 90% são malignos que podem se disseminar para sítios metastáticos como linfonodos regionais e pulmão, principalmente”, declara Dalcin, que acrescenta os machos nos dados.

“Machos de ambas as espécies raramente apresentam essa enfermidade, apenas 1%”, cita o professor.

Ainda segundo o especialista, a atenção dos donos deve ser redobrada a partir da meia idade das cadelas e a partir dos dez anos das gatas. Para o professor, a realização da castração após o primeiro ciclo menstrual é uma das opções mais seguras para evitar o câncer de mama nos pets.

“A ovariohisterectomia imediata após o primeiro cio pode ser a escolha mais segura. Ela antes do primeiro ciclo pode diminuir a incidência do câncer de mama, mas em algumas raças pode implicar no aumento de outras doenças ósseas, musculares ou nos órgãos sexuais”, explica. De acordo com Dalcin, cães das raças Poodle, Shih Tzu, Dachshund, Yorkshire, Maltês, Cocker Spaniel, Pastor Alemão, Boxer e ainda felinos da raça Siamesa, são os que mais apresentam risco mais acentuado de sofrer com os tumores mamários.

Tratamento

Bem como nos humanos, a identificação do câncer de mama dos pets é realizada a partir do exame físico específico das cadeias mamárias, por inspeção e palpação individual. Para o tratamento, as cirurgias localizadas são os modelos mais utilizados pelos veterinários na cura dos animais.

“A intervenção cirúrgica é o tratamento de eleição dos neoplasmas mamários. A ressecção cirúrgica pode ser curativa em muitas fêmeas caninas com tumores mamários, permite o diagnóstico histopatológico e em determinados pacientes é utilizada como tratamento paliativo para promover melhora na qualidade de vida”, ressalta Dalcin.

Hospital Veterinário

A Universidade Guarulhos (UNG) disponibiliza o Hospital Veterinário (Hovet-UNG) para atendimento clínico-cirúrgico de diversos tratamentos à disposição da comunidade. Entre eles, o de câncer de mama. O expediente da é de segunda a sexta-feira, das 8h30 até às 16h.

O Hovet-UNG fica na Avenida Otávio Braga de Mesquita, 210, Jd. Flórida – Guarulhos (SP). Mais informações pelo WhatsApp comercial (11) 2464-1152.

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