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No quinto dia de julgamento, o assassino confesso Anders Breivik descreveu a reação das 69 vítimas do seu 2° ataque na Ilha de Utoia, na Noruega, no ano passado. Com frieza, o norueguês contou que as pessoas "imploravam para sobreviver" e que ficavam "completamente paralisadas" enquanto ele recarregava as armas e atirava nas suas cabeças.

Apesar disso, Breivik disse que teve que segurar as emoções e se desumanizar para planejar e executar os dois ataques. O primeiro foi com um carro bomba na frente do Governo; como o edifício não caiu, o segundo atentado se tornou mais importante, segundo o ultradireitista.

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Ao todo, 77 pessoas morreram. O réu manteve a versão que agiu em legítima defesa contra a onda multiculturalista que atinge a Europa. Imagens do depoimento de Anders Breivik não foram liberadas para evitar que ele use a TV como plataforma para suas ideias extremistas.

Um segundo grupo de psiquiatras que analisou o caso de Anders Breivik, autor do massacre de julho do ano passado na Noruega, concluiu que ele pode, sim, responder pelos crimes perante à lei.

Cerca de 80 pessoas morreram na explosão de uma bomba em frente ao governo de Oslo, capital norueguesa, e em um ataque a tiros contra jovens da social democracia que participavam de uma reunião política na ilha de Utoia.

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O julgamento de Anders Behring Breivik deve começar na próxima segunda-feira (16). O relatório feito pelo grupo de psiquiatras mostra que ele não sofre de problemas mentais e pode enfrentar a justiça como responsável pelo massacre.

A nova avaliação vai contra o resultado de um primeiro exame psiquiátrico oficial que, no ano passado, concluiu que o ultra-direitista sofria de esquizofrenia paranóica. Os médicos diziam ainda que ele deveria ser internado e não levado para prisão.

Breivik tem 32 anos e disse no passado que sua ação foi "um ato de guerra necessário". Ele ainda planejou um ataque contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quando este esteve em Oslo para receber o prêmio Nobel da Paz.

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