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Participantes do movimento estudantil Zoada e integrantes de religiões de origem africana se reuniram no final da tarde desta quinta-feira (4), na Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizada no centro da capital pernambucana. O objetivo do encontro é protestar contra o possível ato de vandalismo feito à estátua de Iansã, que apareceu quebrada no dia 20 do mês passado. A ação também comemorada o dia de Iansã (hoje), um dos símbolos de resistência negra.
##RECOMENDA##De acordo com uma das participantes do ato, a estudante de direito Gabriela Xaves, combater o racismo é um dos focos do protesto. “É também um ato contra a intolerância religiosa e não podemos deixar isso passar em branco”, completou a estudante.
O integrante de um grupo de Afoxé do bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, Sergio Augusto Correia, fez questão de apoiar o ato e destacar a importância de respeitar as religiões. “O que aconteceu com a imagem de Iansã é uma violência contra qualquer religião. Eu não poderia ficar calado com essa situação. Acho importante mostrar a sociedade que é preciso repudiar a intolerância religiosa”, disse.
Ainda nesta noite, os participantes prometeram fazer batucadas e realizar cânticos religiosos. Uma imagem de Iansã intacta foi colocada na escadaria da instituição de ensino, além de oferendas e tambores.